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cantinho da casa

cantinho da casa

dormir bem

É essencial, acorda-se com outra energia, ou por vezes com preguiça,  deixo que o tempo  faça de mim o que quiser, pelo que, de manhã, o telemóvel põe-me algumas notícias em dia, assim como dou uma espreitadela nos blogues.

Não sou pessoa de dormir muito,mas por vezes gostaria de dormir pelo menos  8 horas, ou mais um pouco se não tiver coisas para fazer com horas marcadas no dia seguinte.

Ontem, depois de jantar, sentei-me no sofá ( não leio à noite porque o médico oftalmologista pede-me que leia sempre com luz natural), e deixei-me ver o último episódio da série que acompanhava na  RTP2 ( a minha irmã questiona-me por que tenho  tantos canais de televisão e vejo sempre os mesmos).

Depois disto, passeei pelos canais,  mas  nada me cativou, até porque não vejo telenovelas. Às vezes, vejo a brasileira  que passa na SIC, mas começa muito tarde, não há paciência para esperar, com a agravante de ter cerca de 15 minutos de publicidade pelo meio. 

Ontem, ora adormecia,ora acordava, e via o que passava, mas voltava a adormecer. 

Quando despertei, passava a novela brasileira, deixei-me ficar a ver ( não tinha conseguido vaga para a aula de pilates de hoje, podia deitar-me à hora que me apetecesse). Veio o intervalo, e a longa publicidade, desliguei o televisor e fui deitar-me.

O sono não veio logo,dei umas quantas voltas na cama...

É normal acordar  por volta das 6h00 ou 7h00, tomo o comprimido da tiróide, por vezes vou à casa de banho, ou a gata decidide chatear-me a cabeça, mia para eu levantar-me, porque quer comer ( e ponho comida suficiente no prato antes de me deitar) volto para a cama mas para adormecer é um problema.

Ontem, deitei-me por volta da 01h30. 

Hoje acordei, olhei o relógio. Dei um salto na cama. Eram 09h50!
Dormi a noite toda, sossegada.

Liguei à minha irmã:Fficou contente por ter dormido bem, disse-me  que chovera muito de noite.

E eu não ouvi nada.

Tranquila que estou, está a ser uma manhã de preguiça, que sabe muito bem.

Quarta-feira é o dia da semana que tenho praticamente livre para mim.

Não é a semana da empregada vir limpar, depois do almoço, vou aspirar a casa.

E vou à aula de Pilates. Não consegui de manhã, vou de tarde.

 

 

 

 

 

coisas do meu dia

Dizem que "o que não é roubado aparece, escrevi neste post que perdera os óculos de sol, fora comprar outros, que, entretanto, na praia, também os perdera uma semana depois de os ter comprado. Não havia iguais, mandaram vir de outra loja e de outra cidade.

Ora ontem, separava a roupa para as minhas férias ( vou amanhã), peguei num saco preto de viagem para pôr as toalhas de praia, ao acomodá-las senti algo estranho.

A minha mão vai lá e que traz? A carteira com os óculos que eu pensara ter perdido na praia.

Fiquei completamente estática a olhá-los, ao mesmo tempo que o meu pensamento sorria e comentava " fico com dois iguais" e não reagia a mais nada, até que fui buscar a carteira dos últimos que comprei, desatei a rir.

" Dou-os a uma das minhas sobrinhas" , comentei.

O que é facto é que não me lembro, de todo, de os ter guardado naquele saco que vinha cheio de roupa, tirara-a e guardara-o no roupeiro.

Hoje, dei-os à Sofia.

De tarde, liguei para o hospital a pedir uma consulta de medicina geral, para hoje, ( ando com tosse e expectoração devidoa isto) a minha médica está de férias, pedi outra médica que tivesse uma hora disponível.

Às 17h deixei o bebé com a minha irmã, fui à consulta.

Os minutos pasaavam, ora levantava-me e dava uma volta pela grande sala de espera, ora espreitava as janelas e via a azáfama da rua, até que 50 minutos de tanto esperar, fui ter com uma funcionária e expliquei que estava à espera da consulta das 17h  e diz-me ela:

- A doutora x foi para as urgências.

- Como?! Então estou aqui para a consulta das 17h, se não viesse perguntar-lhe, ficava o resto da tarde sentada à espera! Olhe, então desisto dela. Tento amanhã de manhã com outra médica - respondi.

