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cantinho da casa

cantinho da casa

" da cor dos cravos que nos deram a Liberdade"

Vivi o antes do dia 25 de Abril, vivi uma infância e uma adolescência com alguns medos do regime Salazarista.

Ouvi os meus pais contarem das dificuldades ( racionamento de bens alimentares)  que passaram no tempo da II Guerra Mundial . 

 

O meu pai era anti-salazarista, o meu avô foi perseguido pela PIDE, andou fugido aquando das eleições de 1958 em que o opositor ao regime foi Humberto Delgado.

No dia 25 de Abril de 1974, o  dia da Liberdade, alcançamos o que há muitos anos os nossos avós e pais tentaram alcançar, sem sucesso.

Voltar ao antes, nunca mais!
Estamos a passar uns tempos dificeis, em todo o mundo, nas várias vertentes: saúde, sociedade, política, religião, ambiente.

Não vamos deixar que esta doença, que está a matar muita gente, nos impeça de ir, com cuidado e segurança,  à Assembleia de Voto, no próximodia 24.

Não vamos permitir que outros ideais de tempos vividos no passado tirem a nossa Liberdade.

Não permitamos que " da cor dos cravos que nos deram a Liberdade"  tirem a nossa Democracia.

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imagem do instagram,  sabercompreender

 

 

 

 

 

E depois do Adeus

 

Ontem tive um longo dia de trabalho. Pousei a pasta num canto da sala, tomei um banho, jantei algo leve. Por volta das 22.30h liguei o pc. Li a notícia deste homem que, na minha opinião, transmitiu uma imagem de dignidade e discrição.

Li os e-mails, dei uma volta pela blogosfera e desliguei o pc.

A TV continuava ligada, sentei-me para ver um dos filmes que tenho em DVD. Comando na mão, dei uma caminhada pelos canais. Parei na SIC notícias. Jornal da 1:00h, as páginas dos jornais e, por volta da 1:10h começa o filme "ANIVERSARIO DO 25 DE ABRIL, 25º COMPACTO".

Gostei do ambiente intenso que os atores souberam muito bem imprimir.

 " A palavra de honra" dos militares foi honrada e cumprida.

Há 38 anos atrás a honra era uma palavra respeitada no seio das famílias, do trabalho, da sociedade.

Hoje, a palavra não se ouve, não se pratica, não faz parte da nossa linguagem do quotidiano: "(quem) se quiser fica,(quem) se quiser vai".

«E depois do adeus», está nas nossas mãos libertá-la, espalhá-la, dar-lhe vida.