O telefonema à Fanny
9:10h, mais minuto menos minuto, a caminho do trabalho, rádio do carro sintonizado na RFM e escuto Nilton a ligar à Fanny.
Convidava-a ele para fazer o lançamento de uma revista (não me recordo o nome) uma vez que ela é, agora, famosa e a intenção era fazer publicidade grátis.
Grátis não, a menina é famosa, não pode trabalhar de borla, e insistia que ele, Nilton, devia falar com o seu (dela) agente.
Nilton lança o valor 1 500 euros e aguarda a reação, que não foi demorada. 1 500 euros é pouco para uma pessoa tão famosa quanto ela.
Até que, motivo do meu post de hoje, perante a insistência dele, ela retroca: " As pessoas não me esquecem(...).Eu sou a Fanny, não sou o Zé da Esquina".
Ó palavra que que ela disse!
Esboçou-se-me um sorriso e as palavras saíram-me alto, para o meu decote: "Estupidez. Quem pensa ela que é? Não é o Zé da Esquina! Olha esta agora!"
Chamada desligada e Nilton desvenda a brincadeira, voltando a ligar.
Fanny responde que "até gostou da brincadeira", e acrescentou " Não esperem pela demora!"
E a risota soltou-se naquela estação de rádio.
Grande Nilton. Tenho pena de não poder ouvir-te mais vezes, de manhã.