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cantinho da casa

cantinho da casa

a segurança e a distância nos supermercados

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imagem daqui

 

todos os supermercados Pingo Doce aqui da área são pequenos.

foi durante a pandemia que escolhi o Continente Bom Dia, a poucos metros de casa, por ser maior e inspirar-me mais confiança em termos de segurança.

a última vez que fui ao Pingo Doce, teria sido em finais de Fevereiro.

a semana passada, passei por um destes supermercados, entrei para comprar pão.

neste curto espaço de tempo, verifiquei que a distância entre as caixas e as prateleiras dos produtos é mínima, logo, as pessoas não têm como manter a distância, posicionavam-se nas filas como antes da pandemia.

ontem, voltei ao Pingo Doce da área onde resido, um pouco maior e com mais espaço para os clientes fazerem fila, mesmo que junto às prateleiras. 

estava com a minha sobrinha, ela foi para uma caixa, eu fui para outra.

observei as marcas  de distânciamento no chão, só existe uma junto a cada caixa.

as pessoas acumulam-se, não querem saber se há marca ou não, as funcionárias não chamam à atenção aos cliente que devem manter-se atrás da marca e com a devida distância entre si.

estava eu junto à marca, esperava que a cliente que estava do outro lado da caixa pagasse, pegasse nas compras e saísse dali, aguardava também autorização da funcionária para passar para lá.

pus as minhas, que eram apenas três, no início do tapete.

uma senhora aproximou-se de mim,  empurrou as minha compras para a frente e colocou  as dela.

olhei para trás, ela distanciava de mim poucos centímetros.

não lhe disse nada, quis perceber como funcionava neste supermercado, as regras de segurança.

o tapete levou as minhas compras , e as da senhora, também, até à funcionária,  avisei esta quais eram as minhas.

estava a pagar, a senhora estava a uma distância mínima de mim.

esperei que a funcionária lhe dissesse alguma coisa, mas não.

e a minha sobrinha advertiu-me que devia sair dali rapidamente porque a outra estava muito perto de mim.

respondi que eu estava bem, ela é que não conhece as regras de segurança.

percebi que há supermercados que higienizam o tapete das compras,aqui não.

também esperei que o segurança do supermercado  alertasse para o distanciamento.

percebi que nesta cadeia de supermercados tudo é como dantes.

não tenciono lá voltar, não me dá  confiança suficiente.

no Continente Bom Dia  os funcionários estão atentos a tudo, dá-me confiança, é  mais seguro.

quando saio de carro para fazer compras, os supermercados que costumo procurar fora desta área de residência e que mais confiança tenho,são o SuperCor,o Froiz e o Mercadona.

 

 

coisas do meu dia

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Há três anos, uma amiga ofereceu-me, no aniversário, um fio com pendente da árvore da vida com brilhantes. 

Decidi mudar o fio deste, passei na ourivesaria para o substituir por um fio dourado para fazer conjunto com o fio com pendente cruz ( na imagem) que recebi no Natal passado.

Fui atendida por um dos donos, presumo que irmão do senhor que habitualmente me atende,  um senhor que andará pelos 70 anos, que não me lembro de o ver por ali.

Não havia fios finos dourados que servissem no pendente, estivemos a ver a medida que eu pretendia.

Ora,  nos cerca de 10 minutos que estive na loja, o diabo do homem, que eu não conheço, tratou-me sempre por tu.

- Ah, e tal, vê a medida deste, experimenta o que tenho aqui, olha esse serve-te, eu mando vir o que quiseres, quinta-feira já tens o fio, deixa ficar o pendente que trato disso, queres estas bolinhas no fio...

Eu, lixada, para não dizer fº*#ª@, farta da conversa dele, desta modernice de nas redes sociais as pessoas tratarem-se por tu, pensava para mim mesma "é preciso ter lata! o homem não enxerga que está a atender uma cliente que não conhece? e mesmo que conhecesse, se o trato de senhor tinha obrigação de o fazer da mesma forma"

O sócio (irmão???) e o filho, que sempre me atenderam  com simpatia e nunca me trataram desta forma, na outra ponta do balcão, ouviam a conversa e, certamente, não estariam a  gostar desta forma de tratamento.

Repito, eu não me lembro de ver aquela pessoa pela loja, e se não fosse por que me pareceu andar pelos 70 anos, reagia.

Sou apologista deste tipo de tratamento quando há confiança, respeito e empatia, doutra forma, não admito, nem eu altero o meu comportamento.

Fui educada desta forma, nada há a fazer.

 

dez minutos depois

de publicar este post, tive  a chamada desejada.

Tinha de ser rápida a chegar ao hospital.

- Dez minutos, - respondi.

E assim foi.

Esperei uma hora pela consulta, aproveitei para enviar sms à minha amiga Mafalda, que me falou  muito bem desta médica, e informá-la que conseguira a consulta.

Quando entrei no gabinete, uma mulher jovem, nos 30, levantou-se, apresentou-se, veio dar-me um beijo.

Simpática e com humor à mistura, põe-nos muito à vontade e preparadas para a consulta.

Fez o inquérito que eu esperava e queria, examinou-me com cuidado.

Pode ter os seus erros, mas na comunicação e confiança que tem e dá, saí de lá muito satisfeita.

 

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