Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

cantinho da casa

cantinho da casa

abandonada na pequena estrada

Sábado, a sobrinha foi com o filhote para a praia, ficaram a dormir lá, eu e a minha irmã decidimos passar o dia de domingo com os dois.

Depois do almoço, o menino fez a sesta, eu fui dar uma volta pela praia.

O vento estava mais fraco ( no final da manhã estava nortada), decidimos ir para a praia.

As crianças não páram, como todos sabemos, banho de mar, nem pensar porque estava maré alta, de vez em quando o vento ficava mais forte, estivemos cerca de uma hora por lá, regressamos a casa.

O miúdo tinha a piscina para brincar e mergulhar.

A caminho de casa, na estrada, em frente ao portão de serviço do hotel e das casas deste condomínio, vi um gato caído  no meio da estrada.

gata.jpg

Eu vinha à frente, e antes que o miúdo o visse, voltei para trás e avisei a irmã e a sobrinha do que vira,  que seria melhor o miúdo não ver.

Decidimos que ele ia às cavalitas da mãe, curioso que é, porque gosta de animais, iria aproximar do bichinho e fazer perguntas.

Ele olhava para o gato e perguntava se estava a dormir, nós respondíamos que sim.

Eu e a minha irmã ficamos para trás, queríamos ter a certeza de que estava morto.

Os carros que passavam ali, pedíamos aos condutores que se desviassem dele.

Ainda tive alguma esperança que parassem e/ ou ajudassem a tirar o bicho para a berna da estrada, junto aos contentores do lixo que lá se encontram.

Decidi ir à recepção do hotel, pedir ajuda, ou que me  dessem alguma informação sobre que entidade poderia fazer alguma coisa.

Eu não tinha coragem para pegar no bicho e tirá-lo da estrada.

A jovem da recepção disse-me que não podia fazer nada, e que só a Câmara poderia ajudar.

Pedi que me desse o número da GNR, talvez me dessem alguma dica de quem pudesse lá ir...Mas era domingo.

Falei com quem me atendeu, disse-me que  não é da competência da GNR, só a Câmara, os Bombeiros, se o animal estivesse vivo, ou a Junta de Freguesia... Mas era domingo.

De repente, vejo a minha irmã junto a uma pequena porta ao lado desse portão, que só abre do lado de dentro, que os clientes do hotel e das casas usam para ir para a praia, evitando sair pela entrada principal.

Ela esperitava o gato.

Transmiti o que a GNR me dissera.

Entretanto,a nossa sobrinha sugerira que se tirasse o bicho dali. Pelo que percebi, elas tinham visto caixas de cartão junto aos contentores.

Saímos do portão, ela pegou numa das caixas, rasgou uma das abas móveis, e com esse bocado tentava levantar o bicho para a caixa, ao mesmo tempo que eu empurrava a parte de trás da caixa e ele entrasse.

Deu resultado.

Como seria esperado, colocando a caixa aberta para cima, o corpo morto do bicho virou-se para cima. 

Comentou a minha irmã:"É fêmea! E há pouco, estava um gatinho parado, junto ao contentor a ver a mãe"

Ficamos de coração partido.

Deixamos a caixa junto ao contentor.

Com certeza que os funcionários da Câmara de Esposende passarão, hoje, ou amanhã, para recolherem o lixo, e farão alguma coisa para a enterrar. Ela não pode ficar ali.

Comentou a minha irmã: " Deixar o bicho na estrada, alguém ia esmagar o seu corpo. Conseguimos metê-lo na caixa, mão ficou abandonada na estrada. Demos-lhe alguma dignidade".

À noite, em casa, pensava na gata. E embora não visse o gatinho, certamente, haveria mais que ficaram sem a mãe.

A gata foi atropelada, de certeza, mas não havia marcas de sangue no chão.

Teria ido contra o carro, provavelmente quando atravessava a pequena estrada do pinhal.

Mas quem a atropelou não teve um pouco de sensibilidade de tirar o bicho dali.

Entretanto, o meu sobrinho neto perguntava pelo gato.

Respondíamos que ele estava a dormir.

