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cantinho da casa

cantinho da casa

desafio de escrita dos pássaros 3.0 - tema 6

que tema o desta semana, do Desafio de Escrita dos Pássaros. !


Bill Gates, indústria alimentar, Xana Toc Toc e polichinelos # a teoria da conspiração

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Uma empresa do ramo alimentar lembrou-se de desenvolver um novo fabrico de insectos enlatados, considerados um produto nutritivo, e o alimento do futuro, para exportação para todo mundo
Pensaram ir ao Shark Tank, mas não lhes cheirava que algum dos famosos sharks fizesse uma proposta decente, nem eles tinham uma visão de quanto precisavam para arrancar o negócio.
Sozinhos, com o pouco dinheiro elaboraram plano, fizeram um estudo de mercado, várias experiências com vários insectos até chegarem ao que, e em família, fossem aprovados, pelo sabor, a qualidade e requinte.
.Também queriam certificar o produto, até porque havia outros empreendedores no negócio, mas achavam que o seu era especial. Mas era preciso mais dinheiro.
Tinham lido que o filantropo Bill Gates era apreciador de insectos comestíveis, contactaram a assistente, que aceitou a oferta.
Enviaram um frasco pequeno de cada um dos vários insectos que pretendiam pôr no mercado.
Um mês depois, Bill Gates, em pessoa, ligou para a empresa e felicitou-os pela qualidade do produto e disse que gostaria de contibuir com 1 milhão de dólares para os ajudar a seguir em frente com o negócio.
Espalhou-se a notícia nas televisões de todo o mundo e em Portugal choveram os comentários nas redes sociais:
"que maravilha! comi numa viagem que fiz pelo oriente!" ; " f*&#&! o homem deve estar louco! vai mas é para a ilha mais deserta do mundo, longe do vírus, que também dizem seres o culpado, come-os vivos, se gostas tanto. queres mais dinheiro, é? ".
A Xana Toc Toc, que está de ouvido e olhos atentos a tudo, de imediato fez uma canção e um vídeo em que os coitados dos polichinelos, os bichinhos, foram os bodes expiatórios desta conspiração.

Símbolo Simple De La Nota Musical, Concepto De La Clave De Sol, Notas De La  Música Con La Clave De Sol, Etiqueta De La Música, Mu Ilustración del  Vector - Ilustración de

 

Vem conhecer os novos alimentos
Amigos do coração.
Digo-te eu, a Xana Toc Toc,
Saudáveis na tua alimentação.

Minhocas,baratas, gafanhotos,formigas
Tens nutrientes ,sais e cálcio
Nas sopas, nas massas,nas saladas,
Nos gelados e doces
Ai que boas guloseimas!

E dentro da tua barriga,
Eles saltam, abrem os braços e as pernas
Ao som desta minha canção.

Vem conhecer os novos alimentos
Amigos do coração.
Digo-te eu, a Xana Toc Toc,
Saudáveis na tua alimentação.

 

Sem Título3.jpg

imagens daqui e daqui

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Uma empresa do ramo alimentar lembrou-se de desenvolver um novo fabrico de insectos enlatados, considerados um produto nutritivo, e o alimento do futuro, para exportação para todo mundo
Pensaram ir ao Shark Tank, mas não lhes cheirava que algum dos famosos sharks fizesse uma proposta decente, nem eles tinham uma visão de quanto precisavam para arrancar o negócio.
Sozinhos, com o pouco dinheiro elaboraram plano, fizeram um estudo de mercado, várias experiências com vários insectos até chegarem ao que, e em família, fossem aprovados, pelo sabor, a qualidade e requinte.
.Também queriam certificar o produto, até porque havia outros empreendedores no negócio, mas achavam que o seu era especial. Mas era preciso mais dinheiro.
Tinham lido que o filantropo Bill Gates era apreciador de insectos comestíveis, contactaram a assistente, que aceitou a oferta.
Enviaram um frasco pequeno de cada um dos vários insectos que pretendiam pôr no mercado.
Um mês depois, Bill Gates, em pessoa, ligou para a empresa e felicitou-os pela qualidade do produto e disse que gostaria de contibuir com 1 milhão de dólares para os ajudar a seguir em frente com o negócio.
Espalhou-se a notícia nas televisões de todo o mundo e em Portugal choveram os comentários nas redes sociais:
"que maravilha! comi numa viagem que fiz pelo oriente!" ; " f*&#&! o homem deve estar louco! vai mas é para a ilha mais deserta do mundo, longe do vírus, que também dizem seres o culpado, come-os vivos, se gostas tanto. queres mais dinheiro, é? ".
A Xana Toc Toc, que está de ouvido e olhos atentos a tudo, de imediato fez uma canção e um vídeo em que os coitados dos polichinelos, os bichinhos, foram os bodes expiatórios desta conspiração.

Vem conhecer os novos alimentos
Amigos do coração.
Digo-te eu, a Xana Toc Toc,
Saudáveis na tua alimentação.

Minhocas,baratas, gafanhotos,formigas
Tens nutrientes ,sais e cálcio
Nas sopas, nas massas,nas saladas,
Nos gelados e doces
Ai que boas guloseimas!

E dentro da tua barriga,
Eles saltam, abrem os braços e as pernas
Ao som desta minha canção.

Vem conhecer os novos alimentos
Amigos do coração.
Digo-te eu, a Xana Toc Toc,
Saudáveis na tua alimentação.

 

 

 

 

Wiggly Wobble GIF - Wiggly Wobble Dancing GIFs

 

desafio de escrita dos pássaros 3.0 - tema 5

Mais um tema do Desafio de Escita dos Pássaros.

 

Tetsuko Hard Flex animated gif

imagem daqui

 

"Um encontro entre um anão e uma bodybuilder, marcado por ele, através do Tinder."


Feliz - Olá. A tua foto é curtida.
Erza - Olá. Gosto do teu nick.
Feliz - É o meu nome próprio.
Erza -  A sério?!
Feliz - Sim. É que eu sou especial. És tu na foto?
Erza - Sim.
Feliz - És bodybuilder?
Erza - O que é isso?!
Feliz - Culturismo.
Erza - Ah! Que burra! Só conheço a palavra em português.
Feliz - Tens uns músculos do caraças. Posso vê-los.
Erza - Claro que sim!
Erza - Não tens fotos tuas? Mostra uma.
(...)
Erza - Estás a gozar comigo?
Feliz - Disse-te que sou especial. Sou anão. E tenho o nome de um dos anões da história da Branca de Neve.
(...)
Feliz - "Desligou. Parva."

Feliz

 

desafio dos pássaros 3.0 - Tema 4

galo.jpg

imagem Pinterest

 

"Caramba, quase que conseguia!"

A mãe comprava pintos no mercado municipal e criava-os no pequeno quintal. Matava-os quando estavam suficientemente crescidos para comer, e congelava-os.
Era a filha do meio que, na sua adolescência, ajudava a mãe a matá-los.
Não que ela quisesse aprender a matar. Isso nunca!
Mas a mãe ordenava que a ajudasse, e ela cumpria.
Então, sempre que se preparava para matar, a mãe metia-o entre as suas pernas para que ele ficasse preso, segurava-lhe a cabeça, e ela, a adolescente, atrás da mãe, agarrava as pernas da ave para que esta, ao sentir a faca no ouvido, não se mexesse ou torcesse o corpo e fugisse.
E se ela, a adolescente, comentasse " ai, coitadinho do frango!", a mãe ralhava com ela e dizia para se calar para que o frango não sentisse mais a dor.
Até que um dia, um daqueles galos pesados, que depois de cozinhado daria um arroz de sangue de comer e chorar por mais, quando sentiu a faca perto do ouvido, deu um esticão, e ela, a dolescente, largou as pernas e o galo, desesperado, saltou pela cozinha, embora não tivesse sequer sido cortado, e diz a mãe: " caramba, quase conseguia".
E ela, a adolescente, cheia de medo que o galo saltasse em cima dela e a penicasse, fugiu da cozinha.
E a mãe, depois de um tempo de"descanso" para o galo, apanhou-o e voltou à faca. E neste acto, o sangue escorria para uma tijela com um pouco de vinagre,que depois passava para um frasco.
De seguida, era o acto de o meter dentro de uma bacia e deitar água a ferver em cima dele.
E ela queimava os dedos quando queria tirar as penas molhadas dos frangos.
Feito este, a faca abria o baixo ventre, tiravam-se as tripas, e pele e as unhas das patas.
Cada frango era guardado num saco de plático para ficar acondicionado na arca frigorífica, para ser cozinhado quando fosse necessário.
Depois de cozinhado, e se fosse assado, ou de churrasco, a tesoura cortava o frango em partes.
Belos tempos esses em que, aqui em casa, comia-se frangos com uma carne rija e decliciosa.
E ela, a adolescente, nunca matou um frango.
E quando quiser um desses frangos de comer e chorar por mais, já tem contrato com a vendedora de legumes, do mercado municipal, que o traz da quinta prontinhos a cozinhar.

