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cantinho da casa

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Dia da Terra

 

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E porque faço o possível, mesmo que seja muito limitado, para  preservar o planeta, que infelizmente continua a sofrer, agora com a destruição numa triste guerra que a Ucrânia não quis,  nem esperávamos que fosse longe demais, a fome que se espalha pelo mundo, e as desigualdades sociais, o que espero é que o futuro destas gerações mais pequenas, que estamos a educar e a construir, seja mais sereno, mais respeitador, mais democrático.

Fiz alguns printscreens deste vídeo,de 2020, do google, sobre a polinização da abelha. que mostra o poder de na natureza tudo se regenar.

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Está nas nossas mãos fazer de tudo para que a Terra, que é nossa, se regenere.

 

 

Dia da Terra

ontem era tarde a urgência de cuidarmos da nossa Terra, de cada um de nós, em casa, na rua, no cinema, no centro comercial, na esplanada do café, na praia,no campo, em qualquer lugar que vamos ou usufrimos, de a respeitarmos, de garantirmos que os nossos netos herdem um mundo mais sustentável, mais harmonioso, mais tranquilo. 

é um dever nosso tratá-lo  JÁ!

para assinalar este Dia, lembrei-me da pintura “Criação do Planeta Terra”, Di Calvacanti

 

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encontrei este lindo poema , aqui.

Meio ambiente não é meio,
Não é sonho ou devaneio,
Não é conto ou poesia.


Meio ambiente é mais que meio,
É a redoma, é o esteio:
Bio-terra em harmonia.


Meio ambiente é a natureza,
Flora verde, mil riquezas,
Fauna viva - ao natural.


Meio ambiente é a própria vida,
Ou a morte pressentida,
Que buscamos, afinal?


Eis que o homem ganancioso,
Irresponsável, belicoso,
Ignora o grande mal.


E a floresta dizimando,
A terra fértil calcinando,
Só pensou no vil metal.


Rios e lagos vão secando,
Água doce escasseando;
Floresta perde a cor.


Morre a fauna nessa guerra,
Triste fim da frágil terra:
Um deserto aterrador.

Chora o solo acinzentado,
Chora a mata o mal legado,
Chora a fauna tal desdém.


E o homem, indiferente,
Na ganância persistente,
Busca a morte, assim, também.

 

 

Dia da Terra ( e das recordações)

hoje é  o Dia Mundial a Terra, o dia que nunca esquecerei o último dia de vida do meu cunhado, pai da Sofia, no ano de 2002.

Estava um dia quente, saí do trabalho por volta das cinco, estacionei o carro, fui vê-lo ao hospital, na altura aqui perto de casa.

Estava tranquilo, olhar perdido na parede branca do quarto, a minha irmã e a irmã dele calçavam-lhe as meias nos pés que elas diziam estarem frios.

Estava afasta da dele,observava-as, e a ele.

A minha visita fora rápida e fizera-a porque o meu coração pedira-me para ir vê-lo.Em nenhum momento ele falou.Deixava que elas tratassem de si.

De repente, pareceu-me que, ao ver-me, esboçara um sorriso.E o seu olhar perdeu-se de novo na parede branca do quarto.

Depedi-me delas, porque não sei se ele me ouviria, com um adeus e saí do quarto a chorar perdidamente.

Tendo estado nos finais desses dias a cuidar dos meus sobrinhos enquanto a minha irmã cuidava do marido, nesse final de dia ela não chegava para jantar, queria dar de comer aos filhos,eles precisavam de dormir.

Ligou-me para lhes dar de comer, chegaria por volta das 21horas. Chegou logo a seguir,muito triste, o marido estava muito mal. Não jantou.

Por volta das 21h30m, o telefone tocou,atendi,pediram-me para a chamar.

Era um dos cunhados,disse-me ao telefone que o D tinha falecido.

Os meninos dormiam,vieram os irmãos buscar a roupa para o vestirem,não deram por nada.

Foi triste.

No dua seguinte, a Sofia foi para a creche, o mais velho para a escola, frequentava o 6º ano.

A mãe foi buscá-lo à escola, à hora do almoço. Foi nesta hora,  à porta da minha casa,  que ele soube da notícia.

Saiu do carro, pegou no telemóvel, foi aos contactos e apagou o número do pai.

Ele tinha uma  admiração infinita pelo pai.

Almoçávamos todos cá em casa.

Eu vi da janela.

Faz hoje dezoito anos que o D faleceu.

Passaram rápido, estes anos.

Mas houve muita dor e revolta. Mas tudo tem o seu tempo,tudo se regenera.

Ficam as recordações e a saudade.

Um livro WOOK,que encontrei neste site,fala disto mesmo:

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