Há dias, no Jornal da Noite da SIC, passou a notícia que o crédito para compra de automóvel cresceu cerca de 600 por dia.
Fiquei abismada, perguntei-me: "Será que ouvi bem? 600 por dia é muito!"
Por outro lado, reparara que há muitos carros a circular, e topo de gama, com matrícula recente, pensei no subsídio de férias que muitos portugueses receberam e/ou estão a receber.
A propósito deste post, lembrei-me da notícia, pesquisei a informação, encontrei-a aqui e não, não me enganei.
Para mim, a crise ainda não passou, bem pelo contrário, com este aumento do crédito ao consumo/ automóvel/habitação, logo, logo, entramos em nova crise, talvez mais profunda que a anterior.
Depois, é,como diz a Happ, "sem stress, paga-se depois" e vêem-se os vencimentos penhorados.
Não aprendemos nada com o passado recente, e que ainda se reflete no presente, há que mostrar nas redes sociais o carro que tem, as viagem que fez, a roupa que veste.
Tive os meus créditos, nunca falhei um, antecipei a sua liquidação, comprei um carro em 1998 que ainda anda, e andará, enquanto estiver aí para as curvas (também não dou a mínima importânca a carros topo de gama).
E quando me ligavam do banco a propor-me um crédito ao consumo, a minha resposta era: " tomara eu acabar com os que tenho, vou agora meter-me noutro!).