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cantinho da casa

cantinho da casa

a raspadinha

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Acabei de chegar dos CTT, fui comprar certificados de aforro.

Enquanto tratava do documento, a senhora, que teria pensado que quem compra um valor substancial em CA, terá dinheiro para gastar em raspadinhas, perguntou-me se queria comprar uma das grandes: 5 euros.

Respondi que não, que não sou sortuda no jogo, que o dinheiro das raspadinhas sai da carteira, mas raramente entra, que preferia contribuir com esse valor para a UNICEF (dou mais um pouco), por multibanco, e quando me apetece.

Ela comentou que não acredita nisso, que não sabe para onde vai o dinheiro, que se vê muita gente por cá a passar fome...Assim como o Banco Alimentar, que deixou de contribuir há muito tempo.

Eu acrescentei que estas ONGs precisam de dinheiro para ajudar as populações nos países em conflito e que, recentemente, decidi contribuir mensalmente, e durante um ano, com um valor mínimo para os Médicos sem Fronteiras.

Que nem sempre ajudo quando essas organizações querem ( fazendo chamadas), eu é que tomo a decisão de doar quando entendo que devo fazê-lo, e se o dinheiro não chega lá, não é por 10 ou 20 euros, de quando em vez, que me vai fazer arrepender de ajudar.

Assinei o documento.

E não comprei a raspadinha.

Ela também não insistiu mais.

E agradeceu a compra dos CA.

 

 

 

 

o livro

Fui aos CTT levantar o livro que mandei vir da Wook.

Enquanto esperava pela minha vez, vi nas prateleiras, detrás do balcão, um livro sobre a Rússia ( falei para os meus botões que aquele livro não devia estar ali).

Mas quando fui atendida, estava um exemplar, assim como duas raspadinhas de 3 euros, ao lado da funcionária, que me viu olhar para ele. E foi então que li o título " A Mais  Breve História da Rússia", de José Milhazes.

A funcionária perguntou-me se queria comprar o livro.

Respondi que não.

Insistentemente, aconselhava-me a comprar, até porque o autor autografava o livro.

E eu insista que não queria, até que mostrou-me uma folha, e para a qual não dei atenção, que,  segundo ela, se eu quisesse comprar o livro e que fosse autografado, ela responsabilizava-se que o autor o autografasse.

Perante isto, presumi que o papel era a prova de que comprara o livro e que queria o autógrafo do autor ( repito que não sei o que estava lá escrito).

Disse que estava ali para levantar um livro, não estava interessada em comprar aquele.

Acabou por desistir, e perguntou-me: " não quer tentar a sorte com uma raspadinha?".

Sorri,e respondi que não, que não compro raspadinhas.

Já estava a ficar farta da insistência da senhora, perguntei a mim mesma: "será que têm alguma comissão nestas vendas?"

Tenham ou não, lamento, mas não gosto que insistam comigo quando não me interessa o produto.

Sou sincera, até gosto de ouvir José Milhazes.

E os programas da SIC Notícias que costumam passar à noite, como O Eixo do Mal, que vejo assiduamente,  e Sem Moderação,  quando me lembro ( ahahahah!), comprar um livro sobre a História da Rússia, não, mesmo gostando dos comentários do Milhazes.

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os selos CTT

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Em 2015, escrevi este post a propósito de na época de Natal fazer questão de enviar os postais com selos.

Este ano não foi excepção, fui à loja CTT, estavam imensas pessoas ( acho que foi dia de os reformados receberem) dificilmente saíria de lá a horas para fazer as tarefas que tinha decidido para hoje, comprar selos ao balcão estava fora de questão, pensei voltar amanhã para despachar uma encomenda, lembrei-me da máquinas de selos.

Sem querer passar à frente das muitas pessoas que me olharam quando me dirigi ao balcão apenas para saber  qual o valor dos selos que devia comprar para um postal, o funcionário respondeu-me de imediato que era o valor do correio normal, voltei à máquina,  fiz a compra.

