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cantinho da casa

cantinho da casa

Dia Nacional do Ar

Durante uns meses, já lá vão 2 anos, fui, várias vezes, levar a minha irmã ao hospital público.

Levava o meu carro, estacionava no parque.

Se não ficava lá, regressava a casa, e quando ela me ligasse, ia buscá-la, parava por breves minutos em frente à porta  principal, e seguia caminho.

Uma altura comentava com a sobrinha que se um dia precisasse de lá ir, usaria o autocarro.

Ela comentava: "ah, e tal, não sei por que não vais de carro. Se for porque tens de pagar parque, não compensa o tempo que perdes nos transportes".

A frota de autocarros tem sido melhorada nos últimos dois ou três anos, por que não andar de autocarro?

Ora, o mês passado, num dia de chuva, tive uma consulta.

Fui carregar um cartão que tinha há algum tempo para usar nos dias que me apetecesse ir de autocarro para o ginásio.

É que os autocarros que preciso páram perto da minha casa.

O tempo que leva a chegar lá são cerca de 15 minutos, tendo o autocarro prioridade, como sabemos, e conforme o trânsito, a maioria das vezes, chega a horas.

Hoje, tinha exame de sangue, fui para a paragem. Só tenho de atravessar uma rua.

Quando tirei o cartão para passar na máquina, a tampa de leitura  estava levantada.

Perguntei ao condutor se estava avariada, e o que tinha de fazer. 

Respondeu: "Hoje, não paga nada".

"Porquê?" perguntei.

" Hoje é o Dia Nacional do AR, os transportes são grátis".

Sentei-me, peguei no telemóvel e fui pesquisar no doutor do costume.

Não fazia a mínima ideia que existe este dia.

E assim, fui e vim sem pagar.

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Entretanto, no hospital, decidi não usar o elevador.

Ontem, ligaram-me a pedir que fosse levantar a ressonância magnética ( a médica tinha ficado com este exame) e uma vez que ia fazer o exame de sangue, para subir no elevador junto à entrada, ao andar x, ala y.

E fui.

Achei estranho, porque estava onde a minha irmã fora há dois anos: no ambulatório das pequenas cirurgias. Mesmo assim, a funcionária foi ver se tinha alguma coisa no armário.

Não estava, pois claro. Tinha de ir à recepção da especialidade onde tive a consulta.

Decidi deixar para depois das análises.

O tempo de espera foi de cerca de 15 mintutos, tinha muitas pessoas à minha frente.

Mas despachavam.

Depois de tirar o sangue, lá fui onde devia ir, mas usei as escadas.

Também não era naquele sítio.

Explicaram-me que era de facto no andar x,mas no lado oposto à entrada, que tinha de tirar uma senha para as informações.

Desci as escadas.

Resolvido o assunto nas informações, deram-me um papel com um código de leitura. Estava um vigilante que passava o dito papel e entrei. Ele explicou-me onde tinha de subir pelo elevador.  

E foi rapidamente resolvido.

Mas com estas idas de um lado para o outro, perdi mais tempo que o de espera para os exames de sangue.

Depois, esperei lá fora,com o tempo maravilhoso que faz, mas à sombra, pelo autocarro que chegou à hora certa.

Mais uma vez, dou os parabéns à forma como fui atendida, quer nos lugares errados que fui, e não tirei a senha porque só precisava de levantar o exame, quer no atendimento no laboratório de análises.

Eu não tenho nada a reclamar. E sempre que lá vou, penso que tenho de ir com calma e saber esperar.

Mas há quem se queixe.

Serviço Nacional de Saúde,sim!
Que nunca acabe.

 

 

 

 

 

 

 

 

e a chuva veio em força

Ontem, saí de casa às 10:30h, tinha uma consulta na Póvoa de Varzim.

Não sei o quanto choveu durante a noite.

Decidi fazer a viagem pela estrada nacional, se tivesse algum problema com o carro, pensei que seria mais fácil encostar e ter ajuda de alguém.

Só que esqueci que a estrada poderia ter lençóis de água, não  esqueci os buracos, conduzi com cuidado e atenta a estes.

De Braga a Barcelos o primeiro lençol de água, amarelo da terra, surgiu inesperadamente.Como ia devagar, passei sem que o carro fugisse.

Pensei que o melhor seria deixar passar os carros, veria a água que faziam até que vejo sair de um muro uma verdadeira cascata de água. A partir daqui, os cuidados redobraram.

