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cantinho da casa

cantinho da casa

alguém "fugir" de outro alguém.

Quando vou ao hipermercado e o tempo está de sol, estaciono o carro no parque exterior, em frente à entrada.

Quarta-feira passada, atravessava a pequena passadeira, percebi que alguém parecia fugir de outro alguém. Já em frente à entrada, vejo um carrinho de uma pessoa deficiente, estava próxima dele quando este se vira e vejo um homem nos seus 40tas, que me diz o seguinte:

- A senhora faz-me um favor?

-Claro que sim-,respondi.

-Tenho uma mochila aqui atrás na cadeira, pode por favor tirar do bolso de fora uma máscara? Quero entrar no hipermercado mas esqueci a máscara na mochila.

Abri o bolso, lá estavam várias máscaras, e com as pontas dos dedos puxei o atilho e tirei uma, e dei ao senhor.

-Muito obrigada- respondeu.

Perguntei se precisava de ajuda para mais alguma coisa.

Agradeceu de novo e disse que não.

E eu percebi o porquê de me parecer ver alguém fugir de outro alguém.

cadeira.jpeg

imagem daqui

 

O Arco

 

Subi, sim, o Arco da Rua Augusta.

Tive a sorte de a fila ser bem pequena no exato momento que decidimos ver Lisboa, lá do alto.

Algum tempo para comprar o bilhete, subimos no elevador até ao 2º andar.

Um lance de escadas em caracol dá acesso ao espaço onde se encontra o relógio e um painel que conta os momentos da história do arco.

Ao fundo, do lado direito, outro lance de escadas iguais, com mais degraus (só dá para uma pessoa subir e/ou descer) a vista é de facto fantástica.

Um senão: se as pessoas sobem e descem pelas mesmas escadas faz com que o receio de "colidir" com alguém seja provável e, pior ainda, as pessoas têm de descer ou subir para que quem desce ou sobe possa passar.

Outro pormenor; as pessoas idosas e/ou com deficiência motora não deviam  arriscar essa pequena maratona de subida e descida.

Aguardavamos que um grupo chegasse ao cimo das escadas, para descermos nós, eis que um senhor idoso não se tinha nas pernas, estava tonto, quase desmaiou. As pessoas foram em seu auxílio, não havia onde sentá-lo, arrastaram-no para os degraus que ficam no exterior.

"Como seria a descida?", perguntamo-nos.

Então ficam duas sugestões (para quem não é de Lisboa e sentiu as dificuldades) à Câmara de Lisboa ou a quem de direito:

1ª- quem sobe as escadas que dão acesso ao exterior, deve descer pelo lado oposto;

2ª - seria delicado da parte de quem está ao serviço dos utentes avisar, ou afixar na entrada,  que as escadas não são adequadas a pessoas com deficiência motora e a idosos.

3ª- pagar 2,50 para subir de elevador até ao 2º andar e fazer o resto da subida pelas escadas e descer pelas mesmas, o preço do bilhete é caro .

Foram estas as dificuldades que encontrei. Poderão haver outras, mas como fui de passagem, não as senti.

 

O Arco