Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

cantinho da casa

cantinho da casa

sobre o post do José

Neste post, escreve sobre a notícia que e eu vi na SIC e na RTP2.

raspadinha.jpg

Confesso que jogo uma raspadinnha de 1 euro, de vez em quando.

No euromilhões, joguei com mais 39 colegas de trabalho, era eu que registava, uma colega mais "descarada" pedia o dinheiro. Foram alguns anos a jogar e nunca tivemos grandes prémios.

O dinheiro que ganhávamos dava para jogar nas férias.

Dois anos depois de eu sair, disse à minha colega que não queria jogar mais ( eu continuava a registar, encontrava-me com ela para receber o dinheiro, era uma chatice e uma grande responsabilidade para mim, e para ela que sei que ficou sem dinheiro...havia os caloteiros, claro).

E desta forma também acabou o jogo para todos.

O único jogo que sou fiel, é à lotaria de Natal. Ganhei uma vez 150 euros, até hoje, mais nada.

Também nunca tive ambição de ser milionária. 

Sempre soube lidar com o dinheiro.

Mas o que me leva a escrever este post, tem a ver com duas coisas:

- as poucas vezes que fui ao casino, não joguei 1 cêntimo, constactei que os mais velhos são os mais viciados nas máquinas. Calculo que gastam a pensão de sobrevivência ou a reforma no jogo.

-  passo-me com os programas de domingo à tarde, e acreditem que ligo o televisor perto das 19h quando quero passar a ferro e aproveito para ver a SIC Notícias.

Mas antes, dou uma olhada pelos canais, vejo e oiço o que tanto me irrita: "olhe que pode ser hoje o seu dia de sorte"; " é para si que estou a falar";  " ligue já para o número 7xx xx xx"... E vejo os números do prémio a subirem tão rápido quanto Lucky Luke e a sua sombra.

Este é, na minha opinião, o vício dos vícios.

Uma pessoa sentada a ver televisão, o número que aparece sistematicamente a chamar a atenção do telespectador que é tentado a tentar. E acresce  o Iva.

E na esperança de que, "quem sabe é desta", vai marcando o número, uma vez, duas vezes, muitas vezes... e vai-se o dinheiro em chamadas.

 

 

da Páscoa

Pensaramos, há um ano, que tudo o que não foi feito nem vivido em 2020, ficaria para 2021.

Passamos mais uma Páscoa confinados ( alguns, porque há pessoas das minhas relações que infringiram a proibição de sair do concelho e foram festejar a Páscoa com familiares, e são  as que mais advertempara,mas comodiz o ditado, " olha para o que eu digo, não olhes para o que faço), saí de manhã cedo para dar um pequeno passeio pelo centro histórico, passeio este pelas ruas sem movimento.Mas já se vêem os cafés com as mesas e as cadeiras nas esplanadas preparadas para abrirem amanhã.

Domingo de Páscoa, contrariamente ao habitual, as ruas estavam pouco movimentadas.

Entramos na Sé, não tinha ninguém, a Missa Pascal era às 11h30, seguimos pelas ruas do centro, passamos nesta confeitaria, compramos cavacas.

Descemos a avenida, a sobrinha tinha o almoço dePáscoa com o pai, a irmã  confinada no Porto, não veio.

Gosto de cabrito, mas decidi  não comprar, substitui por costelinha, que raramente cozinho ( agora vou mais pelo peixe), cheguei a casa pus a assar no forno, e batatas, fiz  arroz de forno.

Preparei a salada de alface e tomate. Pus a mesa só para mim.

Fui buscar a louça Bordallo Pinheiro, decorei a mesa.

Enviei mensagens a todos os membros da família, que também ficaram em casa, os que vivem cá na cidade e os que vivem no Porto.

Via whatsapp, falei com os meus sobrinhos netos cariocas.

Que saudades deles!

Não falei com os irlandeses porque raramente a minha sobrinha está no whatsapp.

Entretanto, depois do almoço, decidi pôr mãos no ferro e passar a roupa de duas semanas. Forammais de duas horas a passar. Arrumei a roupa nos lugares.

A televisão não tem programas que me agrade, está ligada na RTP2, mas não estou a dar-lhe atenção.Liguei o pc,  fui verificar o  impresso do IRS de 2019, precisava de confirmar umas coisas. 

Como no ano passado, foi mais uma Páscoa sozinha. 

Mas com saúde.

Feliz Páscoa.

1617563216491.jpg

 

 

 

 

uma pergunta

dois dias sem sair de casa, o televisor está ligado nesta sala, porque me apetece.

ao início da tarde, vi que o programa habitual de domingo,da SIC, transmitido na rua, está, hoje, no estúdio e dedicado a Marco Paulo.

passei na RTP1, que tem agora um programa em directo e no estúdio, não vi nada do que está a tratar, fui para a TVI e verifiquei que o "Somos Portugal" está a ser transmitido na rua, um programa dedicado ao Emigrante, pergunto:

se tivemos de ficar em casa, restaurantes que não abriram, cafés, supermercados que às 13horas já estavam fechados, e todos,mas todos cumpriram  as regras, por que razão a TVI faz o programa na rua?! 

e acontecendo num lugar em que não seja obrigatório o confinamento do fim de semana, seria um gesto simpático de mostrar que está solidária com o país confinado, fazia o programa dentro de portas, como todos os outros.

quem precisa de ganhar a vida, e para a maioria das pessoas o fim de semana é vital, acho uma falta de consideração para quem quer conquistar audiências, e se houve autorização do governo para que se realizasse, cá temos os polémicos casos de excepção que causa desconforto na sociedade.

vale o que vale, ou nada, esta minha opinião.

