Dia da Felicidade
Ontem, fui ao centro.
O vento era muito forte.
Mas quente.
Nos canteiros da Avenida da Liberdade, a dança do vento era a felicidade das tulipas que festejavam a chegada da primavera.
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Ontem, fui ao centro.
O vento era muito forte.
Mas quente.
Nos canteiros da Avenida da Liberdade, a dança do vento era a felicidade das tulipas que festejavam a chegada da primavera.
Fui à aula de Zumba.
O senhor L, raramente falta a uma aula.
Falto eu.
E quando falto, recebo uma fotografia do grupo, no WhatsApp, e lá está ele.
Ele e uma senhora, que não sei o nome, que gosta de mim e que ofereceu-me tangerinas e quivis.
A aula é divertida. A maioria das músicas são colombianas e brasileiras, vou acompanhando a coreografia.
Fico atrás de algumas craques. As mais jovens estarão no 40tas.
Hoje, no final da aula, e antes da fotografia habitual, a professora comunicou que o senhor L fazia anos e tinha algo para nos dizer.
Ele ocupou o lugar no pequeno palco, e contou que no ginásio que frequentara anteriormente, uma altura um casal falava sobre a idade.
Ele meteu-se na conversa e comentou que tinha 56 anos.
A senhora ficou admirada, porque pouco mais velho era que ela e disse que ele estava bem conservado.
A conversa continuou até que ele diz que no ginásio havia um homem que tinha 81 anos.
E perguntou-lhe o casal: " 81 anos e faz ginásio? Quem é a pessoa?!"
Respondeu-lhes: " Essa pessoa sou eu. Tenho 81anos".
Está neste ginásio, há cerca de um ano, faz Zumba com as muitas mulheres, ( recentemente entrou mais um homem ) o senhor L tem hoje 82 anos".
Cantamos os parabéns e no final, cantou um pequeno verso, de improviso, a agradecer ao grupo a canção.
E eu que pensava ser ele um senhor tímido!
Frequentar o ginásio com 82 anos, é de calar a boca de quem diz que o exercício físico não é para idosos/velhos.
Felizmente, neste ginásio, não faltam pessoas com mais de 80, sobretudo nas aulas de hidroginástica.
Mas o senhor L parece que gosta mais de Zumba.
Festa dos Santo Populares na aula de Zumba.
Grande grupo!
As tristezas ficam lá fora.
Estive na inauguração do restaurante do meu sobrinho, com serviço da Chef Justa Nobre, os muitos convidados convivam na rua, estava um fim de tarde quente.
O DJ começou a tocar e a cantar música dos anos 80 e 90, dançávamos na rua.
Às 23:00h acabava a festa, que estava tão divertida que acabou meia hora depois.
Bebe-se muito nestas festas.
Não faltava o vinho.
E não bebi um gota.
Quem por ali passava, ficava a ver pais, mães , avós, excepto as crianças que ficaram em casa porque a festa era para os adultos.
Despedi-me do meu sobrinho, e da mãe.
Vim para casa, descia a Avenida da Liberdade, as flores recebiam a preciosa água que a noite é de Verão.
a Zumba é mesmo para dançar e divertir.
Ter uma professora dinâmica, que faz com que mulheres de todas as idades frequentem a aula, imprime muita energia , ficámos quase ko, mas saímos do ginásio com um sorriso no rosto e bem dispostas para mais um dia.
Pena que só haja um senhor, maduro, muito discreto, e que nunca falta às aulas, dança como sabe e pode.
Hoje a aula foi demais!
A foto do grupo.
Apeteceu-me ir de autocarro para o ginásio, tinha uma aula de Zumba (já escrevi que há mulheres de todas as idades e umas quantas para cima dos 60 ... que são fãs desta modalidade?).
Tento apanhar os movimentos, e alguns até já sei, deixo-me ficar atrás, e, bora zumbar!
Uma dada altura, vem uma música árabe, a professora tira de um saco uns tantos lenços de quadril para usarmos na dança.
Eu não fui buscar.
Tinha o telemóvel pousado, sem som, quando a música começou, peguei nele e fiz sinal à professora se podia filmar.
E assim foi.
3m10 de dança.
No final da aula, a professora deu-me o contacto do Instagram e enviei o vídeo pelo whatsapp.
Ora, depois de enviar, a professora inclui-me no grupo de Zumba.
E as mensagens já são muitas.
E costumam combinar almoços.
Sabem como são as mulheres, né?
Parece-me que, de quando em vez, vou passar a ir a estes encontros do grupo da Zumba.
Quando saí do ginásio, passei na Worten para ver micro-ondas. Tinha uma lista de marcas, da Deco Proteste, com preços acessíveis, que para o que eu quero, servem perfeitamente, e que me ajudou na escolha..
O meu é da Worten, tem cerca de 16 anos, percebi que mais dia menos dia ia avariar. Ele fazia um ruído que eu não gostava, ontem, ouvi um som tipo estouro, assustei-me, desliguei-o, e não me servi mais dele.
Então passei na loja para ver os da marca, mas não encontrei.
Perguntei à funcionária, disse-me que a Kunft é, agora, a sua marca.
Eu quero o mais básico, só uso mesmo para aquecer sopa ou uma refeição.
Estive a pensar não comprar nada, mas o hábito e a praticabilidade do micro-ondas facilitam a minha rotina na cozinha.
Quando saí da loja para apanhar o autocarro de regresso a casa, saía ele da paragem.
O próximo era 20 minutos depois.
E resolvi vir a pé.
