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cantinho da casa

cantinho da casa

foi um dia quase não

Há dias que tudo corre bem, outros menos bem e fico passada, por vezes, sem paciência.

Hoje, fui buscar o sobrinho neto ao colégio, a mãe foi ter comigo para o levarmos ao centro de saúde.

Não havendo lugar por perto para estacionar o carro, saí  com o bebé, a consulta estava marcada, e tinha um número de ordem, queria dar entrada, entretanto.

Com o bebé no meu colo, esperei atrás da linha amarela do chão, a senhora que devia atender-me estava ocupada com um utente, eis que chega o meu número, dirijo-me ao balcão, entrego o papel da consulta, diz-me ela: " é com aquela colega, mas depois de a atender tem de tirar a senha".

Não percebi o que quis dizer com isto, visto que o papel tinha um número e eu estava com um bebé no colo.

Ok, voltei para trás da linha amarela, uns minutos depois sai a pessoa que estava a ser atendida, a funcionária pede-me para me aproximar, entrego-lhe o papel da consulta e diz-me: " qual é o número do utente?"

Antes de sair do carro, a minha sobrinha passou-me os documentos de saúde, passei o bebé para o braço direito, a mão esquerda na à minha carteira, consigiu descobrir o cartão de vacinas e entreguei-o:

" Não tenho o cartão comigo, a minha sobrinha foi estacionar o carro, mas o livro das vacinas tem o número do utente".

Com cara de poucos amigos, diz-me ela: " o bebé não tem cartão de cidadão? E a senhora devia ter tirado a senha".

Insisti que não tinha o cartão, que a sobrinha tinha ido estacionar o carro, logo que ela chegasse, dava-lho e perguntei se tinha tirar a senha à mesma ao que respondeu: " claro que sim, mas eu agora estou a fazer o serviço por si e não devia".

Fiquei muito chateada, a sala estava cheia, eu estava com o bebé no colo, tratou-me como uma ignorante, sentei-me numa cadeira. 

A minha sobrinha chegou, pedi-lhe para ir à funcionária mostrar o cartão do menino, pois eu já estava a ferver.

Quando expliquei o que acontecera ficou furiosa, comentava: " é por estas coisas que prefiro o privado" ( mas o menino precisa de ter médico de família no serviço público, foi para isso que marcamos consulta).

À tarde, o bebé estava com febre ( há virose no colégio, estão muitas crianças doentes), fomos para a urgência de uma clínica pediátrica.

Compreendo que não é fácil lidar com os utentes, há de tudo,  mas também não custa nada tratarem estes com alguma simpatia, sobretudo quando se trata de crianças.

Não quero mais nada.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

telefonema inesperado

Dentro de 6 horas, vou no comboio urbano para o Porto  e apanhar o comboio Alfa das 9:40h com destino a Lisboa.

Da clínica, é habitual ligarem a confirmar a minha presença na(s) consulta(s).

A consulta está marcada desde Abril, ainda não tinha recebido a chamada, antecipei-me, liguei ontem.

Tudo confirmado.

Estava a preparar as coisas para a viagem, às 22:25h toca o telemóvel.

O número era da clínica. Achei estranho, nunca me ligaram à noite.

A primeira consulta não era possível tê-la, a segunda mantém-se, perguntava a senhora se era possível marcar outra data ou aceitava que outro médico fizesse o tratamento.

Óbvio que não iria noutra data, para isso vou ao Porto, aceitei a segunda proposta.

Mas havia um senão. A única hora disponível era às 12h30, hora que chego a Lisboa.

Tentei que ela percebesse que já tinha bilhete comprado há dias, que não posso perder dinheiro da viagem ( e a consulta é cara) pelo que pedi que avisasse a médica que esperasse 15 minutos (a maioria das vezes entro para a consulta cerca de 20/30 minutos depois da hora marcada) logo que desembarcar, apanho um táxi.

Ficou combinado.

Depois terei de esperar pela consulta das 15h (vou arriscar na recepção que contatem a assistente e que veja a hipótese de o médico antecipar a consulta...esta é apenas para confirmar se tudo está bem, e eu sei que sim.São cinco minutos).

Desde 2007 que ando por lá, nunca tal coisa aconteceu.

 

de manhã rende melhor

Fui ao Porto para uma consulta de higiene dentária.

