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cantinho da casa

cantinho da casa

que semana!

Pois bem, quando pensamos que temos todos os cuidados e que só pode acontecer aos outros, de repente, ele bate-nos à porta e, seja o que Deus quiser.

Eu evito falar do assunto covid, sempre tive cuidado, não largo a máscara em lado nenhum, inclusive no ginásio, em que sou a única pessoa que faz a aula com ela, mas, neste Natal,  ninguém imaginava que poderia ter a " surpresa" de receber uma chamada a informar que a pessoa x está infectada.

Fiz teste antigénio, alguns dos meus familiares também fizeram.

No dia 25, à hora de jantar, o meu irmão foi visitar-nos, como sempre, quando o Natal não é connosco, e levou o filho mais novo.

Eu fui das pessoas que esteve mais tempo perto dele. Quer o pai,quer o filho, estavam berm.

Na terça-feira de manhã, recebi uma chamada da minha cunhada a comunicar que o filho mais novo,o que foi visitar-nos, tem covid.

Como reagi? 

Como seria normal, não entrei em pânico. Ouvi-a.

Ele tinha estado no fim de semana anterior com uns amigos, na quarta-feira com outros, um deles ligou a avisar que estava infectado.

O meu sobrinho fazia testes antigénio e auto teste quase todos os dias, porque costuma ir visitar os avós.

Depois de contactar o SNS24, fez o teste, que foi positivo, daí o telefonema.

Comuniquei a todos os familiares que estiveram juntos no Natal, e, à tarde, fui fazer o teste antigénio, que deu negativo.

Durante o almoço e o início da tarde, foram várias as tentativas de ligar para a linha SNS24, mas era de todo impossível.

Pela hora de jantar, soube que o meu irmão tinha conseguido, tratei de ligar, de imediato, e consegui.

Quatro horas depois da ligação, recebo a mensagem com as intruções e os códigos para marcar o teste.

Não era de risco, ficou marcado para hoje de manhã.

A Sofia, minha sobrinha, também tinha marcação meia hora mais cedo, fomos as duas.

Fomos a um drive thru nos arredores da cidade.

E foi rápido.

Estou bastante tranquila. Faz hoje cinco dias que estive em contacto com ele, não tive, nem tenho, sintomas, assim como os familiares.

Saí para fazer o teste, aproveitei e fui comprar máscaras FFP2 (tenho máscaras qb)  que são as que acho mais seguras.

Entretanto, tenho estado por casa.

Amanhã, saberei o resultado.

 

ainda sobre o chico-espertice

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e sobre este post,  parece-me que, afinal, é verdade, mesmo que alheio à ARS .

Não é justo.

Tenho familiares com mais de 35 anos, com a vacinação auto-agendada, à espera da sua vez.

E assim continua o chico-esperticie a furar as regras da vacinação.

Já tive conhecimento que após  as oito semanas da 1ª dose da vacina, posso passar no centro de vacinação da minha cidade, de preferência depois das 18:00h, para tomar a 2ªdose.

Completo as oito semanas no dia 29 deste mês, pelo que, quarta-feira, ao final da tarde, vou confirmar se é possível tomá-la.

Apesar de estar a correr bem, se todos cumprissemos as regras, tudo caminharia com mais tranquilidade.

 

dos Santos Populares

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imagem daqui

 

Entramos no mês de Junho, o tema dos Santos Populares está, desde ontem, e porque em Lisboa não vai haver,  e no Porto, o autarca acha que sim,  a ser discutido nos canais de televisão.

Sejamos responsáveis e aguentemos  mais este ano sem a folia dos arraiais.

Acho, sim, que os restaurantes deviam estar abertos até às 23:30, que continuem os espectáculos controlados, que usufruemos do verão com segurança.

Continuemos, por mais um tempinho, a usar as máscaras e, logo que a imunidade de grupo vingue, iremos a tempo de festejar o Natal ( falta muito,sim, mas é a mais importante de todas). 

A minha cidade já está decorada para o São João, mas não vai haver arraial.

Louvo a tomada de decisão da autarquia.

