o apelo é
já estou de saída para exercer o meu direito e dever, que nunca deixei para os outros.
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já estou de saída para exercer o meu direito e dever, que nunca deixei para os outros.
imagem daqui
fui votar, a fila para a minha secção de voto era um pouco extensa, mas andava bem.
atrás de mim, estava um senhor idoso, cuja filha o amparava.
quando estava perto da porta, teria três pessoas à minha frente, disse ao senhor que lhe dava a minha vez.
o senhor agradeceu. a filha disse que não era preciso.
ouvi alguém dizer que ia buscar uma cadeira para o senhor.
eu insisti para ir à minha frente, e foi quando a filha pediu à mãe, que já tinha votado noutra secção, para ficar com ele, e quem estava à minha frente deixou-a passar.
e foi então que percebi: a filha ia votar, os pais teriam de esperar por ela.
e a verdade é que a cadeira para o senhor não apareceu.
atrás destes, estavam mãe e filha. a mãe pelos setentas, ouvi-a cumprimentar alguém e perguntar: " em quem "botaste?". sem ter obtido resposta, a filha desviou a conversa.
quando chegou a minha vez, entrei.
a mesa eleitoral era composta por mulheres jovens ( há anos que eram sempre os mesmos rostos, estava na hora de mudar ), fiquei satisfeita com a mudança.
estava eu a entregar os três boletins de voto, umas das jovens da mesa disse à senhora dos 70as que já podia ir, ao que ela comenta: "eu não sei como fazer, se precisar vocês ajudam-me".
todas as jovens da mesa olharam para mim.
é que os meus olhos deviam ter expressado surpresa com o que ouvi.
respondeu uma delas: " vá, e logo se vê"
apeteceu-me dizer: " não sabe, dobre os boletins e meta-os na caixa".
saí da sala.
não possso entender porque a família não esclarece a senhora de como se processa o voto; ou lhe digam como fazer no caso de ficar confusa. e/ou se acham que não é capaz, é preferível não levá-la, na minha opinião.
isto só acontece comigo
A partir do dia que fiz 18 anos, sempre estive presente na 1ª secção de voto da freguesia que pertenço e achuva ou calor nunca me impediram de estar presente.
Por cá, está um tempo péssimo. A chuva e as rajadas de vento fortíssimas poderão acomodar quem estava na dúvida de se deslocar às assembleias de voto
A meteorologia convida os cépticos a ficarem na cama, no sofá, na preguiça do lar. Mas não se esqueçam, até às 19 horas o vosso voto precisa de entrar na urna.
Quem lá está para vos receber espera com muita paciência...por que o voto é um direito e um dever.
Enquanto almoçavamos, conversava com o Diogo sobre o Rock In Rio, a Liga dos Campeões, Lisboa e as esplanadas com écrans virados para a rua, os Espanhóis, os euros que vão entrar no país.
Vai ser muito bom para nós.
E lembrei-me que domingo é dia de eleições.
E lembrei-me que o Diogo faz 18 anos em setembro e, para o ano, já faz parte dos cidadõas portugueses com direito e dever de voto.
Desde que atingi a idade adulta, e de votar, nunca deixei de marcar presença na assembleia de voto das eleições autárquicas, das eleições presidenciais, das legislativas e até dos referendos (que me lembre três).
Domingo vêm as eleições europeias e lá estarei para cumprir o meu dever de cidadã da Europa.
Amanhã, as minhas sobrinhas que vivem fora de Braga, vêm cá, vêm votar. Está enraizado este dever.
Nunca estas miúdas faltaram às eleições, também.
Aproveitamos para nos encontrarmos e pôr a conversa em dia.