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cantinho da casa

cantinho da casa

84 pessoas

eram as que estavam à nossa frente, no hospital de Braga, devido à greve dos funcionários públicos.

Com hora marcada para enfermagem, subimos, descemos, pergunta aqui, acolá, até que alguém, finalmente, nos disse que tínhamos de ter uma senha atendimento geral, havia um balcão com três funcionários para todos.

Esperamos 1h30 pela nossa vez.

Algumas pessoas não conseguem esperar, protestam, nandam palavrões.

Comentei que na fila do Braga Parque para a compra de bilhetes para a taça de Portugal, ninguém dizia nada.

Uns sentados no chão, outros encostados à parede, esperavam o tempo que fosse preciso para conseguir um bilhete.

Aqui, reclamam.

Já se sabe que nestes sítios há que ter paciência.

Digam o que disseram, bem ou mal, o SNS  vai funcionando.

Por mais que me custe, às vezes,  ouvir dizer mal, eu que tenho possibilidade de ir ao privado, mas só para consultas e/ou exames,  marco consulta para o médico de família  do centro de saúde para pô-lo ao corrente do meu estado de saúde, porque se um dia tiver um problema  é  o SNS que  procurarei para cuidarem de mim.

Depois da espera, o que se seguiu foi rápido.

 

 

 

e a chuva veio em força

Ontem, saí de casa às 10:30h, tinha uma consulta na Póvoa de Varzim.

Não sei o quanto choveu durante a noite.

Decidi fazer a viagem pela estrada nacional, se tivesse algum problema com o carro, pensei que seria mais fácil encostar e ter ajuda de alguém.

Só que esqueci que a estrada poderia ter lençóis de água, não  esqueci os buracos, conduzi com cuidado e atenta a estes.

De Braga a Barcelos o primeiro lençol de água, amarelo da terra, surgiu inesperadamente.Como ia devagar, passei sem que o carro fugisse.

Pensei que o melhor seria deixar passar os carros, veria a água que faziam até que vejo sair de um muro uma verdadeira cascata de água. A partir daqui, os cuidados redobraram.

Já perto de Barcelos, a chuva era mínima, foi possível fazer uma condução mais rápida mas sempre atenta. E até à Póvoa correu bem.

Já dentro do hospital, nada me passaria pela cabeça que seria atendida três horas depois da hora marcada.

Estava desesperada, precisava de comer alguma coisa.

É normal este médico atrasar as consultas.Cerca de uma hora e meia depois, fui ao  balcão e perguntei à funcionária se o médico estava, porque não ouvira ele chamar nenhum utente desde que eu chegara.

Respondeu que sim, mas as consultas  estavam atrasadas. Mas não me disse o quão atrasadas estavam, porque se tivesse dito, eu teria ido almoçar. 

Só depois das duas da tarde ouvi a voz dele chamar alguém.

Entretanto, pouco depois desta hora, entrou um homem, jovem, com uma senhora idosa numa cadeira de rodas.

Passado algum tempo, dirigiu-se ao balcão e perguntou se a consulta para o doutor x (o meu médico) estava atrasada. A resposta foi positiva- Ele reclamava que era uma falta de respeito e de educação a senhora tinha consulta às 12:30h ( a minha era às 11:40h) , ela devia ter prioridade, estava à espera há muito tempo.

A funcionária dizia que não tinha culpa de o médico atrasar as consultas, que elas também sofriam com isso porque também tinham de estar ao serviço até à hora de todas as consultas acabarem.

O homem estava irritado, que também tem problemas de saúde, que não podia estar ali muito tempo.

De repente, entrou uma senhora, que vai directamente ao balcão, e sem tirar a senha, ouvi dizer que o doutor x ( de novo o meu médico) lhe disse que passasse lá entre as 11:00h e as 14:00h, que a atendia, que era rápido.

Fiquei possessa. Já estava a ver que alguns utentes iam passar à minha frente.

De imediato a senhora idosa entrou para o gabinete, e a que acabara de chegar, foi para o gabinete ao lado.

O médico foi ter com esta, uns minutos depois a senhora voltou à sala de espera, ele regressou ao outro gabinete.

Mais alguns minutos, o médico chama-a e entram no gabinete do lado. Passaram cerca de cinco minutos, saíram, e a senhora foi embora.

