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cantinho da casa

cantinho da casa

o Natal em Braga é na rua

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Ontem fui ver o maravilhoso espectáculo de balões, guarda-chuvas, cambraias com uma perfomance que consquistou a criançada e os adultos.

Indiscutivelmente, um bom espectáculo de dois jovens  irmãos, em AIR PLAY.

Não foi possível fotografar nem filmar, ficam os segundos finais.

 

 

Hoje, fui convidada para almoçar em casa da minha irmã.

Mal entro em casa, a Sofia vem esperar-me à porta.

Fiquei louca de alegria. Tinha acabado de chegar do Porto, estava vestida com o traje académico.

Linda que ela fica com este trajo, feminino. Ela que só usa calças, t-shirst e sweats.

Que alta que ela fica, que estilo, que graça! 

Depois, era vê-la cantar, e a mãe acompanhava-a,  e tocar, na cozinha ( não me deixava tirar fotografias, mas consegui algumas).

Combinara com a minha irmã fazermos umas compras de Natal, mas tivémos de alterar os planos, fui eu fazer as minhas compras.

O centro da cidade estava alegre, cheio de pessoas, jovens universitários, crianças, pais.

O frio é muito, mas sabia bem andar pelas ruas.

E foi nestas, de telemóvel na mão, que partilho alguns momentos desta cidade, Braga, que vive o Natal na Rua.

 

Vibrei com este...

 

 

 

?!

Tenho o privilégio de morar no centro da cidade, com tudo o que é possível ter perto de casa: teatro, cinema, lojas, centros comerciais...)

Em frente à minha casa há uma escola primária e nas traseiras uma escola secundária.

Por volta das 11:40 h, as crianças da escola estavam numa aula de educação física, no campo de jogos.

Passam carros, há pessoas que saem dos prédios, há movimento na rua , há as finanças e o cartório,  também, junto á escola.

Pois ia eu a sair de casa, quando vejo em frente a uma das árvores junto ao passeio, e bem à vista de qualquer criança e habitantes deste prédio, um jovem, dos seus 16 anos, com pénis de fora, regaladamente fazia um grande chichi, ao mesmo tempo que olhava para a escola, talvez  para se certificar de que nenhuma criança o via.

Um colega, encostado ao muro do prédio, ria-se da cena.

Fiquei indignada. Apeteceu-me falar, não só porque  é uma falta de educação e respeito, mas também porque aqui perto há 4 cafés e, com certeza, sendo estudante da escola secundária, estava a escassos 100 metros da mesma. Mas não disse nada.

Desci a rua no sentido contrário onde ele se encontrava e murmurei algo como «será que estou a ver bem?! Como é possível estar a acontecer isto?!»

Já a meio da rua, olhei para trás. Estavam os dois encostados ao muro.

Nesta rua passam muitos jovens que se sentam na beira dos passeios a namorar e/ ou partilhar cigarros, charros, ou outras coisas. Eles o sabem.

Mas fazer chichi em pleno dia com as crianças na aula, há anos que não via isto.

Ai, homens! Pensei que estas cenas já não existiam. A não ser num lugar isolado, sem "vivalma" à vista.

Senti vergonha. Porque sou professora e tenho consciência que transmito valores e regras cívicas, pelo menos do saber estar. Nem todos querem entendê-las, mas em alguns hão-de ficar.

E como dizia o meu orientador de estágio:" A sociedade encarregar-se-á desta tarefa".