 

 

 

 

 

 

 

 

vacinas e informações

 

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Dinamarca mantém vacina da AstraZeneca suspensa mais três semanas

 

"A Dinamarca anunciou hoje que vai manter a suspensão da vacina anti-Covid-19 da AstraZeneca durante mais três semanas, apesar de ter sido declarada “segura e eficaz” pelo regulador europeu e pela Organização Mundial de Saúde.

“Hoje decidimos estender a suspensão durante três semanas”, afirmou o diretor da Agência Nacional de Saúde da Dinamarca, Søren Brostrøm, em conferência de imprensa, explicando que o país precisa de “mais tempo” para excluir inteiramente uma ligação entre os casos conhecidos de coágulos sanguíneos em pessoas vacinadas e a vacina da AstraZeneca."

 

Ouve-se aqui e ali sobre a ineficácia da vacina Astrazeneca. Primeiro a vacina era para pessoas com  idade inferior a 65 anos, depois já podia ser administrada em pessoas mais velhas; a seguir suspende-se nos vários países europeus, e de repente já é eficaz e segura.

Do que tenho lido e escutado, há muitas pessoas que têm receio.

Colegas minhas dizem que o governo está a pôr os professores como cobaias, há outros profissionais do estado que deviam ser prioritários, e tal. Porque todos querem a vacina da Johnson & Johnson ou a Pfizzer.

Hoje,uma amiga minha disse-me que fora levar o pai  para a vacina e que depois de muitas horas de espera, quando chegou a vez e lhe disseram que a vacina era da Astrazeneca, recusou.

E não imagino as minhas amigas quererem esta vacina, também. A vez delas está prestes a chegar.

Estamos ansiosos pela vacina, mas  tudo isto seria evitável se as entidades de saúde fossem prudentes nas informações que dão.

o bicho mexe, e bem

Apesar de algum calão menos bonito,  e que não gosto,  ouvi, ontem, o que o Bruno Nogueira tinha para dizer.

Preocupação, muita.

Palavras que chegam a todos,  conselhos que dá aos adolescentes, são,  em "Como É que o Bicho Mexe", assertivas.

Fez um pedido. Se algum médico do SNS  quisesse participar destes encontros, seria bem-vindo.

Entrou Nuno Markl, a sua intervenção foi  curta. O seu tempo de antena  foi a "reparar" as tomadas da sua sala.

Depois, entrou Salvador Martinha.

Vi cinco minutos e, saí.

Hoje, nova intervenção, desta vez, e a por que sugeriu mudar a hora, que foi aceite pela maioria dos seguidores, passa para as 22 horas.

 

 

 

taxa covid19

numa consulta de demartologia, com extração de sinais,  paguei 25 euros de " Protecão de Covid 19".

descobri,hoje, quando arquivava a factura.

não tive qualquer informação por e-mail, na APP, nem no acto de pagamento, que este valor seria debitado.

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Entretanto,noutro hospital,adiei uma consulta de especialidade, ficou agendada para fevereiro, fui informada que acrescia uma taxa adicional de 4 euros.

4 euros para 25, a diferença é muito grande.

 

 

 

 

 

desânimo total

apesar de sabermos que viria a segunda pandemia ( e se não nos precavermos virá a terceira), os últimos acontecimentos Portimão, e agora Nazaré, com os números de hoje  rapidamente ultrapassaremos os 5 000 infectados.

Tudo porque  a irresponsabilidade  e o egoísmo de algumas pessoas,nas faixas etárias do 20 aos 50 as leva a cometer erros crassos que so põem em risco quem cuida de si e se protege.

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(foto do Sapo)

 

 

 

agora,sim!

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depois de um fim de semana de chuva, o sol tímido da manhã trouxe para a rua muitas pessoas que aproveitaram para as compras, como eu, para a conversa nas esplanadas, para as tarefas de rua.

finalmente, exceptuando algumas pessoas que falavam ao telemóvel, e as que fumavam o seu cigarro, todas,mas todas, tinham máscaras.

os meus vizinhos do r/c e do 1ºandar não usam máscara na rua.

estava a chegar a casa, o vizinho do r/c subia a rua usando máscara.

há muito que o governo devia ter imposto o seu uso na rua, pelo menos quando se verificou o aumento do número de infectados.

agora,sim!

vamos ver o que por aí vem.

