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cantinho da casa

cantinho da casa

do fim de semana atribulado

O fim de semana seria passado na praia, uma vez que no domingo festejava-se o aniversário de mais uma  das sobrinhas, ficaríamos a dormir lá.

Mas correu mal para mim.

Na sexta-feira tive umas cólicas intestinais muito dolorosas, foi uma noite terrível.  Fiquei melhor já no início da manhã, quando senti uma náusea e vomitei.

No sábado comuniquei à família que não ia à praia, precisava de ir à urgência  porque passara mal a noite.

Decidi ir ao Hospital Privado.

Não tinha ninguém, entrei de imediato. Um enfermeiro fez a triagem, fui de seguida para uma jovem médica que, depois de eu contar como fora a minha noite, e  me perguntar o que comera que achasse que me fizesse mal, provavelmente, poderia ser de um ovo cozido, caseiro, que comi no dia anterior, ao almoço. 

Mas quando lhe contei que, quando estava a pôr o creme no rosto, verifiquei que tinha um pequeno hematoma no canto esquerdo da testa, e que me doía muito o ombro esquerdo, veio-me  à memória que transpirara muito com as dores  e que, de repente, estava no chão, que tentei levantar-me com alguma dificuldade, que consegui, que  senti forte dor no ombro, mas não tinha cólicas, fora para a cama tentar dormir, nem refletira que poderia ter desmaiado.

Eu desmaiara, sim - comentou.

Auscultou-me, fez os testes para detectar a força muscular dos braços, e o de coordenação quando me sentei  na cama e mandou olhar para o nariz dela e desviar o olhar ora para o lado esquerdo, ora para o direito, assim como levar a ponto do dedo indicador ao meu nariz, primeiro  com os olhos abertos, depois fechados.

Tudo foi conseguido e bem feito.

Mesmo assim, fiz uma TAC, exames de sangue e urina, electrocardiograma, teste COVID, e introdução de soro.

Estive  3 horas no hospital, só saí  quando me foi dito que os exames estavam bem, que devia fazer uma dieta e tomar uma medicação, e evitar o calor da rua.

Mas do teste COVID, que foi o último a ser feito, e achei estranho, porque acho que devia ser o primeiro, nada me foi dito. Pensando eu que, quando ela disse que os exames estavam bem, incluia o resultado do teste, que ainda não sei, saí do hospital e vim directa para casa.

Ao final da tarde, recebi uma SMS com o link para verificar no mail os resultados dos exames.

Como tenho a APP do hospital, fui directamente, e foi então que vi que no resultado das análises estava registado sobre o teste COVID isto: " antigénio SARS-COV2, não entregou produto para análise". Pensei que iria receber ao londo da noite.

Fiquei bem, dormi imenso.

No domingo, fui com um dos meus familiares ao almoço de aniversário da sobrinha ( levei a minha comida).

Sempre atenta à entrada de SMS com o resultado do teste, hoje, após as 48h injustificáveis de espera do resultado, liguei para o hospital às 14:54h. A voz do gravador mandou-me teclar no(s) número(s) que todos sabemos.

Esperei até às 15:10h. Ouvi  o sinal de chamada, que não foi atendido, passou para a música e a voz do gravador que fala na aplicação e o diabo a quatro,que enjoa quem está com o telefone no ouvido. Pacientemente, aguardei.

Às 15:13h, alguém atendeu.

Expliquei  o que se passou no sábado na urgência, que esperei as 48h pelo resultado, e que ainda não tinha nada.

Ouvia a senhora a teclar. Confirmou que de facto fizera análises, que tinha os resultados, excepto o da COVID,para esperar um pouco, que não desligasse, que ia contactar o serviço e saber o que se passava porque o resultado devia ter sido dado com os outros.

Às 15:20h, diz-me que no serviço não sabem o que aconteceu, que iam verificar e que me ligariam. 

Não deixei de lhe dizer aquilo que pensei na altura: se não veio o resultado do teste, foi porque este foi o último e, como tal, o sangue tinha ido para análise, logo houve falha do enfermeiro, que me acompanhou em tudo, que, com certeza, esqueceu-se  de mandar a colecta da mucosa para o laboratório.

São 16:50h, ainda não me ligaram.

Perguntais vós?

Porque não foste à urgência do Centro de Saúde?

Porque,felizmente, não me lembro de ter procurado a urgência ao fim de semana, e porque sei que não é aqui na minha zona. E que em tempos tinha mudado para outro centro, que, entretanto, também mudou e não sei qual é.

Ir à urgência ao hospital, só se continuasse com as cólicas,e, como todos sabemos,devemos procurar primeiro o Centro de Saúde.

Entretanto, liguei para a Unidade Familiar do Centro de Saúde da minha zona( quero saber onde ir caso precise de uma consulta de urgência ao fim de semana) a voz do gravador que me mandou seleccionar o assunto que queria, e  "disse-me" que ligar-me-iam para o número de telefone 123456789.

