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cantinho da casa

cantinho da casa

as greves

As aulas começaram há uma semana, hoje os funcionários estão em greve.

A escola do meu sobrinho neto não abriu.

A mãe precisa de ir à empresa, cancelei as minhas aulas no ginásio, vim para casa dela ficar com o miúdo.

Para conseguir um estacionamento o mais perto possível, dei três voltas ao quarteirão.

Mesmo assim, ficou distante, mais valia ter deixado o carro na garagem e vinha a pé.

Mas logo, vou ter de sair com ele e tem de ser de carro.

Vamos almoçar os dois os preguinhos que ele gosta, no café perto de casa.

Depois, vou tentar que faça uma sesta, porque ele gosta.

Entretanto, ele adora ver filmes de dinossauros, está aqui ao meu lado a ver.

Da janela da sala, tenho uma paisagem bonita.

Hoje sem sol.

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Festival de Jardins de Ponte de Lima

No post anterior, escrevi que fui ao Festival de Jardins, o 19º, de Ponte de Lima.

Este ano com o tema "O Imaginário na Arte dos Jardins", ficam aqui algumas das muitas fotografias que tirei,de cada um dos participantes, e por ordem numérica, dos onze em concurso.

À saída do recinto, deixamos o folheto com o voto do jardim que gostamos mais. Votei em " O Jardim Dinamarquês".

No final da exposição é dado a conhecer o jardim vencedor.

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Contestação da Imaginação

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O Mar de Areia

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Jardim  Intenção Paradoxal

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O Portal dos Sentidos

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Jardim ao Ar Livre

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(não me recordo de ver este jardim, a imagem é daqui)

 

O Jardim Dinamarquês

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Jardin del Leto

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Olho Interior

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(sem fotografia, esta é daqui)

 

O Sonho Imaginário de uma Infância Asiática

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Image(s) in Air

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concepção da ideia, Portugal/ Bélgica

 

Jardim da Moura

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As escolas também participam com  os Jardins das crianças

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Até 31 de Outubro, em Ponte de Lima.

 

 

 

 

o alarme não tocou

08:35h, toca o telemóvel.

Assustada, vi que era a sobrinha que me pergunta de imediato o que aconteceu.

Quando vi a hora, nem queria acreditar.

As manhãs de segunda e terça sou eu que levo o miúdo à terapia e à escola.

Hoje ela ia para a empresa. 

Saí da cama, nem ia tomar o pequeno -almoço, mas já não adiantava estar com pressa, eu tinha de estar na clínica por volta das 09.45h para o trazer.

Quando saí de casa, apanhei algum trânsito na rotunda de Infias, o problema nesta cidade. Estava difícil, mas como ia com tempo, não me preocupou.

Contrariamente ao habitual, no sentido inverso, estava calmo.

Deixei o miúdo na escola, vim para casa.

O que aconteceu de facto?

O telemóvel novo tem um sistema de alarme diferente do anterior.

A hora estava lá, mas quando reparei no dia, estava sábado domingo. E não despertou.

Quando defino uma hora, por exemplo, para marcar uma aula no ginásio, ele assume-a para todos os dias.

O que tenho de fazer é clicar na hora e desligar o alarme repetitivo.

Por percalço, e porque as obras continuam na avenida da Liberdade, o trânsito conflui todo para esta zona, e a pressa é minha inimiga, costumo definir uma hora quando tenho algo para fazer, e se vou de carro, quero sair com tempo, como é o caso de hoje ao final da tarde.

 

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Antes de sair de casa, e porque precisava de comprar comida para a Kat, o tempo parecia não dar sinal de chuva, tambérm não estava sol, corria um bom vento para secar a roupa, decidi pôr alguma nas cordas.

Saí de casa e, à cautela, fui ao carro buscar o guarda-chuva pequeno, que há tempos que não tem punho,ia pô-lo no lixo, mas cheguei à conclusão que ainda desenrasca, e meti-o no saco.

Estava perto do mercado, passei lá e fiz umas pequenas compras para não vir carregada. 

E por azar, veio a chuva.

