eu sei e cumpro
Lamentável o que aconteceu com Bruno Candé.
Os idosos merecem respeito e que cuidemos deles como seres frágeis que são.
Mas eles também devem respeitar os mais novos.
Quando escrevi este post, não contei a história toda.
Vinhamos da praia, comentei com a minha sobrinha que o carro estava estacionado junto à curva impedia que os peões circulassem no espaço que lhes pertence, obrigando estes a caminharem pelo meio da estreita estrada, estavam a carregar o carro um casal de "idosos" nos seus quase setenta acompanhados de uma senhora também da mesma idade que viram que tivémos de sair do caminho porque o seu carro estava mal estacionado
A minha sobrinha pára e chama a atenção que o carro não podia nem devia estar estacionado naquela área protegida, que além de estar em cima da curva também obrigava o peão a sair do passeio.
Palavra que disse! A senhora, que seria esposa, imediatamente resmungou contra minha sobrinha chamá-la à atenção e que adverti~.la de que o carro estava mal estacionada teria de advertir muitos outros donos de carros que estavam no pinhal.
Como é óbvio,a minha sobrinha respondeu que chamava-os à atenção porque eles estavam ali.
Tentando fazê-los perceber que aquela áera é protegida e que ninguém devia estacionar as viaturas, a senhora juntou-se à primeira discutindo com a minha sobrinha, que não tinha nada que adverti-la, que há mais carros mal estcionados, que chamasse a GNR, quem era ela para dizer aquilo.
A conversa foi aumentando de tom, a senhora chamava-a mal educada à minha sobrinha, que apenas limitou-se a dizer que numa área protegida não podem estacionar as viaturas, pedi-lhe que acabasse a discussão, que não valia a pena falar com este tipo de pessoas. A minha irmã, que também é defensora do ambiente, pactuava com a sobrinha,até que pedi por favor que seguissemos o nosso caminho, que não servia de nada "discutir" com estas pessoas, até que o marido,que não se meteu na discussão, saiu do carro, deu a volta a este, e insultou a minha sobrinha de " vai para a p* que te pariu".
Dei um berro e pedi,mais uma vez, para acabar com aquilo, que o homem podia ter uma arma branca e vir no seu encalço e agredi-la.
E o meu sobrinho neto, que não gosta de ver as pessoas falar num tom mais alto, choramingava. Peguei nele ao colo, acalmei-o.
Mas a minha sobrinha achava-se com razão, que a tinha, comentando que pelo facto de serem idosos não significava que podiam ter direitos, e que se não chamasse à atenção continuariam com estes comportamentos.
Onde andam os princípios de convivência, da tolerância, do respeito, da ética, valores sociais estes na construção de uma sociedade ( nem refiro a igualdade) mais justa?