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cantinho da casa

cantinho da casa

# fique em casa 60

Entrei no sábado à noite em casa, saí há pouco,por volta das 19:00h, fui a casa da minha sobrinha levar comida que sobrou do almoço, não precisava de cozinhar para o jantar.

Atravessava  a rua, olhei para o pequeno snack-bar com esplanada, estava completamente cheia de mulheres e homens que bebiam a cerveja do final de tarde, e que já fazia falta ao povo ansioso de sol,de conversa, de esplanada.

Gostaria de fazer o mesmo, de tomar um café numa esplanada,sozinha, ou com um(a) dos (as) alguéns de quem tenho saudades, mas continuo por casa e não sei, ainda, quando regressarei ao centro da cidade ( a 300m da minha casa) e que não vou desde 12 de Março, nem sequer me mentalizei ir  às compras que preciso de fazer no mercado municipal.

Hoje, a manhã foi a fazer este   e este treinos, que gosto de mais, à tarde tirei as malhas e vestidos para lavar ( não estão sujos,óbvio) e arrumar no armário da roupa de inverno.

Também estive um pouco a desfrutar da minha varanda onde o sol aquece o corpo e a alma.

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# fique em casa 58

Ontem, passei a tarde com os sobrinhos,e sobrinhos netos, na casa da praia.

A meio  da tarde, fomos passear pela beira-mar ( distância qb), os miúdos  andavam à solta, corriam praia fora, a delíca deles.

Preparamos o jantar, que foi na varanda, a noite estava agradável, comemos um peixe  grelhado, nham,nham  .

Regressámos cedo,para desilusão dos miúdos que queriam continuar a jogar Monopólio, mas tínhamos o Scott ( não foi connosco) à espera para dar o seu passeio na rua.

Demos um passeio pelo quarteirão, cheguei a casa,sentei-me no sofá a ver TV, adormeci. 

Fui deitar-me,o sono não queria vir, adormeci muito tarde.

Voltaremos num dos dias da próxima semana.

As fotografias:

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# fique em casa 57 - Dia Internacional da Família

Não fosse ver no Instagram,  esquecia este dia. Só não o esqueço porque o segundo sobrinho dos onze que tenho, faz 41anos, uns minutos depois da  meia-noite,estava a enviar uma mensagem de aniversário.

Gosto muito da minha família, grande que foi, em tempos, faleceram osmeus pais, nasceram mais sobrinhos, a família aumentou, vieram os sobrinhos netos, voltamos aos belos tempos da grande família.

E quando há o aniversário dos sobrinhos netos brasileiros,que coincidem com as férias de Verão e as de Natal,juntamo-nos todos ( não sei se este ano haverá festa), é uma alegria recordar brincadeiras uns dos outros, partidas que faziam,e nós, os tios, as brincadeiras destes que são agora pais.

Mas também há momentos mais tristes, e hoje tive-os.

Quando há uma separação e uma das partes só vê os seus direitos e esquece os deveres, quer fazer tudo à sua maneira, ficando a outra parte com a vida perturbada, sofre com isso.

E eu também sofro.

Hoje é o Dia Internacional da Família, levantei-me cedo,  tinha um compromisso familiar,  mal dormi com receio de não acordar com o despertador ( como se fosse possível não acordar, responsável que sou!)  à hora estava no local, tratei do assunto,  vim para casa fazer as minhas coisa, excepto o treino, não me apetece fazer mais nada, fiquei triste.

Um dia  nunca é igual ao outro, mas passa.

Amanhã, vou ver os sobrinhos netos à praia, vou sentir o cheiro a maresia, passear pela praia, brincar com eles na areia.E vai o Scott, o cão da minha sobrinha, que adora praia.

Hoje, fui ao mercadinho fazer compras de legumes e fruta, veriquei que está tudo mais caro.

Sinto a falta do mercado municipal, mas receio que haja muita gente e eu quero manter a distância, até porque hoje já se via mais movimento de carros nas ruas,  e pessoas, muitas pessoas.

E por falar em pessoas, continuo a bater no mesmo assunto: máscaras.

Vê-se cada um(a) mais inconsciente e irresponsável no modo como  usam as suas máscaras na rua!

Três homens conversavam no meio do passeio, dois deles sem máscaras, o outro tinha a máscara pendurada na orelha esquerda ( não é a primeira vez que vejo esta cena).,como este senhor:

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Mais à frente, atravessava a passadeira,um casal cruzou-se comigo,os dois  traziam as máscaras no queixo,isto é, nem nariz, nem boca estavam protegidos. Deduzo que esta gente sai de casa com as máscaras ao pescoço,quando entram num espaço fechado, pôem-nas, saem da loja baixam-nas. Esquecem-se que as mãos tocam em objectos e/ou nos produtos, a tendência é para mexer nelas, deixam de ter protecção.

E é por tudo isto que tenho mais receio de sair à rua, agora, e na semana que se aproxima, com as pessoas a voltarem ao trabalho e as crianças às creches, do que em tempo de confinamento.

Espero que não tenhamos de dar um passo atrás. Até porque o número de infectados não diminuiu.

Bom fim-de-semana.

 

# fique em casa 56

Um dia activo, comecei com este treino, estava a gostar, segui para este para trabalhar braços,foi a primeira vez que transpirei de verdade, em casa.

Tinha destinado a tarde para aspirar, e antes que mudasse de ideias, peguei no aspirador, aspirei paredes, passei a mopa pelos tectos e cantos, onde se acumula pó.

Mas fui fazendo com calma. Ia até à varanda ver a paisagem da minha rua, hoje movimentada no prédio aqui ao lado, com entrada e saída de familiares dos vizinhos.

E foi quando vi três homens, sem máscaras, que conversavam como se fosse o mês de Fevereiro,  antes de passarmos ao estado de confinamento. Estiveram bastante tempo por ali, as pessoas passavam, desviavam-se deles. 

Depois de aspirar, limpei os parapeitos das janelas da marquise, com a chuva fica água retida nos frisos.

Para jantar tinha carapau decidi pô-lo assar, não gosto do cheiro de grelhados dentro de casa, à noite, pensei aproveitar o forno para fazer um bolo.

Lembrei-me de procurar uma receita que vira no blog da Margarida, mãos à obra, enquanto o peixe assava no forno.

Bolo pronto ( ficou óptimo, já comi uma fatia), voltei ao pc, respondi aos comentários, está na hora de o desligar.

Amanhã vou levantar-me mais cedo, tenho um compromisso a fazer nos arredores da cidade.

Fiquem bem.

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(fotografia de 2017)

 

 

 

 

 

 

# fique em casa 55

Acordei às 6:00h, não dormi mais. Pensei levantar-me e caminhar, penso que desde finais de 2019 que não caminho.

Deixei-me ficar na cama, quiçá adormecesse, levantei-me,  tomei o pequeno-almoço, liguei a televisão, queria ver Fátima, só às 10:00h, desliguei,fiz o meu treino, mais uma vez Total Condicionamento, HP. E gostei! ( já o escrevi que hei-de experimentar uma aula ao vivo).

Vi um pouco das cerimónias de Fátima,  fui fazer o almoço, ovos à escocesa,  fiz a mais para oferecer à sobrinha, que adora ( aliás, todos os sobrinhos gostam).  Pensara pôr os casacos de inverno no estendal a arejar para depois os guardar nas capas de plástico no armário, mas um telefonema que recebi fez-me mudar de planos.

Saí de casa, fui à Maia, cheguei à hora de jantar. A máscara já me magoava atrás da orelha esquerda, perto de casa tirei-a, foi directamente para o contentor do lixo.

Depois de jantar sentei-me a ver algumas notícias, adormeci no sofá.

Acordei,fui lavar a louça, e aqui estou a escrever mais este post.

Hoje, estive com o meu sobrinho neto que,agora, tem o hábito de vir à porta,agarra a minha mão e puxa-me para dentro de casa. Quando tenho de sair, empurra-me para o sofá e faz o gesto para me sentar.

É um menino de afectos, adora abraçar.

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Fiquem bem, tentem ficar em casa.

 

 

 

 

 

 

# fique em casa 54

Já é tarde, estive a seguir  pela televisão as celebrações deste dia 12 e 13 de Maio que me recordaram o que vivi em 2013 e 2017, em Fátima.

E desde então,nesta noite, as minhas amigas enviam mensagens a recordar as noites de silêncio,de  respeito,de magia.E hoje não foi excepção. Recebi várias,gostei desta, de 2017, ano que o Papa Francisco veio a Fátima.Cheia de gente que, depois da cerimónia da procissão das velas,dormia no chão,embrulhada em sacos-cama ou cobertores,enquanto nós ficamos a toda a noite despertas, a passear para espalhar o sono. Foi uma noite dura, tínhamos o dia 13 com Missa, e mais gente ainda.

Ainda hoje não sei como aguentamos.

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Hoje, fui comprar a ração para a gata, lembrei-me de ir aos Viveiros do Cávado, Lamaçães, comprar flores para plantar.

Naquele recinto,há um pequeno parque de estacionamento. E fiquei decepcionada com a limpeza e cuidado dos portugueses,alguns,claro, quando vi no chão, junto a um carro, uma máscara e uma luva. Depois,saía eu com as minhas compras, entrou um casal "munidos" das máscaras.Ele com a sua devidamente colocada. Ela, trazia-a abaixo da boca e com a mão a segurá-la.

Também me faz confusão vê-las ao pescoço estilo colar, ou com a boca encoberta e o nariz ao ar.

Sei que custa,falo por mim,que fico com a boca seca, e uma sensação de comichão junto aos olhos,mas só a tiro quando não preciso mais dela, e vai directamente para o caixote do lixo se tiver um por perto, ou quando chego a casa.

Antes de jantar, estive a encher o grande vaso que comprei para plantar nele todas as flores que trouxe.

Hoje não estive com o meu sobrinho neto.

 

 

 

 

 

# fique em casa 52 e 53

Domingo, foi o dia de recuperar os treinos de 5ª e 6ªfeiras, que não fiz, a tarde foi de preguiça.

Hoje,mais um treino desta vez  Pilates, a tarde foi a enviar e-mails, ao final da tarde tive de sair para fazer uma compra e passei por casa da sobrinha para ver o meu sobrinho neto,que tem feito actividades com a mãe.

Trabalha bem com aguarelas, com lápis de cor não. Também é um criança com 30 meses.

Este é um desenho que ele me ofereceu e que vou guardar na pasta com a colecção que tenho dos meus sobrinhos Diogo( já formado) e Sofia ( no 3ºano da faculdade).

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Preciso comprar ração para a gata, não sei se a loja ZU está aberta,liguei para lá mas não atenderam, amanhã irei de carro. Se estiver fechada, terei de comprar outra marca, no supermercado.

O meu sobrinho neto está crescido, malandro,precisa de ir para a creche, mas nestes dois meses em casa, está muito agarrado à mãe.

Chora sempre que venho embora, agarra-me a mão e leva-me para o sofá.

 

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#fiqueemcasa 52

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Um dia deoutono chuvoso e deprimente, o que fiz eu?

De manhã, treino em casa, e cozinhar ( pataniscas de bacalhau e arroz de feijão vermelho).  Depois do almoço, aspirei o colchão, como sempre faço ao sábado, mudar a roupa da cama, desta vez arrumei o edredon que já me faz calor de noite, vai para a lavandaria, tirei as colchas de verão. Se tiver frio de noite,com a chuva que cai, puxo da manta aos pés da cama, resolvo o problema.

Estou pela net, vou ver um filme na Netflix, que vai ficar por mais algum tempo.

Dias de chuva em tempo que devia ser quente, arrasam uma pessoa.

Por outro lado, fico contente porque há muita gentinha que anda em "combibio" em tempo de calamidade e esquecem que o Covidinho não nos deixou, ou se tenciona ficar mais algum tempo, depende de nós e dessa gentinha que, a continuar a ter comportamentos normais, vai prejudicar a sua vida e a dos que cumprem o confinamento e, quando tal,  a praia nos dias quentes de verão vai ser em casa. E continuo a  afirmar que tenho mais receio de andar na rua, agora.  E os números de infectados, cá no concelho, subiram.

E assim a meteorologia aconteceem Maio,que jásabia bem umas cerejas,que ainda não as vi.

Bom sábado, em casa.