 

 

as tardes de domingo na televisão

recebo as notícias no telemóvel, li a semana passada as críticas que foram feitas ao programa da TVI, ao domingo, e em directo, sobre a não utilização das máscaras pelos apresentadores.

não vejo estes programas, mas no zapping que faço, páro para ver o que passa, tinha reparado, sim, neste pormenor, mas também no programa da SIC.

hoje, liguei a televisão, vi algumas notícias na RTP3, passei depois por estes canais e verifiquei que no palco da TVI  cantava uma brasileira, sem máscara, o que justifica-se, mas as bailarinas usavam máscaras.

depois, aparecem os apresentadores, também com as suas máscaras, reconheci, pela voz, Maria Cerqueira Gomes.

Sem Título.jpg

passei para a SIC, nenhum dos apresentadores usam máscara, ouvi alguém dizer qualquer quer coisa como "manter a distância", o que se verifica.

ora bem, as críticas à TVI foram muitas, que as acataram, estão a cumprir as regras da DGS.

pergunto, por que a SIC não as cumpre, também?

IMG_20201025_184555.jpg

 

 

 

#fiqueemcasa 33

Um Domingo de notícias tristes, duas senhoras que conhecia faleceram, uma delas mãe de uma amiga.

A conversa no whatsapp com a minha amiga N, a quem faleceu o pai há três semanas andou à volta de todos estes acontecimentos inesperados.

Mas para aliviar de tudo, de repente comentei que estava a " conversar" com ela cá dentro de casa e ouvia perfeitamente os pássaros que estariam numa grande árvore que separa os terraços dos prédios deste bairro.

Comentou que já tinha reparado que na zona onde vive é agora mais nitído o chilrear dos pássaros.

Na frente da minha casa há uma grande árvore, eles passam rente à varanda, é um prazer ouvi-los, sobretudo melros.

Mas quando falei da estrela mais brilhante ( Sirius?) que nos acompanha todas as noite de céu limpo, parece, agora, mais pura de brilho e cintilante que o habitual.

Comentou ela que já tinha reparado e que a sensação que tinha é  de que estamos no meio do campo.

E lembrei-me de tentar gravar no telemóvel, o canto dos pássaros das traseiras e o da frente da minha casa.

O resto do Domingo foi a lavar roupas, levar a reciclagem para os contentores, e dar uma volta pelo quarteirão com a minha sobrinha e o Scott, o cão.

Reparámos que ainda há pessoas que se esquecem que estamos em confinamento. Atravessávamos a passadeira junto a uma das paragens de autocarro, estava um autocarro parado, e em círculo, sem distância suficiente,  seis pessoas conversavam animadamente.

Mudámos a direcção, evitamos cruzar-nos com elas.

Quando saio para um pequeno passeio, que é raro, dou a volta ao quarteirão, fico com a sensação de que estou a infringir as regras decretadas, e esta gente fica na maior, como se tudo esteja bem.

Assim, o #vamos todos ficar bem, tão cedo não fica.

 

 

 

 

 

 

 

domingo de Ramos

Sem Título.png

seria o dia de passar por uma igreja desta cidade e trazer para casa  o ramo de oliveira e, se  o tempo ajudasse, ver a procissão  dos Passos

 

fotos de 2015

18185418_ezAfD.jpeg

18185422_OmpyY.jpeg

18185433_iQ2gM.jpeg

o mundo está  em confinamento, nunca a expressão" um dia de cada vez" disse  tanto,pelo menos para mim.

Bons dias virão.Tenhamos esperança, força e muita vontade de ficar em casa.
Vai valer a pena este sacríficio.

 

 

 

a trovoada de domingo

Que me lembre, a trovoada mais fantástica que vi(vi), era eu adolescente, foi  também em Agosto, na praia de Apúlia.

Na casa  que os meus pais alugaram, havia um grande quintal,não fomos à praia,  estava o grupo de amigos que todos os anos se juntava nesta praia, nessa tarde, o céu demasiado escuro ameaçava trovoada, mas nunca imagináramos que seria um espectáculo de luz e som que jamais me esqueceria.  Veio em carga e de vários pontos da praia.

Mas quando começou a ser mais intensa, fugi para dentro de casa. 
O meu irmão mais velho tinha fascínio por trovoada e um medo terrível do vento. Ele e outros amigos ficaram no quintal a ver.

Desde então, não me recordo de ver um espectáculo de luz tão bonito, e temeroso, até ao domingo passado.

Começaram, ao final da tarde,  as faíscas que se formavam no céu desta cidade. Saí de casa para cuidar dos gatos da minha irmã, seguramente pareceu-me que não ia ser nada de transcendente.

Quando regressei a casa, pouco depois das 20:30, piorou. Acompanhada de uma carga de água, intensificaram-se os relâmpagos.

Tive receio de os fotografar. Acho que perdi uma boa oportunidade de ter umas belas fotografias. Eram lindíssimos.

Hoje, recebendo as notícias do Diário do Minho no meu telemóvel, tive acesso às fototografias, acho que estão fantásticas, e congratulo quem as tirou.

Deixo aqui o link do jornal, onde podem ver todas as fotografias, e os nomes dos seus autores.

69092817_657921784720511_3425535610276806656_n-1-7

Foto de m relâmpago e um arco-íris

FB_IMG_1566777303449-768x766.jpg

FB_IMG_1566779501072-768x576.jpg

68924549_681844132283156_3621923376433463296_n.jpg