primeiro dia de liberdade
para todos.
E o menino fartou-se de subir a pequena duna e escorregar por ela, enchendo-se de areia.
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para todos.
E o menino fartou-se de subir a pequena duna e escorregar por ela, enchendo-se de areia.
Pensaramos, há um ano, que tudo o que não foi feito nem vivido em 2020, ficaria para 2021.
Passamos mais uma Páscoa confinados ( alguns, porque há pessoas das minhas relações que infringiram a proibição de sair do concelho e foram festejar a Páscoa com familiares, e são as que mais advertempara,mas comodiz o ditado, " olha para o que eu digo, não olhes para o que faço), saí de manhã cedo para dar um pequeno passeio pelo centro histórico, passeio este pelas ruas sem movimento.Mas já se vêem os cafés com as mesas e as cadeiras nas esplanadas preparadas para abrirem amanhã.
Domingo de Páscoa, contrariamente ao habitual, as ruas estavam pouco movimentadas.
Entramos na Sé, não tinha ninguém, a Missa Pascal era às 11h30, seguimos pelas ruas do centro, passamos nesta confeitaria, compramos cavacas.
Descemos a avenida, a sobrinha tinha o almoço dePáscoa com o pai, a irmã confinada no Porto, não veio.
Gosto de cabrito, mas decidi não comprar, substitui por costelinha, que raramente cozinho ( agora vou mais pelo peixe), cheguei a casa pus a assar no forno, e batatas, fiz arroz de forno.
Preparei a salada de alface e tomate. Pus a mesa só para mim.
Fui buscar a louça Bordallo Pinheiro, decorei a mesa.
Enviei mensagens a todos os membros da família, que também ficaram em casa, os que vivem cá na cidade e os que vivem no Porto.
Via whatsapp, falei com os meus sobrinhos netos cariocas.
Que saudades deles!
Não falei com os irlandeses porque raramente a minha sobrinha está no whatsapp.
Entretanto, depois do almoço, decidi pôr mãos no ferro e passar a roupa de duas semanas. Forammais de duas horas a passar. Arrumei a roupa nos lugares.
A televisão não tem programas que me agrade, está ligada na RTP2, mas não estou a dar-lhe atenção.Liguei o pc, fui verificar o impresso do IRS de 2019, precisava de confirmar umas coisas.
Como no ano passado, foi mais uma Páscoa sozinha.
Mas com saúde.
Feliz Páscoa.
sugeri passearmos pelo Parque de São João, a 500m de casa.
O miúdo levava a bola.Dá uns bons chutos,jogamos os três. Foi uma maravilha para ele.
Muitas crianças e pais,mas havia muito espaço para mantermos o distanciamento.
Muito agradável.
dois dias sem sair de casa, o televisor está ligado nesta sala, porque me apetece.
ao início da tarde, vi que o programa habitual de domingo,da SIC, transmitido na rua, está, hoje, no estúdio e dedicado a Marco Paulo.
passei na RTP1, que tem agora um programa em directo e no estúdio, não vi nada do que está a tratar, fui para a TVI e verifiquei que o "Somos Portugal" está a ser transmitido na rua, um programa dedicado ao Emigrante, pergunto:
se tivemos de ficar em casa, restaurantes que não abriram, cafés, supermercados que às 13horas já estavam fechados, e todos,mas todos cumpriram as regras, por que razão a TVI faz o programa na rua?!
e acontecendo num lugar em que não seja obrigatório o confinamento do fim de semana, seria um gesto simpático de mostrar que está solidária com o país confinado, fazia o programa dentro de portas, como todos os outros.
quem precisa de ganhar a vida, e para a maioria das pessoas o fim de semana é vital, acho uma falta de consideração para quem quer conquistar audiências, e se houve autorização do governo para que se realizasse, cá temos os polémicos casos de excepção que causa desconforto na sociedade.
vale o que vale, ou nada, esta minha opinião.
recebo as notícias no telemóvel, li a semana passada as críticas que foram feitas ao programa da TVI, ao domingo, e em directo, sobre a não utilização das máscaras pelos apresentadores.
não vejo estes programas, mas no zapping que faço, páro para ver o que passa, tinha reparado, sim, neste pormenor, mas também no programa da SIC.
hoje, liguei a televisão, vi algumas notícias na RTP3, passei depois por estes canais e verifiquei que no palco da TVI cantava uma brasileira, sem máscara, o que justifica-se, mas as bailarinas usavam máscaras.
depois, aparecem os apresentadores, também com as suas máscaras, reconheci, pela voz, Maria Cerqueira Gomes.
passei para a SIC, nenhum dos apresentadores usam máscara, ouvi alguém dizer qualquer quer coisa como "manter a distância", o que se verifica.
ora bem, as críticas à TVI foram muitas, que as acataram, estão a cumprir as regras da DGS.
pergunto, por que a SIC não as cumpre, também?