A consulta da senhora idosa demorou algum tempo, pensei que seria eu a seguir.

Eu não reclamei nada pela idade e condição da senhora, e porque gostaria que me fizessem o mesmo se estivesse no seu lugar ( na minha opinião devia haver um forma de idenficar o utente, aquando da marcação da consulta, e marcarem como prioritário, sobretudo nestas condições).

Eles saíram do consultório, ouço o médico chamar o casal que tinha chegado muito depois de mim. E vinham acompanhados de outro casal, e pelo que vi, os dois homens tinham consulta  à mesma hora.

Entrou um dos casais.

Cerca de 15 minutos depois, vejo a mulher que entrara no consultório com o cônjuge, na sala de espera a dizer ao outro casal para entrarem no consultório.

E saíu o primeiro casal, ficaram à espera do outro.

Saíram, foram para o balcão de pagamento, ouço o médico chamar outra pessoa que não eu.

Apeteceu-me perguntar ao casal qual era a hora da consulta, uma vez que chegaram muito depois de mim.

A culpa não era deles.

E via a funcionária que me atendera, de vez en quando, a olhar para mim. Percebeu muito bem que eu estava farta de esperar.

Quando, finalmente, ouvi o meu nome, precisamente três horas depois de dar entrada, e sendo o médico uma pessoa educada e que gosta muito de mim, trata-me por tu, disse, mal entrei no consultório: " Estou zangada consigo. Estou aqui há três horas, sem almoçar, nunca esperei tanto tempo por uma consulta. No máximo duas horas".

Disse ele: "Desculpa.Eu compreendo.Mas as funcionárias não te disseram o tempo de espera das consultas?."

Recebendo uma resposta negativa, comentou ele:" Elas deviam ter informado. Desculpa. Eu tenho de atender os utentes na sua hora, mas hoje correu mal" ( eu até desculpei porque presumo que ele vive no Porto e teria apanhado muita chuva, como eu apanhei. Mas à hora eu estava no hospital).

Ficou esquecido, porque tenho muita consideração por ele.

Meia hora a fazer exames com o técnico, enquanto ele atendia outros utentes.

Depois de receber os exames, chamou-me.

Quando vou a entrar no consultório,não o vi, ia a bater à porta, eis que ele aparece atrás de mim e diz: " Estou aqui. Fui aqui ao lado tratar de uma coisa"( isto em poucos segundos).

Entramos,ele sentou-se na cadeira, eu na minha, e diz ele " Tu és uma pessoa muito educada.Hoje é tão raro encontrar pessoas como tu".

Respondi:" Tenho princípios. Fui educada a respeitar. Os valores fundamentais que eu prezo são educação, o respeito e a humildade. Ah! E a gratidão".

Depois de me dizer que todos os exames estavam bem, que voltava a ver-me dentro de um ano,comentou:" Um ano passa depressa. Parece que foi ontem que te vi. Vejo-te no próximo ano"

Levantei-me.

Ele também, e diz-me: " Dá-me um abraço de bom ano".

E demos o nosso abraço.

Há 14 anos e 7 meses que fiz a cirurgia. Nunca me esqueci desse dia em que, na sala de cirurgias, ele dizia-me: "faz isto, faz aquilo, agora acoloutro... Parabéns. Colaboras muito bem.Nunca tive alguém como tu."

E são palvras como estas que eu esqueço o atraso das consultas.

Quando fui pagar a consulta, disse à funcionária ( só estava uma) que quando as consultas atrasarem, devem informar os utentes do tempo de espera para que, quem chega de manhã e está apenas com o pequeno-almoço, possa ir ao bar e comer alguma coisa.

 

 

do fim de semana atribulado

O fim de semana seria passado na praia, uma vez que no domingo festejava-se o aniversário de mais uma  das sobrinhas, ficaríamos a dormir lá.

Mas correu mal para mim.

Na sexta-feira tive umas cólicas intestinais muito dolorosas, foi uma noite terrível.  Fiquei melhor já no início da manhã, quando senti uma náusea e vomitei.

No sábado comuniquei à família que não ia à praia, precisava de ir à urgência  porque passara mal a noite.

Decidi ir ao Hospital Privado.

