Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

cantinho da casa

cantinho da casa

vazias, mas cheias de valor

No tempo da minha juventude, quando comprava cerveja em garrafa, fosse uma grade, fosse uma garrafa, pagava-se uma tara.

Para não se perder o dinheiro, juntava-se as garrafas e entregava-se no local onde as comprava, habitualmente, no supermercado.

Passados anos, vieram as minis e as latas,  caiu em desuso a tara.

No passado mês de Maio, num fim de semana que fui com a sobrinha e o filhote para a praia, fomos a Fão comprar comida para o jantar num restaurante sempre lotado, não dava para esperar por uma mesa que vagasse, sobretudo porque tínhamos a criança.

Lá não forneciam a bebida.

Passamos em dois cafés que não nos venderam a cerveja porque só tinham em garrafa e era para consumo local.

Até que fui eu a um café -restaurante e perguntei se vendiam cerveja em lata.

A resposta foi que tinham em garrafa, que vendiam, mas tinha de levar as garrafas no dia seguinte.

Comprometi -me a levá-las,  depois do almoço.

" Estamos fechados, só abrimos por volta das sete, mas pode deixá-las à porta, não se preocupe", respondeu.

E assim foi.

Consulamo-nos com a costelinha e as bejecas ao jantar.

No dia seguinte, domingo, quando regressávamos a casa, dirigiamo-nos ao restaurante para deixar as garrafas à porta, era dia de festa,  estava o trânsito interditado, nem nós nos lembramos disso, nem a pessoa que nos atendeu.

E vieram as garrafas connosco para casa 

Voltei à praia um mês depois, e quando passei  perto do restaurante lembrei-me que as tinha num saco, na cozinha, para não me esquecer de as levar.

Mas esqueci.

Passaram mais 2 ou 3 semanas, não voltei lá, decidi pô-las na reciclagem.

Ora, a propósito desta história, e porque um familiar está de férias na Madeira, recebi uma foto de um local onde passaram.

Um slogan bem pensado.

Quando voltar a ser obrigatório pagar a tara, e sei que há supermercados que o fazem,  talvez comecemos a dar valor ao dinheiro que deixamos na loja,  e ajudamos as empresas a recuperarem as garrafas, como era hábito noutros tempos.

IMG-20230710-WA0004.jpg

 

francesinha

o prato que evito comer e não aprecio.

Há muito tempo que não como, é uma bomba de calorias.

Excepcionalmente, hoje, fui.

Três mulheres, uma das quais não é de cá, adorou o atendimento. 

O jovem da bebidas deu-nos a provar três tipos de cerveja preta.

Eu escolhi uma, mais leve, a amiga de fora escolheu a mais forte. 

Não há estômago que aguente uma francesinha, cada uma de nós comeu meia.

São as melhores francesinhas da cidade, embora, como já referi, não aprecie.

Depois da bomba, e antes de dormir, não pode faltar a chá.

Dentro de 10 horas, estarei a abraçar os amigos bloggers que não vejo há seis meses.

Vai ser um bom revê-los neste 5º Encontro de Bloggers, nesta cidade que deixa sempra a porta aberta a quem quiser entrar.

 

 

 

 

 

uma cidade de vermelho, o vermelho é a cor da cidade

os Dinamarqueses que vestem de vermelho e branco, as cores do SCB, andam por cá.

Bebem muito, jogam as cartas, cantam, tiram-me a máquina da mão e fotografam-me, e até um mergulho se dá na fonte da Arcádia.

Eles fazem a festa, lançam os foguetes, apanham as canas.

E a Arcádia de Braga está assim:

DSC00026.JPG

DSC00027.JPG

DSC00028.JPG

DSC00029.JPG

DSC00030.JPG

DSC00033.JPG

DSC00034.JPG

DSC00035.JPG

DSC00036.JPG

DSC00037.JPG