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cantinho da casa

cantinho da casa

o seguro morreu de velho

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Neste post, escrevi o que aconteceu quando bateram no meu carro.

Pois bem, depois de esperar até ao dia dez por uma chamada da companhia de seguros, decidi tomar a iniciativa de tratar do assunto, enviando um e-mail para o meu agente ( e amigo) de seguros a comunicar o ocorrido nesse último Domingo de 2018, pedindo esclarecimentos para o que eu poderia fazer.

Não obtendo reposta imediata da parte deste, na terça-feira passada, enviei novo e-mail.

A resposta foi-me dada no final do dia: que passasse no gabinete, no dia seguinte, com a cópia da declaração amigável.

Nunca tive de preencher uma declaração amigável, não fazia a mínima ideia qual o prazo para comunicar à companhia, lera na internet que seriam cinco dias, razão pela qual eu decidi agir, mas o meu amigo  confirmou que são sete dias.

Quando viu a cópia da declaração comentou de imediato que estava incompleta: não estavam registadas a data, a hora, feridos, testemunhas. E foi preenchido naquele momento, por mim.

O verso também não estava preenchido: descrição pormenorizada do acidente e os dados referentes , no caso, ao meu veículo.

Preenchidos estes, e assinada por mim, uma vez que, afinal, sou eu que  participo o acidente, o meu agente ia contactar a minha companiha de seguros e esta, por sua vez, contactaria a companhia de seguros do casal. Provavelmente, hoje ou segunda-feira terei alguém a ligar-me.

A simpatia e a prontidão do jovem casal fez-me acreditar que tudo se resolveria rapidamente, fico na dúvida se o casal  apresentou a declaração amigável à companhia, ou se a companhia está em falta comigo.

Se  o seguro morreu de velho,  ajo eu. Não quero ter uma surpresa desagradável.

 

Pedra Bela

no Gerês, o lugar que não visitava há muitos anos, foi hoje o dia de rever, e em boa companhia.

Começámos pelo Parque da Ponte.

O Zé, neto do Rui, quis ver o Estádio 1º de Maio.

À hora do almoço fomos comer o bacalhau ao Ferreirense . Recomenda-se. Penso que é o restaurante onde se come o melhor bacalhau de Portugal.

Depois do almoço, fomos em direção à  Caniçada, passamos em casa da Ju que nos fez companhia, com o marido, a São Bento, Cascata do Arado (eu não subi as escadas em pedra que nos leva lá ao cimo, porque não levei calçado adequado). Ficámos três mulheres cá em baixo. Subiram o Rui e o neto, a A e o marido da Ju.

Seguimos para a Pedra Bela, um lugar especial para desfrutar da paisagem e tirar belas fotografias.

Obrigada, Rui, LenaA Ju e marido.

Foi um dia muito agradável.

 

 

De manhã, andámos pelo parque da Ponte

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a velhinha piscina municipal de Braga

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 o estádio

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(dentro do estádio)

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(treino no pavilhão de andebol do ABC)

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o café-bar do parque

 

Depois do almoço, a nossa visita ao Gerês. Começámos pela casa da Ju:

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em São Bento da Porta Aberta

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subimos à Cascata do Arado

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e tirámos fotografias na Pedra Bela

 

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(placa a Miguel Torga. Ficamos a saber que torga significa urze)

 

Serra!


E qualquer coisa dentro de mim se aclama...
Qualquer coisa profunda e dolorida,
Traída,
Feita de terra
E alma.

Uma paz de falcão na sua altura
A medir as fronteiras:
- sob a garra dos pés a fraga dura,
e o bico a picar estrelas verdadeiras...

in "Pátria"

 

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descemos em direção às pontes  (Gerês, São Bento, Terras de Bouro)

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(o Zé a comer o gelado)

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Uma bela tarde de natureza, sol e boa companhia.

a gastronomia minhota

é boa demais e em Ponte de Lima, tem um sabor especial.

A reserva, no restaurante Cunha, em Gandra,  foi feita por uma amiga (que conhece o serviço), éramos 15 pessoas das quais cinco eram homens.

Há muitos anos que não comia arroz de sarrabulho, ontem, foi o dia. Quando recebi o convite, comentei com a minha amiga "Arroz de sarrabulho à noite, ai, que me vai dar a trombose!"

Mas palavra dada, palavra cumprida! 

Comi que nem um abade (exagero). 

Adoro entradas e se estiverem como gosto, a minha refeição ficava por aqui... "e das sobremesas", diz a minha companheira que estava ao meu lado direito.

Então, vinguei-me nas entradas: chouriço caseiro na brasa, polvo à galega, chouriço crioulo e pimentos padrão. Seguiram-se ameijoas, servidas pelo empregado, estavam deliciosas. E molhar a broa naquele molho, ai!

O arroz de sarrabulho vinha acompanhado de rojões de porco, castanhas, batatas, sangue, farinhato, tripa, que adoro, e fígado (detesto).

Vinhos, branco e tinto, da região.

A sobremesa seria o pijama à moda da casa: gelado, abacaxi, morangos, bolacha (esta não está ali a fazer nada) , cobertos com xarope de chocolate e de morango.

Comi que nem um abade, estava enfartada. Depois do café, veio para a mesa um delicioso digestivo, super forte,  mas estava a precisar. Bebe, não bebe... bebi. E caiu tão bem! Não fosse este, acho que teria de tomar um chá de cidreira antes de dormir.

A companhia foi cinco estelas: conversa, risos, histórias, recordações.

E vem o próximo.

 

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O gato da minha sobrinha

 

 distraxa  por você.

 

 

 

 

Minha irmã mais nova foi de férias com os filhos.
A minha sobrinha queria levar o gato para Barcelona, mas eu adverti-a (ela pensava que o gato poderia viajar no seu colo no avião) que seria melhor ficar por cá .
Assumi que ficava com ele, enquanto estivessem fora.
A solução seria  o gato vir para minha casa, um pouco céptica de que iria dar-me bem com o bichano, visto que tenho plantas, não posso dar-lhe mimos, nem tampouco pegar nele, pois fui operada recentemente à vista e estou proibida de ter animais dentro de casa.
O meu sobrinho achava que o gato iria sofrer com a mudança de ambiente e iria afectar psicologicamente o animal.
Como eu tinha algum receio do comportamento do animal aqui dento, peguei nas palavras do meu sobrinho e decidi que iria todos os dias a casa dar-lhe de comer e fazer-lhe alguma companhia, (já se viu eu ter de fazer companhia ao gato, e não este a mim, lol).
Antes da viagem, choveram as reclamações da miúda, a dona do gato. É que ele gosta de roer os fios de electricidade, os cortinados, saltar para cima da máquina de lavar e muito mais, logo está proibido de entrar em certos compartimentos. Com as pessoas dentro de casa, está autorizado a entrar no quarto da minha irmã, porque tem varanda, e ele adora estar lá sossegado, embora há algum tempo ele tivesse caído para a rua.
Pois bem, comecei esta tarefa na passada Quinta-feira, no final da tarde. Estava tudo normal. Coloquei alguma comida no prato, mudei a água e deixei-o, embora preocupada, pois senti que o animal estava mais triste.
No dia seguinte, com o coração apertado, estava ansiosa por o ver, mas como tinha uma saída com umas amigas a Vila do Conde, só poderia lá ir ao fim da tarde.
Por volta das 19h30 fui lá a casa,  acompanhada de uma das amigas.
Entrei. Fiquei triste. O gato não tinha tocado na refeição que eu deixara no dia anterior.
Abri a porta da varanda, mudei a água. Ele não tocava na comida. Eu não sabia o que fazer. 
Regressámos à cozinha e conversando com a minha amiga, de repente, vejo o gato comer com um apetite devorador.
Chamei-a à atençlão. Comentou que pode estar habituado a comer quando tem pessoas dentro de casa, daí não ter comido o dia inteiro.
Decidi no Sábado passar o dia lá em casa. Contrariamente ao esperado, fui de tarde.
O gato tinha comido uma parte da refeição que eu havia deixado. Miava a chamar à atenção.  Enquanto eu mudava a água, falava para ele, como se de uma criança se tratasse, emitindo alguns miaus também.
Deixei-o entrar para a sala enquanto eu estava no pc,  na internet. De vez em quando, desaparecia. Ia procurá-lo. Estava sossegadamente sentado na varanda ou no seu leito de descanso.
Quando o deixei vinha mais tranquila. Senti que o bicho percebeu que não o deixaria sozinho.
Domingo regressei, também de tarde. Tinha o prato vazio. Mais uma vez, fiz as tarefas habituais.
Decidi dar um jeito à roupa que estava no cesto. Enquanto isso, o gato andava por por perto ora brincando com os cortinados, ora perseguindo algum mosquitito que por ali passeava.
Todos estes dias, quando abria a porta, receava que o animal estivesse junto a ela e me fugisse quando eu entrasse. Mas não. Nunca isso aconteceu. Encontrei-o sempre na cozinha, no seu cesto, “lançando” uns miaus, quando me via entrar.
Hoje regresso para mais umas horas de ama do gato. Entro e qual não é o meu espanto, vejo o gato no hall, a porta do armário aberta. Um candeeiro e algumas pétalas de rosas secas jaziam  no chão.
Soltava os seus miaus, enquanto eu resmungava, meigamente, com ele.
Prato sem comida. Na embalagem já pouco havia. Coloquei a dose que me recomendaram, mudei a água e fui abrir a porta da varanda.
O gato não comeu enquanto eu não voltei à cozinha.
Arrumei umas coisas. O gato miava. Em resposta , eu miava também e falava com ele. Sinto-o perto da minhas pernas. Seu rabo comprido batia nelas. O bicho sentia-se confortável e acompanhado.
Quando ia para o quarto olhava-o e dizia “Vem gatinho. Vem para a varanda”. E ele olhava-me, soltava um miau e seguia-me.
Ele adora estar debaixo da cama. Por vezes, desaparecia. Chamava-o.
Quando tentava meter-se no meio dos fios de electricidade, eu dizia “não!”, e ele parava.
Apetecia-me pegar nele. Por vezes passava os meus dedos no pêlo macio. Queria mimos.
Enquanto me preparava para sair, advertia-o “Porta-te bem. Amanhã volto. Trago-te mais comida”.  E despedi-me dele com um “Até amanhã gatinho”, em vez de  Destruction, ou Distraxa, nome que lhe puseram em virtude de ser o destruidor de tudo, quando foi adoptado lá em casa.
O gato é lindo. Não tem uma pata mas é versátil e adora que lhe dêem atenção. Aliás, está cheio de mimos dos meus sobrinhos.
São 1:30h. Daqui a umas horas voltarei. Espero vê-lo tranquilo e dedicar-lhe mais umas horinhas de atenção e liberdade.
Por que os animais merecem todo o nosso carinho e atenção, não quero sofrer com esta solidão durante as horas que estou no trabalho. E nas férias é uma dor enorme estar longe deles.
Por estes motivos não quero amimais em minha casa.