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cantinho da casa

cantinho da casa

O Jardim do Palacete

Depois do  post "Dizem que é a Casa Mais Bonita do Porto", chegou a vez de escrever sobre os Jardins do Palacete.

Como referi, cheguei mais cedo para a visita, aconselharam-me a dar um passeio pelos jardins, nas traseiras da Casa e sobre o Rio Douro.

A Fonte das Três Graças é o primeiro elemento que chama a atenção do visitante.

Não sabia qual o significado desta, procurei, e encontrei aqui esta descrição: 

"Tem nos seus jardins sobre o Douro um chafariz que diz bem com a patine do edifício: é a Fonte das Três Graças, representando em ferro forjado três mulheres de mãos dadas de perfil jovem e delicado, e suportando uma taça com um anjo que segura um peixe. O imaginário marinho, com ornamentação de peixes e plantas, é uma espécie de serenata a cantar os sons e as cores da natureza."

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Descidas as escadas que dão acesso ao Jardim, a cor verde das trepadeiras e o relvado dos caminhos

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a cor lilás das glícinias.

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  pelos passadiços a vista da cidade desta cidade, na outra margem Gaia, e a cor cinza do Rio Douro.

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Acabada a visita, a descoberta  do Miradouro da Victória,será para um próximo post.

 

 

 

sobre a minha cidade

Uns dias antes do evento Braga Romana, decoravam-se as ruas a preceito, limpava-se a fonte da Praça da República.

Enquanto ela funciona, não se vê o verdete que se forma nos tubos.

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Ontem passei nessa mesma fonte e reparei que precisava de nova limpeza.

Na Avenida da Liberdade, vê-se a azáfama dos funcionários da Câmara que marcavam na terra dos canteiros os pontos onde seriam plantadas novas flores, de verão, para substituírem as  de inverno.

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Estivemos dois anos sem festividades, achei estranho fazerem já esta mudança. Estamos no mês de São João, é costume fazerem-no depois,  já que a população é muita, calcam os jardins, é despesa desnecessária, nesta altura.

Hoje, fui ao Mercado Municipal, lá estavam os jardineiros a trabalhar  no que começaram ontem.

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Quando passei junto à fonte, estavam os homens a limpá-la.

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Uns minutos depois,  lembrei-me por que estão a fazer a jardinagem : vamos ter as Comemorações do Dia de Portugal,  tudo vai acontecer no Centro Histórico, na Praça da República e na Avenida da Liberdade ( a pouco mais de 200metros da minha casa), razão pela qual estão a embelezar os jardins.

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"Em comunicado, o município de Braga refere que o “ponto alto” das comemorações será a Cerimónia Militar do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que irá decorrer na Avenida da Liberdade, a 10 de junho, pelas 11:00, contando com a presença de um efetivo total de 2.054 militares.".

 

 

 

um bloco de gelo?!

Fui,ao mercado municipal, passei na Arcada. O centro estava, e está, cheio de estrangeiros, a polícia espanhola anda aí, também, a colaborar com a polícia portuguesa, como é costume na Semana Santa.

De repente, reparo que no centro do chafariz estava um bloco branco que, se não fosse por que o tempo está quente, diria que durante a noite tinha caído uma forte chuva de granizo e se formara um bloco.

Quando me aproximei, e eram muitas as pessoas que fizeram o mesmo, vi que era espuma.

Não sei qual a intenção desta espuma branca se concentrar no mei do jactos, e perguntei-me: "Será um símbolo de desejo de paz?

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TABU/ TASKMASTER

Dois programas de entretenimento diferentes, que passam à mesma hora, gravei o da RTP1, porque não posso deixar de ver o da SIC, pela sensibilidade dos temas que trata.

Mas ainda não me habituei ao humor de Bruno Nogueira durante a apresentação ao público. Dentro de mim há um grande silêncio. Embora seja uma realidade o que muitos de nós pensamos, comentamos, e criticamos, quando vemos uma pessoa obesa.

Em tempos também "participava" desses pensamentos e comentários, até ver os programas  "Biggest Loser", e por cá o "Peso Pesado".

Hoje tenho respeito por essas pessoas. Ninguém sabe o que está por trás disto.

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imagem daqui

Gravado o Taskmaster,  verifiquei que os protagonistas são os mesmo, o convidade foi António Zambujo.

Num comentário  neste meu post    diz isto " a TV portuguesa gosta sempre de encher chouriço, tira ritmo à coisa (e isso num programa de humor é fatal) e de passar largos minutos na chachada", passei à frente  algumas partes, as tarefas eram mais importantes.

Desta vez, Jessica Athaide ficou aquém dos outros, que estiveram bem, mas continuo a gostar de Inês Aires Pereira. 

Super divertida, admite a sua "burrice" , é ágil e divertida.

Deixo aqui registada em fotografia a cena da fonte.

Se quiserem ver como se passou a cena "o urinol", vejam o vídeo a partir do minuto 58.

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Grande Inês!

 

uma homenagem confinada

Foi no dia  15 de Abril de 2019 que estive contigo pela última vez.

Os nossos passeios a quatro, por vezes seis, eram muito bem passados, tínhamos o dia todo para nós.

Vinhas com a tua esposa até Braga, seguíamos para outros destinos,ou ficavamos por cá, era tudo combinado atempadamente..

Há um ano, fomos de boleia com o marido da tua grande amiga ,e cúmplice, até Ermesinde. 

Uma manhã de chuva, nem de propósito o nosso destino era Casa da Música,que eu conheço bem,mas a nossa amiga não.

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(imagem da nossa amiga C)

 

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Seguimos depois para o almoço, levaste-nos para aqui

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(imagem da nossa amiga)

O almoço foi tranquilo,como sempre foram os outros embora mais animados na conversa,neste estavas mais calado.Tu já sabias o que te esperava, mas não deixaste de fazer o teu papel de anfitrião.

A chuva passara e dera lugar ao sol quentinho.

Depois do almoço, fomos dar um passeio pelo pequeno mas simpático parque onde passeavam os gansos; ouviam-se os pássaros naquele agradável espaço dentro do movimento de viaturas e pessoas desta cidade.

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(estas duas imagens da amiga C)

Ficamos por cá o tempo suficiente para conversarmos, andava eu aqui e ali a fotografar o que gostava e,sabes? nãosei onde guardei as imensas fotografias que tirei.

Tive de procurar no post que escrevi aqui,no ano passado.

Prometera a mim mesma que hoje iria recordar este que seria o último dia dos nossos passeios por este nosso belo país.

Tivemos outros, que fizemos contigo, nos nossos encontros de bloggers, e que ficarão para sempre guardados nas nossas memórias.

Nunca me cansei,nem me canso, de pensar e de dizer que foste, aliás, és um amigo incondicional,uma pessoa simples,humilde,culta,uma fonte inesgotável  de amizade e conhecimento ( quantas horas "perdi" a decifrar os teus enigmas; quantas vezes na hora do almoço desligava o pc para ir almoçar,quase no limite da hora de recomeçar o trabalho; quantas vezes esqueci a comida que cozinhava para o jantar, nem dava pelo cheiro a queimado  ...e tu sabias disso).

"Aprendi, em tempos, que devemos procurar manter os nossos pensamentos no sentido que eles melhor nos sirvam !!! ... É assim que eu faço sempre ! ... É importantíssimo !!!"

Aprendi muito contigo.

Obrigada.

Um abraço, onde quer que estejas,Rui.

Para sempre, a tua amiga deste cantinho.

um passeio por terras minhotas

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(imagem da internet)

 

 

Há bom par de anos que não fazia a massagem duche Vichy,  a semana passada, peguei no telefone,  marquei para as termas, onde já havia experienciado vários tratamentos de massagem: Caldelas.

30 minutos de massagem com óleos essenciais, a pressão dos jactos de água  no corpo deixaram-me completamente relaxada.

