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cantinho da casa

cantinho da casa

falta de água?!

Parece-me que a autarquia desta cidade, onde costuma chover a cântaros, com a seca que o país vive, não serve de exemplo para os seus cidadãos.

Hoje, fui caminhar pelo Parque da Ponte e pela via pedonal de Ponte Pedrinha.

No parque da ponte, uma mangueira jorrava água para a relva e algumas plantas, que se via não estarem a precisar de água.

Esta  zona é húmida,  parece-me que a rega é constante, não há necessidade de gastar tanta água.

E vi  isto:

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a funcionária da câmara atirava a mangueira, fugia dela, não fosse molhar-se, para a denroscar, e puxava-a com alguma dificuldade, a água encharcava o pedaço de relva onde jazia a mangueira.

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serviço  feito, pegava nela e regava as plantas que não precisavam de água, tenho a certeza disso.

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Mas o que mais me custou  foi ver a quantidade de água que regava umas plantinhas à volta do que me pareceu ser uma pedra.

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Previa-se alguma chuva para hoje, e nada!

Pede-se contenção nos gastos da água,os meus banhos são rápidos; fecho a torneira enquanto ensaboo a louça, ou  as mãos, ou escovo os dentes; uso a água de lavar os legumes para regar as plantas, ou vai para o balde para limpar o chão da cozinha e da casa de banho.

Faço o que posso para  reduzir os gastos mensais cá de casa, e a autarquia gasta o dinheiro dos contribuintes em reguinhas?

Não gostei do que vi, senhor Presidente da Câmara de Braga.

 

coisas do meu dia

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Empregada em casa, tempo que perde na conversa a falar de coisas que não me dizem nada, decidi almoçar no Ikea. Também quero ver as novidades, é o dia certo para sair de casa.

Acabei de comer uma feijoada à portuguesa. Gostei especialmente o arroz( vou espreitar o supermercado procurar se é produto Ikea).

Estava eu apreciar o ambiente, chega a funcionária que substitui as prateleiras onde se deixa os tabuleiros, retira o mais cheio.Entretanto, cai ao chão um guardanapo de papel de um dos tabuleiros.

Ela viu, não o apanhou, passou por cima dele e seguiu " viagem".

Uns minutos depois, volta, passa junto ao guardpanapo, recolhe mais alguns tabuleiros, passa de novo, calca-o...

E assim jaz um guardanapo. Quem passa desvia-se,  calca-o, ninguém o tira dali.

A funcionária já passou perto umas quantas vezes.

Acho que vou tirá-lo dali. Com a minha bota, arrasto-o para junto dos tabuleiros.

Detesto lixo no chão.

E foi o que fiz...

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agora, é a voz

A semana passada  fui às Finanças acompanhada de uma jovem que, além de simpática, é uma boa profissional a tratar de documentos. A funcionária que nos atendeu parecia que estava a fazer um favor, mas foi respondendo a tudo o que a jovem perguntava. Eu olhava-a e  associava o rosto a um caso que aconteceu comigo, há um ano e meio, sobre o que devia fazer para conseguir um documento.

Lembro-me que saí de lá frustrada, não por que o assunto não ficasse resolvido, mas pelo tratamento arrogante que me fez passar por uma imbeci. Também porque quem estava próximo ouviu tudo ( não devia ser permitido as pessoas que esperam a sua vez ficarem perto do balcão de atendimento. Ninguém precisa de saber o que cada um vai tratar). Contudo, não tinha a certeza se seria ela.

Hoje voltei às finanças. Esperei 45 minutos ( e porque muitas pessoas tiraram o ticket mas puseram-se a milhas com tantos números à sua frente), fui atendida pela mesma funcionária.

Antes de preencher a requisição, perguntei se podia ser eu a pedir o documento, visto que sou cabeça de casal da família. E expliquei o motivo do pedido. Respondeu que não podia se eu a fazê-lo.  Insisti na minha explicação, ela insistiu, também, até que acabei por dizer que o meu familar iria lá resolver o assunto.

E foi pela voz que lá cheguei. Foi ela, sim, que me atendeu  há um ano e me fez passar por um momento constrangedor e humilhante.

Hoje, de novo, a sua arrogância  fez-me corar. Corei, porque não consegui responder-lhe com a mesma "delicada" arrogância e porque me senti envergonhada  pela minha ignorância e o facto de, mais uma vez, estar um senhor encostado ao balcão e ouvir a conversa.

As Finanças estavam a fechar, fui à caixa de pagamentos, perguntei ao simpático funcionário ( já o conheço de outros pagamentos que fiz) que já contava o dinheiro para fechar a caixa, se podia aproveitar  para fazer o pagamento do imposto de circulação automóvel.

"Claro que sim", respondeu.

Perguntou-me o NIF, deu-me a máquina de pagamento automático e com um sorriso, respondeu-me: " Fez bem aproveitar. Está feito."

Agradeci, como sempre faço a quem me presta um serviço.

Se os funcionários devem ser tratados com educação, eu nunca fui mal educada para ninguém, também deviam ser mais simpáticos para quem precisa do seus serviços. E ser simpático não é rir e sorrir a todo o momento e para toda a gente. É explicar as coisas com alguma delicadeza.

A porta já estava fechada. Abri-a, e saí mais satisfeita.

Não volto lá tão cedo. 

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Conversas na caixa do supermercado

Estava eu a pagar as minhas compras, atrás de mim dois homens, pedintes, um deles com o rosto vermelho das marcas que o alcool deixa ficar, conversam um com o outro sobre o vinho, um deles diz qualquer coisa que não percebi e diz a funcionária da caixa:

" Tenho de trabalhar, o dinheiro não cai do céu. Mas também prefiro trabalhar, não queria estar como "você".

Observo melhor os dois homens. O homem do rosto vermelho das marcas do vinho, havia colocado dois pacotes de vinho tinto no balcão da caixa.

O outro homem, com bom ar, sorriso  fresco e saudável na boca, comentou com a funcionária: "Porque diz que não queria estar como eu?"

Respondeu ela: "Prefiro estar a trabalhar que estar a receber como o senhor, assim do braço"

E eu não via nada de anormal no braço do homem.

E a funcionária, sem ser explícita, volta à carga: "Prefiro trabalhar, sinto-me melhor a produzir,  que estar a receber como o senhor".

Presumo, de tudo isto, que o homem, de sorriso fresco e saudável na boca, recebe o RSI.

O outro, muito calado nada dizia. Pagou os dois pacotes de vinho.

E eu segui o meu caminho.

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Caminhar para velho (a)

torna-nos uns chatos, reclamamos tudo, levamos tudo a sério, exigimos o melhor para nós, não nos preocupamos em pedir licença , não respeitamos as saídas e entradas do lugares, falam alto demais se querem reclamar alguma coisa, enfim, um sem número de coisas que se acham no direito de ter.

E hoje, à saída do ginásio, cerca de sete senhoras entre os 66 e os 70 reclamavam, em uníssono, algo que não percebi bem, mas que teria a ver com as fichas para a hidro e o facto de o professor comentar (na brincadeira, segundo umas, a sério, segundo outras), que passariam a pagar 1 euro pela ficha.

A funcionária, que atendia os clientes que entravam e os que queriam pagar a mensalidade (o banco não faz a transferência, fica o pagamento em atraso e eu não gosto nada disto) como eu,estava pelos cabelos, quase não atinava com o que fazia, com o alarido das senhoras.

E disse:"se querem reclamar, chamo o patrão, ele está cá".

E elas diziam que ela tinha de resolver, ou então iam reclamar por escrito, outra diz que não é por escrito, mas com o patrão...Ninguém se entendia.

Faço o meu pagamento e comento com a funcionária que além de ser bonita é simpática:"que se passa aqui? estas senhoras nunca estão satifsfeitas com nada".

Vem uma cliente, sem mais nem menos vira-se para a funcionária e pergunta:"eu não deixei aí o meu cartão?", e eu olhava-as,feita parva.

Às tantas, vem o patrão e diz a funcionária: "está aqui o patrão, não querem falar com ele?"

E elas virararam costas e saíram sem nada dizerem.

Fui a última a entrar no elevador, fiquei no meio delas, a conversa continuava "porque já pagamos muito, era o que faltava pagar mais um euro", diziam.

O elevador pára no r/c, elas saem de rompante, empurram-me e fiquei sozinha.

"Bolas" comentei para o meu decote "será que vou ser assim, uma velha  resmungona?".

É por estas e por outras que não vou à hidro durante a semana. É um autêntico galinheiro de mulheres que falam durante a aula e, quando tal, estão em cima umas das outras.

E nos balneário, ui,solta-se o galinheiro!

Não há paciência.

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quando devia reclamar, calei-me...

 

 

No passado mês, tive de prenda de aniversário uma sweat MD.

Nesta marca, visto o tamanho "S", mas nem todas as peças são à minha medida e, neste caso, o tamanho "S" estava grande.

Fui à loja para fazer a troca pelo "XS", caso houvesse.

A funcionária, que entrou recentemente para a loja (trabalhava na loja ao lado que fechou),  foi verificar no pc. A única peça que havia, estava numa loja do Porto.

Perguntei se era possivel pedir que enviassem para cá. 

Foi feito um registo, anotou o meu contacto, e pediu-me que aguardasse alguns dias.

Passei lá mais tarde, ela não estava, comentando, quem me atendeu, que ainda era cedo para ter a sweat pois o recoveiro demorava alguns dias.

Voltei 15 dias depois, a funcionária não estava, a gerente da loja perguntou-me o que se passava, expliquei, virou-me as costas ao mesmo tempo que dizia"podemos cortar o comprimento das mangas", e deixou-me sem mais nem menos e pedindo a uma colega para me atender.

Fiquei furiosa, mas aceitei.

Volto a explicar e diz-me, esta: "de facto, lembro-me de ver a minha colega registar o pedido, mas esteja tranquila que  a peça vem, demora algum tempo a chegar".

Respondi que o tempo estava a passar e depois não podia fazer a troca.

Passou mais uma semana, até que, na sexta-feira passada, voltei à loja.

Perguntei se não estava a menina "x ", ao que, finalmente, me respondeu: "A minha colega está de férias. É nova na loja , tinha férias para gozar, mas se for alguma coisa que eu possa ajudar..."

Pergunto imediatamente, "quando chega ela?".

"Deve vir só na terça-feira."

"Ok, na terça-feira apareço cá, é com ela que quero falar"

Ontem de manhã, passei, mais uma vez, e a funcionária não estava. Entrava às 11:30h (faltava cerca de 10 minutos, mas como tinha coisas para tratar, deixei para a tarde).

E regressei por volta das 17:30h. Vi-a nos provadores, a gerente estava por perto e perguntei se podia falar com a menina "x".

Ela veio ter comigo, carregada de roupas. A gerente ficou a ouvir.

Tirei a sweat do saco e perguntei se se lembrava do registo que fizera para pedir para a loja do Porto o envio de um tamanho mais pequeno. Ficou um pouco atrapalhada (percebi o que desde o início senti sempre que lá fui: esquecera-se de fazer o pedido) e porque não sabia o que dizer, arranjou uma solução que a liberou, " não há este tamanho no Porto".

A gerente pega na sweat, vai ao computador e diz: "nunca tivemos nas lojas o tamanho "XS", só há na loja online".

Fiquei chateadíssima, porque podiam ter resolvido logo o assunto.

E a solução foi deixar a que tinha para cortar ao comprimento das mangas...embora a sweat esteja larga.

E eu feita parva, porque devo ter cara de pobre e educada, não disse nada.

Não me faltou vontade de lhe dizer que ela confirmara que havia o tamanho "XS"e que fizera o pedido, mas sinceramente, há funcionárias que olham para certas clientes (como eu) com ar de desprezo, que eu preferi não dar mais importância ao caso e ignorá-las.

Se poucas são as vezes  que entro nesta loja, vou evitar e passo a ir à do centro comercial.

Sábado, vou buscar a sweat que ficou para arranjo. Vou procurar que seja a funcionária "x" a atender-me...talvez lhe faça o reparo do erro que cometeu.

Quando entro nas lojas onde as funcionárias olham os cliente de alto a baixo, fico possessa.