Aguardo a(s) chamada(s).

 

 

 

negativo!

Depois de escrever este post, não saí de casa até fazer o teste PCR na 5ª feira passada.

Entre 24h e 48h receberia o resultado.

Na sexta-feira, sem qualquer sintoma, saí de carro, sozinha, fui almoçar numa esplanada na praia, procurei a mesa mais isolada.

Não  estive com ninguém, passei o ano em casa na companhia da minha gata.

As horas passavam, o resultado não chegava, deduzi que só na segunda-feira saberia.

Entretanto,o meu irmão, e o filho mais velho, o que estava pior, fizeram os testes, souberam ontem o resultado. O pai, negativo,o filho,  positivo.

Achei estranho receber o resultado no dia de Ano Novo.

Hoje de manhã, quando vi o telemóvel,tinha uma SMS  enviada às 07h08.O resultado foi o que esperava: negativo.

A Sofia, que fez teste antigénio antes de ir para o Porto, foi negativo, recebeu o dela, também, e confirmou negativo.

Então, o covid ficou em casa do meu irmão.

Hoje, saí de casa, fui visitar o meu sobrinho neto,que não via desde terça-feira, brincamos o tempo todo, e não tirei a máscara.

 

 

 

fiz o teste antigénio

 

Na Avenida da Boavista, a uns poucos metros da clinica, reparei num pequeno balcão, numa porta ao lado de uma farmácia, dentro estava uma jovem que fazia os testes antigénio.

Segui o meu caminho, estava na hora da consulta.

Quando saí da clínica, passei de novo junto à farmácia, não estava ninguém para fazer o teste, entrei e perguntei se teria de marcar hora, que estava de passagem,que não sou residente no Porto.

A jovem farmacêutica disse que certamente poderia fazer, pediu que entrasse na farmácia e perguntasse se era possível, ou teria de marcar.

A farmacêutica disse que podia fazer desde que a colega não tivesse ninguém, ou esperasse um pouco,entregou-me dois papeis para preencher, juntamente com a jovem farmacêutica.

Sem ninguém para testar, ela mandou-me sentar, preencher o impresso e assinar outro onde registara o meu nome e o contacto telefónico.

O teste foi muito rápido.

Perguntou-me se queria que o resultado fosse enviado por SMS ou e-mail.

Pedi que fosse por SMS.

E assim, sem contar, e porque cá na cidade está difícil marcar nas farmácias, tenho o teste feito.

Acabei de receber a mensagem: Negativo.

 

sobre as vacinas

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Fui ao centro de vacinação, escrevi  aqui , e passada mais de uma hora, chegou o meu número.

Mandaram-me encostar à fila da esquerda, junto à primeira porta. 

Mais à frente, tinha outras filas que as senhoras iam orientando conforme as salas estavam mais cheias que outras.

Uma enfermeira andava no corredor, disse que precisava de falar com ela porque não sabia se poderia ser vacinada, tinha alguma tosse.

Ela respondeu que falasse com as pessoas que estavam na sala onde iria tomar a vacina

Entrei, entreguei o meu cartão de utente e expliquei à senhora ( nem sei se era enfermeira), e pedi desculpa porque enganara-me na data, que devia ter ido no dia anterior.

Foi ao sistema, esperou que abrisse a minha ficha de utente, e respondeu que não havia problema.

Depois expliquei que estava constipada e com tosse, que tomara um anti-histamínico, que nunca tenho febre ,que uso sempre a máscara. Comentou que podia ser vacinada.

Estava um senhor idoso, que ia tomar as duas vacinas, comentei com ela :"quem me dera! ficava despachada".

De repente, diz-me " bem tomar a vacina da gripe, mas já podia tomar a 3ª dose da vacina da covid. Fez as contas aos meses que passaram, porque eu disse que provavelmente só em finais do mês ou princípio de janeiro, é que poderia tomar, e comenta: "já pode tomar! é entre cinco e seis meses." 

E diz para o enfermeiro ( na verdade, nas doses que tomei "calharam-me" jovens enfermeiros, ah,ah,ah!): "esta menina  vai tomas as duas vacinas!"

Fiquei super contente, pois claro, e  no momento que o enfermeiro aplicava as vacinas disse ela : "  já pode comer as batatas e o bacalhau de Natal, tranquila".

Respondi que se não fosse vacinada, não deixava de o comer.

E assim sendo, estou com as vacinas em dia.

Mas foi a primeira vez que tomei a da gripe.

E pergunta quem me lê: " como assim, a 3ªdose?!"

E respondo-vos : " é que eu já sou cota qb"  

 

as taxas covid

Ontem, num hospital privado aqui da cidade, paguei 25 euros de taxa de proteção Covid.

Este ano é a terceira vez que pago este valor.

O médico e a enfermeira não usavam máscaras especiais, nem fato, somente as luvas de borracha.

Não foi usado spray, apenas os pensos habituais.

Não há informação de que se paga taxa, nem uma tabela de preços à disposição do utente, sendo ela obrigatória existir, e que eu desconhecia...até hoje.