Expectante com os selos que sairiam da máquina, decepção minha, eram todos iguais,  e nada alusivo ao Natal ou outro tema que me surpreendesse.

Na loja online, na página "filatelia",  e para quem gosta de coleccionar, os temas são muitos e interessantes.

Descobri, também, que é possível a personalização de selos de Natal.

 

 

 

 

 

O Serviço dos Correios

Acabei de ligar a televisão, passa na RTP1 o programa Pós e Contras, cujo tema trata do serviço dos CTT.

Foi o mote para publicar o post que tinha há algum tempo nos meus rascunhos, estava com dúvidas se havia de publicar.

Então é o seguinte: o 2º Desafio, Livro Secreto, da MJ, que começou há 1 ano, e durará outro, visto que o número de participantes duplicou, tem como via  de contacto o FB.

Fui fã desta rede social, há algum tempo que desisti dela, deixou de ter a importância que tinha, passei a ir com alguma frequência  e desde que este desafio começou, não só porque nos é enviado ( em privado) o nome e endereço para quem enviamos o livro que temos em mãos, mas também para comunicarmos  ao grupo o envio e recepção do livro do mês.

Ora no mês de Novembro passado, o livro que enviei não chegou ao destinatário. 

A MJ, contactou-me.

Fiquei preocupada, pensei que a mim nunca iria acontecer um extravio de livro. Tinha o registo de envio, fui aos CTT saber o que poderia ter acontecido, assunto que escrevi  neste post.

Cerca de três semanas depois, recebi a carta dos CTT que dizia o que eu não esperava, de todo. Explicava que há várias modalidades e entre elas o correio registado, que passo a citar:

" pelas suas características é alvo de um tratamento o qual é associado um número de objecto ( código de barras) que nos permite:

- a confirmação de entrada das correspondências na rede CTT;

- o controlo ao longo do seu percurso;

- a confirmação da data de entrega ou devolução.

No caso em apreço, não se tratando de correio registado não podemos proceder a averiguações mais detalhadas."

Pois bem, esta carta veio confirmar o que o funcionário me dissera " Se o livro fosse enviado por correio registado, a coisa era outra".

Parece-me que os CTT só se responsabilizam pelo correio extraviado se este for resgitado pelo que qualquer encomenda que não chegue ao destinatário estão-se a borrifar para o cliente, que confia e paga o serviço.

Eu aceito a resposta, até porque está de acordo com o texto que consta da reclamação, mas o que eu deveria ter escrito foi o que motivou o extravio, e o que de facto aconteceu ao balcão entre mim e a funcionária, que levaria  à abertura do envelope para verificação postal e não ter seguido viagem, que passo a explicar os factos desse dia de Novembro.

Fui atendida por uma senhora que costuma ser simpática, e já nos conhecemos do habitual correio de cartas e livros que envio, que repara no envelope almofadado, que não dos CTT, que entreguei, sugere que, para não pagar como encomenda, e sabendo ela que era um livro, não fosse aberto para verificação,  abrir o envelope.

Fiquei a olhar para ela, perguntei porquê, "para pagar menos", comentou.

Estava difícil a sua abertura, adverti que poderia rasgar, o melhor seria enviá-lo como entreguei.

Ela diz que consegue abri-lo, insiste mas rasgou um pedaço.

Volto a dizer que pago o que for preciso que não abra mais. Ela insiste que consegue, que não havia necessidade de pagar tanto dinheiro. E eu já estava na disposição de comprar um envelope CTT pois estava a ver a coisa mal parada.

Embora com um rasgão, dobra a parte aberta, faz um furo, pega num fio, passa à volta do envelope.

Mais uma vez perguntei se não haveria problema na verificação, respondeu-me que não ( já estava a ver a coisa passar na alfândega ou lá o que é isso, para verfificação, desta vez porque o envelope ia pior que quando entreguei), acabei por confiar: "eles sabem o que fazem", pensei eu.