Não tinha ninguém, entrei de imediato. Um enfermeiro fez a triagem, fui de seguida para uma jovem médica que, depois de eu contar como fora a minha noite, e  me perguntar o que comera que achasse que me fizesse mal, provavelmente, poderia ser de um ovo cozido, caseiro, que comi no dia anterior, ao almoço. 

Mas quando lhe contei que, quando estava a pôr o creme no rosto, verifiquei que tinha um pequeno hematoma no canto esquerdo da testa, e que me doía muito o ombro esquerdo, veio-me  à memória que transpirara muito com as dores  e que, de repente, estava no chão, que tentei levantar-me com alguma dificuldade, que consegui, que  senti forte dor no ombro, mas não tinha cólicas, fora para a cama tentar dormir, nem refletira que poderia ter desmaiado.

Eu desmaiara, sim - comentou.

Auscultou-me, fez os testes para detectar a força muscular dos braços, e o de coordenação quando me sentei  na cama e mandou olhar para o nariz dela e desviar o olhar ora para o lado esquerdo, ora para o direito, assim como levar a ponto do dedo indicador ao meu nariz, primeiro  com os olhos abertos, depois fechados.

Tudo foi conseguido e bem feito.

Mesmo assim, fiz uma TAC, exames de sangue e urina, electrocardiograma, teste COVID, e introdução de soro.

Estive  3 horas no hospital, só saí  quando me foi dito que os exames estavam bem, que devia fazer uma dieta e tomar uma medicação, e evitar o calor da rua.

Mas do teste COVID, que foi o último a ser feito, e achei estranho, porque acho que devia ser o primeiro, nada me foi dito. Pensando eu que, quando ela disse que os exames estavam bem, incluia o resultado do teste, que ainda não sei, saí do hospital e vim directa para casa.

Ao final da tarde, recebi uma SMS com o link para verificar no mail os resultados dos exames.

Como tenho a APP do hospital, fui directamente, e foi então que vi que no resultado das análises estava registado sobre o teste COVID isto: " antigénio SARS-COV2, não entregou produto para análise". Pensei que iria receber ao londo da noite.

Fiquei bem, dormi imenso.

No domingo, fui com um dos meus familiares ao almoço de aniversário da sobrinha ( levei a minha comida).

Sempre atenta à entrada de SMS com o resultado do teste, hoje, após as 48h injustificáveis de espera do resultado, liguei para o hospital às 14:54h. A voz do gravador mandou-me teclar no(s) número(s) que todos sabemos.

Esperei até às 15:10h. Ouvi  o sinal de chamada, que não foi atendido, passou para a música e a voz do gravador que fala na aplicação e o diabo a quatro,que enjoa quem está com o telefone no ouvido. Pacientemente, aguardei.

Às 15:13h, alguém atendeu.

Expliquei  o que se passou no sábado na urgência, que esperei as 48h pelo resultado, e que ainda não tinha nada.

Ouvia a senhora a teclar. Confirmou que de facto fizera análises, que tinha os resultados, excepto o da COVID,para esperar um pouco, que não desligasse, que ia contactar o serviço e saber o que se passava porque o resultado devia ter sido dado com os outros.

Às 15:20h, diz-me que no serviço não sabem o que aconteceu, que iam verificar e que me ligariam. 

Não deixei de lhe dizer aquilo que pensei na altura: se não veio o resultado do teste, foi porque este foi o último e, como tal, o sangue tinha ido para análise, logo houve falha do enfermeiro, que me acompanhou em tudo, que, com certeza, esqueceu-se  de mandar a colecta da mucosa para o laboratório.

São 16:50h, ainda não me ligaram.

Perguntais vós?

Porque não foste à urgência do Centro de Saúde?

Porque,felizmente, não me lembro de ter procurado a urgência ao fim de semana, e porque sei que não é aqui na minha zona. E que em tempos tinha mudado para outro centro, que, entretanto, também mudou e não sei qual é.

Ir à urgência ao hospital, só se continuasse com as cólicas,e, como todos sabemos,devemos procurar primeiro o Centro de Saúde.

Entretanto, liguei para a Unidade Familiar do Centro de Saúde da minha zona( quero saber onde ir caso precise de uma consulta de urgência ao fim de semana) a voz do gravador que me mandou seleccionar o assunto que queria, e  "disse-me" que ligar-me-iam para o número de telefone 123456789.

Aguardo a(s) chamada(s).