Estou a pedir informações noutros hospitais do Porto onde costumo ter consultas.

Reunidas aquelas, vou escrever uma carta à administração. Acho um abuso e um roubo às nossas carteiras.

Há 15 dias fui a uma consulta de otorrinolaringologia e não paguei taxa de covid ( pensei que iria pagar).

Do que já li e soube, a taxa pode andar entre os 3 euros, (exceptuando bloco operatório) e conforme a especialidade, e em alguns pode ter um valor de 10 euros para um utente não Covid, e 12 euros para um utente Covid.

E sendo a lista de preços actualizada, em nenhum deles vi o valor que paguei.

Aguardo resposta aos e-mails que enviei, apenas para estar segura do que vou escrever.

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deixa de ser obrigatório

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udsar máscara na rua, e vendo a pergunta de hoje do Sapo,  de manhã fui levar o sobrinho neto ao colégio, de seguida passei pelo cemitério, fui à oficina pagar a reparação do carro ( levou uma panela de escape nova),regressei a casa e, em todo o percuro, reparei que a maioria das pessoas que andava na rua usavam a máscara no rosto.

Confesso que fiquei surpresa, e pensei: "agora é que o pessoal deve ter receio de andar sem máscara".

É um facto que as pessoas têm de a trazer na carteira, no bolso, na mão, no braço, para poderem entrar  num qualquer lugar fechado, mas não estava nada à espera de ver no rosto.

Vou ver como corre a situação, mas estamos a caminhar para o outono, vêm as constipações, as gripes, e eu quero sentir-me segura e protegida, continuarei a usá-la por um tempo indeterminado.

estou preocupada

Tinha pensado ir pé até ao Bom Jesus, subir e descer os escadórios, preciso de exercício físico  que, à excepção do fim de semana,  não há oportunidade para  fazer as aulas que gosto.

A minha irmã mais nova e a filha vieram ter comigo ( chegaram tarde, desistimos do Bom Jesus), mantivemos a distância necessária, e quando as pessoas se cruzavam connosco, fazíamos uma fila para não haver aproximação.

Ora, quando chegamos à zona do Parque da Rodovia, ficamos estupefactas. Aliás,eu até já estava a contar com o que vimos: muita gente, famílias com os filhos, grupos enormes que passeavam por lá, que se cruzavam sem qualquer distância. Desistimos de atravessar o parque, metemos por zonas de vivendas que ninguém escolhe para caminhar.

E assim fomos descansadas. Quando chegamos à zona do Leroy Merlim, a coisa descambou, não pelo número de pessoas que por lá caminhava,  mas porque a circulação de viaturas era demais.

E no Leroy Merlim, que eu pensei que estava fechado, o parque estava cheio e havia fila para entrar.

Fizemos o caminho com segurança, eu conheço esta zona, cruzámo-nos com  poucas pessoas.

Há minutos, no Instagram do Sapo, que eu procuro para ver o quadro de infectados COVID19, fiquei de boca aberta:

há algum tempo que o Norte tinha um baixo número de infectados, Lisboa e Vale doTejo tinha substancialmente o dobro, hoje, inverteram-se os números.

Não são muitos, mas o suficiente para, com o que vi hoje nos arredores da cidade, os casos aumentarem.

Já perto de casa, passou o meu vizinho do andar de cima, que nesta pandemia vai fazer a sua corrida matinal, parou por segundos e disse: "Impossível andar nos arredores. Há gente a mais na rua".

Estou desolada.

Espero enganar-me, mas com estes comportamentos, tão cedo não desconfinamos.

 

 

Acabei de ler que vai haver Conselho de Ministros para aprovar as novas regras, mas as escolas só abrirão depois da Páscoa. Mas as lojas poderão abrir no dia 17.

Urge as crianças em idade pediátrica voltarem às creches.O meu sobrinho neto precisa muito de ir para o Colégio.

Aguardemos o que por aí vem.

as filas não são só para o supermercado

... infelizmente por nossa  culpa..

Em Março,quando o pai da minha amiga M faleceu ( doença não covid), o panorama na entrada do cemitério era este:

A minha homenagem foi o meu silêncio dentro do carro.

Depois do cortejo fúnebre passar o portão do cemitério, foi fechado.

Quatro homens estavam cá fora com máscaras nas mãos, presumi que haveria outro funeral.

E nesse curto espaço de tempo que estive no carro,chegaram quatro carros fúnebres. Esperavam a sua vez para entrar.

Um entrou, sem ninguém para a cerimónia,os outros ficaram à espera.

Só quando saíu o grupo do funeral do pai da minha amiga, entraram os outros carros, em que estavam apenas duas pessoas a acompanhar.

E foi então percebi e senti a dor das imagens que vira nas notícias ( deixei de ver) dos funerais  das vítimas do Coronavírus.

Dez meses depois, o panorama é este:

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(imagem que fui buscar ao blog do último)