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cantinho da casa

cantinho da casa

bem-vindos à escola

a S, a jovem de 40 anos  que nasceu nesta rua onde vive (mos), pertence a uma geração de putos, agora pais, que no Verão brincavam na rua até à meia-noite, ou quando os pais os chamassem porque já eram horas de regressar a casa, tem uma filha de 6 anos.

ontem encontrei-a à porta de casa.

está de férias, parou para conversarmos um pouco.

falou-se da escola do 1º ciclo, em frente às nossas casas, que está parada há um ano à espera de obras ( parece uma escola abandonada há muitos anos, uma tristeza) e desde então o 1º ciclo tem aulas nos contentores num espaço da escola EB 2/3 que fica a cerca de  500m.

quando lhe perguntei como reagiu a filha a este primeiro dia de escola, respondeu-me que estava excitada e ansiosa.

e contou que, estando pais e filhos na sala de aula para a recepção aos alunos, de repente ntra na sala um grupo de candidatos à Câmara, de um determinado partido.

os pais ficaram estupefactos com a presença do grupo nas salas dos miúdos do 1º ano.

quando perguntei pelo menos tinham alguma coisa ( lápis, borrachas, autocolantes)  para oferecer às crianças, e ela respondeu que não tinham nada, apenas entraram cumprimentaram os miúdos com o " bem-vindos à escola", e saíram.

crianças de 6 anos que estavam ansiosas por conhecer a professora e a escola, era inadmissível, dizia ela, que a direcção permitisse que grupos partidários andassem a fazer propaganda dentro das escolas.

 

Imagem relacionada

 

 

 

 

os sobrinhos netos

Onze sobrinhos. Oito com idades para serem pais e mães.

Mas só elas estão a aumentar a família.

A mais velha deu-nos dois rapazes ( os cariocas).

A quinta sobrinha deu-nos uma menina, está à espera do segundo filho, um menino ( luso-irlandeses).

A terceira sobrinha está grávida. Lá para outubro virá mais um: menino? menina? 

Não sabemos, ainda.

Mas vai nascer em Lisboa.

E de repente, em cinco anos nascem quatro sobrinhos netos.

E eu que pensava que elas não queriam ter filhos!

 

 

O segredo

Há pouco, no FB, vi o vídeo partilhado por uma blogger ali nos meus links, sobre a BIC, Brasil.

Lembrei-me do anúncio, BIC laranja, BIC cristal,duas escritas à sua escolha..., BIC,BIC,BIC,BIC.

 

Ora no Brasil, a BIC pôs os pais à prova.

Pensando  estes que iam para uma reunião com a professora dos filhos, quando lá chegaram foram desafiados a fazer a mesma prova que os filhos faziam na sala ao lado.

E vejam o resultado: um doce diálogo entre pais e filhos.

E se esta experiência fosse  feita nas nossas escolas?  Estariam os pais dispostos a fazer o mesmo? 

 

 

Os papás

Ora estava eu prestes a desligar o computador quando me lembro de clicar aqui nos meus favoritos e, diabo, o que foram os estes olhos "apanhar"?

Os papás mais sexy e famosos, pois claro. Ai, a qualidade é boa demais!

Espero que gostem das minhas escolhas, porque há mais aqui.

 

Papá Brad Pitt

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Papá  Hugh Jackman

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Papá Chris Hemsworth

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Papá Jamie Dornan

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Papá David Beckham

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Papá Matt Damon

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Papá Mathwe Mcconaughey

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Papá Orlando Bloom

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(Fotos stylelovely)

O respeito

 

Fui ao cemitério limpar a urna dos meus familiares (não é só em vésperas de finados que o faço) fui comprar círios e flores, pedi um balde emprestado (consegui fazer tudo com a mão esquerda) e no momento que estava a fazer o pagamento, a florista (cerca de 62 anos) levanta a voz "porque a senhora quer estes fetos, mas estes não lhos dou porque são caros, dou-lhe dos outros".

Viro-me para trás e vejo uma senhora idosa, forte, vestida de preto que,com ar arrogante, reclamava o quê?

Segundo a florista me contou, a filha da idosa andara por todas as bancadas à procura de umas flores (não conheço, nem sei o nome) de cor verde, lindas, por sinal, mas muitos caras. Como nesta bancada encontrou as mais bonitas e arranjadas, comprou-as.

A idosa achava que a florista devia oferecer-lhe os fetos "x" e que ela era cliente, e que a florista tinha obrigação de lhe oferecer o que ela queria. 

A florista dizia-lhe que não lhe dava esses, mas outros mais baratos, porque também  tinha de pagar ao fornecedor e a vida dela não é fácil, por isso, dava-lhe os outros.

A senhora não tem mais nada: tira o dinheiro, paga as flores ao mesmo tempo que diz para a florista: "A senhora é uma ladra!"

Palavra que esta disse, e espanto meu que nem queria acreditar no que ouvira: "Ladra, eu? A filha da senhora andou aqui e acolá a ver as flores, veio à minha banca porque disse que as minhas eram as mais bonitos e chama-me ladra só porque não lhe ofereço os fetos mais caros? Se a senhora quer os fetos leva os que lhe ofereço, ou então não lhe dou nada!"

E a idosa continuava a reclamar e volta à carga: "a senhora é sim, uma ladra".

A filha da idosa aproxima-se, conversa com a mãe, baixinho, vira-se para a florista e diz "então a senhora não dá os fetos à minha mãe?"

A florista contou o que acontecera e que a mãe a insultara de ladra. E a filha em defesa da mãe, responde: "a senhora é uma ladra, sim!"

E foi então que a filha da florista, que fazia os ramos e mantivera-se calada, reagiu também. Vai em defesa da mãe e atiram-se às outras duas...

E eu nem queria acreditar no que ouvia e via.

Tentei acalmar os ânimos, disse à florista para não lhe responder, não se sabe o que estas pessoas podem fazer, "deixe lá", dizia eu, ao mesmo tempo que a filha desta dizia aos berros,e para arrumar com a discussão: "Mãe, esquece. Acaba com a conversa. Deixa-as ir. Cliente destas não queremos aqui. Mãe, pára de barafustar"

E a florista reclamava "Olhe que isto é um caso de políca. Chamar-me ladra! A senhora não entende que não posso dar-lhe o que quer? Ladra, eu?"

E a idosa, de bengala, e ajudada pela filha, vão para o carro. Entretanto, dois homens também de idade avançada,sentados num banco em frente à bancada, levantam-se, acompanham a senhora e a filha, entram no carro e vão embora.

Os dois homens assistiram a tudo e não intervieram. Provavelmente, já conhecem as peças (coisas minhas).

No final, comentei com a florista: "Há idosos que pensam que porque são mais velhos têm direito a benesses e abusam dos mais novos. Neste caso, não teve respeito por si. Não se incomode, está um dia bonito, esqueça o assunto".

E fui à minha vida. Quando regressei para lhes entregar o balde, elas estavam mais calmas.

É um facto que constato: os idosos merecem todo o respeito, mas muitos não têm o direito de fazerem o que lhes apetece, só porque são idosos.

 

 

O melhor dia de praia da semana

Evito ir à praia ao fim de semana.

Como gosto dos dias calmos, evito a confusão, a dificuldade em arranjar estacionamento, os gritos dos filhos e os insultos dos pais para , as crianças e os adultos que teimam dar uns xutos na bola e pertutbar o sossego dos banhistas que, deitados nas toalhas, querem deliciar-se com o sol que lhes vai dar o bronze por que "lutam".

Enfim, só vou à praia ao fim de semana se me der na "tola" porque não me apetece estar na cidade.

Tem estado algum vento pelo norte mas nada que nos impeça de gozar a praia e os dias de verão.

Fui ver a meteorologia para a semana e, sem dúvida alguma, quarta-feira vai ser o melhor dia de praia, logo, se não houver nada que me faça ficar por casa, manhã cedo, vou eu rumo a uma das muitas praias que temos por cá.

Por que eu gosto é do verão...mas com altas temperaturas, não!

 

famílias tradicionais

(imagem da web)

 

 

Ontem, regressando do ginásio,  ouvia as notícias no carro. Uma que me chamou a atenção foi que Portugal teve a taxa de natalidade mais baixa da Europa, no ano de2013.

Com muitos jovens fora do país, muitos não tencionam voltar, com a falta de emprego e condições de vida para constituírem família, como pode a natalidade aumentar?


Tenho duas sobrinhas fora do país. A mais velha está no Rio de Janeiro, vem duas vezes por ano a Portugal (segunda-feira estará por cá a passar férias) tem um filho que faz dois anos no final deste mês; a outra, grávida de cinco meses, vive há oito anos na Irlanda.

 

Há cerca de uma hora, liguei à sobrinha do Brasil. Queria saber a que horas chega a Portugal e mais umas coisinhas sobre o meu sobrinho neto.

A sobrinha da Irlanda vem sempre a Portugal em junho. Nunca passa o Natal cá. O bebé dela nascerá em outubro.

 

Ora tendo eu onze sobrinhos, seis destes nos trintas, com idade para ser pais, os que vivem cá não querem ter filhos porque acham que não têm condições para isso.

 

Os que vivem fora do páis, não os temos nós aqui e isso deixa-nos com alguma tristeza por não podermos acompanhar o crescimento dos nossos sobrinhos netos.

Eu peço aos que vivem cá, embora estejam fora de Braga, que dêem o seu contributo para o aumento da natalidade, mas o pedido não pega.

 

Vendo o número de reformados que param no centro da cidade, os idosos que aumentam nos lares, as escolas que fecham por falta de crianças e a idade que avança a passos rápidos, dentro de alguns poucos anos, será este o país com mais idosos na Europa.

 

E  por falar  em natalidade, tenho pensado muito numa "cena" que presenciei aquando da minha última visita a Lisboa.

Passear em Lisboa e não visitar os Jerónimos e todos aqueles monumentos históricos de Belém, não é passear, pelo que nesse domingo à tarde, não havendo fila para entrar nos Jerónimos, desafiei  a minha amiga Lia a entrarmos.

 

Decorria uma cerimónia de ordenação de presbíteros, que a Lia fez questão de ver.

 

Mosteiro cheio, vi que, sentadas no chão, junto aos bancos, um grupo de crianças se entretinha a fazer desenhos. Três meninas com idades entre os 8 e os 5 anos, vestidas de igual, laços nos cabelos, um menino não teria mais de 4 anos, 2 meninas vestidos diferentes juntavam-se ao grupo.

 

Mais atrás, junto ao banco, um carrinho de bebé mostrava um menino que não teria mais de um ano. À minha frente, um homem jovem, nos 40tas, elegantemente vestido, alto, concentrava-se na cerimónia, observando de quando em vez o grupo de crianças.

 

A seu lado, sentada no banco, estava uma senhora  grávida de pelo menos 6 meses, que fazia o mesmo: deitava os olhos às crianças.

 

E eu perguntava-me "será que estas cinco crianças são filhos do casal?"

 

De repente, o menino do grupo levantou-se, dirigiu-se à senhora grávida e encosta-se a ela. Ela faz-lhe um miminho e o senhor separa-o da mãe e encosta-o a si.

 

Faltava o bebé que, no mesmo momento, solta um gemido de sono. O senhor volta-se e toca-lhe na perna para o tranquilizar.

Finalmente, uma senhora dos seus cinquenta anos, ora puxava, ora empurrava o carrinho do bebé e observava o meu quase espanto.

Não me pareceu ser familiar. Seria empregada?

 

Quando saímos do mosteiro, comento com a Lia: “Aquelas cinco crianças são filhos do casal.  Reparou como são jovens ainda? E a senhora deve estar nos seis, sete meses. Famílias com seis filhos já não se vêem. Mas percebe-se que é uma família de classe alta. Os filhos bem vestidos, o senhor também, é, com certeza, também, uma família com raízes muito religiosas.”

 

Apesar de a natalidade do nosso país ser a mais baixa da Europa, não deixei de mostrar uma grande admiração pelo casal: seis filhos em que o mais velho andaria pelos 7 ou 8 anos, e o mais novo está para nascer, fez-me lembrar as famílias tradicionais portuguesas, como os meus pais que, no mínimo , tinham seis filhos, com dezoito meses de “intervalo” entre cada um,  e algumas famílias chegavam aos 15 filhos. E eu conheço.

No meu rol de amigas, só uma delas tem quatro filhos. Todas as outras têm um ou dois.

 

Incentivem-se os jovens, proporcionem-lhes  emprego, um salário digno e um subsídio de apoio à natalidade, e Portugal terá os seus rebentos.

os nossos animais são como os nossos filhos

não sei o que se passa com a minha gata que me chateia a cabeça todas as noites.

por volta das cinco horas mia, quer que eu lhe dê de comer.

estava muito gorda, a veterinária pediu-me para ter cuidado com a quantidade de comida.

conto as horas das refeições, divido a ração três  vezes ao dia , de 8 em 8 horas.

volto para a cama, ela entra no quarto, quer saltar para a cabeceira da cama, é uma luta de forças entre as duas. digo "não", ela pára, sai do quarto, fecho a porta, ela mia, um miar de mimo, passa as garras na porta, fico desesperada.

passa-se isto durante duas horas, quando me levanto e vou dar-lhe de comer.

a partir deste momento, ninguém a ouve, vai para o seu canto, adormece.

estou rota de cansaço, cheia de sono, apática, sem forças.

esta cena acontece há pelo menos 3 semanas.

se esta brincadeira continuar, vou falar com a veterinária.

os nossos animais são com os nossos filhos. dão-nos muitas preocupações.

na próxima semana vou para a capital. fico tensa por deixá-la aqui, mesmo com a Sofia a cuidar dela.