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cantinho da casa

cantinho da casa

O verão já era

 

 

mas as noites estão super agradáveis.

E amanhã não vai ser excepção, não.

Já só falta um dia para uma tarde de actividades, feiras, diversões, e para uma Noite Branca quente de pessoas, alegre, divertida, com espectáculos de música, som,vídeos, Selfies, tudo o que este mês de setembro nos dá para que não lamentemos um verão que deixou muito a desejar (para mim esteve muito bom... detesto altas temperaturas) .

 

E estão todos convidados.

De autocarro, a pé, de carro, de moto, de bike (metro não temos, avião, só no aerodromo)... para a festa mais bonita de Bracara Augusta.

 

 

 

ao casino de rua

 

 

 

ver os aviões

 

WiFi na rua para que faças inveja a quem não quis vir

 

 

 

 

 e dançar um Bira de Branco

 

 

e a partir das 19 horas, "bora lá birar" um hamburger ou prego (garanto que são óptimos, já provei) acompanhado de uma cerveja artesanal,  produzida cá no Minho, lá para as bandas das terras de Lanhoso.

 

 

 

 

 

 

e depois, é andar de palco em palco, de rua em rua e,  DIVERTE-TE!

 

 

 

O miúdo do sino

A minha amiga MJ convidou-me e à D, para passarmos a Páscoa na aldeia.

O domingo estava bom, metemo-nos à estrada.

E ainda bem que fomos.

Os amigos do casal já lá estavam.

Enquanto não chegava o compasso, fomos colher flores.

Sentei-me num muro a conversar com a sogra da MJ (gosto de ouvir estas pessoas, têm muito para contar).

Ouviam-se os sinos.

O simpático padre benzeu a casa, beijamos o Senhor.

Todos os elementos do compasso cumprimentam-nos, até que surge o penúltimo elemento da comitiva, o miúdo do sino,  que não teria mais de 6 anos, com altura de 4, vestido com um fato, boina na cabeça, uma fita da comunhão pregada na manga do casaco.

Pedi-lhe para tocar o sino.

Senhor do seu nariz, não tocou, estendeu-me a mão, como um adulto, para eu o cumprimentar.

Percebi que não tocaria o sino, cedi, estendendo a minha mão, apertou-a e passou ao convidado que estava a meu lado.

Depois de cumprimentar todas as pessoas, encostou-se à parede..

A MJ ofereceu-lhe amêndoas, pegando no prato. O puto estendeu a mão para levar o prato.

Rimo-nos.

Pediram-lhe que tocasse o sino, mas o puto mantinha a sua postura de homem importante, vestido de fato...e calado.

A minha amiga, dona da casa, inclinou-se,  agarrou-lhe a mão e tocou. E o puto não deu confiança a ninguém.

O compasso saiu.

Hora do lanche. Comi tudo o que não devo (também não abuso): rissóis, chouriço, queijo, tremoços, azeitonas, broa, um copo de vinho branco, não mais que um (se conduzir não beba), que bem me soube.

Cá fora a temperatura convidava à preguiça.

Ao longe, os altifalantes soltavam a melodia da habitual música pimba.

Gosto destes momentos de fim de semana no campo.

Como sempre, tiro fotos.
Tenho de comprar uma máquina nova (esta já deu o que tinha a dar).