E pensava na roupa que estava nas cordas...

 

2024

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Começamos o ano, e não temos muito de que nos queixar em termos de neve e mau tempo por essa Europa, mas olhando aquele etiqueta do Sapo Blogs 2024, o frio que está, não nos deixa fazer nada.

Levei o sobrinho neto à terapia, de manhã cedo, depois foi para a escola.

Estava, aparentemente, bem.

Acabei de receber uma chamada da mãe, foi buscá-lo à escola, está com febre, e daqui a pouco vou para casa dela ( tem uma boa lareira), o menino fica mais confortável, enquanto ela volta à escola porque tem uma reunião com a professora e os pais.

E esta criança raramente fica doente.

Espero que não contagie ninguém da família.

 

 

coisas desta manhã

Acordei com o vento e a chuva, por volta das 5h00.

Pareceu-me ouvir coisas a cairem.

Hoje de manhã, o miúdo veio cá para casa, antes das oito, a mãe tinha de estar na empresa a esta hora.

Fui levá-lo à escola por volta das 8h20.

Fora da porta vi uns pedaços de azulejo no chão.

Quando cheguei, olhei para cima, junto à minha janela via-se que faltavam dois.

Apanhei alguns pedaços.

Vai ser difícil encontrar iguais, mas que vou pôr lá no sítio,vou.

O trânsito aqui na zona está impossível, e já que estava com tempo para ir mais cedo para o ginásio, saí de casa.

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Por volta das 13h00,uns raios de sol fizeram-me ir à janela espreitar o que teria feito cair os azulejos, e vi que a fita que os rematava, tinha descolado, pelo que, com a tempestadedanoite,os pequenos rectângulos caíram.

Olhei o parapeito e fez-me nojo .Estavam pretos da humidade da chuva que tem caído.

Ontem, a empregada esteve cá em casa.

Ela já nem limpa os vidros das janelas, podia  pelo menos limpar os parapeitos.

Há anos que não usa o limpa-vidros.

Pega num pano, que nem sei se está seco ou húmido, e passa pelos vidros.

Quando está sol, vêem-se as manchas do pano.

Sou eu que os limpo quando o tempo está bom..

Então,e já passava da hora do almoço, peguei no cif, num esfregão verde, e fui limpá-lo.

E já que estava com a"mão na massa" passei por todos os parapeitos das cinco janelas desta casa, que,mesmo sem  humidade, limpei-os.

E fui almoçar.

Quando o miúdo veio cá a casa de manhã, queria ver a gata.

Foi aos sítios onde ela costuma estar, não a viu.

Perguntava-me: " a Kat?"

Nem eu sabia dela.

Antes de ir para o ginásio, e porque não a encontrava, pus uns snacks, que ela adora,no prato.

Ela não apareceu.

Já estava a ficar preocupada, até que apalpei a roupa da minha cama, e senti-a.

Quando me levanto, atiro a roupa para o fundo da cama.

Eu sabia que ela tinha dormido aos pés, não me lembrei que a roupa a teria tapado.

Cheguei do ginásio e a porta do quarto estava como quando saí.

São 14h20, ela continua lá.

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Está lá porque me apeteceu que ela ficasse no quentinho, mas não gosto de deixar a cama por fazer até estas horas.

Os snacks continuam no prato,vou tirá-la do quente.

 

 

 

 

 

 

 

 

o desrespeito dos espertos

A Avenida da Liberdade desta cidade está em obras desde o São João.

Começou, precisamente, pela Ponte de São João.

Quando foi noticiado no jornais da cidade, os bracarenses manifestaram o seu desagrado por estas terem início depois da Braga Romana, São João, em Junho, portanto.

A minha opinião é que deveria ter começado na primavera, 

Mas quem pode manda, as obras vão ser demoradas e se no verão havia confusão mas circulava-se, agora veio a chuva e a coisa piorou. E muito.

Até há 15 dias num dos cruzamentos  foi feita uma mini rotunda que funcionava muito bem,  mesmo nas horas de ponta.

Os condutores entravam devagar, iam  dando um jeitinho, agora passas tu, depois passo eu, nunca uma rotunda foi também imaginada e elogiada pelos condutores.

E eu batia palmas porque me levava menos tempo a chegar onde queria, do que fazer a Rua 25 de Abril, onde há escolas por perto e a confusão é muita.

Só que, a semana passada, a rotunda desapareceu. Uma via que dá acesso à avenida foi fechada ao trânsito.

Não tive alternativa, senão seguir em frente e fazer a rotunda  Santos da Cunha para entrar no túnel e ir para o meu destino. 

No banco de trás , na cadeira, o meu sobrinho neto adormecera.

Tirada a rotunda, todos os autocarros são obrigados a circular pela rua 25 de Abril e todas as paragens passaram para lá, e em frente à Escola Secundária.

E se antes das obras era a confusão de trânsito com os automóveis parados em segunda fila,  na hora de entrada e saída dos estudantes, agora, há uma linha contínua que separa a o piso.

Para os condutores que pretendem virar à esquerda, tem uma seta no chão e o devido sinal no passeio, pelo que  os outros , que seguem em frente, com muito ou pouco trânsito têm de cumprir os sinais e a linhas e marcas no piso.

Mais à frente,  uns metros a seguir á passadeira, também mudaram o sentido, há marcas no piso que não permitem que os condutores passem por cima , e depois destas, encontra-se as duas vias para seguirem o seu destino.

O que acontece todos os dias, a todas as horas, minutos, e segundos, há os chicos- espertos que sabem que têm de estar na fila, e em vez disso ultrapassam os que cumprem, passam as marcas no  piso  e quando chegam à seta que indica obrigatoriedade de virar à  esquerda, ligam o pisca da direita tentam infiltrar-se na fila dos que vão no pára arranca, porque há semáforos no cruzamento, há que ter paciência.

Mas houve mais alterações nesse mesmo lugar.

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O que era uma segunda via para quem seguia em direção aos semáforos, passou a ser uma descida com obrigatoriedade de virar à direita.

E é aqui que os chicos-espertos desrespeitam as regras de segurança.

Passam as setas, as marcas no chão e seguem em frente sujeitos a baterem de frente com os condutores que descem esses pequenos metros. E quem cumpre protesta azucrinando os ouvidos dos transeuntes com a buzina do automóvel.

Hoje, finalmente, tive a prova do que aqu registei.

Um familiar estava na fila,  atrás do autocarro e abaixo das marcas no chão, conseguiu captar um  chico-esperto em incumprimento , que por sorte, ou a destreza do condutor que descia aquela pequena via, não houve choque.

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Com duas escolas na zona não sei porque não há polícia nestas horas de maior tráfego.

Mas vê-se um em cada pequena obra no passeio das ruas, como vi hoje na minha ida ao cabeleireiro.

Alguma coisa tem de ser feita antes que alguém provoque um acidente grave.

 

 

 

 

da fisioterapia

Já ouvi dizer que os cursos de fisioterapia são muito procurados aqui na cidade. Penso que a única escola que existe  fica no concelho de Amares.

Os estagiários que falei aqui, acabaram o estágio.

Esta semana, entraram outros.

Ouvi a terapeuta-mor dizer que desta vez é um grupo de jovens franceses que vieram estudar fisioterapia para o nosso país.

Das poucas palavras que trocamos, percebi que a jovem estagiária percebe e fala bem português. E fez-me uma massagem que nunca nenhum terapeuta me fizera desde sempre.

Hoje, foi um jovem. Perguntou-me qual o lado da cervical que precisava que insistisse na massagem. 

No final falou comigo sobre alongamentos, mas não percebi o que ele quis dizer.

Na dúvida de não ter entendido o que eu também não entendi, disse-lhe que a massagem era a etapa final, ficava completo o tratamento.

Ele saiu. Dei tempo para que voltasse caso tivesse alguma coisa a dizer-me, mas não apareceu.

Quando me vestia, ele falava com a terapeuta-mor, percebi que para ele os alongamentos são as massagens.

Quando saí,  vi o seu rosto. Tem ar de adolescente.