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cantinho da casa

cantinho da casa

fui ao estádio

A minha amiga Manuela é demais!
No Instagram, está sempre a ver as oportunidades que temos de ir ao estádio.

Tem um colega de trabalho que é 100% braguista,mas não é bracarense, está ligado à imprensa, ou qualquer coisa do género, ao nosso SCB, e quando queremos ver um  jogo da Liga Europa , ou no caso actual da Liga dos Campeões, ela pede para tentar arranjar bilhetes. Mas pagamos, não andamos agarradas às borlas.

Óbvio que ele arranja, se puder e houver.

Depois, ela vai levantá-los à loja, ou são enviados por e-mail.

Os outros jogos da liga, e nesta altura que o tempo já começa a refrescar, ir ao estádio custa-me muito Saio de lá desconfortável.  Se tivesse o hábito de ir, fazia-me sócia.

Ora, num destes dias, ela foi premiada com dois bilhetes num camarote, para o jogo de ontem, com o Boavista.

Eu estava com o meu nariz e garganta consgestionados, fiz teste de covid, negativo, foi o resultado, ainda assim tomei um bem-u-ron no sábado e outro no domingo.

A meio da tarde de ontem, estava bem, comuniquei-lhe que sim, que ia ao estádio.

Se não estivesse melhor, combinaramos que fosse no meu lugar a nossa amiga Mafalda, que é sócia do SCB, gostaria que fosse acompanhar a Manuela.

Estivera todo o dia em casa, quando saí senti que a temperatura estava bastante agradável.

Quando lá chegamos, finalmente conseguimos subir pelo elevador ( pudera! para os camarotes há elevadores disponíveis, mas para as bancadas há um e para conseguir lugar perde-se muito tempo, vamos pelas escadas). Quando chegamos ao suposto camarote, ficamos confusas porque vimos sair dois jovens, com carrinhos de catering, e pensamos  que seria uma mini cozinha onde eles preparavam os tabuleiros para levarem para os outros camarotes.

Tentamos esclarecer com eles,  disseram que não era lá, que perguntássemos a uma das vigilantes.

Não estava ninguém naquele corredor, à excepcão de um agente da PSP, do outro lado da rede que separa o corredor das bancadas superiores.

Perguntamos se saberia dizer-nos se estavamos no sítio certo, não soube responder, até que voltamos para trás e encontramos uma vigilante.

Disse-nos que era de facto o último do corredor, o camarote onde viramos sair os jovens do serviço de catering.

Encontramos um deles, dissemos que era lá o nosso camarote, ele viu o bilhete no telemóvel e disse que a row, era o room  certo, e que era lá, de facto.

Ora ler row (fila) como room, fez a minha amiga rir-se.

Entramos no nosso camarote,  lá estava um espaço com mesas e cadeiras, uma prateleira com vários pratos com as entradas, e um balcão com frigorífico encastrado, cheio de bebidas.

A minha amiga já tinha ido ao estádio do Benfica, ficara num camarote onde tinha comida à disposição, não era novidade para si.

No e-mail que recebeu, dizia que tinha serviço de jantar à disposição mas ela não acreditava que naquele camarote houvesse alguma coisa, que teríamos de atravessar o estádio para o outro lado se quisessemos comer.

E na verdade, estavam pessoas a jantar, antes de o jogo começar.

Haviamos lanchado,não petiscamos nada.

Sentamo-nos nos nossos lugares, ficaria para o intervalo se tivessemos fome.

E assim foi.

Petiscamos uns rissóis, bebemos uma água.

E foi quando ela abriu a tampa dos quentes e viu o arroz e o strogonoff.

Óbvio que não comemos nada disto.

Estavamos bem.

O jogo acabou com a vitória do Braga ( que precisa de subir na classificação).

Quando nos encontramos com a nossa amiga Mafalda, contamos a nossa "aventura" ,mais uma das que passamos sempre que  vamos ao estádio e nos desorientamos na procura dos nossos lugares, e sentam-nos nos primeiros que vemos, e se alguém reclamar, saímos e vemos de pé, atrás das filas, como aconteceu no penúltimo jogo ( também aconteceu porque os nossos lugares estavam ocupados, e não quisemos tirar as pessoas de lá).

Bom! Espero que o próximo jogo, e o amigo da minha amiga  já está avisado que tem que reservar dos  bilhetes para nós para o jogo da Liga dos Campeões, Braga -Real Madrid.

E já pensamos ir a Madrid quando o nosso clube for jogar a Santiago Barnabéu, que já conheço, mas agora com um rosto novo, ela quer voltar, e ficaríamos três dias por lá. Só que há um obstáculo: como conseguir comprar os bilhetes?