Já perto de Barcelos, a chuva era mínima, foi possível fazer uma condução mais rápida mas sempre atenta. E até à Póvoa correu bem.

Já dentro do hospital, nada me passaria pela cabeça que seria atendida três horas depois da hora marcada.

Estava desesperada, precisava de comer alguma coisa.

É normal este médico atrasar as consultas.Cerca de uma hora e meia depois, fui ao  balcão e perguntei à funcionária se o médico estava, porque não ouvira ele chamar nenhum utente desde que eu chegara.

Respondeu que sim, mas as consultas  estavam atrasadas. Mas não me disse o quão atrasadas estavam, porque se tivesse dito, eu teria ido almoçar. 

Só depois das duas da tarde ouvi a voz dele chamar alguém.

Entretanto, pouco depois desta hora, entrou um homem, jovem, com uma senhora idosa numa cadeira de rodas.

Passado algum tempo, dirigiu-se ao balcão e perguntou se a consulta para o doutor x (o meu médico) estava atrasada. A resposta foi positiva- Ele reclamava que era uma falta de respeito e de educação a senhora tinha consulta às 12:30h ( a minha era às 11:40h) , ela devia ter prioridade, estava à espera há muito tempo.

A funcionária dizia que não tinha culpa de o médico atrasar as consultas, que elas também sofriam com isso porque também tinham de estar ao serviço até à hora de todas as consultas acabarem.

O homem estava irritado, que também tem problemas de saúde, que não podia estar ali muito tempo.

De repente, entrou uma senhora, que vai directamente ao balcão, e sem tirar a senha, ouvi dizer que o doutor x ( de novo o meu médico) lhe disse que passasse lá entre as 11:00h e as 14:00h, que a atendia, que era rápido.

Fiquei possessa. Já estava a ver que alguns utentes iam passar à minha frente.

De imediato a senhora idosa entrou para o gabinete, e a que acabara de chegar, foi para o gabinete ao lado.

O médico foi ter com esta, uns minutos depois a senhora voltou à sala de espera, ele regressou ao outro gabinete.

Mais alguns minutos, o médico chama-a e entram no gabinete do lado. Passaram cerca de cinco minutos, saíram, e a senhora foi embora.

A consulta da senhora idosa demorou algum tempo, pensei que seria eu a seguir.

Eu não reclamei nada pela idade e condição da senhora, e porque gostaria que me fizessem o mesmo se estivesse no seu lugar ( na minha opinião devia haver um forma de idenficar o utente, aquando da marcação da consulta, e marcarem como prioritário, sobretudo nestas condições).

Eles saíram do consultório, ouço o médico chamar o casal que tinha chegado muito depois de mim. E vinham acompanhados de outro casal, e pelo que vi, os dois homens tinham consulta  à mesma hora.

Entrou um dos casais.

Cerca de 15 minutos depois, vejo a mulher que entrara no consultório com o cônjuge, na sala de espera a dizer ao outro casal para entrarem no consultório.

E saíu o primeiro casal, ficaram à espera do outro.

Saíram, foram para o balcão de pagamento, ouço o médico chamar outra pessoa que não eu.

Apeteceu-me perguntar ao casal qual era a hora da consulta, uma vez que chegaram muito depois de mim.

A culpa não era deles.

E via a funcionária que me atendera, de vez en quando, a olhar para mim. Percebeu muito bem que eu estava farta de esperar.

Quando, finalmente, ouvi o meu nome, precisamente três horas depois de dar entrada, e sendo o médico uma pessoa educada e que gosta muito de mim, trata-me por tu, disse, mal entrei no consultório: " Estou zangada consigo. Estou aqui há três horas, sem almoçar, nunca esperei tanto tempo por uma consulta. No máximo duas horas".

Disse ele: "Desculpa.Eu compreendo.Mas as funcionárias não te disseram o tempo de espera das consultas?."

Recebendo uma resposta negativa, comentou ele:" Elas deviam ter informado. Desculpa. Eu tenho de atender os utentes na sua hora, mas hoje correu mal" ( eu até desculpei porque presumo que ele vive no Porto e teria apanhado muita chuva, como eu apanhei. Mas à hora eu estava no hospital).

Ficou esquecido, porque tenho muita consideração por ele.

Meia hora a fazer exames com o técnico, enquanto ele atendia outros utentes.

Depois de receber os exames, chamou-me.

Quando vou a entrar no consultório,não o vi, ia a bater à porta, eis que ele aparece atrás de mim e diz: " Estou aqui. Fui aqui ao lado tratar de uma coisa"( isto em poucos segundos).