Costumo marcar as consultas para as 11h/11h30, mas desta vez decidi marcar para as 15h.

Fui no comboio das 12h30, apanhei o Metro para a Casa da Música, 14h20, a hora da consulta a chegar,  fui comer uma tosta mista a um café perto da clínica.

O café não estava cheio, mas percebi que as pessoas tinham sido servidas, os dois funcionários entravam e saíam para a esplanada, estava a ver que não iria conseguir comer, esperei dez minutos que viesse alguém atender-me.

Ouvi alguém ao balcão dizer que estava uma senhora (eu) há muito tempo à espera de ser atendida, aproximou-se um jovem a quem pedi que rapidamente arranjasse uma tosta mista, tinha muita pressa.

A tosta não demorou muito, comi-a a correr, não bebi nada, fui pagar ao balcão e dirigi-me para a clínica, eram 14h50,  queria passar o fio dentário e escovar os dentes.

Meia hora com a boca aberta, o que mais detesto é o flúor com um sabor amargo, a vontade de engolir e ter de  aguentar chegar a água à boca e bochechar, a médica que limpa os cantos da boca, a máscara de  pestanas que esborrata as pálpebras, saio de lá quase com a sensação de que a base que pus de manhã já era, o rosto deslavado, penso na falta que faz uma maquilhadora que nos retoque a maquilhagem (era bom, não era???).

Tinha feito planos tomar café na Foz, há muito que lá não vou.

Se na minha cidade estava uma boa temperatura, no Porto sentia-se um vento fresco, quando saí da clínica, do lado da foz, o céu estava cinzento e a temperatura descera um pouco, eu vestia um casaco de malha, pensei no vento e no frio, desisti, fui na direcção contrário, tomei café, fui para  Metro, saí no Bolhão e dei uma volta pela Rua de Santa Catarina, cheia de turistas jovens que vestiam roupas de Verão, comprei duas camisolas de manga curta, imagine-se, duas cores que raramente uso, azul bebé e rosa claro para vestir nestes primeiros dias de Primavera com um casaco de malha ou algodão.

Saí da loja, ainda ia a tempo para o comboio das 18h15 que não pára em todas as estações, chegava às 19h a Braga. Que sono tive durante a viagem!

A Sofia tinha vindo a Braga para uma consulta, liguei-lhe, já estava a caminho de casa,  regressava ao Porto depois de jantar, esperei por ela para lhe dar um abraço, uma vez que no próximo fim de semana fica pelo Porto, tem muito que estudar, sairá com a Tuna na próxima semana, pelo feriado, tem ensaios, também, dei-lhe um abraço e regressei a casa, mais uma vez, rota de cansaço.

E cheguei à conclusão que não marco futuras consultas para a tarde. Voltarão a ser de manhã, ficarei com tempo para à tarde fazer os meus passeios pela Invicta.

A próxima será em Lisboa, mas um dia destes meto-me no comboio e vou passear pela Foz.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tarde de outono

Fui à consulta de oftalmologia, que deveria ter sido neste dia .

Entretanto, as duas consultas que marquei foram adiadas e, finalmente, 2 meses depois, fui hoje.

Marcada para as 14 horas, entei no consultório às 15h30. Sempre demoradas mas,  como hoje é sabado (e passo a marcar sempre ao fim de semana), sem stress de horas, não me incomodou nada a espera.

Levei este livro para marcar umas dicas que  já tinha lido, e segui-las aqui em casa. E o tempo passou.

Saí da clínica e fui até à praia.

Uma temperatura excelente para a época, o cheiro a maresia era tão puro que atrevi-me dar uma volta pela beira mar.

Com o meu par de sapatos novos, não me importei que se enterrassem na areia grossa de A-Ver-O-Mar.

As roulotes estacionadas junto à praia eram bastantes e os casais gozavam o sol fraco, mas quentinho.

O mar estava belo. O sol também, fornecendo-me a energia e serenidade que gosto para a semana que se segue.

Depois, lembrei-me das bolas de berlim.

Caminhei pela praia e entrei no sítio onde elas são muito boas. Mas não havia. Tinham acabado de manhã.

Comi um pão de Deus, que também gosto.

Voltei ao carro, que estava a uma boa distância do café, e regressei a Braga, bastante bem disposta e com vontade de sair à noite. Mas há testes para corrigir. Com calma.

E como sempre, as fotos: