Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

cantinho da casa

cantinho da casa

ainda as faturas digitais

quando escrevi este post, entrei logo em acção perguntando no PD se já era possível receber as facturas digitais no meu correio electrónico, a resposta foi que não, que ainda não sabiam de nada.

Ontem, estava numa sala de espera de uma clínica, recebi uma mensagem que dizia que já podia receber as facturas em formato digital no endereço de e-mail à minha escolha.

De imediato segui os passos, ficou feita a adesão.

Não foi necessário fazer o downlaod da APP.

2019-03-01 (3).png

Lembrei-me do Continente, e este pede que faça o download da aplicação, tratei de a fazer, segui as instruções, recebi uma SMS com um código, introduzi o número do meu cartão, até que esbarro no passo que diz que vai ser enviado um código para o e-mail.

Sem sinal no telemóvel de que recebera um e-mail, voltei atrás, repeti de novo, o código nunca chegou. Há minutos, voltei a repetir tudo, esbarrei no mesmo passo, não recebi e-mail, logo,a adesão  não foi feita.

Após várias tentativas, já só me restava uma, desisti. E enviei um e-mail a pedir ajuda.

O que na primeira foi tão simples e rápido, na segunda não vejo por que usar a APP  quando eu apenas pretendo receber as faturas digitais.

 

"não temos acesso aos dados"

Sem Título.png

 

 

foi a resposta que me deu o responsável da loja do grupo Inditex, onde comprei as calças que decidi trocar.

Expliquei o que aconteceu.

"No final do dia fechamos o programa, não conseguimos ter acesso a faturas".

Apresentei todos os meus argumentos e  mais este: " um "amigo"  dissera-me que se a fatura tinha o NIF, sabendo o dia e a hora que fui à loja, poderiam passar uma segunda  via e fazer a troca".

"Não podemos, não temos acesso aos dados".

Então pedi o contacto de alguém superior. "O superior sou eu", respondeu, educadamente,o jovem.

"Mas quero apresentar reclamação.Nunca me aconteceu nada disto, quero saber se tenho solução".

Perguntou-me se queria o livro de reclamações, respondi que sim, abre o livro, volta a dizer-me que não pode dar-me a segunda via do talão porque os clientes abusavam e o grupo acabou com o acesso aos dados.
Pensei na alternativa de ir ao supermercado, "quem sabe, mas quase impossível, a funcionária ou alguém topasse o talão e o guardasse?!", desisiti registar no livro de reclamações, agradeci, e saí da loja.

Fui ao supermercado, falei com uma das responsáveis e ela falou o que eu já sabia : todos os talões que os cliente deixam nas caixas, vão para o lixo. Mas garantiu-me que todas as lojas comerciais têm acesso aos dados e se o cliente perdeu a fatura, pode adquirir a segunda via.

"Ligue para a Deco", aconselhou.

Liguei para uma das lojas do grupo, no Porto, expliquei que perdera um talão e se era possível obter outra via.

A resposta foi a mesma " Não temos acesso aos dados, não podemos dar a segunda via. A solução é expor a questão no Apoio ao Cliente, no website."

Agradeci e desliguei.

Fico com as calças, que até são giras (impliquei que fazem umas rugas atrás, nas pernas. Defeito meu, com certeza), mas vou enviar um e-mail porque quero ver se me respondem e o quê.

 

 

 

não consigo perceber

images.jpg

 

 

a mentalidade da maioria das pessoas que não querem fatura  das compras que fazem.

Vária vezes escrevi  e comentei que nem sempre me lembro de pedir fatura, mas se me perguntarem se quero, respondo que sim.

Na caixa do supermercado, um senhor que deve andar pelos 75 anos, foi operário na empresa do meu pai, conheço-o bem, estava a  ser um pouco grosseiro por que uma senhora  se posicionou ao lado da operadora de caixa, e falava de alguém que , porvavelmente, conheciam.

Disse-lhe para se acalmar porque a senhora estava a conversar enquanto fazia o pagamento das compras. Por sua vez,a senhora que estava à frente dele dizia: "parece-me que esta gente não tem o almoço para fazer, não saem do sítio, só conversa e mais conversa".

Quando chegou a vez do senhor e a operadora pergunta-lhe se quer fatura, responde: "Não minha, senhora! Era o que faltava, eles querem controlar o que nós compramos! Não precisam saber da minha vida".

Conhecendo-o eu, meti-me  na conversa e disse que não era bem assim, mas interrompe-me logo: "Um amigo meu disse-me que as finanças foram em cima dele porque gastou mais do que aquilo que recebe. As finanças não têm nada que saber onde gasto o dinheiro. Se as pessoas ganham 500 e gastam mil, dão um passo maior que a perna, logo, eles controlam tudo e lixam-nos a vida."

A minha vez chegou, já eu tinha na mão o cartão do supermercado, o cartão e-fatura, e o multibanco.

Comentei entre dentes: "Não vale a pena argumentar com pessoas  idosas e com ideias retrógradas".

Paguei e trouxe a minha fatura.

 

 

 

 

o cartão e-fatura

 

fatura.png

 

 

Sempre que entramos na nossa página das Finanças para registar faturas, uma chamada de atenção aconselha-nos a imprimir o cartão personalizado que, a usá-lo, a máquina lê o número, assegurando a sua confidencialidade e facilitando o processo de emissão da fatura pela  operadora de caixa.

Esquecia-me de o imprimir, até ao dia em que li o post desta simpática blogger.

Imediatamente imprimi e guardei-o junto ao meu cartão NIF.

Ontem fui às compras e quando me perguntaram se queria fatura (nem sempre me lembro de a pedir) respondi  que sim,  pego no cartão e dou-o à operadora de caixa que comentou comigo: "é tão mais simples quando nos dão o cartão!"

Repeti o gesto em todas as lojas onde fiz compras.

Boa dica, miúda do blog "a lupa de alguém". Agora já não preciso de estar constantemente a dizer o NIF.

 

 

 

Um pequeno gesto

Sem Título.png

 

que esqueço na maioria da vezes que vou ao supermercado, é verificar a fatura.

Raramente vou ao hipermercado PD, tenho o supermercado perto de casa, mas como precisava de ir à Nespresso (ficava a 200 metros de casa mas fugiu para o centro comercial) , levei o carro e aproveitei para comprar o que preciso para um mês.

Há muitas promoções de carne, passo pelo talho, tiro o ticket, tinha 42 pessoas à minha frente.

Fui fazendo outras compras e quando voltei ainda tinha 30 pessoas à frente. Desisti.

Também, azar meu, não tinha uma única moeda para pegar num carrinho para levar as compras até ao meu carro. Quando fui para a caixa tive de meter tudo no saco que levara.

Estava muito pesado, custou-me carregá-lo, mas consegui.

No carro tinha outro saco. Quando cheguei a casa, distribuí as compras, subi só com um e depois iria buscar o outro.

Depois de tudo arrumado, peguei na fatura para fazer o registo na e-fatura na página das finanças e reparei que o preço do arroz que trouxera, em promoção, fora debitado pelo preço sem promoção. Não constava no detalhe poupança imediata.

Espreitei o folheto online e certifiquei-me que sim,  está em promoção.

Liguei para o PD.

Deram-me razão (não entendo por que as caixas não têm o registo da promoção) e agora vou ter de lá ir de propósito desfazer o engano. Deixava passar, mas porque são 0,36 euros de desconto por cada quilo, pondo alguns cêntimos, trago mais dois quilos.

Por que raio não verifiquei a fatura antes de sair do hipermercado? Tenho de estar mais atenta. Já várias vezes isto aconteceu.

 

 

 

 

Há coisas que me tiram do sério

e que, com muita paciência, às vezes, aguento. 

Uso pouco o telefone fixo, mas não quero privar-me de o ter. Há alturas, poucas, que ponho a conversa em dia com as amigas e sou capaz de estar ao telefone 1 hora, pelo que não se justificava pagar cerca de 15 euros de linha, porque o que gasto em chamadas é pouco.

No início do mês fui pedir o pacote de chamadas PT de 9,99.

Muito bem, a partir desse dia passaria a pagar este valor com chamadas grátis para os números começados por 2...

Ora, ao receber a fatura eletrónica, qual não é o meu espanto e vejo o valor a pagar 26,52,  muito superior ao que habitualmente pago (média de 18 euros).

Imprimi a fatura e fui à PT/MEO/TMN, aqui bem perto de casa.

Fui atendida por um jovem que perguntou: "em que posso ajudá-la?"

Expliquei o que se passava.

Pegou na fatura, verificou o valor, pousou-a junto ao pc, dedos no teclado...Durante 20 minutos não articulou uma única palavra, um único som. Após este tempo disse "aguarde um momento".

Levantou-se entrou num gabinete e regressou.

O ar condicionado incomodava-me. Senti frio. Coloquei-me junto ao balcão na posição lateral de modo a que o ar não me "batesse" nas costas, parte do corpo que sou demasiado sensível à temperatura.

De vez em quando, disfarçava um bocejo e com o corpo fazia girar o banco onde se sentava.

Passado mais 15 minutos, peguei no telemóvel e comecei a escrever uma mensagem sobre o que estava acontecer. Penso que o jovem percebeu e comenta:"tem de aguardar mais um pouco porque estão a acertar a fatura".

Agradeci e continuei o que escrevia.

12:57h, diz o jovem, que mastigava uma chiclete: "o assunto está resolvido, vai ser debitado na sua conta o valor x e na próxima fatura vai aparecer o acerto que fizemos".

Perguntei: "Vão enviar uma nova fatura do valor que vai ser debitado?"

Respondeu: "Provavelmente, sim". E nada mais articulou.

Sem pôr em questão o profissionalismo do jovem, penso que nós, clientes, merecemos algo mais como (e sem a chiclete na boca): "A senhora tem de aguardar um pouco...o processo está a ser verificado... demora algum tempo a obter uma resposta".

É tudo uma questão de atitude que, a mim, como cliente, me faz sentir que estou a ser simpaticamente atendida.

 

 

 

 

 

 

 

A Essência de

 um blog que eu costumo ler com muito carinho, transcrevo, na íntegra, este post.

 

{#emotions_dlg.meeting}

 

Para os mais sensíveis, desculpem o título, assim como a imagem, mas há coisas que me tiram do sério...

Este governo é uma grandessíssima palhaçada pegada! Cambada de conas moles! Agora querem obrigar as pessoas a pedir factura para poupar-lhes a vidinha. Era bom era. Agora sou lá fiscal ou o quê? Mas pagam-me porventura para esta função?! Se isto tem lá cabimento, hã? Até porque devia-se partir do principio que os estabelecimentos - sejam eles quais forem - tinham que simplesmente passar a dita factura, ponto. Não tinha cá que haver a conversa «quer factura?». Não há o se isto ou se aquilo. É algo que devia ser mecanizado, acabou-se! É que simplesmente vou manter a minha postura como sempre tive. Não sou cão de guarda de ninguém. Isso é ponto assente! E por aí, há fiscais ao serviço do governo?
 
" Vai ser mais ou menos assim:
- "Bom dia. Sou Inspector tributário."
 - "Bom dia. E o que eu tenho a ver com isso?"
- "É que eu queria fiscalizá-lo."
 - "Fiscalize, se não tem nada melhor para fazer."
- "Tomou café?"
- "Ah, muito obrigado pelo convite mas eu não estou autorizado a tomar café com estranhos."
- "Não, não é isso, pretendo saber se o senhor cumpriu as suas obrigações fiscais ao tomar café. Se exigiu factura."
- "Então não lhe respondo."
 - "Não me responde?"
 - ""Não." -
"Mas porquê?" -
"Porque não sou obrigado. Se me faz a pergunta a título particular não sou obrigado pela própria natureza das coisas. Se faz como inspector, no âmbito de uma acção de fiscalização, então invoco o direito ao silêncio, uma vez que não sou obrigado a incriminar-me."
 - "Mas eu exijo que o senhor me informe se bebeu café e que me mostre a factura."
- "Pode exigir à vontade, que eu recuso confessar  que não cumpri as minhas obrigações fiscais para que o senhor me autuar. Se quiser investigar, investigue à vontade, que é essa a sua função, mas não conte com a minha ajuda."
- "Então o senhor não sai daqui até me exibir a factura!"
- "Está enganado. Exibir não exibo porque não quero. Revistar-me à procura dela não vai fazer porque não tem mandado para isso e eu não deixo. Deter-me não pode porque eu não sou suspeito de crime nenhum. Por isso..."
- "Então vou perguntar ao empregado se o senhor tomou café e se pediu factura."
- "Faça favor, mas quando voltar já cá não estou. Passe bem e já agora aproveite para ir tomar no..."
- "O quê? O que é que o senhor disse?"
 - "Para o senhor ir tomar no... balcão um cafezinho, porque consta que são muito bons. Eu é que não confirmo nem desminto se já tomei." -
Manuel Soares