Entramos,ele sentou-se na cadeira, eu na minha, e diz ele " Tu és uma pessoa muito educada.Hoje é tão raro encontrar pessoas como tu".

Respondi:" Tenho princípios. Fui educada a respeitar. Os valores fundamentais que eu prezo são educação, o respeito e a humildade. Ah! E a gratidão".

Depois de me dizer que todos os exames estavam bem, que voltava a ver-me dentro de um ano,comentou:" Um ano passa depressa. Parece que foi ontem que te vi. Vejo-te no próximo ano"

Levantei-me.

Ele também, e diz-me: " Dá-me um abraço de bom ano".

E demos o nosso abraço.

Há 14 anos e 7 meses que fiz a cirurgia. Nunca me esqueci desse dia em que, na sala de cirurgias, ele dizia-me: "faz isto, faz aquilo, agora acoloutro... Parabéns. Colaboras muito bem.Nunca tive alguém como tu."

E são palvras como estas que eu esqueço o atraso das consultas.

Quando fui pagar a consulta, disse à funcionária ( só estava uma) que quando as consultas atrasarem, devem informar os utentes do tempo de espera para que, quem chega de manhã e está apenas com o pequeno-almoço, possa ir ao bar e comer alguma coisa.

 

 

do fim de semana atribulado

O fim de semana seria passado na praia, uma vez que no domingo festejava-se o aniversário de mais uma  das sobrinhas, ficaríamos a dormir lá.

Mas correu mal para mim.

Na sexta-feira tive umas cólicas intestinais muito dolorosas, foi uma noite terrível.  Fiquei melhor já no início da manhã, quando senti uma náusea e vomitei.

No sábado comuniquei à família que não ia à praia, precisava de ir à urgência  porque passara mal a noite.

Decidi ir ao Hospital Privado.

Não tinha ninguém, entrei de imediato. Um enfermeiro fez a triagem, fui de seguida para uma jovem médica que, depois de eu contar como fora a minha noite, e  me perguntar o que comera que achasse que me fizesse mal, provavelmente, poderia ser de um ovo cozido, caseiro, que comi no dia anterior, ao almoço. 

Mas quando lhe contei que, quando estava a pôr o creme no rosto, verifiquei que tinha um pequeno hematoma no canto esquerdo da testa, e que me doía muito o ombro esquerdo, veio-me  à memória que transpirara muito com as dores  e que, de repente, estava no chão, que tentei levantar-me com alguma dificuldade, que consegui, que  senti forte dor no ombro, mas não tinha cólicas, fora para a cama tentar dormir, nem refletira que poderia ter desmaiado.

Eu desmaiara, sim - comentou.

Auscultou-me, fez os testes para detectar a força muscular dos braços, e o de coordenação quando me sentei  na cama e mandou olhar para o nariz dela e desviar o olhar ora para o lado esquerdo, ora para o direito, assim como levar a ponto do dedo indicador ao meu nariz, primeiro  com os olhos abertos, depois fechados.

Tudo foi conseguido e bem feito.

Mesmo assim, fiz uma TAC, exames de sangue e urina, electrocardiograma, teste COVID, e introdução de soro.

Estive  3 horas no hospital, só saí  quando me foi dito que os exames estavam bem, que devia fazer uma dieta e tomar uma medicação, e evitar o calor da rua.

Mas do teste COVID, que foi o último a ser feito, e achei estranho, porque acho que devia ser o primeiro, nada me foi dito. Pensando eu que, quando ela disse que os exames estavam bem, incluia o resultado do teste, que ainda não sei, saí do hospital e vim directa para casa.

Ao final da tarde, recebi uma SMS com o link para verificar no mail os resultados dos exames.

Como tenho a APP do hospital, fui directamente, e foi então que vi que no resultado das análises estava registado sobre o teste COVID isto: " antigénio SARS-COV2, não entregou produto para análise". Pensei que iria receber ao londo da noite.

Fiquei bem, dormi imenso.

No domingo, fui com um dos meus familiares ao almoço de aniversário da sobrinha ( levei a minha comida).

Sempre atenta à entrada de SMS com o resultado do teste, hoje, após as 48h injustificáveis de espera do resultado, liguei para o hospital às 14:54h. A voz do gravador mandou-me teclar no(s) número(s) que todos sabemos.

Esperei até às 15:10h. Ouvi  o sinal de chamada, que não foi atendido, passou para a música e a voz do gravador que fala na aplicação e o diabo a quatro,que enjoa quem está com o telefone no ouvido. Pacientemente, aguardei.