 

 

 

 

desafio dos pássaros 3.0 - Tema 3

"- Não aguento mais contigo! - afirmou, enquanto o atirava para longe


Esquecera-se do guarda-sol, tão importante quanto o protector solar, foi comprar um dos mais baratos a uma loja de chineses.
Estatelou-se à beira-mar, num espaço entre um homem e um casal, os três a uma distância razoável, pois não gosta de estar "colada" às pessoas, como faz a maioria dos banhistas que vai para a praia. Além disso, a época balnear ainda não abrira, estava à vontade para usufruir do dia, do sol e da leituta.
O mar não convidava ao banho, mas foi sentir a temperatura da água. brrrrr, fria!
Protector solar no corpo, deitou-se a ouvir a playlist do seu telemóvel, trauteava uma ou outra canção que levava para o infinito as preocupações e o cansaço.
Cerca de uma hora e meia depois e deita a gozar o sol, escutou uma voz...
"Não quer que lhe ponha protector solar nas costas?".
Absorta na leitura, não se apercebera que alguém se aproximara. Levantou a cabeça e, de pé, com uma embalagem azul na mão, estava um homem.
Estupefacta, respondeu: "Obrigada, não é preciso."
Ele insistia, ao mesmo tempo que estendia o braço e mostrava-lhe o seu protector: "Mas eu ponho. Está a ficar com as costas queimadas. É perigoso."
Ela respondia: "Obrigada, mas eu já pus. Além disso, eu tenho cuidado. "
" Quando quiser diga que eu ponho" , disse. E afastou-se.
Deitada, imaginou- se no espelho a ver o seu sorriso e os seus olhos brilhantes de situação tão inédita. Ria-se e pensava: "E esta,hein?! Como é possível? Tanto anos que faço praia sozinha, nunca ninguém tivera a ousadia de se aproximar e perguntar-me se desejava que me pussesse creme nas costas. Até que me dava jeito, pois claro. Ele não era homem de se pôr de lado, não!"
Sentou-se. Não olhava na direcção dele. Só o mar.
Um bom tempo depois, percebeu que alguém se movimentava. Continuou a leitura, até que levantou os olhos e não viu ninguém.
E ficou sossegada a "beber" o sol.
O sol estava mais forte, foi ao saco da praia, tirou o protector solar para pôr nas pernas. O corpo estava debaixo do guarda-sol.
O seu conteúdo era pouco, mas chegava para aquele dia. Virou a embalagem para baixo, agitou-a para que saísse algum produto, e eis que o pouco que tinha saltou para a areia. Apertou uma duas, três vezes, mas nada saiu de dentro.
E chateada porque tinha tido a oportunidade de umas mãos masculinas aplicar-lhe o protector, quiçá fazer-lhe uma massagem nas costas, zangada, diz-lhe: "Não aguento mais contigo!" - afirmou, enquanto o atirava para longe.
Levantou-se, arrumou tudo no saco, fechou o guarda-sol e saiu da praia...Mas foi apanhar a embalagem para depositá-la no contentor da reciclagem.

c3.jpg

 

 

Desafio dos Pássaros 3.0 - Tema 2

Afinal havia outro...

Era uma mulher viúva, tinha um filho ainda pequeno quando conheceu o que viria a ser o seu companheiro durante cerca de treze anos.
Construía, na altura, um casarão, nos arredores da cidade. Dois andares, uma enorme garagem. Um jardim à volta dele que, além de flores, cultivava legumes.
Ele era empresário, viúvo, tinha os filhos crescidos, deixou a sua casa e foi viver com ela.
E muito investiu naquele casarão.
Mostrava-o aos amigos que iam visitá-la, sobretudo nas festas de aniversário do seu filho.
Um dia , numa festa, a acontecer na garagem, que as filhas dele também foram convidadas, e porque não conheciam a casa, sem que a anfitriã percebesse, foram espreitar os andares de cima.
Tudo muito "bem" mobilado, aquele estilo dom não sei das quantas, os pés da mesa da sala de jantar eram rsotos de leão.
O sótão estava carregado de brinquedos, por abrir, que eram oferecidos, no Natal e aniversário, ao filho, mas que ela não deixava que brincasse com eles.
Passaram pela cozinha.
Acharam estranho que o movimento na garagem fosse grande e esta cozinha estivesse intocável. E o fogão não tinha sinais de que alguma vez tivesse sido usado.
Desceram sorrateiramente até à garagem.
Uma grande mesa, encostada à parede, cheia de comida para os convidados, perguntavam-se de onde viria tudo aquilo.
Não conheciam ninguém. O pai fazia as honras da casa, ou seja, da garagem.
Aproximaram-se de uma porta aberta. E espreitaram.
A azáfama de algumas mulheres era grande.
Afinal havia outro...  fogão, numa grande cozinha na garagem.
Nesse ano,a pedido do pai, passaram lá o Natal.
Toda a festa foi passada nesta cozinha.
Dois anos depois, elas disseram ao pai que só passariam o Natal se fosse feito na sala de jantar.
Mas nunca mais voltaram àquela casa.