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cantinho da casa

cantinho da casa

confinamento

Hoje de manhã, falava com a minha sobrinha sobre o confinamento e as crianças dentro de casa.

Ela comentou  que custou-lhe muito o primeiro confinamento. 

Não foi fácil adaptar-se a trabalhar em casa, colégio fechado, filho dentro de casa. Mas teve férias ( obrigatórias) sempre prestou mais atenção ao filho.

Eu comentei que está a custar-me mais este ano, porque não faço ginástica nenhuma, não tenho tempo para isso,e no final do dia estou cansada, não me apetece fazer nada, adormeço no sofá. E quando vou dormir, o sono não volta. 

Tenho dormido muito mal neste confinamento.

Vale-me a força de espírito que tenho.

Mas estou farta. 

Preciso de voltarao ginásio. Prefiro estar cansada dos exercícios que lá faço do que cansada da situação que todos vivemos.

Se pudessemos sair de casa, acho que alugava uma casa na praia e íamos para lá viver por algum tempo.

E rezo para que as crianças voltem às creches ainda este mês.

Está a ser muito complicado para elas, também.

 

 

coisas do meu dia

a  empregada voltou ao trabalho, a minha intenção era ir à praia e voltar quando ela saísse de casa, mas o dia estava cinzento.

depois do pequeno-almoço, peguei no ferro e passei a muita roupa de casa que já me irritava ver no cesto.  ontem, fui à feira semanal, comprei roupa de cama que lavei para ficar arrumada no armário.

e o certo é que estive três horas de pé a passá-la.

fui buscar o sobrinho neto à creche, viemos a pé, levei-o à mãe.

vim para casa, doíam-me as pernas de cansaço.

logo, vou ver mais dois episódios desta série

 

 

 

 

o regresso

ontem, não tive tempo para blog, não li/vi notícias, foi um dia ocupado.

o sobrinho neto regressou à creche, soube que ficou bem ( ele gosta de conviver, é uma criança feliz), fui de manhã fazer umas compras à Sephora, a loja de rua e do centro comercial só abriram ontem,  entrei, estava o alarme de uma das portas avariado o ruído incomodava, uma senhora via um batom, a colaboradora perguntava à colega que me atendia como fazer para a senhora o experimentar. não é fácil mudar os hábitos, sobretudo quando se trata de experimentar os testers.

não demorei muito tempo,comprei  o que queria, quando recebi o saco com as compras,disse-me a colaboradora: "obrigada por confiarem em nós, obrigada por procurarem a nossa loja, as senhoras são as primeiras clientes que atendemos neste primeiro dia de abertura".

fiquei contente com este comentário,senti que foi sincero e que somos o impulso para que a economia dê frutos.

segui para a Massimo Dutti,  na mesma avenida, precisava comprar um presente de aniversário para a minha amiga M, merece muito, precisa de consolo, de ânimo,.

vi umas camisas giras, mas como está de luto, fiquei indecisa na cor, os modelos que vi não tinha na cor preto, optei por um cheque-prenda ( a primeira vez que comprei), não tinha ideias para nada, não queria dar bijuteria ( tem muita,mas muita, mesmo,e falo por mim que tenho de mais e nem sempre a uso),nem perfumes.

à tarde, fui buscar o sobrinho neto à creche.

uma mesa do lado de fora da entrada, um cesto com os sacos onde os pais deixam o calçado que levam, e calçam o que fica para usar lá dentro.

a funcionária estava com o menino no colo,ele sorria, eu fiquei um pouco atrapalhada porque não sabia o que tinha de fazer, disse-me para pegar nele,sentá-lo em cima da mesa e calçar os sapatos que estavam no saco.

tive de mexer em dois sacos, não sabia qual era o dele

sem que tivesse perguntado como foi o dia, ela informou-me que tinha corrido muito bem, que ele portou-se muito bem

a educadora viu-me, perguntou-me como estava eu, e confirmou que o menino portou-se muito bem neste primeiro dia de creche. e senti que elas estavam felizes com os meninos. 

trouxe-o a pé,por vezes ele queria colo,mas pesado que está,andei poucos metros com ele, todo o percurso foi de mão dada e a bater no balão do dia da criança, que eu segurava.

ao fim da tarde, ainda fui à Maia.

vejo dois capítulos da série que sigo, desligo o pc  tarde, deito-me cansada, durmo mal, acordo cedo.

hoje,fui à feira semanal, comprei coisas fixes: t-shirt, blusa,vestido,camisola, dois lençóis capa e um lençol de cima,com um folho, lindooo, tipo zara home.

já lavei tudo

vou buscar o menino à creche, a mãe está em teletrabalho.

 

o meu sobrinho neto

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Tem dois anos, é um menino dócil, alegre, malandro.

Na creche, os coleguinhas da sua sala adoram-no. 

Não os conheço.

Ontem, o D e o V  encontraram-se à porta da creche, foram de mãos dadas para a sala.

Se o vêem na rua, ou qualquer outro lugar, com a mãe ou comigo, como já aconteceu, chamam por ele. E o V ri-se.

Se for a MJ, chateia o pai porque quer dar-lhe um beijinho.

 

 

 

chamar de avó dá mais jeito

Começou a creche no dia três, a mãe foi buscá-lo nos dois primeiros dias.

A creche fica a cerca de 12 minutos, a pé, de minha casa. 

No terceiro dia, disse à mãe que enquanto o tempo estiver bom  vou buscar o bebé, posso dar um passeio pelo centro da cidade.

A mãe está a trabalhar, agradece-me de contente,  o filho não precisa de ficar dez horas na creche. 

O bebé está na creche que a Sofia frequentou dos 4 meses aos 6 anos de idade.

Duas auxiliares reconheceram-me de ter andado por lá.

A  semana passada, a Sofia foi comigo para conhecer uma das senhoras.

Foi um momento lindo. Ambas deram um abraço.

Catorze anos depois de a Sofia deixar o colégio, jamais imaginaria que voltaria lá, que iria encontrar duas funcionárias que iriam chamar-me de avó, em vez de tia avó, porque dá mais jeito.

Desde quarta-feira da semana passada que o carrinho do bebé  vai vazio até à creche, mas vem cheio de vida e sorrisos de alegria do meu sobinho neto.

Adoro ser tia avó.

 

 

 

também escrevo sobre recomeços

 

Acabadas as férias das creches e jardins de infância, é sempre uma preocupação para os pais e mães o regresso dos filhos, neste início de Setembro, sobretudo quando é a primeira vez que começam uma vida nova.

Novas rotinas, outros rostos, adaptação a um ambiente desconhecido, mas também outras aprendizagens e novos amiguinhos.

O meu sobrinho neto bebé  mudou de cidade, teve hoje o seu primeiro dia numa nova creche.

Quis o destino que, dezassete anos depois  (quando quiser dar um passeio com ele no final do dia) a tia avó voltasse lá para matar saudades do tempo que ia buscar a Sofia.