 

 

 

continuo sem poder fazer chamadas.

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aqui, pedi a portabilidade à operadora de origem, enviei para a nova.

há uma chamada com uma proposta muito boa, dá-me o texto do decreto-lei de portabilidade que, de imediato, enviei para a nova,  para voltar para esta.

a outra não teria lido o e-mail, ou ignorou para ver se "colava", o tempo passava, e contactos,nada!

fui à loja de origem, o número já não constava no registo.

fui à loja da nova ( uma jovem muito simpática informou-me que a portabilidade tinha sido feita nessa manhã: anteontem)

depois de explicar que tinha uma proposta melhor na origem, pedi o CVP para nova portabilidade.

quando passei, de naque sempre fora a minha operadora, não percebiam nada do que se passava, nem sequer a proposta que me foi feita. 

após nova explicação do que se passou, foi então que me foi dito que teria de inserir o cartão da nova operadora, porque esta tinha a portabilidade, que visse se tinha uma mensagem. e que alguém da iria ligar-me nesse dia.

assim fiz.

a portabilidade fora feita, sim,mas teria de registar o novo cartão na aplicação, com certeza que teria de carregar o cartão. eu não o fiz.

e recebi a chamada da minha operadora.

finalmente, ia resolver este imbróglio!

forneci o CVP da nova operadora. fui informada que levaria cerca de 48h a submeter o pedido de portabilidade.

ontem,  de recebi uma SMS que diz que a mesma será submetida hoje, e que devo esperar uma mensagem da operadora anterior.

e andei eu da loja  "x" para loja "y" a resolver um assunto que poderia ter sido feito por telefone, mas... não podia fazer chamadas porque não tinha rede móvel.

contactos só no whatsapp, no wifi de casa.

e eu contiunuo à espera que entre a sms a informar que foi feita a portabilidade, para que eu possa então tirar este cartão e pôr o novo, que recebi na segunda-feira passada.

para as operadoras, tudo é rápido quando se trata de aliciar o cliente.

e entretanto, já passou uma semana.

confuso, não é?

é!

sei que sou chata, mas...

o que escrevi aqui   leva-me a crer que as pessoas que estão nas informações ao utente "fazem como lhes agradar".

Se, no domingo passado, quem estava nas informações  disse-me para ir passando lá, que se houvesse vacina era vacinada, na segunda-feira, por acaso, lembrei-me de consultar as informações e, neste dia, o centro de vacinação de Braga tinha publicado  isto:

Altice Fórum.jpg

significa que teria de agilizar a 2ª dose que, conforme o quadro, seria para um dos dias da próxima semana, entre cinco e onze, visto que tomei a 1ª dose em 4 de Maio.

ontem, completei as oito semanas da 1ªdose, passei lá depois das 17 horas (" a partir das 18 horas, para receber a segunda dose." ," por forma a  agilizar a antecipação da 2ª dose da vacina.")

estive numa fila cerca de trinta minutos, quando chegou a minha vez, mostrei o cartão com a data da 1ª dose, esperei que a senhora me desse nova data. 

não foi o que esperava, e disse-me isto:

" dona Maria, hoje já não temos esta vacina, mas deixe-me o seu contacto e amanhã vai receber uma chamada para vir cá tomar a 2ª dose".

agradeci, e vim feliz porque afinal iria ser vacinada mais cedo.

são 19:15h, estive todo o dia à espera da chamada, que não recebi.

estou com pressa de ser vacinada? não!

estou,sim,  indignada,  porque quem tomou a 1ªdose até à primeira quinzena de Maio, a senhora deveria ter agendado/ agilizado ( apressado) para um dos dias da semana referida no quadro.

se ela tem intruções para sugerir ao utente que havendo esta vacina, toma-a na hora, ficava ao critério deste passar lá antes data, ou deixar para o dia marcado.

amanhã, de manhã, vou lá esclarecer isto.

 

 

saúde,o melhor da vida para sermos felizes

tinha planeado,ontem, depois do almoço, aspirar a casa ( a gata larga muito pêlo). é habitual aspirar o pó dos móveis com o aspirador, desta vez optei pelo pano do pó.

estava no escritório a limpar as prateleiras da estante, quando vou às de baixo, em vez de dobrar os joelhos, a posição mais adequada, dobrei o corpo,  e: "ai!", uma forte dor na lombar, como se  uma injecção com agulha grossa me tivessem espetado.

não consegui levantar-me, a dor era forte. respirei fundo, não me mexia.

lentamente, ia movendo as pernas e o corpo de modo a arranjar posição para me erguer. alguns minutos depois, levantei-me, mas a dor era muito forte.

fui buscar o meu saco de sementes, aqueci um minuto no micro-ondas, ia para o sofá deitar-me, não tinha posição para me sentar ou deitar.

que dores!

com dificuldade, consegui sentar-me, pus uma almofada atrás das costas o saco entre a almofada e a lombar.

à hora do lanche tomaria um anti-inflamatório.

liguei o televisor, decidi ver um filme na NETFLIX ( muito boa a escolha que fiz), passei a tarde a descansar.

chegou a hora de jantar,  não tinha fome nem forças para cozinhar,comi  sopa e fruta.

pensei ir à urgência do hospital privado, mas  o da minha zona funciona até às 20:00h, já passava da hora.

passei bem a noite, evitava virar-me.

às 8:00h levantei-me, tomei o pequeno-almoço para poder tomar um anti-inflamatório. depois,liguei para o hospital queria uma consulta de ortopedia com o médico que tivesse uma hora disponível... mas só consegui para as 17:30h. entretanto, e como estava difícil andar e mexer-me,pedi uma consulta de clínica geral,precisava de tomar qualquer coisa que tirasse as dores.

tinha para às 09:30h, e fui, mas mantive a consulta de ortopedia.

à hora estava na sala de espera.os minutos passavam, eu não queria sentar-me porque para me levantar tinha de arranjar  estratégia para não sentir dores fortes,  andar a pé era a solução, mas também não me dava descanso.

às 10:00h, perguntei à assistente se a médica ainda não tinha chegado, respondeu que sim,mas que teria um utente que estaria a demorá-la.

às 10:20h desesperada de dores e com a falta do meu café, fui ao bar, informei a assistente que não demoraria, caso a médica me chamasse.

às 11:00h a assistente pede que me aproxime dela e diz-me: " a doutora está nas urgências, pede para descer, a consulta é lá". 

agradeci.  a vontade era reclamar, mas ela estava a cumprir a sua função, não poderia ser ela a ouvir-me.

desci, passada da paciência por não ter sido avisada na altura que lá cheguei. e foi então que me lembrei que há cerca de dois ou três anos aconteceu exactamente a mesma coisa.

de novo à espera na sala das urgências, passaram mais vinte minutos,até que, e na altura que estava a escrever uma mensagem à minha sobrinha a relatar o que acontecia, a médica chamou-me. 

mal entrei no gabinete, ela apresentou-se, pediu-me desculpa pela demora, disse que não estava habituada a trabalhar nestas condições,que fora reclamar à administração,que contratassem mais médicos, que não tem sentido fazerem marcações de consultas normais, mandarem os utentes para a sala de espera e  depois de uma hora ou mais é  que avisam estes que devem ir para a urgência porque o médico(a) está lá.

comentei que o hospital está a funcionar muito mal,que já acontecera o mesmo há alguns anos, que sei que "chovem" reclamações de tudo, que o hospital dos Lusíadas ( não sei se já abriu)  está a dois passos, será a opção para muitos utentes porque sabemos que funciona melhor.

depois de contar o que aconteceu, pedi que receitasse algo que aliviasse as dores,que  vou à consulta de ortopedia.

disse que então não prescrevia medicação, deixaria para o médico de ortopedi. mas levei um injecção para aliviar as dores.

depois do almoço,sentia algumas melhoras, mas aquela dor no fundo da coluna persiste.

então, ontem,  não aspirei, não cozinhei, não jantei.  hoje não fui levar o sobrinho neto à creche ( à sexta-feira é tarefa minha),nem vou buscá-lo.

e são nestas situações inesperadas que dou muito valor à saúde que tenho.

e eu nem sou piegas de mais à dor,mas quando me queixo é porque dói a valer.

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apontamentos

É inadmissível que se tenha uma consulta para uma hora x,  vai-se com antecedência, entra-se na sala de espera a horas, os minutos passam, passam, pergunta-se o porquê da demora, visto ser a primeira do dia, a resposta é que a médica costuma chamar à hora certa...