Ora passados 20 dias, a MJ envia o e-mail a informar-me que o livro não chegara ao destino.

Costumo guardar os talões de envio, peguei nele, sem perda de tempo fui imediatamente, pelas 14h, aos CTT falar com a senhora, porque era mesmo com ela que queria falar da dita cena.

Tirei o ticket. Sorte minha, encontrei-a junto às caixas dos apartados. Vi que alguém a seguia, esperei um pouco.

Quando regressa, aproximo-me dela, mostro-lhe o talão e relembro o que se passara nesse dia.

A fulana olha para mim com ar de desprezo e diz-me: " A senhora acha que não tenho mais que fazer? São horas de ir para o balcão, tenho o meu trabalho por abrir". E vira-me as costas, deixa-me ali sem palavras.

Entretanto, o número do meu ticket já passara, fui tirar outro.

Ela vai para o balcão, esperei que ela me chamasse para me dizer qualquer coisa, como, tire um ticket e aguarde a sua vez, dirijo-me a ela e pergunto: " A senhora não vai atender-me? Tenho ticket"

Responde-me:" Qualquer um dos meus colegas sabe atendê-la".

Chega a minha vez, dirigi-me ao funcionário que estava mesmo ao lado dela.

Expliquei o que se passou com o livro, mas não entrei em pormenores do que foi feito ao envelope.

E foi quando ele me disse o acima citado : " Se o livro fosse enviado por correio registado, a coisa era outra".

Comentei que sempre enviara os livros em envelope almofadado e correio normal, nunc tivera nehum extravio e depois de mais algumas palavras que troquei com ele, e de maneira que ela escutasse, foi-me dado um impresso de reclamação.

Antes de sair, fiz-lhe um reparo " O talão de pagamento deveria ter o nome do funcionário para que em caso de alguma reclamação o pudessemos fazer directamente com ele".

Comentário dele: " Não sei para quê"

Resposta minha: " Mas sei eu."

Dois dias mais tarde, fui entregar a reclamação.

Foi ela que me atendeu. 
Educamente entreguei o impresso.

Perguntou-me pelo envelope, que não tinha, pediu-me que fosse à prateleira e tirasse um.

Quando o entreguei, ela dobra o impresso, mete-o no envelope e diz-me, educadamente, também: "Está fechado, fica entregue".

Perguntei: " Quando poderei ter uma resposta?"

"Não lhe posso dizer. Não é da competência dos CTT. Receberá por correio uma carta", respondeu.

E a carta chegou em Dezembro, com o acima citado.

Mas já aconteceu algo que me deixou desiludida com o desempenho destes serviços.

Há cerca de um ano e meio, fiz uma compra online, que seria enviado por CTT Correio Expresso.

A loja online ia dando informação do estado da encomenda, que demoraria cerca de um mês a chegar às minhas mãos.

Passado algum tempo entrei no site  fui ver a posição da encomenda, foi-me informado que estaria a chegar e dentro do prazo.

O tempo passou, a encomenda não vinha, entrei em contacto com o fornecedor, que me informou, no próprio site que iria pesquisar o que acontecera.

Uns dias mais tarde, recebi um contacto para enviar o NIB, os CTT não souberam dar resposta à situação, ia ser devolvido o dinheiro.

Tive a sorte de recuperar o dinheiro, estava a lidar com um fornecedor de produtos online fidedigno, mas os CTT perdeu muito da credibilidade que eu e todos nós tinhamos nos seus serviços.

Perdeu qualidade e seriedade.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

coisas do meu dia

Imagem relacionada

 

Na loja CTT da minha zona, depois de uma "conversa", que ficará para um post,  sobre o livro do desafio de leitura que não chegou ao destino, o funcionário ouviu a minha reclamação e diz-me: " Se o livro fosse enviado por correio registado, a coisa era outra".

Respondi que queria reclamar, deu-me um impresso (que trouxe para casa visto que tinha um compromisso hoje de tarde, não podia perder mais tempo) e acrescentei:

" O talão de envio do livro devia trazer registado o nome do funcionário que fez o despacho".

"Não sei porquê", respondeu.

" Mas sei eu", objectei.

Resolvendo o problema, um dia destes sai post.

 

Preços CTT

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Quarta-feira passada, fui aos CTT enviar o livro do segundo desafio de leitura. Entrei na loja a cinco minutos de fechar ( convicta que fechava às 18h).

Fui escolher uma saqueta almofadada, a M, preenchi o nome e morada meu e do destinatário, assinalei o "x" no quadradinho livro, nem fechei a saqueta,o  meu número de chamada apareceu no écran.

Dirigi-me à funcionária, que fechou a saqueta, colocou-a na balança. Disse-lhe que queria correio normal. Não teria ouvido, fez-me a pergunta.

Perguntou.também,se queria factura, respondi  que não ( mas devia), disse-me o valo a pagar: € 2,45

Achei estranho pagar este valor, mas como não reparara no preço da saqueta, paguei e saí.

Cheguei a casa, tirei o talão de pagamento e foi quando reparei na designação e quantia de cada um dos produtos:  € 1,40 pelo envio em correio normal, a saqueta  € 0,85.

Voltar atrás não valia de nada, a loja estaria fechada, pensei ir no dia seguinte.

Procurei outros talões que teria guardado de envios anteriores, mas nas minhas limpezas de papelada não encontrei nenhum.

Esqueci o assunto.

Ontem de tarde, fui à caixa do correio, tinha um envelope almofadado que me fez sorrir. Lembrei-me que seriam os dois livros

" Viagem ao Mundo dos Gatos", do Clube de Gatos do Sapo, que encomendei à Marta. 

Foi quando me lembrei do assunto CTT.

A primeira coisa que fiz foi ver  o valor da franquia registado na saqueta. E fiquei pasmada: €0,76. A saqueta tem a mesma medida que eu escolhera para o envio de um livro, este igual ao da imagem, no topo deste post..

Fui procurar os valores no site dos CTT.

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Então a saqueta tamanho M custa  € 0,85, valor que consta no talão.

 

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O livro não pesa mais de 50 gramas: custo  € 0,65.  Paguei   €1,40

A Marta enviou dois livros pagou  € 0,76 de franquia,  mais a saqueta,  totalizou  € 1,61.

Pergunto: o que levou a funcionária a cobrar-me mais  € 0,84?

Seria porque não escrevi na saqueta a palavra LIVRO?
Mesmo assim, não é razão para pagar uma franquia tão elevada. 

 

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coisas do meu dia

Sem que desse por nada, a Kat dormiu toda a noite no roupeiro ( as portas são de correr) fechei-as antes de dormir.  6:30h da manhã, hora que a Kat faz o favor de me acordar porque quer comer, sinto as garras dela arranharem a porta.

Convicta que estava do lado de fora do quarto, não me levantei para a abrir.

Às tantas, percebi que ruído vinha de dentro do quarto e: " Ela está dentro do roupeiro!"  Levantei-me, abri a porta, a do quarto também, pu-la fora ( não quero habituá-la ao meu quarto).

Meia hora depois levantei-me para lhe dar de comer. Ela sossega e eu volto para a cama. E adormeci ( às vezes desperto, o sono não vem mais).

Às 8:30h, o despertador dá sinal, hora de levantar para ir ao ginásio.

Depois da primeira aula, e já no balneário a mudar a t-shirt, a conversa entre duas senhoras preparadas para a aula de hidro, era esta:

Senhora X - Era o que faltava mandar calar. Eu faço os exercícios na mesma.  Que quer ela?

Senhora Y - Ela ( a professora) diz que enquanto dá a aula temos de estar calados. Ela não gosta que se fale.

Senhora X - Mas se eu faço os exercícios e estiver calada, pouco me incomoda que os outros estejam a falar. Ela não tem nada que mandar calar. 

E continuou a conversa com o silêncio da outra que me pareceu não gostar do que esta dizia.

Foram este tipo de senhoras e a conversa que tinham durante as aulas de hidro que deixei de ir à semana. Passei a ir ao fim de semana. É  um sossego.

 

Hora de almoço, liguei o rádio na RC, estava bem disposta. Se passa uma música que gosto e que dá para dançar, danço ou dançamos...

Vejo a Kat em pontaria para pegar nela e dançar comigo ( mas com cuidado porque ela não gosta muito que a pegue e, por vezes , arranha-me. É tão doida!)

Yes! Ahahahaha! Dançou comigo, dei-lhe um beijo no pêlo e pousei-a.

Após o almoço, decidi ir aos CTT enviar os livros de  " Vamos Alimentar uma Bibiloteca?" ,  que a Magda divulgou no blog. Estava com tempo para os despachar, seria já hoje, não fosse segunda-feira ter outras coisas e esquecer-me.

Nos CTT, peguei num envelope almofadado, grande, para três livros, preenchi o endereço, esperei a minha vez.

Dirijo-me ao balcão e dá-se esta conversa:

Eu - Quero enviar estes livros para a Madeira, não os meti no envelope para o senhor passá-lo no código.

Ele (funcionário) - Os livros estão escritos?

Eu - Não, a não ser este que tem uma dedicatória.

Ele - Muito bem. Olhe, não quer comprar um livro do Mia Couto e enviar junto com estes? ( apontou para um livro que estava em cima do balcão).

Eu - Não. Vou enviar estes três, não me interessa. 

Ele - Mas o Mia Couto vai estar na Universidade do Minho. Não quer comprar? Ele tem uma trilogia, vem fazer a apresentação.

Eu - Não. Se comprar é para mim, mas vou decidir em casa.

Ele - E não quer comprar uma lotaria? ( no balcão, à vista).

Eu - Não. Eu só compro uma vez por ano...a de Natal. 

Ele - Mas nós já temos lotaria de Natal.

Eu - Obrigada, mas ainda é cedo. Para meados de Outubro, compro. 

E é isto. Sempre que vou aos CTT gostam de tentar impingir coisas. 
Não dá. Não gosto disso.

E hoje que até estou bem disposta ( aliás, estou sempre, mas hoje mais um pouco). 

E agora os romances que enviei, com muito gosto, para alimentar a Biblioteca  de Faja da Ovelha, concelho da Calheta, na Madeira.

Boas leituras, amigos.

 

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o quiosque CTT

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(edifício do antigo CTT de Braga)

Para não deixar para tarde e por que  com a vinda da época de Natal o correio atrasa-se, fui enviar postais e as encomendas para a "minha afilhada" deste Projecto Solidário  e a troca de mimos desta blogger. 

Enquanto esperava a minha vez, embora não seja novidade nenhuma desde há uns anos, os CTT mais parecem um quiosque/livraria, que um serviço público de correio.

As prateleiras cheias de livros de todos os géneros, que as pessoas pegam, dão uma vista de olhos, pousam e não compram, ocupam a maior parte do espaço que poderia ser para essas muitas pessoas que aguardam a sua vez.

No balcão, onde os funcionários cumprem as suas tarefas, algumas vitrinas exibem leques, porta-chaves e relógios das três "grandes" equipas de futebol portuguesas. Em cima, junto às máquinas de pesagem, lotaria, bonecas em cartão para as crianças (nem sei que raio são estas) e postais.

Detrás do balcão, fixas na parede, mais prateleiras exibem de tudo um pouco: ele é DVDs do "leão da Estrela", ele é carteiras e porta-moedas de cortiça, ele é mini violas, ele é cavaquinhos, leques... parece a loja dos chineses.

Por vezes, os funcionários perguntam: "não quer comprar...?"

Ano passado, fiz questão de comprar selos para toda a correspondência de Natal que queria enviar. Quando a funcionária foi à agenda e tirou os selos, sem graça alguma, perguntei se não havia selos alusivos a um tema, como antigamente.

