Ontem olhava o meu rosto no espelho e, de repente, farta de ver a juba crescida (o meu cabelo cresce bem, graças a Deus), tentei a minha sorte ligando para o cabeleireiro a saber se tinha uma vaga.
Tinha para o final da tarde, a essa hora estava nos malabarismos da aula de Antigravity, ficou marcado para hoje às nove horas. Roubava-me a aula de Pilates, mas como logo tenho um jantar de amigas, abdiquei da aula e fui.
Conversas banais, e a propósito da coqueluche da abertura do Ikea em Braga, soube que o Leroy Merlin também vai abrir bevemente na zona de Lamaçães, onde se concentram o Aki, o Continente, O Media Market, O Lidl, uma panóplia de negócios e comércio bracarenses.
O que é que faz falta cá na cidade? Nada!
Adiante. Desde que fiz a ondulação, em 2014, nunca mais quis o secador de cabelo, deixo-o secar, leve o tempo que levar, mesmo que esteja de chuva.
Quando vou cortar ou pintar, a cabeleireira gosta de passar o secador, saio de lá com o cabelo esticado.
Perguntou-me se o queria natural, respondi que sim, pegou no difusor de calor e passou no cabelo. Óbvio que ganhou volume. Não disse nada, porque em casa daria o meu toque.
No final costuma passar um pouco de gel para cabelos ondulados, mas hoje, com a conversa dos Ikeas e Leroy Merlins, vi que usou um spray. Nem atingi.
No regresso a casa, vendo nos vidros das lojas o reflexo da minha pessoa, reparei que o penteado estava demasiado senhoril. Eu que gosto dos cabelos naturais.
Já em casa, levo as mãos ao cabelo e, "que horror!", as madeixas estavam coladas. Tinha usado laca e ela sabe que destesto.
A solução é meter-me debaixo do chuveiro, lavar o cabelo, e deixá-lo secar ao natural.
É por estas pequenas coisas que eu só vou ao cabeleireiro quando já não aguento mais vê-lo sem corte.