É muito difícil.

Já fico satisfeita se conseguir ver o jogo em Braga.

 

 

 

 

uma aventura no estádio

Fomos ver o SCB que jogava com Union Berlin.

Decidimos ir de autocarro, mas quando vi o horário, achei que íamos chegar em cima da hora, tendo em vista o trânsito para lá.

Um autocarro que vai directo ao estádio nunca devia sair da cidade 45 minutos antes do jogo,mas pelo menos uma hora.

Quando chegamos e depois de passarmos os telemóveis para a leitura dos bilhetes, dirigimo-nos para as escadas  que, supostamente, davam para o nosso sector.

De repente, vimos um elevador, estava um casal para entrar, fomos na sua direção convictas de que iríamos chegar lá.

Entrou um grupo "VIP", um dos homens cumprimenta, muito sorridente, a minha amiga, ela retribuiu sem se lembrar quem era.

Mas o elevador ia até ao 2° piso.

A menina que estava naquele andar disse que estávamos enganadas, mas abriu uma das portas que dá acesso ao corredor e disse que subissemos as escadas até ao topo.

Mas o topo não nos levava a lado nenhum porque não tinha saída.

Entretanto, desciam outras pessoas que também não sabiam para onde ir.

Descemos de novo, o jogo tinha começado e nós não encontramos a saída. Voltamos ao elevador, estava lá outra menina, muito gira e elegante, que explicou-nos como fazer.

Mas lembrou-se de ver se a porta que dava acesso ao corredor estava aberta, e por sorte estava, disse-nos como fazer.

Subimos, subimos, até que chegamos lá.

A minha amiga transpirava de tanto subir.  Dizia que tinha ginástica para um mês ( ela não frequenta o ginásio nem é fã de exercício fazer exercício físico). Ora, quando perguntamos se era ali o nosso sector, sim,era, mas não daquele lado, mas do lado esquerdo e para cortar caminho tínhamos de atravessar pelas filas onde se sentava o público e eu não queria, de modo algum, descer aqueles degraus pequenos e andar à procura da filaedos lugares.

Estavam três agentes da polícia , veio mais um stweard, e depois de explicarmos tudo, e eu com aquele ar de brincadeira disse que há alguns anos que não íamos ao estádio, disseram eles: " sentem-se aqui que de certeza não vem ninguém e no intervalo procurem os vossos lugares."

Estávamos no topo do estádio, muito bem protegidas. Atrás pelos agentes, e encostadas à parede por onde não passava vento e frio ( levamos kispos e não foram precisos, estava uma temperatura agradável).

E com isto tinham passado cerca de 20 minutos.

Veio o intervalo, ela queria fumar um cigarro ( incrível num estádio não haver um recipiente para pôr as pontas dos cigarros), perguntei a uma segurança, ela disse que não há. Mas tem uma banca em inox, perguntei se a torneira funcionava, porque apagava o cigarro na água. A resposta foi afirmativa, fui verificar, e foi quando vi um copo de plástico com alguma água onde os fumadores deixam as beatas (não gosto desta palavra). E assim a minha amiga fumou o cigarro, porque se não houvesse nada para colocar, ela prescindia desse prazer para não atirar o cigarro para o chão.

No intervalo, não fomos procurar os nossos lugares.

Voltamos aos que tinhamos ocupado,  num deles sentava-se um senhor idoso.

Sentamo-nos na fila à frente, começou a segunda parte com o hino do SCB,toda a gente eufórica,  ganhamos o jogo. Foi lindo. Ver um jogo de futebol na televisão não tem piada, vê-lo no estádio, independentemente de se ganhar ou perder, aprecia-se melhor a táctica de jogo e é excitante.

Acabado o jogo, e porque a descer todos os santos ajudam, voltamos à saída para apanharmos o autocarro.

Num dos andares, ouvimos uma voz feminina dizer "Ó setôra, que bom vê-la! Que saudades! Porque foi embora?"

A minha amiga explicou o porquê de ter saído, comentei eu que a culpa foi do Ministro, elas despedem-se, a jovem abraçou a minha amiga, e ao mesmo tempo que seguia na direcção oposta, disse:"Gosto muito de si, setôra"

( imagine-se a cara de babada da minha amiga, e feliz com o elogio).

Láfora o trânsito era intenso, estavam dois autocarros apinhados de pessoas, andavam a passo de caracol, percebemos de imediato que não teríamos hipótese de entrar porque o motorista não ia abrir-nos a porta.

Decidimos ir de táxi.

O primeiro da fila de três, era o que devíamos entrar, mas vimos um homem no passeio junto ao carro, perguntamos se podia levar-nos.

