Não fosse ver no Instagram, esquecia este dia. Só não o esqueço porque o segundo sobrinho dos onze que tenho, faz 41anos, uns minutos depois da meia-noite,estava a enviar uma mensagem de aniversário.
Gosto muito da minha família, grande que foi, em tempos, faleceram osmeus pais, nasceram mais sobrinhos, a família aumentou, vieram os sobrinhos netos, voltamos aos belos tempos da grande família.
E quando há o aniversário dos sobrinhos netos brasileiros,que coincidem com as férias de Verão e as de Natal,juntamo-nos todos ( não sei se este ano haverá festa), é uma alegria recordar brincadeiras uns dos outros, partidas que faziam,e nós, os tios, as brincadeiras destes que são agora pais.
Mas também há momentos mais tristes, e hoje tive-os.
Quando há uma separação e uma das partes só vê os seus direitos e esquece os deveres, quer fazer tudo à sua maneira, ficando a outra parte com a vida perturbada, sofre com isso.
E eu também sofro.
Hoje é o Dia Internacional da Família, levantei-me cedo, tinha um compromisso familiar, mal dormi com receio de não acordar com o despertador ( como se fosse possível não acordar, responsável que sou!) à hora estava no local, tratei do assunto, vim para casa fazer as minhas coisa, excepto o treino, não me apetece fazer mais nada, fiquei triste.
Um dia nunca é igual ao outro, mas passa.
Amanhã, vou ver os sobrinhos netos à praia, vou sentir o cheiro a maresia, passear pela praia, brincar com eles na areia.E vai o Scott, o cão da minha sobrinha, que adora praia.
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Hoje, fui ao mercadinho fazer compras de legumes e fruta, veriquei que está tudo mais caro.
Sinto a falta do mercado municipal, mas receio que haja muita gente e eu quero manter a distância, até porque hoje já se via mais movimento de carros nas ruas, e pessoas, muitas pessoas.
E por falar em pessoas, continuo a bater no mesmo assunto: máscaras.
Vê-se cada um(a) mais inconsciente e irresponsável no modo como usam as suas máscaras na rua!
Três homens conversavam no meio do passeio, dois deles sem máscaras, o outro tinha a máscara pendurada na orelha esquerda ( não é a primeira vez que vejo esta cena).,como este senhor:
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Mais à frente, atravessava a passadeira,um casal cruzou-se comigo,os dois traziam as máscaras no queixo,isto é, nem nariz, nem boca estavam protegidos. Deduzo que esta gente sai de casa com as máscaras ao pescoço,quando entram num espaço fechado, pôem-nas, saem da loja baixam-nas. Esquecem-se que as mãos tocam em objectos e/ou nos produtos, a tendência é para mexer nelas, deixam de ter protecção.
E é por tudo isto que tenho mais receio de sair à rua, agora, e na semana que se aproxima, com as pessoas a voltarem ao trabalho e as crianças às creches, do que em tempo de confinamento.
Espero que não tenhamos de dar um passo atrás. Até porque o número de infectados não diminuiu.
Bom fim-de-semana.