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Fonte exterior

 

Saí das termas, meti por uma estrada que não sei onde ia ter, umas placas indicavam zona de miradouro, parei junto à capela que encontrei, a  de Santo Ovídio, vi o miradouro, o caminho mais estreito,pelo eucalipatal,certamente ia lá ter,  não arrisquei continuar a subida, estava sozinha, não se via viv'alma, tirei umas fotografias à paisagem.

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capela de Santo Ovídio

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Já na estrada Amares-Braga, fui visitar o que há muito quisera conhecer, o Mosteiro de Santo André de Rendufe.

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Não esperava ver um edifício degradado, abandonado.. 

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Do lado de trás da igreja teria alguma coisa interessante para ver e que me pareceu estar em melhores condições.

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Não vi nada que indicasse que o Mosteiro recebe visitas, até que numa casa que faz esquina com o caminho de pedra, a Calçada do Couto, um pequeno painel indicava os dias ( ao fim de semana) e horas de visita ao interior deste.

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Meti pela calçada, tentei vislumbrar alguma entrada. Aproximavam-se duas mulheres, perguntei como poderia chegar à parte de trás do Mosteiro, responderam que tinha que seguir esse caminho estreito,em terra, mais à frente, que levaria cerca de dez minutos a chegar.

Desisti da ideia, ficaria para outra altura a visita aos claustros e à biblioteca (encontrei alguma informação aqui.)

Deixei Rendufe, passei no Ikea, almocei por lá, fui ver as novidades.

À noite, um jantar com as ex-colegas e amigas do trabalho.

 

dois dias de Lisboa

Ontem à noite, o meu sobrinho neto comeu a papa, dormiu sem tomar o leite ( felizmente é um bebé que  não chora de noite, acorda e volta a adormecer), os olhos dele tinham indícios de conjuntivite, a mãe estava preocupada.

De manhã, acordei às 6h, não dormi mais, às 7h30 ele desperta, começa a rotina incansável da mãe.

Foi um alívio vê-lo bem. A fome de leite era de mais, dei-lhe o biberão enquanto a mãe se preparava para o levar ao colégio e seguir para o trabalho.

Um bebé doce, bem disposto, risonho ( só protesta quando a mãe lhe limpa os olhos e o nariz, mas quem gosta?).

Dia de regressar a casa, cansada que estava  do quanto que andei a pé, ficava este dia para tentar pôr em prática o que projectara.

Estou de regresso a casa, e no Alfa  (este comboio tem tomada de ligação para o telemóvel) já a sair de Lisboa, vou partilhar com fotografias como aproveitei o dia do 10° aniversário deste cantinho.

Comecei pelo Reservatório Mãe D'Água das Amoreiras.

Mal entrei fiquei fascinada com aquele espelho de água e ao fundo aquele doce burburinho da água que cai da fonte.

Uma visita que aconselho quando passearem pelas Amoreiras.

Nas paredes uma exposição canadiana com o tema "Pontos de Vista" que retrata  os direitos humanos.

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A etapa seguinte era seguir para os lados do Beato, queria ver a Exposição World Press Photo.

Pesquisei a sua localização, a minha sobrinha dissera-me que ficava longe, desconhecia os autocarros para a zona.

Lembrei-me que o amigo  José da Xã   deixara um comentário com vários nomes de lugares a visitar, um deles, o Museu do Azulejo, em Madre Deus. Coincidência reparara que os autocarros com esse destino passam na rua onde vive a minha sobrinha.

Fui buscar a mala a casa, tinha o cartão viva viagem carregado, entrei no autocarro, saí à porta do Museu do Azulejo. E mais uma vez, fiquei deslumbrada.

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Com imensas fotografias no meu telemóvel queria preservar a bateria, o último passo era o Hub Criativo do Beato.

O funcionário do Museu não foi nada simpático quando lhe perguntei onde ficava este espaço, saí sem resposta, segui a minha intuição.

O edifício não aparecia, perguntei a um senhor que fumava à porta de um restaurante,  já em Xabregas, explicou-me que estava no caminho certo, teria de andar mais uns quantos metros, vire ali, depois acolá, é fácil lá chegar.

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Os passeios pela baixa de Lisboa foram a pé, levara sapatilhas o mais prático para caminhar na calçada da capital, estava rota de cansaço, lá cheguei ao armazém velho, mas espaçoso, do Beato.

As fotografias são impressionantes, emotivas, chocantes do quão o ser humano é cruel com o seu igual,  com a natureza e os animais.

 

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De saída para procurar um restaurante para almoçar, naquela freguesia de subúrbio, ainda entrei no espaço ao lado também com uma exposição "Energisers"  sobre pessoas que trabalham para a GALP e "que asseguram  a energia necessária para garantir que o mundo não pára" .

 

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Tinha duas horas para almoçar e apanhar o autocarro para Santa Apolónia, passei num restaurante "tipo" tasco que tinha uma ementa à porta que me convidou a entrar.

Gostei do aspecto, duas mesas ocupadas dor casais, sentei-me numa mesa ao lado da única rapariga sozinha naquele espaço.

Escolhi comer carapau assado na brasa com batata cozida e salada de alface e tomate com pimento assado ( o dono do restaurante perguntou-me se gostava e queria na salada), trouxe para a mesa um cesto com duas fatias de pão e um prato com azeitonas.

Não costumo comer pão às refeições, mas tendo de esperar pelo prato, e com a fome que tinha, foi a entrada que me soube pela vida, acompanhada de uma cerveja.

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Comi tudo, fiquei bem, estava pronta para seguir caminho.

O dono ainda me tentou com uma salada  de morangos, mas eu já não conseguia comer mais nada, pedi o café.

Explicou-me onde devia apanhar o autocarro, às 15h 05 estava eu na entrada da estação, pronta para viajar.

 

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Tinha muito tempo, tirei mais uma fotografias, fui para o comboio, liguei o telemóvel para me entreter na viagem e fazer este post, que não consegui publicar por falta de rede.

Adoro Lisboa, que nesta altura está cheia de turistas, fico cansada deste ambiente, espero que não seja preciso voltar, sinal que está tudo bem com a família. Em outubro voltarei para a minha consulta.

Entretanto, na próxima semana vou a Vila Franca de Xira entregar os gatinhos. A sobrinha pediu-me para ficar lá um dia,  mas se puder, meto-me no primeiro comboio intercidades que houver para regressar a casa.

 

as Setes Fontes

Muito faladas e visitadas, classificadas Monumento Nacional, estas Fontes ficam em Montariol, a sua construção data do século XVIII, abasteciam de água os vários cantos da cidade.

 

"O manancial é constituído por sete fontes, quatro delas com edificações de planta circular em pedra aparelhada e teto em abóbada ("mães d'água"), a que se somam minas abertas na pedra com condutas e galerias. A conduta principal nasce na primeira "mãe d'água" e prossegue, captando as águas das demais minas e mães d'água até ao Areal, onde existia a última mãe d'água. Esta última e parte do canal, foram destruídas em nossos dias por uma construtora civil para dar lugar a blocos habitacionais.

O canal prossegue pela rua do Areal, Largo de Monte d'Arcos, Rua de São Vicente, Rua dos Chãos até ao atual Largo de São Francisco, onde existia uma mãe d'água distribuidora para as ruas da cidade, mais tarde escritório de uma companhia de seguros."

 

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Há cerca de quinze anos que por lá passara quando as tarde de sol de domingo eram em casa da minha irmã mais velha, ainda aquela zona estava entregue a si própria, não havia Universidade, não havia Hospital, não havia construções, havia uma casa aqui e ali, uma delas com uma torneira de água corrente que as pessoas que por ali caminhavam, ou paravam os carros até ao pequeno caminho junto à casa, e enchiam  os garrafões desta preciosa água, ninguém cuidava daquele espaço, uma parte "roubada", entretanto, para a construção do hospital. 

Hoje, Dia Mundial da Terra, decidi desafiar a minha irmã para fazermos uma caminhada pelas Sete Fontes. Não tinha a certeza da distância, fomos de carro até ao extremo da freguesia (com algumas casinhas engraçadas) não havia qualquer sinalização que nos indicasse onde começava o caminho, perguntamos a um morador que por ali estava, comentou que não sabia se o portão estaria aberto, devíamos ter deixado o carro no lado de baixo da estrada. Percebemos que seria por onde havíamos de ter começado a visita, uma vez que tivémos de voltar para trás porque o carro estava longe e estavamos junto aos prédios que noutros tempos foi construído  sem respeitarem o espaço, foi-nos dito por um "ciclista" que começava ali a sua pedalada .

Das obras??? de preservação deste espaço que foram feitas após a construção do hospital, constatámos que pintaram as mães d'água (as fontes em forma de capela) não existem placas que nos digam o nome das fontes e/ou das minas. Quando se falou na recuperação desta área cheia de árvores, supus que haveria espaços para se usufruir de piqueniques, de leituras, de reflexão, o que não encontramos. Há, sim,  lixo, há arbustos por cortar, há esquecimento de um rico pulmão que necessita urgentemente de ser limpo.

Embora todas as fontes e depósitos de minas estejam fechados, podemos ver o  seu exterior e as condutas de pedra que abastecem as fontes e chafarizes da cidade até cerca de 4km,  autênticos trilhos que podemos calcorrear ao som do murmúrio da água que nos enche a mente de paz, vale a pena visitar o local.

Todas as fotografias aqui publicadas são de minha autoria.

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( mãe de água com brasão)

 

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(hospital de Braga) 

 

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( canal de pedra)

 

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 (respiradouro)

 

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 (Mina)

 

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Felizmente, há quem aproveite o espaço para fazer equilibrismo

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 Infelizmente, os sinais de lixo

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Já só faltam onze dias

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para o almoço em Leiria, organizado aqui pelo meu querido amigo do blog coisasdafonte,um blog cheio de actividade(s), excelente convívio e partilha de coisas pequenas e grandes do nosso conhecimento e vida.

Quantas vezes queimei o jantar? Quantas vezes fui almoçar à cantina, quase em cima da hora para o trabalho, porque me perdia na pesquisa de imagens, palavras, lugares, e responder acertadamente aos passatempos que publicava?

Foi com estas actividades que "ganhou" muitos amigos virtuais e formou uma autêntica família de bloggers.

Segundo o Rui, fui das primeiras bloggers a visitá-lo. Tenho muito prazer em divulguar neste meu cantinho que ele é uma pessoa fantástica, simples, culta, meigo, e um bom anfitrião.

Um encontro lançado na sua fonte em dezembro de 2014,  muitos bloggers aceitaram a ideia com entusiasmo e carinho. E do outro lado do Atlântico, o amigo Professor, que embarca esta noite de São Paulo para visitar o nosso lindo país,  estará presente, também, neste convívio/almoço.

Nem todos vão estar presentes. Alguns fora do país, outros porque não podem, vai ser como se estivessem, porque sei que a conversa vai ser de partilha e de lembrança dos não presentes. 

Sendo de todo impossível visitar estes cantos, e eles o meu, conhecemo-nos pelos comentários saudáveis e desafiantes que este nosso amigo, o Rui, muito bem sabe fazer, vou estar lá, com muito prazer, para conhecer pessoalmente estes seus amigos bloggers.

Vai ser convívio bonito. É por tudo isto que o mundo da blogosfera me encanta.

E já só faltam onze dias.

 

Barcelona - dia 2

No final da tarde do dia anterior, as nuvens ameaçavam chuva.  E eu dizia que Barcelona é cidade de chuveiros que passam de imediato e dá lugar ao sol quente.

Sábado de madrugada, as meninas dormiam, eu acordei com a forte chuva que caía.