Às 15:13h, alguém atendeu.

Expliquei  o que se passou no sábado na urgência, que esperei as 48h pelo resultado, e que ainda não tinha nada.

Ouvia a senhora a teclar. Confirmou que de facto fizera análises, que tinha os resultados, excepto o da COVID,para esperar um pouco, que não desligasse, que ia contactar o serviço e saber o que se passava porque o resultado devia ter sido dado com os outros.

Às 15:20h, diz-me que no serviço não sabem o que aconteceu, que iam verificar e que me ligariam. 

Não deixei de lhe dizer aquilo que pensei na altura: se não veio o resultado do teste, foi porque este foi o último e, como tal, o sangue tinha ido para análise, logo houve falha do enfermeiro, que me acompanhou em tudo, que, com certeza, esqueceu-se  de mandar a colecta da mucosa para o laboratório.

São 16:50h, ainda não me ligaram.

Perguntais vós?

Porque não foste à urgência do Centro de Saúde?

Porque,felizmente, não me lembro de ter procurado a urgência ao fim de semana, e porque sei que não é aqui na minha zona. E que em tempos tinha mudado para outro centro, que, entretanto, também mudou e não sei qual é.

Ir à urgência ao hospital, só se continuasse com as cólicas,e, como todos sabemos,devemos procurar primeiro o Centro de Saúde.

Entretanto, liguei para a Unidade Familiar do Centro de Saúde da minha zona( quero saber onde ir caso precise de uma consulta de urgência ao fim de semana) a voz do gravador que me mandou seleccionar o assunto que queria, e  "disse-me" que ligar-me-iam para o número de telefone 123456789.

Aguardo a(s) chamada(s).

 

 

 

mais uma consulta desmarcada

...desta vez pela entidade hospitalar, não por mim.

A especialidade é gastroenterologia, estava marcada há três meses.

Fizera o colonoscopia e endoscopia em Outubro passado, queria a consulta com o especialista para me esclarecer o resultado deles.

A consulta era para amanhã, recebi a chamada no sábado. 

Foi-me dito que o médico está doente, perguntaram-me se queria marcar para outro dia... Mas o outro dia ficou para Maio.

Aceitei,não havia nada a fazer.

Mas esta noite, em que os pensamentos  não me deixavam dormir, lembrei-me que poderia marcar para qualquer outro médico da especialidade, só quero que me expliquem os exames.

Liguei de manhã, e depois de vinte minutos a ouvir umas musiquinhas, que até nem eram muito aborrecidas,consegui falar com alguém.

Pedi que marcassem para qualquer um dos médicos. Mas a agenda de todos está cheia para os próximos três meses ( eu sabia disto porque tentei marcar na aplicação, mas o calendário estava bloqueado).

E a conversa foi outra: o médico anda com alguns problemas de saúde, cancelou todas as consultas da tarde, ficou só com as manhãs.

E reagi, claro!

Disse que não era justo, que o médico, ou quem faz as marcações, deveria ter distribuído as consultas da tarde pelas manhãs dos outros dias, que a minha consulta estava marcada há três meses, que fiz exames e preciso de  falar com ele, ou outro médico.

A  resposta foi que só uma consulta extra poderia conseguir, mas não era ela que tratava disso, tinha de passar o pedido para as colegas deste serviço.

Do lado de cá, ouvia o teclado do computador.

Poucos minutos depois, pediu-me o contacto móvel,  e avisou-me que se fosse possível a consulta, teria uma chamada de volta.. mas o dia não sabia.

Tenho de aguardar.

Tentei. Quem sabe um dia destes recebo resposta!

Mais uma descoberta que prova como  nos hospitais privados as coisas não são como eles divulgam.

 

 

 

 

 

 

não há paciência!

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Estamos vários utentes na sala de espera do hospital, para exames, uma mulher fala muito alto ao telemóvel com o alta voz ligado.

Ouve-se a pessoa do outro lado que  até um f°&@ -se ouvimos.

Porque o  vestido fica bem com os sapatos, porque isto e aquilo, sempre a repetir as mesma coisas, até que diz:

"Olha estou aqui no hospital à espera de entrar para fazer o exame. Estão muitas pessoas à espera.

Olha perdi uma nota de cinco euros. Não sei onde caiu. Já viste, perder uma nota? Uma vez perdi dinheiro, andamos eu (...) por toda a cidade à procura do dinheiro."