Perto de casa, passei no supermercado para comprar alguma coisa para o almoço, não dava tempo para descongelar nada, acabei por trazer vários produtos que não só estavam em promoção, como tinha saldo em cartão, e, óbvio, aproveitei.
Quando peguei no saco, estava super pesado.
De mochila às costas e com o saco das compras, depois de uma aula de zumba e de fazer cerca de 3km a pé, é dose.
E eu já não sou uma menina, né?
Amanhã, vou tratar do micro-ondas.
Há três semanas que não ia à aula de zumba.
Hoje, voltei lá ( a 3ª, para mim).
Contrariamente ao habitual, que esgota, hoje estavamos seis mulheres.
Comentava a professora que tinha sido convidada para dar uma aula, ontem, nos Bombeiros Voluntários.
Mais de 50 mulheres ( alguém questionou como podia os BV ter 50 mulheres, o que alguém respondeu que seria a nível do concelho) fartaram-se de dançar, ficaram entusiasmadas.
Isto a propósito de os homens não procurarem estas aulas.
Lembro-me que no ginásio que frequentei há alguns anos, havia dois ou três homens que iam a estas aulas.
Neste ginásio, nunca os vi.
Ora com tantos anos sem zumba, perdi muito do ritmo, embora eu goste de dançar, mas as músicas pesadas e ruídosas da América Central e do Sul andam aí, e nem sempre gosto de uma ou outra.
Vai dando para descontrair, e é isso que me leva a ir à zumba, evitando saltos, pois claro, que a idade já não permite brincar com os ossos..
Flowers é a que tem tido grande sucesso.
E eu gosto.
Há oito anos, escrevi isto.
Estava convicta de que há 10 anos deixara de frequentar as aulas de Zumba.
Em 2016, fui experimentar uma aula de antigravity, no HP.
Amei, logo mudei .
Mas neste ginásio nunca fui a uma aula de Zumba. Não porque não me apetecesse, mas ia adiando. Até hoje.
Num domingo de Dezembro passado, vou à hidroginástica, a professora, brasileira, que não sei o nome, no final da aula perguntou-me se fazia outras outras modalidades, e perante resposta afirmativa, desafiou-me a ir a Zumba, nem que fosse só para me divertir.
Ora, ontem, tomei a decisão de ir à aula de hoje.
Como levo o sobrinho neto ao colégio, a aula é às10:30h, dá tempo para tudo.
E fui.
Antes da aula ainda fui caminhar no tapete.
Ela ficou muito contente quando me viu, a aula começou e, para surpresa minha, estavam quatro senhoras nos 70tas.
Duas delas, que conheço das aulas de Pilates, dançam muito bem, certamente que frequentam esta dança há algum tempo.
As outras duas, diria que estão lá para se distraírem. Elas não sabem dançar, uma delas perde-se no estúdio, tanto está à frente, como, de repente, está atrás.
Mas é assim mesmo: divertir, rir, dançar, bater palmas, vibrar, distrair o cérebro.
Fiquei no fundo da sala, precisava de ver os passos de quem estava à frente, e seguir os gestos da professora.
Acho que correu muito bem.
O estúdio estava cheio, a maioria era mulheres mais novas, mas o certo é que as cotas, como eu, estavam divertidas e estiveram bem na dança.
Pena que as músicas sejam demasiado ruidosas, muito latino-americanas e brasileiras, e da nova geração. Daquelas que surgem de repente quando passa um condutor com o volume da aparelhagem do carro no máximo, assustam qualquer um de nós que passamos na rua, ou a conduzir, embrenhados nos nossos pensamentos.
No final da aula a professora disse-me para voltar.
Entretanto, as minhas sapatilhas do ginásio estão velhinhas ( há anos que não as calçava)
Já estive a ver nos sites, e nas promoções, o que quero, mas o meu número está esgotado.
E assim, voltei à dança. A dança que esta menina, que eu gosto muito, adora.
(no antigo ginásio, eu, de top preto - foto de 2014)
Entretanto, ontem, e porque há mais de três anos, por causa da pandemia, não me lembrava como era, fica aqui a imagem do morcego:
que fui buscar à internet, que fizemos na aula de aerial training.
Também, enquanto estava na inversão, lembrei-me que me safava no cenário invertido no " Vale Tudo" da SIC.
foto de 2017
E eu saí porque precisava de caminhar e de ir à farmácia.
O tempo está agradável, o povo aproveitou este dia para comemorar o 48º aniversário da LIBERDADE, e da libertação das máscaras, era ver a 3ª idade a dançar aos pares o costumado bailarico de pátio da aldeia,e que, nesta cidade, antes covid, os domingos eram para isso.
E mais à frente, junto ao Turismo, num palco da CGTP, um cantor cantava aquelas canções populares, como "Ó ferreiro casa a filha, não a deixes à janela, anda aí um rapazinho que não tira os olhos dela".
E a verdade é que toda a gente cantava... E eu também ( enquanto pensava na minha falecida mãe que a cantava) quando descia a avenida, no regresso a casa.
porque adoro dançar, porque dança é cultura, é sentimento, é arte, é magia, é alegria, é liberdade.
Adoro danças latinas, como o tango e o flamenco,escolhi um vído de flamenco para comemorar este dia.
Durante três anos,frequentei aulas de flamenco/ sevilhanas. A professora vinha todos os sábados de Vigo para nos dar as aulas, deixou de vir por motivos de saúde.
E nunca mais procurei outro estúdio, nem sei se os há por cá.
Fui a duas Ferias de Vigo dançar sevilhanas.
Uma foto de alguns alunos do grupo,em Vigo.
as minhas roupas: