envelhecer é um privilégio
Tinha visto esta capa de revista no Instagram, hoje decidi trazê-la para este cantinho, pelo seguinte:
Eu sou velha, tenho rugas de expressão desde os meus 20 anos, fui aprendendo a viver com elas, embora gostasse que não estivessem lá, mas também não era obcecada por as ter.
Pior foi aos 50, quando as rugas da vida apareceram nos cantos da boca, e aquele bigode chinês que eu nunca gostei.
Mas também nunca quis recorrer a botox, que me foi aconselhado há alguns anos, e deixei -me ficar com elas porque sei que contam o que vivi, e vivo, até quando chegar a minha hora de partir.
Quem me conhece fica perplexo com a minha idade e dizem que estou muito bem, que os anos não passam por mim .
E comento que tenho espelho em casa e sei o quanto as minhas definem a minha idade.
Já o corpo não. Concordo que está em forma, mas há flacidez, com certeza.
Conheço mulheres lindas, com muitas rugas, que se vestem para agradarem a si mesmas, conseguem manter a elegância que muitas jovens não têm.
E admiro muito quem aceita as rugas e tira partido delas para realçar a sua beleza.
E mulheres com esta senhora da capa da Vogue é o exemplo de que ser velha(o) é vida.
E são as rugas desta senhora que me fazem aceitar e gostar as que tenho no meu rosto, as rugas da minha vida.