A gata era linda e novinha.

 

 

 

 

 

 

o que é normal num dia pode não ser no outro

Tinha uma consulta para as 15:40h, em Vila Verde, fui cedo, precisava de estar em casa por volta das 16:30h , ia buscar o bebé ao colégio, seguia com ele para uma consulta, a mãe encontrar-se-ia comigo no consultório.

A consulta é rápida, faz-se  as picadas, calça-se as meias, vem-se embora. Nunca demora mais de quinze minutos.

Com ideia chegar por volta das 15:15 h, e sair de lá de molde a chegar a casa à hora que previra, a cerca de 4 km do hospital, deparei-me com uma longa fila de carros. 
"Ou são obras, ou um acidente" pensei. Os minutos passavam, não chegaria à hora que previra.

Quase trinta minutos depois, à medida que meia dúzia de carros seguiam o seu caminho e do outro lado o trânsito fluía com regularidade, eis que vejo o que era: uma nova rotunda está a nascer ali, um pouco antes de uma mais antiga que fica a cerca de 1 km daquela.

Passada a obra, estacionei o carro num grande parque onde se faz a feira, percorri os escassos metros a pé, entrei pelo parque de estacionamento do hospital.

Tirei a senha de consulta, tinha sete pessoas à minha frente, esperei, esperei, esperei.

Às tantas, um homem alto meteu-se à minha frente, não conseguia ver o écran com os números de chamada, até que chegou a minha vez... vinte minutos depois de tirar a senha.

Aproximo-me do balcão, mostrei a senha à senhora, diz-me que não era para o balcão A, que devia ir para C.

Quando reparei na senha, fiquei possessa comigo mesma.

Observava sistematicamente a minha senha,  C, via os números passarem, mas os  meus olhos diziam-me que era o A,  o meu número tinha sido chamado há algum tempo e eu nada.

Aproximei-me da funcionária, que atendia o homem que se metera à minha frente, expliquei o que se passara, pediu que esperasse um pouco.

Outra funcionária tentava ajudar esta a resolver o assunto dele, a especialidade que ele queria não tem acordo com o seguro que possui, eu fervia pela espera, a funcionária dizia que tinha de acabar o que estava a fazer para atender-me de seguida.

A hora da consulta passara há muito, até que chamou-me. Mas não resolveu nada, havia um problema qualquer no sistema, perguntou-me se já tinha ido à consulta. Expliquei-lhe o que aconteceu, ela pedeiu-me que fosse para a consulta que passasse lá no fim para pagar.

No corredor estariam cerca de dez pessoas, tinha a certeza que a maioria não ia para a consulta de esclerose. E não iam mesmo. A porta  do gabinete estava entreaberta, percebi que não estava nenhum utente, e bati.

A médica mandou-me entrar. E foi num instante que foi feito o tratamento.

Saí na direcção ao balcão, com uma senha nova, ainda esperei pelo menos dez minutos.

Saí do hospital.

Pensei na fila que me esperava, pensei seguir na direcção de Amares, arrisquei o mesmo caminho. A fila era comprida, decidi meter por uma estrada secundária, certamente que " avançaria" pelo menos uns oitocentos metros.

Na mouche!

Quando voltei à estrada, estava a pouco mais de cem metros da obra.

Consegui meter-me na fila, passei a obra, estava a 10 km de casa, não apanhei mais trânsito, fiz o resto do percurso num instante.

Entretanto, teria de ligar à minha sobrinha a dizer que não chegava a tempo de ir buscar o bebé.

Ligou-me, eu conduzia, não atendi o telemóvel.

Quando cheguei, liguei-lhe, já estava no consultório.

Eu garantira à minha sobrinha que chegava a tempo. Cheguei dez minutos atrasada.

 

 

 

 

 

 

 

sábado de sol

As tardes da semana que passou foram em casa a arrumar armários e gavetas, separar loiças que não são mais úteis, aproveitar melhor o espaço, acomodar as toalhas de mesa, os guardanapos, os individuais.

Há cerca de 2 meses que não ia, ao sábado, ao ginásio. Uma aula com pequenos aparelhos, foi uma bastante dinâmica.

Mas passar as tardes em casa deixaram-me apática e eu não gosto de me sentir triste, também.

Um sábado de sol.  Apetecia-me conduzir. Sem destino, por estradas que não passava há anos, fui ter a Barcelos.

Estacionei, dei uma volta a pé, tirei as fotos do costume. O caudal do rio Cávado está muito baixo sinal da pouca chuva do outono e inverno passado.

Apeteceu-me comer o sonho na pastelaria que fora em fevereiro com a minha amiga Mafalda.

Conduzir distrai-me, deixa-me mais relaxada. 

IMG_20170701_173249_1CS-tile.jpg

 

 

 

 

a primeira longa caminhada

Não sou pessoa de estar horas no sofá a dormir, a ver TV,  ou até a ler.

Depois de caminhar  cerca de 30 km entre Braga (centro) e Trofa, pela N14, o meu corpo quer sofá e cadeira.

Combináramos repetir esta experiência, mas desta vez, viajaríamos de comboio.

Ora, no início deste mês, a amiga C lançou o repto de fazermos o percurso  a pé. Duas colegas suas fazem-no todos os anos, seria um desafio interessante fazermos também.

Quando a N ligou-me  a dizer as suas intenções, comentei que não, que estava fora de questão fazer Fátima a pé.Conheço o meu corpo, os meus limites, não contassem comigo para isso.

Depois de me convencer a fazer a primeira experiência, aceitei, mas fui determinada em dizer que dificilmente irei na peregrinação a Fátima.

O objectivo é fazermos, durante vários sábados, uma distância  de 30 a 50 km até completarmos os 245km que leva a caminhar entre Braga e Fátima e, na semana das comemorações, fazermos este percurso a pé.

Ora, a semana passada, tive o telefonema da N a confirmar que faríamos Braga/Trofa.

Trofa.png

 

Aceitei o desafio. Primeiro pela companhia, depois por que como caminhante de estrada ( que me faz uma confusão enorme, enquanto condutora), seria um teste, também, à minha resistência.

Antes de lançar-me na aventura, li  na net alguns testemunhos sobre caminhadas e caminhantes, o que vestir e calçar, como proceder durante o percurso.

Fui à Decathlon fazer umas compras.

A conselho da funcionária, que fez algumas recomendações sobre o que é mais conveniente usar, não encontrei palmilhas em silicone com o meu número de calçado, e os calcanhares "não", dissera-me ela. Comprei  dois pares de meias, barras de cereias, água, chocolates.

À noite, preparei tudo. Antes de dormir, massajei os pés com vaselina para não ganhar bolhas ( bendita  vaselina e meias).

Sábado às 7 h, estavamos no ponto de encontro. Uma das amigas, a P veio de Vieira do Minho. Era a primeira vez que se metia num desafio destes, também.

Coletes reflectores vestidos, saímos de Braga (centro) em direcção a Celeirós, estrada N14.

Cada uma das iniciadas, e ao seu ritmo, conversa com a, depois com b, por vezes ficávamos para trás, ou uma seguia atrás isolada. As duas veteranas levavam algum avanço, os carros passavam bem junto a nós ( foi aqui que percebi que de facto se anda depressa de mais). Quando um camião  se aproximava, eu parava o mais possível na parte de dentro da berma. Quanto perigo!

Fizemos algumas paragens. Caminhos alternativos junto à estrada, só encontramos um, em Santiago da Cruz, Famalicão. Os poucos passeios que existem, são estreitos, íamos em fila.

IMG_20170121_203944_839.jpg

Chegamos a Famalicão por volta das 12h, eu já não aguentava, doía-me a nádega direita, o joelho esquerdo dava sinal de dor. 

A C perguntou-me se queria ficar, apanhava o comboio para Braga. 

Ria-me, ao mesmo tempo que ela dizia que a Trofa não ficava a mais de 6 km.

Eu respondia que seria mais que isso, pelo menos 10km.

Cruzámo-nos com um senhor e perguntou: " O senhor pode dizer-nos se estamos muito longe de Fátima?"