Uma jovem que estava a meu lado, viu-me estender a cabeça para ver quem era a pessoinha que falava tão alto.

E sorriu.

Apeteceu-me chamar a mulher a atenção que devia falar mais baixo, estava num hospital, onde devemos falar num tom de voz baixo.

Mas poderia receber uma resposta mal educada, fiquei na minha a escrever este post. 

Incomodava-me, e penso que a quem estava ali. 

Volta à carga com os cinco euros:

" Já viste, perder cinco euros?! Eu paguei os exames, tinha o dinheiro. Estava embrulhado com umas notas de dez,   deve ter caído quando o guardei no porta-moedas. Olha, pelo menos que fosse um pobre a encontrar o dinheiro"

E repetia " que fosse um pobre a encontrar o dinheiro".

Fui chamada para fazer o exame, não ouvi mais nada.

 

 

um sonho

Numa semana sonhei duas vezes que a minha garagem foi assaltada.

A porta estava aberta, levaram tudo ( só tem tralha).

Lembro-me que falei "Que bom, não havia nada de útil para levar. Limparam a garagem! Só não levaram o carro porque ele não estava lá". 

Esta noite sonhei de novo.

Lembrei-me do nosso Freud, procurei explicação para este sonho e encontrei isto:

 

"SONHAR COM ASSALTO /SER ASSALTADO – Boas notícias surgirão na sua vida. Embora pareça negativo, este sonho indica que muitos dos seus problemas serão resolvidos."

 

Problemas resolvidos?

Fui à consulta médica para mostrar todos os exames que fiz, um autêntico chek up,  porque emagreci e não devia ( nem com o Natal recuperei o peso), à excepção do colesterol alto, o teimososo,  tudo está bem.

E aquela dor de coluna/anca que me levou à urgência em Dezembro, parece que é muscular.

Para tirar teimas, vou fazer os seguintes exames:

eco ginecologica; eco renal; eco partes moles ( não articular)

É que a dor, agora mais ténue, continua lá, junto à anca.

Se forem estes os problemas, óptimo!

 

 

 

 

 

tive tonturas e custou-me

muito fazer o percurso de 100m, se tanto for, daqui de casa ao hospital para fazer estes exames, que recuperar da sedação.

Deram-me um chá e bolachas, não estava tonta, sentia-me bem.

Fui pagar.

Decidi não sair de lá sem comer mais alguma coisa. No bar comi um pão de sementes com queijo e mais um chá.

Já em casa, comi um bom bife grelhado, arroz e uma salada.

Não consigo beber água. 4 litros que bebi entre as 15h e  00h30m  de ontem, nem a posso ver à minha frente.

Agora, preciso de descansar.

 

 

os exames médicos

 

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Ontem, ao fim da manhã, fiz exames médicos: mamografia e ecografias à mama e  tiróide.

Sábado, fizera as análises ao sangue que são fundamentais para os exames que vou fazer na próxima sexta-feira. Foi-me dito que estariam prontas na próxima 5ª feira.

Na segunda-feira, recebi uma SMS do Hospital a comunicar que estas estavam prontas, podia aceder ao portal x e ver os resultados.

Achei estranho, pensei que houvesse engano, não dei importância.

Ontem, final da tarde, à espera da chamada da oficina, que não recebi, para ir buscar o carro, entrou nova SMS  do Hospital Privado que dizia que os exames estavam prontos. Para ter acesso a estes, devia aceder ao portal  x, digitar o número da guia y e introduzir a password  z.

Foi então que me lembrei da SMS de ontem, que não apagara. Segui as instruções.

Pela primeira vez tenho acesso a análises e exames via internet.

Tudo direitinho e explicado, já sei  os resultados, que comparei com os anteriores. Nada de ficar preocupada.

No próxima sexta-feira farei os outros exames... de rotina.

 

estou mais magra

Nunca fui uma pessoa abonada de peso. Nos meus 20 anos e até aos 40 e poucos, o peso normal, e porque sou baixa, andava pelos 45kg.

Nos 50tas o corpo mudou, apareceu um pneu ( ai, que raiva! adorava a minha barriga lisa) tentei combatê-lo, o que consegui, a barriga normal nestas idades não era demais, o peso aumentou chegando aos 47,5kg.

Há algum tempo que me pesava na balança do ginásio, não todos os dias porque não sou obcecada por ela, todos os 15 dias e depois das aulas, quando ia para o banho.