- Ah, mas a senhora quer a consulta? Eu posso mandá-la à urgência. 

- Se a médica atender, claro que quero - comentei.

LIgou para a urgência, explicou o que se passava, desligou o telefone e diz:

- Venha comigo, por favor.

Na urgência, fui para a sala de espera, a médica chamou-me uns minutos depois.

Peguntou-me se alguma funcionária tinha dito para lá ir, mas quando respondi que não, que nada me foi dito, eu é que fui perguntar o que se passava, comentou que avisara a funcionária  que todos os utentes que tivessem consulta com ela deviam ser encaminhados para a urgência.

Incrível, não é?

Não levara telemóvel, quando cheguei a casa, preocupadas que estavam comentei: "Só a mim acontecem as coisas!"

E contei-lhes.

Amanhã vou 11 dias para a praia. Tenho wifi  lá na casa, mas como não levo pc, o que publicar no blog será fotografias e pouco mais, pelo telemóvel.

Estamos todas a precisar de descanso.

Se as noites estiverem como a da fotografia,  vão ser momentos bem passados.

 

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tive tonturas e custou-me

muito fazer o percurso de 100m, se tanto for, daqui de casa ao hospital para fazer estes exames, que recuperar da sedação.

Deram-me um chá e bolachas, não estava tonta, sentia-me bem.

Fui pagar.

Decidi não sair de lá sem comer mais alguma coisa. No bar comi um pão de sementes com queijo e mais um chá.

Já em casa, comi um bom bife grelhado, arroz e uma salada.

Não consigo beber água. 4 litros que bebi entre as 15h e  00h30m  de ontem, nem a posso ver à minha frente.

Agora, preciso de descansar.

 

 

Barcelona - dia 2

No final da tarde do dia anterior, as nuvens ameaçavam chuva.  E eu dizia que Barcelona é cidade de chuveiros que passam de imediato e dá lugar ao sol quente.

Sábado de madrugada, as meninas dormiam, eu acordei com a forte chuva que caía.

Projectaramos visitar a Fonte Mágica  de Montjuic no final da tarde, para vermos o espectáculo de luz e som, o tempo não estava a ajudar.

Mas os chuveiros passavam e arriscamos sair sem o único guarda-chuva que uma delas levara (uma por todas, todas por uma). Mal saímos do apartamento, mais uma carga de água desta vez por cerca de meia hora, metemo-nos num café a saborear um queque de chocolate e um café (ai que o nosso café é, sem dúvida, excelente).

A chuva dava lugar ao sol, pouco sorridente, aproveitavamos para tirar fotografias. Descemos as Ramblas na direção do porto de Barcelona para espreitarmos o centro comercial onde tem uma perfumaria com produtos de cosmética que não temos cá, e com boas promoções todo o ano.

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(junto à Estátua de Colom)

Encontrei o creme de rosto que queria, que nunca usei mas ouvi falar muito bem dele, e o perfume Noa, pequeno, ambos os produtos em promoção ( o perfume custava 49 euros, comprei por 19 euros).

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(almoço no SubWay)

Almoçámos, tendo por companhia dois jovens Coreanos que se entretinham a manusear os seus telemóveis, fizemos mais umas compras de T-shirts para os filhos de uma das minhas amigas, saímos em direção ao Bairro Gótico.

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(jovens Coreanos)

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(vista do Porto Velho)

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(Plaça Reial)

 

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(Câmara de Barcelona)

 

Chegamos à Catedral, e as nuvens negras ameaçavam uma forte carga de água.

Na entrada principal da Catedral viam-se uma pequena orquestra e um alguns grupos de pessoas, na sua maioria casais maduros, que formavam círculos e no meio destes, no chão, os sacos das compras.

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(a dança no rossio da Catedral)

De repente, eles e elas, de mãos dadas, levantam os braços e começam a dançar. Pé esquerdo à frente, vem atrás, pé direito à frente, volta atrás... Uma dança muito engraçada que não foi executada na sua totalidade porque a chuva fez o favor de estragar o espectáculo. Era vê-los fugirem para junto das lojas e abrigarem-se, como nós também fizemos. Ora entravamos numa loja, ora saíamos, até que a chuva passasse, o que demorou mais de meia hora. Aproveitamos para mais umas compras (elas, porque eu não comprei mais nada nesse dia).

