Conversa de tia e sobrinha
A minha balança deve mostrar o mesmo peso, quer eu esteja em cima dela, quer ela esteja em cima dos meus pés.
Terça-feira passada, uma das minhas sobrinhas veio a Braga passar o dia com o pai.
Ligou-me para irmos à feira. Já aqui em casa, "massacrou-me" a cabeça por estar magra.
"Porque às tantas não comes, porque dizes que tens o colesterol alto e não podes comer certas carnes, porque há dois anos atrás estavas mais gordinha, ficava-te bem, provavelmente à noite não comes uma refeição de jeito, fazes muito exercício físico ...", blá,blá, blá.
E quando falei que ando na nutricionista, então é que afinou: "Por que andas tu na nutricionista? Tu não precisas disso! Tu tens cuidados de mais com o que comes" blá,blá, blá.
E como boa tia que sou, desfaço-me em explicações " porque sempre fui magra, porque a atingimos uma certa idade e não podemos abusar, estou na nutricionista porque o ginásio oferece, mensalmente, a consulta", blá, blá, blá.
Na verdade, a idade não perdoa e há cerca de três anos o corpo mudou, estava mais rechonchuda, tinha um pneuzinho, pesava 47,5kg (o peso mais alto que tive em toda a minha vida).
Voltei ao peso que sempre tivera, 45/ 46kg, o pneu foi à vida,não tenho flacidez na barriga,tenho-a mas coxas(oh!), faço várias refeições ao dia e não me privo de comer o que gosto, não abusando, das carnes vermelhas e doces (gosto mas não sou muito gulosa).
Não emagreci. O meu corpo é que voltou à sua forma. Mas faria dieta, caso ele não ficasse como eu sempre fui.