O senhor deu uma gargalhada e respondeu: " Ui, eu nem lhe respondo!"

Mais à frente, perguntou a outro: " Pode dizer-me quantos quilómetros são daqui à Trofa?"

"Cerca de 6 / 7 km", respondeu.

"Acho que não, devem ser mais", comentei com a C.

Cada vez que subia e descia um passeio, a minha perna: "ai!", queixava-me eu.

Eu  que dizia que nem a Famalicão chegava!

Esperávamos almoçar. A N, que fez os caminhos de Santiago, dizia: " Quero sentar-me numa esplanada, quero comer alguma coisa e beber um fino".

As veteranas não nos ouviam, seguiam muito à frente. 

A ideia que tivéramos era de almoçar, recuperarmos as forças e continuar.

Estava a ser duro demais. Tínhamos mais  quilómetros para andar, o  joelho esquerdo queixava-se.

Já na zona industrial de Ribeirão, comentamos que devíamos ter parado para almoçar, recuperar da primeira etapa e depois continuarmos. As outras não diziam nada. À medida que caminhávamos, muitos condutores e ciclistas cruzavam-se, buzinavam e/ou diziam adeus.

As duas caminhavam com muita facilidade, não perdoavam. A C e a P seguiam atrás. Eu, a N e a P2 ficámos para trás.

Passamos a zona industrial de Ribeirão, o fim estava  perto, mas cada passo que dávamos parecia que nunca mais chegávamos à meta.

Pouco antes do início da ponte que liga Ribeirão à Trofa, sentamo-nos num muro, por breves minutos. Nenhuma das outras quatro estavam à nossa vista.

De repente, vejo a N abrir a mochila e tirar de dentro uma joelheira de compressão. E diz-me: " Dói-te o joelho, deixa-me pôr esta joelheira. Alivia a dor que tens na perna." 

Na verdade o joelho estava muito inchado, mal conseguia caminhar.
"Não, obrigada. Como vou eu vestir a joelheira?".

Sem que eu contasse, ajoelhou-se, vestiu-me a joelheira por cima das calças. Ajustou-a.

Uma grande fila de automóveis em direcção à Trofa atravessava a ponte, ouvimos alguém buzinar.

Uma senhora perguntou: " precisam de ajuda?"

Rimo-nos, agradecemos e respondemos que estava tudo bem. Comentou a N : " É isto que eu gosto. A simpatia das pessoas quererem prestar ajuda".

Atravessámos a ponte, encontrámos a placa em granito que nos indica que ali começa o Minho.

IMG_20170121_204241_971.jpg

E nós tínhamos acabado de sair do Minho.

Continuámos o caminho, ligámos às nossas companheiras. Estavam mais à frente à nossa espera.

Tinha acabado a nossa primeira experiência. Eram 14:30h.

O que para as veteranas leva 4:30h a percorrer os 35km, levou-nos 7:20h. 

Queríamos almoçar. As veteranas comentaram que tinhamos de encontrar a estação de caminhos de ferro e seguir viagem para Braga, que o comboio era às 15:15h.

Comentei que seria melhor almoçarmos, queríamos beber um fino, tinhamos tempo de chegar a Braga.

A C, que as conhece melhor, falou com elas. Decidiram esperar por nós.

Fomos comer uma sopa e uma sande de carne assada,  bebemos fino. 

E que bem que nos soube aquela refeição ligeira. 

O comboio seguinte era uma hora depois, tínhamos tempo.

À chegada a Braga, o companheiro da C estava à nossa espera.

Tinhamos combinado ir de táxi, uma de nós ia buscar o carro e levaria as outras. Éramos sete.

Quando me  chamaram para entrar no carro, perguntei como era com as duas, as veteranas. A C respondeu-me que a filha da x ia buscá-las. Mesmo assim, chamei-as e disse-lhes adeus.

Não foi simpático da parte delas não se despedirem de nós. Não gostei.

Entendo que demorou-lhes o dobro do tempo a fazer os 35km, mas elas sabiam que o resto do grupo nunca tinha

feito uma caminhada tão extensa.