Estavamos perto do apartamento, era hora fazer o percurso até à Praça de Espanha para vermos o espectáculo na Fonte Mágica, que acontecia entre as 19h e as 21h.

Mas a chuva não desistia, o caminho era extenso. Desistimos na esperança de no domingo haver espectáculo. E depois de perguntarmos a várias pessoas, inclusive no Teatre Del Liceu, onde iria actuar nessa noite James Taylor, ninguém sabia dar-nos a informação (soubemos no dia seguinte que no inverno só há espectáculos à 6ª feira e ao sábado).

Fomos jantar paella ( boa, mas com algum sal a mais) num simpático restaurante nas Ramblas. Conhecemos um casal francês que jantava na mesa ao lado. Ele ofereceu-se para tirar uma fotografia às três, e a conversa pegou.

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(o "trio" no restaurante)

As noites estavam muito frias, não tinhamos vontade de passear, regressamos ao apartamento.O meu quarto era o que apanhava melhor a net, sentavamo-nos na cama e com os telemóveis na mão, conversavamos e combinavamos os planos para o dia seguinte. Adormeci cedo.

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(o quarto do WiFi)

 

Este sossegado dia terminou quando, por volta das 3h, talvez, acordamos com o estrondoso som de vidro que se partiu e uma voz de homem bêbedo sobressaía de uma outra voz que, pensamos, tentava controlar a primeira.
Meu coração batia forte, do susto.

E as vozes não se calavam. Esta cena durou cerca de 20 minutos, até que o sossego voltou.

É o senão de se alugar um apartamento. Há sempre alguém que não respeita o descanso dos outros.

 

(continua)

 

O boato francês

era de que o verão seria frio mas, contrariamente ao que se previa, o calor está cá, demais, pois então, e para continuar.

Com um fim de semana de praia como há muito eu não tinha (amanhã não vou para a confusão daqueles que só podem ir à praia ao domingo), a preguiça é tanta que nem sei como vão ser as 2 próximas semanas, cheias de trabalho.
Hoje mesmo, comentei que, a continuar o calor, vou levar a ventoinha daqui de casa para a escola (imaginem a estufa).

Bom, e assim foi  fantástico dia de praia neste dia de sábado.

O passeio da manhã, Pedrinhas, Ofir.

 

 

 

 

 

 

 

O descanso da tarde ( e dormi um bom soninho), Esposende.

 

 

 

 

Quero

dormir, descansar, esquecer o trabalho, recuperar energias. Mereço e preciso.

Até lá, há que fazer algumas decorações (só fiz hoje a árvore de Natal), pôr o bacalhau de molho, comprar as frutas, as batatas, as hortaliças, preparar o Natal.

Na 5ª feira de manhã tenho uma consulta (já vi as análises e esta coisa que chamam  de colesterol, não está muito boa).

À tarde, vou arregaçar as mangas e fazer os bolinhos  de jerimú(se tiver tempo e vontade).

 E esta noite,finalmente, sentei-me no sofá, vi algumas notícias, deixo passar os programas que nada me dizem,visito alguns blogues em falta, comento, leio, perco-me nas belas imagens natalícias que encontro (gosto das muitas e interessantes dicas que por aqui e  ali se vêem).

 

 

 

Quando a apatia nos leva à música

Prometi que ao fim de semana não pegaria no trabalho.

E hoje, salvo a minha aula de hidroginástica, que excepcionalmente custou-me um pouco a fazê-la, sinto uma apatia rara. Não sei se foi pelo exame que fiz ontem, se é da medicação que tenho de tomar durante uns dias.

Depois do almoço, deitei-me. E dormi profundamente, cerca de 1h15.

Levantei-me, lavei a louça e decidi preparar o teste assim como outros trabalhos que preciso adiantar. Mas sem sucesso

A apatia continua.

O Duarte veio cá deixar o computador dele, tomou um café, esteve um pouco na conversa comigo, vimos os dicos de vinil que há anos existem aqui em casa. Até que vejo um clássico de Paco de Lucia e Pedro Iturralde, músico de jazz, em  «Jazz meets The World», no festival  de Berlim, em 3 de Novembro de 1967, «Berlim Jazz Days", um encontro do jazz com o flamenco.

E é neste momento que  escuto esta maravilhosa fusão dos dois estilos.

Onde comprei o disco? Não sei.

Só sei que custou 510 escudos,cerca de 2,60 euros.

E porque gosto de mostrar o que tenho, aqui está a foto da capa.