Em Torno era a Primavera,
No Dia Mundial do livro, um autor português, uma pequena passagem de uma história apaixonante...
o sonho de um poeta. O Gato Malhado teve vontade de dizer algo semelhante à Andoroinha Sinhá. Sentou-se no chão, alisou os bigodes, apenas perguntou:
– Tu não fugiste com os outros?
– Eu? Fugir? Não tenho medo de ti, os outros são todos uns covardes... Tu não me podes alcançar, não tens asas para voar, és gatarrão ainda mais tolo do que feio. E olha lá que és feio...
– Feio, eu?
O Gato Malhado rui, riso espantoso de quem havia desacostumado de rir, e desta vez até as árvores mais corajosas, como o Pau-Brasil – um gigante – estremeceram...