E respondeu ele: " Está lá o miúdo".

Eu ri-me e disse à minha amiga que se estava lá um miúdo é porque esperava alguém, então teríamos de entrar no segundo táxi.

Perguntamos se podíamos entrar, respondeu o mesmo homem:"Não, têm de ir para esse táxi, está lá o miúdo, é ele que as vai levar".

Desatamos a rir. O miúdo?!

Quando abrimos a porta, estava um jovem que imediatamente nos disse para entrar.

A partir desse momento iniciamos uma conversa sobre o futebol, que ele comentou ter visto no telemóvel, de ir ver o jogo da Selecção (cá em Braga), que já tem bilhete ( nós não), e com uns modos educados e uma conversa fluída, até que a minha amiga perguntou-lhe de onde era.

De Bragança, veio estudar para a UM, está no curso de Mecânica, gosta da cidade, embora conheça pouco, gosta das pessoas.

Quando saímos do carro,demos uma gorgeta pela simpatia, desejamos sucesso para os estudos e parabenizámo-lo pela educação que tem.

Já depois de ele arrancar, comentou a minha amiga: " Ele é muito novo, deve ter 18 anos."

Deduzimos que, enquanto não começam as aulas deve ter este emprego, vai ganhando uns trocos.

 E rimo-nos quando comentamos que o outro táxista sabia o que estava a dizer com,  "Tem um miúdo lá dentro".

Cheguei a casa, o cansaço era tal, tomei um duche, sentei-me no sofá, e adormeci.

Foi uma aventura esta ida ao estádio.

O bichinho entrou. Se tivermos oportunidade de ir ver um jogo que nos entusiasme, voltaremos, mas  acho que nos vamos perder outra vez.

 

 

 

 

europeu, hoje

Imaginável ver os cafés por onde passei, há minutos, apinhado de estudantes da escola secundária, uns com máscara,a maioria sem ela. 

Cheguei a casa, liguei o televisor.

Inimaginável, na minha cabeça, neste jogo Hungria-Portugal, ver o estádio Puskás Arena completamente  cheio.

Parece-me que lá não há Covid.... ou nós, portugueses, levamos tudo muito a sério.

 

o Braga perdeu

dificilmente ganhará na Ucrânia, e aí fica fora da competição.

É tão diferente ver o jogo ao vivo! Enervo-me mais quando vejo na TV .

Vendo as asneiras que o Braga fez, que foram grandes, o Shakhtar provou que é uma boa equipa. E os poucos adeptos Ucranianos que vivem em Braga, fizeram um bonita claque.

 

No fim de jogo, os bacarenses batiam palmas à nossa equipa, dando-lhe força para o próximo jogo.

No percurso até ao carro, a minha amiga, Bracarense ferrenha, comentou que a equipa está muito cansada, que em 21 dias tiveram sete jogos.

Perdemos, mas sabe bem ir ao estádio apoiar os nossos.

 

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Humor popular

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no concurso "Sabe ou não sabe", Porto, junto ao estádio do dragão, Vasco Palmeirim  convida uma vendedora de cachecóis para participar no passatempo.

À segunda pergunta, para não sabe, diz Elsa, a vendedora: "bamos procurar um escroque...pode ser aquele belho antigo ali", ahahah!

 Na procura de alguém para a terceira pergunta,  depois de  Vasco Palmeirim perguntar o número de filhos e netos que tem, diz, "Diga alguma coisa para os jovens,o que gostava de ver para o futuro".

Prontamente ela responde, "se fores lá, leva a camisa".

Rudy, o jovem negro que ela escolhe para responder a "qual o maior orgão do corpo humano?" e perante as risadas do público que os acompanhava, o jovem  respondeu "a pele".

E sem ter confirmado a resposta como certa, Vasco Palmeirim diz, "mas a senhora diz que sabe,vá, diga qual é"

Sem mais demora, ela responde "é a ferramenta do homem."

Humor na rua, tem outro sabor.

 

 

 

As mulheres vão ao estádio

porque amanhã as mulheres pagam 1 euro para assistirem ao derby Braga-União de Leiria.

Um passarinho veio aqui a casa e disse-me que as mulheres vão encher o estádio AXA.

Disse-me, também, que os jogadores adoram ver o estádio cheio.

Então, força mulheres, nesmo que não entendam nada de futebol, como eu,  vamos todas apoiar a nossa equipa.

O tempo está bom de mais, vamos esquecer as pieguices do Coelho, as lamúrias do Cavaco e mais uma aumento , que aí vem, da gasolina.

Como diz este bom amigo, "A vida é bela".