do meu dia
Mãe e filha sentadas achavam graça ao miúdo que se ria para elas, dava meia volta para mais um passeio no corredor.
Esta criança porta-se muito bem. Por vezes, uma birra porque fica impaciente, mas não é de gritos.
De repente, aquela mãe pergunta-me a idade do meu filho.
Respondo que não era a mãe, que não tenho idade para ter um bebé.
Comentou que há mulheres que são mães numa idade tardia, e que eu passava por mãe dele.
No meu íntimo gostei e sorri, mas as marcas no meu rosto mostram que era impossível ser a mãe deste bebé.
O cabelo do meu sobrinho neto estava muito comprido, sem corte.
A mãe saía mais tarde do trabalho, perguntei se podia levar o miúdo à minha cabeleireira.
Peguei no telemóvel, pedi desculpa por ligar neste dia de fim de semana, o trabalho é intenso, mas se fosse possível cortar-lhe o cabelo ( a primeira vez na minha cabeleireira) que marcasse uma hora, a melhor para ela(s), que ia buscá-lo ao colégio a meio da tarde.
E a resposta foi que fosse directa do colégio para lá, atendia-me por volta das 17:45h.
Antes da hora, lá estávamos nós.
Esperamos cerca de dez minutos, o bebé foi atendido.
Portou-se tão bem!
A P tem um menino.
Foi a S que cortou o cabelo. Ela é mãe de uma menina. Tem muito jeito para as crianças.
Elas ficaram babadas com o meu sobrinho neto.
Ganharam um cliente.
Foi a primeira vez que o levei a cortar o cabelo.