Quarenta minutos depois, sai do consultório um delegado de informação médica.

A consulta era de pediatria.

E a questão é que já aconteceu isto várias vezes, inclusive em Lisboa.

Considero uma falta de ética para com os pais, que faltam ao trabalho, e para a criança, que desespera de sono e fome, porque as suas rotinas não estão a ser cumpridas.

 

 

 

a avaria e a informação repetem-se

 

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Quinta-feira passada, fui jantar fora.

Saí de casa, a rua estava às escuras, valeu-me a luz do telemóvel quando cheguei a casa.

Sexta-feira, fim de semana, liguei para a EDP, repetiu-se tudo o que escrevi neste post de 2014.

 

Dois anos depois, voltou a acontecer o mesmo (parece-me que vivo sozinha nesta rua) nunca ninguém se lembra de ligar para a EDP, liguei eu, repete-se a gravação e a conversa com a colaboradora:

 

 Se é avaria em casa, marque x; se é avaria na rua, marque y ( e eu marquei).

- Se a avaria na rua é só de um candeeiro marque x, se for metade da rua, y, se for a rua inteira, marque z (marquei z).

- A chamada vai ser atendida por um colaborador.

...

" ficou registada a sua informação, já foi enviada para os técnicos, pode levar dez dias".

 

Expectável que foi na conversa que tive ao telefone e depois me pedir a localização da rua, o meu nome e contacto telefónico, acrescentou isto:

"... não sei se o piquete anda na zona, mas informo que a espera pode levar dez dias para reparar a avaria ".

À noite, cheguei do Porto por volta das 21h30, a rua continuava às escuras.

Hoje continua assim. Só os faróis dos carros que passam a iluminam.

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consulta demorada

Há precisamente uma semana, fui à consulta de Medicina Geral pedir à minha médica receitas de medicação que habitualmente tomo : colesterol, tiroide, cálcio.

Em casa, conferi a medicação prescrita, reparei que faltava um, que ela diz ser importante tomar pelo menos durante dois anos.

Nova consulta marcada, para as 10h de hoje,  são 10:55h estou na sala de espera, vou lendo alguns blogs.

Combinei com uma das sobrinhas fazermos uma visita aos nossos sobrinhos/ sobrinhos netos,  que estão na praia, já me ligou a saber como  estão as coiss, convicta que eu estava em casa.

Tudo isto para dizer que a minha médica  dá muita atenção aos seus pacientes, é muito solicitada, e meiga.

 

tenho um smartphone novo

a dois dias de completar um mês de espera da reparação do telemóvel ( e não era nada demais, apenas bloqueava e de quando em vez quem falava do outro lado não me ouvia); depois de seguir o conselho deste blogger, na sexta-feira fui à loja saber o que se passava; sem que o colaborador tivesse proferido palavra alguma à minha reclamação, pareceu-me que andava perdido no computador, eis que foi ter com a colega que estava na caixa e passou-lhe a pasta; depois  de ela ter passado por mim e não dizer que ia tentar saber do assunto, desapareceu  e cerca de 10 minutos depois regressou dizendo que não conseguira contacto com a marca; depois de eu acrescentar que ligara na semana anterior e  de a colega me ter dito que ia enviar um e-mail e logo que tivesse uma resposta, ligar-me-ia; depois de eu ter dito que a minha presença ali era para reforçar o pedido do envio do email, visto não ter tido a comunicação prometida pela colega, foi então que ela me aconselhou a esperar até ao dia 19 ( claro que sim, quem esperou 24 dias, esperava uma semana, com certeza)  se durante estes dias não recebesse uma SMS da loja, passasse por lá e fariam uma nota de crédito ou devolviam-me o valor.

Perante isto a minha ideia era que o telemóvel não saíra da loja  ou ficara esquecido na marca.

Hoje de tarde tinha uma SMS a comunicar que levasse os documentos e os acessórios do  aparelho pois tinham uma nota de crédito para me entregar.

Passei lá no final da tarde, perguntei qual foi a resposta da marca. Enviaram um e-mail a sugerir a devolução do dinheiro ou a nota de crédito.

28 dias à espera do aparelho e de repente, após a minha ida à loja, a coisa resolve-se? É para desconfiar.

E comprei um telemóvel novo.