 

 

sobre a COVID19 -"os profissionais de saúde não se fazem numa fábrica"

sigo no Instagram este médico,que admiro de mais, e sempre que leio todas as suas publicações, todas pertinentes e sábias, e envio-as para os meus contactos.Já tenho quem o admire tanto quanto eu.

e hoje, sem grande tempo para mais, fiz  captura de imagens no meu telemóvel para publicar neste cantinho mais um dos seus testemunhos sobre a COVID19.

reflictamos um pouco nisto e tenhamos o bom senso de respeitar as normas da DGS, que eu acho que devia impor o uso da máscara na rua, também, e de todos os que trabalham no SNS, e contribuamos nesta luta contra o vírus. 

sem nós, ninguém consegue vencer nada.

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na consulta

Mais de vinte anos em tratamentos de fisioterapia numa clínica  razoável, e gostava, há alguns anos que noto que precisa de obras urgentes, sobretudo nas casas de banho e na recepção, assim como  na modernização dos aparelhos, e mais pessoal a trabalhar.

Dois utentes em cada cabine, não há privacidade, embora tenha um corredor com cabines vazias. A maioria dos utentes são pessoas idosas, não sei por que razão não usavam uma cabine por utente.

O que em tempos o pessoal era demais, com a crise de 2011 ficou limitado a duas auxiliares e uma terapeuta.São as duas auxiliares ( que tiveram formação para fazerem as massagens ao utente, competência da terapeuta) que têm todo o trabalho, está a terapeuta, grande parte do tempo, no ginásio. Com a pandemia a clínica  fechou, não sei se, entretanto, e após o confinamento, abriu.

Quando tive esta dor, fui a uma consulta de fisiatria no hospital privado, pela primeira vez faço as sessões aqui.

Há três ou quatro terapeutas, as cabines são arejadas e espaçosas, em cada uma há uma marquesa e uma cadeira. Todo o trabalho é feito pela terapeuta. A funcionária auxiliar trata da logística para a terapeuta  trabalhar e numa ou outra pequena coisa que possa ajudar.

A terapeuta é dinâmica, fala com o utente, controla a ficha deste, interessa-se em saber como está a correr o tratamento. E é muito faladora.E fala alto. Assim como a ajudante.  Nada que incomode muito mas, às vezes, sabe bem o utente descansar um pouco,  ter aqueles minutinhos de silêncio, até para tirar uma soneca.

Estão dois jovens estagiários que a ajudam em tudo, pois claro, muito simpáticos, com quem ela fala muito, ri-se alto, é uma alegria naquele espaço de tratamento. 

Hoje,esperei imenso tempo pela consulta,tinha a fisioterapia logo a seguir, mas quando todos os utentes entravam para os tratamentos, a médica chamou-me.

Estou bastante melhor, perguntou-me se achava que eram precisas mais algumas sessões, mas eu fui sincera com ela e disse que me sentia bem, que,  para já, não queria mais sessões, visto que o número de infectados da COVID-19 tem aumentado no país e receio que nos próximos meses piore, não me sinto tranquila andar fora e dentro no hospital.

Ela aceitou, mas disse uma coisa:" muito bem, mas acima de tudo é preciso bom senso".

Palavras que me tocaram, olhei para ela e perguntei porquê.

Respondeu-me: " há muita gente com doenças graves que não procuram os hospitais com medo de serem infectados".

Comentei que tenho as consultas do ano todas marcadas, não tenciono faltar a nenhuma.E se por algum motivo alguma urgência tiver, não ficarei à espera que a COVID19 passe, procurarei o hospital.

Deu-me alta hoje, mas ainda faltam cinco tratamentos para acabar.

Acho que não voltarei à antiga clínica, a vinte minutos de casa, tenho o hospital à porta.