Projectaramos visitar a Fonte Mágica  de Montjuic no final da tarde, para vermos o espectáculo de luz e som, o tempo não estava a ajudar.

Mas os chuveiros passavam e arriscamos sair sem o único guarda-chuva que uma delas levara (uma por todas, todas por uma). Mal saímos do apartamento, mais uma carga de água desta vez por cerca de meia hora, metemo-nos num café a saborear um queque de chocolate e um café (ai que o nosso café é, sem dúvida, excelente).

A chuva dava lugar ao sol, pouco sorridente, aproveitavamos para tirar fotografias. Descemos as Ramblas na direção do porto de Barcelona para espreitarmos o centro comercial onde tem uma perfumaria com produtos de cosmética que não temos cá, e com boas promoções todo o ano.

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(junto à Estátua de Colom)

Encontrei o creme de rosto que queria, que nunca usei mas ouvi falar muito bem dele, e o perfume Noa, pequeno, ambos os produtos em promoção ( o perfume custava 49 euros, comprei por 19 euros).

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(almoço no SubWay)

Almoçámos, tendo por companhia dois jovens Coreanos que se entretinham a manusear os seus telemóveis, fizemos mais umas compras de T-shirts para os filhos de uma das minhas amigas, saímos em direção ao Bairro Gótico.

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(jovens Coreanos)

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(vista do Porto Velho)

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(Plaça Reial)

 

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(Câmara de Barcelona)

 

Chegamos à Catedral, e as nuvens negras ameaçavam uma forte carga de água.

Na entrada principal da Catedral viam-se uma pequena orquestra e um alguns grupos de pessoas, na sua maioria casais maduros, que formavam círculos e no meio destes, no chão, os sacos das compras.

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(a dança no rossio da Catedral)

De repente, eles e elas, de mãos dadas, levantam os braços e começam a dançar. Pé esquerdo à frente, vem atrás, pé direito à frente, volta atrás... Uma dança muito engraçada que não foi executada na sua totalidade porque a chuva fez o favor de estragar o espectáculo. Era vê-los fugirem para junto das lojas e abrigarem-se, como nós também fizemos. Ora entravamos numa loja, ora saíamos, até que a chuva passasse, o que demorou mais de meia hora. Aproveitamos para mais umas compras (elas, porque eu não comprei mais nada nesse dia).

Estavamos perto do apartamento, era hora fazer o percurso até à Praça de Espanha para vermos o espectáculo na Fonte Mágica, que acontecia entre as 19h e as 21h.

Mas a chuva não desistia, o caminho era extenso. Desistimos na esperança de no domingo haver espectáculo. E depois de perguntarmos a várias pessoas, inclusive no Teatre Del Liceu, onde iria actuar nessa noite James Taylor, ninguém sabia dar-nos a informação (soubemos no dia seguinte que no inverno só há espectáculos à 6ª feira e ao sábado).

Fomos jantar paella ( boa, mas com algum sal a mais) num simpático restaurante nas Ramblas. Conhecemos um casal francês que jantava na mesa ao lado. Ele ofereceu-se para tirar uma fotografia às três, e a conversa pegou.

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(o "trio" no restaurante)

As noites estavam muito frias, não tinhamos vontade de passear, regressamos ao apartamento.O meu quarto era o que apanhava melhor a net, sentavamo-nos na cama e com os telemóveis na mão, conversavamos e combinavamos os planos para o dia seguinte. Adormeci cedo.

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(o quarto do WiFi)

 

Este sossegado dia terminou quando, por volta das 3h, talvez, acordamos com o estrondoso som de vidro que se partiu e uma voz de homem bêbedo sobressaía de uma outra voz que, pensamos, tentava controlar a primeira.
Meu coração batia forte, do susto.

E as vozes não se calavam. Esta cena durou cerca de 20 minutos, até que o sossego voltou.

É o senão de se alugar um apartamento. Há sempre alguém que não respeita o descanso dos outros.

 

(continua)