Antes de regressarmos a casa, fomos ao café beber um panachê, rir um pouco da nossa aventura.

IMG_20170121_171828.jpg

Quando me dirigia ao carro mal conseguia andar. O meu corpo estava dorido. 

IMG_20170122_191409_713.jpg

 

Cheguei a casa, tomei um banho,comi algo leve e fui para o sofá. Dexei-me ficar. Na cama deixei-me dormir estendida, não conseguia virar-me. Mas dormi bem.
Hoje ainda não estou a cem por cento.

As sms que recebi das três amigas, dizem que adoraram, que foi difícil, que com calma vão pensar na próxima etapa Uma das sms diz:

"Como estão as meninas?
Dói tudo? Pés, pernas, barriga e cabeça?

Sinal que estamos  prontas para a próxima."

A próxima, segundo as veteranas, vai ser Trofa - Santo Ovídio, Vila Nova de Gaia.

Respondi:

" (...) Podes estar pronta para a próxima. Eu desisiti. Não dá, não aguento(...)."

(Mas vai ser um caso a pensar. O convívio entre nós, é bom demais).

 

"Vou de bicicleta"

Há cerca de quinze dias, final da tarde e de trabalho, com as luzes da cidade a iluminar o meu caminho, alguém se atravessa à minha frente, de bicicleta. Não conheci a pessoa. Fato vestido, capacete na cabela, mochila às costa, fiquei parada.

Quando reparo nela, vi que era o meu irmão mais novo (fez uma dieta alimentar, está mais magro, já não é a primeira vez que não o reconheço, ahahahah!).

De há uns anos que o seu hobby é tratar das bicicletas, quer sejam dele, quer sejam da família e/ou amigos.

Desmonta-as, monta-as, coisinha ali, coisinha acolá, e elas ficam muito mais bonitas (acho que se safava a trabalhar na Holanda, com o amor que ele ganhou a este meio de tranporte, de exercíco físico e lazer).

Sábado, veio cá a casa todo equipado. Tinha andado a pedalar os muitos quilómetros que faz, sempre que pode, inclusive nas férias.

Ora um expert como ele está neste tão bonito e saudável meio de transporte, entrei na página do FB e tinha lá este vídeo.

Eu caminho, mas soubesse eu (que vergonha) andar de bicicleta, ninguém me via de carro.

Não  nada sou invejosa, mas quando vejo raparigas ou senhoras (e por cá já se vêem muitas) nas suas bikes andar na cidade e arredores a desfrutar o prazer da paisagem e do exercício físico, fico com uma gana!

Também gostaria de dizer "Vou de bicicleta".

E como dizem os meus sobrinhos "Aprende tia L", e eu respondo "tenho medo de cair".acho que já não vou lá.

Vejam, então este vídeo.

 

 

j.png

(meu irmão, o do blusão vermelho)

 

 

Novo código de estrada: rotundas

 

Já em vigor o novo código .

Exemplo, nas rotundas:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Esclarecimento da Ex-DGV:


Tendo em conta as disposições aplicáveis do Código da Estrada, na redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei nº 44/2005, de 23 de Fevereiro, constantes dos artºs 13º, nº 1; 14º, nºs 1 a 3; 15º, nº 1; 16º, nº 1; 21º; 25º; 31º, nº 1, c) e 43º e as definições referidas no artº 1º do mesmo Código, na circulação em rotundas os condutores devem adoptar o seguinte comportamento:
1- O condutor que pretende tomar a primeira saída da rotunda deve:
Ocupar, dentro da rotunda, a via da direita, sinalizando antecipadamente quando pretende sair.
2 - Se pretender tomar qualquer das outras saídas deve:
Ocupar, dentro da rotunda, a via de trânsito mais adequada em função da saída que vai utilizar (2ª saída = 2ª via; 3ª saída= 3ª via);
Aproximar-se progressivamente da via da direita;
Fazer sinal para a direita depois de passar a saída imediatamente anterior à que pretende uitilizar;
Mudar para a via de trânsito da direita antes da saída, sinalizando antecipadamente quando for sair.