O verão é a estação que sempre me tirou o apetite. Em tempos idos cheguei a pesar 42 kg, foi mau, muito mau, outras coisas aconteceram, felizmente superadas, pelo que era normal  perder peso, não dava grande importância. 

No verão passado as minhas sobrinhas observaram-me que estava mais magra, criticavam-me por só comer peixe ( o que não é de todo verdade), que como pouco, que devia ter cuidado. 
Retroquei que me sentia bem, que evito carne vermelha, que também abuso, de  quando em vez faço os meus pecados, comendo umas batatas fritas, umas petingas fritas, bolinhos de bacalhau, uma picanha, enfim, essas coisas que adoro. Que o calor tira-me o apetite,  que me vou abaixo, a minha alimentação é mais leve, reduzo-a a saladas, sopa, fruta, pão. Mas fiquei a matutar nisto...

Com o exercício físico que faço semanalmente, o peso andava pelos 46,5kg, cheguei aos 47,5kg, não era o peso que gostava, mas alimentava-me conforme as minhas necessidades.

Há cerca de dois meses verifiquei que a balança andava a descer o peso, isto é, percebi que das várias vezes que me pesava os números eram sempre diferentes. Para mim a balança estaria descontrolada de tanto peso que passa por cima. E passei a verificá-lo com mais frequência, até que reparei que numa semana perdi 500 gramas. Passei para os 45kg.

No início desta semana voltei à balança. Fiquei assustada. Marcava 44,8kg. " Impossíve! Não me sinto mais magra, tenho abusado um pouco fora de casa, a balança está doida".

Na segunda-feira, encontrei uma amiga que não me via  há cerca de 5 meses que, nos breves minutos que conversamos, me disse umas quantas vezes: " estás mais magra".  Respondi-lhe que eram as rugas que fazem o rosto magro. Ela dizia que não. Fiquei a pensar naquilo até que hoje, depois das duas aulas que fiz, ia para o chuveiro e pesei-me: "44,7kg? Não, não pode ser, isto está mal".

De tarde tinha a consulta do ano de ginecologia. Antes desta, a enfermeira mede a tensão arterial e o peso. Quando fui para a balança, o peso estava nos 45,4kg. Comenta ela: " tiramos 600gramas para a roupa e sapatos" .

E foi então que comentei o que se passava. Que achava estranho a balança marcar pesos diferentes e baixos, que estava preocupada, pois estava com o peso dos 20 anos, sendo os 46kg o normal e que quero manter.

Comentou ela sorrindo: " a senhora queixa-se e muitas desejariam tê-lo. Costuma fazer exercício físico? Nâo estará a fazer de mais?, perguntou.

Fui para a consulta, falamos sobre o assunto, a médica riu-se e comentou: " quem dera a muitas mulheres ter o seu peso".

Depois de examinar,  já vestida, comenta ela: "uma senhora muito elegante e jovem" ao que respondo: " só no corpo que no rosto a idade vê-se". Responde ela de imediato: " mas essa cabeça está muito jovem". E rimo-nos. 

O facto é que eu acho estranho perder peso quando devia estar a ganhá-lo. Estamos no outono, as comidas são outras, o normal seria aumentar.

Resultado da consulta, por prevenção e porque a idade o exige: colonoscopia ( fiz há 9 anos a 1ª sem sedação e prometi que nunca mais queria sofrer) e endoscopia ( que nunca fiz) com sedação.

Na próxima semana entro em acção. 

 

 

 

 

 

 

 

a máquina ficou cansada?

De manhã, fui fazer exame do sangue, uma densitometria óssea e uma prova de esforço.

O último foi a prova de esforço.

Preparada para a caminhada no tapete, faltava o cardiologista fazer a auscultação.

Entrou no gabinete, perguntou-me o motivo que me levou a fazer a prova, respondi que frequento o ginásio, faço bastante exercício, gostava de saber como está o coração.

Fez a auscultação, e diz-me " Está tudo bem. A senhora vai cansar a máquina".

Ri-me.

Contrariamente ao que esperava, e porque as provas que fiz em tempos tinham duração de pelo menos 15' a 20 ',  esta durou apenas 9' e 30".

Terminada esta, o médico voltou, perguntou à técnica o tempo de duração da prova, como reagi ao aumento da velocidade e inclinação do tapete.

Estende-me a mão para se despedir e perguntou-me " A máquina ficou cansada?"

Por vezes sentia algum cansaço, algumas dores que eu garantia a mim mesma que eram musculares, mas por precaução pedi à médica a prova de esforço.

Os outros exames foi ela que decidiu.