Ela respondeu-me que não, que já não havia disso há muito tempo.

Fiquei desapontada. Lembro-me de ter comentado que sempre gostara de enviar, pelo menos nesta altura, cartas com selos bonitos.

Ora, com tanta coisa à venda, em vez de perguntarem se quero comprar o que por lá se exibe, por que não perguntarem:  "Quer enviar a sua carta com selos ? Desta vez o tema é este." 

Tenho saudades do antigo edifício dos CTT , com um azulejo vintage no chão, uma escadaria com corrimão em madeira, em caracol de ambos os lados da entrada, os guichets com portas de madeira que tinham afixado no vidro, que nos separava do funcionário, um letreiro que indicava o serviço, os mini balcões para preenchermos os registos, a cola liquída que besuntava os nossos dedos quando colavamos os selos e/ou fechavamos as cartas, a privacidade das cabines de telefone fechadas por uma porta.

Os CTT acompanharam a evolução do tempo apelando o público ao consumo de merdas que não servem para nada...pelo menos para mim.

No ano passado, recebi da minha amiga Luso-Brasileira, um postal de Natal cujo envelope é assim:

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E vejam os nossos selos que encontrei neste blog.

 

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Já nada é como outrora.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quando a preocupação

não nos deixa dormir,  vem-se procurar a morada destes senhores, que é mesmo em frente à minha casa, mas noutra rua, para às 9 horas estar à porta dos CTT, mesmo ao lado, também, deixar a carta com a justificação pormenorizada, disto e disto, e não perder tempo (???), como ontem de manhã, antes de a AT abrir, numa longa fila de espera era eu a 37ª  pessoa para o IUC.  40 minutos de espera o visor ainda marcava o nº3. Não podia faltar ao trabalho (ontem entrava às 10h), desisti.

Espero que esta carta, DEFINITIVAMENTE,  resolva o assunto e não tenha eu de pagar o IUC de um senhor que faleceu há 4 anos.

O meu dia vai ser longo.

Um ótimo dia para vós.

 

 

 

 

 

 

 

Livro de reclamações

Dos CTT foi o que pedi hoje, depois de enviar uma carta.

A senhora, que conheço, perguntou-me o que queria reclamar.

Explique,i e responde ela: "Junto aos apartados, tem lá um prateleira com envelopes RSF. Escreva a sua reclamação,  meta-a na caixa, lá fora.

Peguei no único envelope que lá tinha. Dentro deste tem o impresso de sugestão/reclamação/pedido.

Então o  que quero eu reclamar?

O modo como o(s) carteiro(s) coloca(m) as cartas na caixa do correio.

Já há muito tempo que tinha intenção, mas nunca o fiz, de deixar um aviso na minha caixa de correio a pedir que não dobrem os envelopes nem os deixem à vista presos pela entrada de correio.

As revistas e/ou promoções da Staples, que costumo receber, veem em envelopes grandes e nem sempre entram, pelo que aceito que os dobrem e os deixem à vista. Cartas, não!

Irrita-me chegar do trabalho e vê-las dobradas a meio, presas pela entrada da caixa. Nem eu imagino qual o conteúdo do envelope, não é correto que o fçam.

Na 6ª feira passada, quando cheguei a casa (as caixas de correio do prédio ficam dentro da porta principal), os meus olhos dirigiram-se para a caixa. Vi um envelope vermelho e pequeno, dobrado.

Achei estranho: "envelope pequeno e vermelho?" murmurei.

Abri a caixa para verificar se continha mais algum correio, peguei na carta e observo a letra.

Conhecida.

Entrei em casa, abri o envelope e vejo a foto do meu sobrinho neto, o António Pedro, ainda com 3 semanas de vida (agora com quase 3 meses).

Mas fiquei irritadíssima. A foto vinha rasgada  e uma dobra ainda que ligeira, mostra este modo incorreto de colocar(em) o correio nas caixas.

Foi preciso acontecer uma vez para eu tomar a decisão de reclamar o que há muito devia ter feito.