Um Domingo de notícias tristes, duas senhoras que conhecia faleceram, uma delas mãe de uma amiga.
A conversa no whatsapp com a minha amiga N, a quem faleceu o pai há três semanas andou à volta de todos estes acontecimentos inesperados.
Mas para aliviar de tudo, de repente comentei que estava a " conversar" com ela cá dentro de casa e ouvia perfeitamente os pássaros que estariam numa grande árvore que separa os terraços dos prédios deste bairro.
Comentou que já tinha reparado que na zona onde vive é agora mais nitído o chilrear dos pássaros.
Na frente da minha casa há uma grande árvore, eles passam rente à varanda, é um prazer ouvi-los, sobretudo melros.
Mas quando falei da estrela mais brilhante ( Sirius?) que nos acompanha todas as noite de céu limpo, parece, agora, mais pura de brilho e cintilante que o habitual.
Comentou ela que já tinha reparado e que a sensação que tinha é de que estamos no meio do campo.
E lembrei-me de tentar gravar no telemóvel, o canto dos pássaros das traseiras e o da frente da minha casa.
O resto do Domingo foi a lavar roupas, levar a reciclagem para os contentores, e dar uma volta pelo quarteirão com a minha sobrinha e o Scott, o cão.
Reparámos que ainda há pessoas que se esquecem que estamos em confinamento. Atravessávamos a passadeira junto a uma das paragens de autocarro, estava um autocarro parado, e em círculo, sem distância suficiente, seis pessoas conversavam animadamente.
Mudámos a direcção, evitamos cruzar-nos com elas.
Quando saio para um pequeno passeio, que é raro, dou a volta ao quarteirão, fico com a sensação de que estou a infringir as regras decretadas, e esta gente fica na maior, como se tudo esteja bem.
Assim, o #vamos todos ficar bem, tão cedo não fica.
seria o dia de passar por uma igreja desta cidade e trazer para casa o ramo de oliveira e, se o tempo ajudasse, ver a procissão dos Passos
fotos de 2015
o mundo está em confinamento, nunca a expressão" um dia de cada vez" disse tanto,pelo menos para mim.
Bons dias virão.Tenhamos esperança, força e muita vontade de ficar em casa.
Vai valer a pena este sacríficio.
Que me lembre, a trovoada mais fantástica que vi(vi), era eu adolescente, foi também em Agosto, na praia de Apúlia.
Na casa que os meus pais alugaram, havia um grande quintal,não fomos à praia, estava o grupo de amigos que todos os anos se juntava nesta praia, nessa tarde, o céu demasiado escuro ameaçava trovoada, mas nunca imagináramos que seria um espectáculo de luz e som que jamais me esqueceria. Veio em carga e de vários pontos da praia.
Mas quando começou a ser mais intensa, fugi para dentro de casa.
O meu irmão mais velho tinha fascínio por trovoada e um medo terrível do vento. Ele e outros amigos ficaram no quintal a ver.
Desde então, não me recordo de ver um espectáculo de luz tão bonito, e temeroso, até ao domingo passado.
Começaram, ao final da tarde, as faíscas que se formavam no céu desta cidade. Saí de casa para cuidar dos gatos da minha irmã, seguramente pareceu-me que não ia ser nada de transcendente.
Quando regressei a casa, pouco depois das 20:30, piorou. Acompanhada de uma carga de água, intensificaram-se os relâmpagos.
Tive receio de os fotografar. Acho que perdi uma boa oportunidade de ter umas belas fotografias. Eram lindíssimos.
Hoje, recebendo as notícias do Diário do Minho no meu telemóvel, tive acesso às fototografias, acho que estão fantásticas, e congratulo quem as tirou.
Deixo aqui o link do jornal, onde podem ver todas as fotografias, e os nomes dos seus autores.
Foto de m relâmpago e um arco-íris
pela minha cidade
uma loja
uma igreja (Terceiros)
um jardim
uma vitrine
um largo
uma rua estreita (o outro lado da Sé)
manequim observando os turistas
igreja (São João do Souto)
Praça de Santa Cruz (Igreja de São Marcos)
Igreja e Santa Cruz
um desfile de automóveis Citroen.
Tenho procurado ir ao domingo às aulas de Hidroginástica, mais calmas neste dias, as senhoras da semana não estão por lá, não há conversas disto e daquilo que incomodam quem quer fazer a aula e o professor(a).
O final da aula tem sempre uma música de relaxamento, que a professora costuma variar a cada domingo.
Hoje, foi bom recordar um cantor que estava esquecido da minha lista de preferências, fiquei com a música na mente para não me esquecer de a procurar no youtube.
Gostava muito deste cantor ( pena não passar na rádio).
E a música de relaxamento de hoje foi «Cose de La Vita» de Eros Ramazzotti que neste vídeoclip está muito bem acompanhado por uma cantora de excelência...