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cantinho da casa

cantinho da casa

Outono chegou

e as folhas das árvores, e os pores-do-sol, e as temperaturas entre o ameno e o fresco, e os passeios no final do dia, ou as escapadinhas até à praia, são as maravilhas desta estação.

Na pergunta da página do Sapo confirmo o que aqui escrevo.

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Comprei um carro usado, o da minha  amiga M, que é de 2002 e tem apenas 90mil quilómetros.

Um Volkswagen Golf.

O mecânico , no dia que fomos deixar lá o carro para uma revisão ( ela ia sempre à marca), umas horas depois ligou-me a dizer que eu tinha feito uma compra excelente.

O carro está impecável.

A mudança de óleo e reparar duas portas que não abriam por fora, e porque ela nunca arranjou porque o carro não era para se deslocar para o trabalho, pedi que as arranjasse.

O meu acordo com a minha amiga foi que eu pagava a revisão.

De um carrinho pequeno, passei para um carro grande.

Mas estou a gostar de o conduzir.

Então, já tenho carro para nestes dias de Outono e de sol, quando me apetecer passear pela praia, vou segura de que tenho um carro que me dá confiança.

O meu tem 26 anos, não fazia grandes viagens , usava-o para  as coisas do dia.

De repente, sem que fizesse alguma coisa para o vender, tenhi uma pessoa que gostaria de o ver e talvez comprar.

Tudo isto porque a pergunta  do Sapo é sobre o Outono, e enquanto houver sol , vou tirar partido da estação e do carro.

😍

 

 

sobre a praia/ carro

Não vai há muito tempo que, logo de manhã, consultava a live beach cam,  e se o tempo estivesse bom,  pegava no carro e seguia para a praia.

Mas com o decorrer dos anos, comecei a deixar de ir, não só porque conduzir com o calor incomoda-me, e o meu carro não tem ar condicionado, mas também já não tenho paciência para estar deitada a esturricar ao sol, e acima de tudo, porque o meu carro está velhote e não arrisco conduzir na auto-estrada e ter algum problema com ele.

Anda bem, mas faz muitos ruídos, só conduzo na cidade e arredores, quando é preciso.

Quando há almoço ou lanche da família, na praia, vou de boleia com um dos familiares.

Contudo, há quinze dias, estava uma temperatura agradável, meti-me à estrada e fui a Ponte de Lima ver a Exposição de Jardins, e o carro portou-se muito bem.

Está na hora de mudar, não para um novo, que são caros e não tenho dinheiro para isso, nem quero meter-me em prestações, mas  também não ando muito de carro, logo, vou aguentar mais um pouco.

 

 

a acontecer isto

 

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É caso para pensar que mais vale usar os transportes públicos.

Uma amiga tem um VW de 2002 que está em excelente estado, porque só o usa na cidade.

Trabalha fora de Braga, tem um carro a gasóleo de uma marca topo.

No verão passado, uma amiga perguntou-lhe se queria vender o carro, mais antigo, para a filha.

Ia pensar nisso, mas entretanto, a amiga desistiu.

E perguntou-me se o queria comprar, porque a vender é a mim.

Eu disse que sim, porque  apesar dos anos que tem, sempre o levou à marca para as revisões, sei que o carro está para continuar por mais anos.

Nunca mais se falou no assunto, ela continua a usá-lo na cidade, por isso, quando ela entender vendê-lo, cá estarei para comprar. Ou não, com o aumento do IUC para estes carros.

Ora, se o meu com 25 anos vai levar uma palmada no IUC, imagino o dela, com cilindrada superior e com a "idade" que tem.

Faço a minha vida  usando o menos possível o carro. 

Fui várias vezes, no bom tempo, para o ginásio de autocarro e vinha a pé.

Continuo com o meu carro, no inverno faz falta, e enquanto ele estiver em forma, porque tenho o sobrinho neto. Onde o levo fica longe de casa.

 

 

 

 

"Dê-me uma moeda"

Há cerca de um mês que não ia ao cemitério, doía-me  a alma só de pensar que ninguém lá vai e as flores estariam miseráveis.

Ontem, fui ao mercado municipal, comprei flores, preparei os ramos para  pôr nas urnas.

E hoje podia chover a cântaros, nada me impediria de lá ir.

Passava das 11h, e depois de ter ido fazer exames de sangue, deixou de chover, o cemitério fecha à hora do almoço, tinha 1h30 para lavar duas campas e pôr as flores.

Meti-me no carro, balde e vassoura, detergente, e lá fui.

Tenho uma capa comprida que uso quando lá vou nestes dias de muita chuva, que comprei há mais de 25 anos, em Espanha.

Ainda bem que fui de manhã, tive a sorte de não ter chovido enquanto lá  estive, porque desde a hora do almoço que não pára de chover.

Ora, quando estava a estacionar, surge-me, à frente do carro, um homem que, de vez em quando, anda por lá a pedir a moeda.

Já tinha reparado que ele é mal educado e insulta as pessoas se não lhe dão dinheiro, mas também  sei que ele terá algum problema psíquico, e que as pessoas dão-lhe a moeda, ou não lhe dão importância.

Quando abri a porta para sair do carro, com uns modos rudes, diz-me ele: " Dê-me uma moeda"

Respondi que não trazia dinheiro, que lhe daria na próxima vez que fosse, ao que ele reagiu com gestos rudes: " Olha que  p*&#@! Sei lá bem quando vem! Olha-me esta p*&#@!" 

E, por breves segundos, fiquei estática a olhar para ele, que continuava com os insultos.

Mais atrás estava outro pedinte, que não dizia nada.

Peguei no balde, na vassoura e nas flores, que por acaso pus junto ao banco de trás, e para não levar a carteira comigo, pusera-a na mala do carro, antes de sair de casa. O telemóvel levava-o no bolso das calças. E fechei o carro e segui para o cemitério.

Enquanto limpava as campas, pensava se realmente teria fechado o carro. Se ele tivesse percebido que não, enfim, eu já não sabia o que tinha feito, podia abrir e levar a carteira.

Quando saí, vejo os dois homens, o primeiro olhou-me, sem dizer nada, o segundo continuava calado, mas reparei que tem um tique nas mãos que me fez deduzir que deve haver naquela cabeça um problema grave.

Antes de abrir a porta com o comando, aproximei-me e vi que fechara o carro.

Voltei a pôr tudo junto ao banco de trás, mas não abri a mala para que eles não a vissem cheia e com a carteira.

Segunda-feria, volto lá para pôr círios.

Vou levar moedas para não ter de ouvir os insultos, que me chocaram, e porque com este tipo de homem não vale a pena dizer não.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

pensamento errado

Segunda-feira passada, pensei o que muitos condutores pensaram: início da semana,  não há ninguém nas estações self-service de lavagem automóvel, os carros ainda tinham os resquícios da poeira do deserto, tivemos a mesma ideia, fomos lavar o carro.

Pensamentos errados.

A fila para aspirar era pequena, mas para lavar era grande.

Tinha tempo, deixei-me estar.

Carro aspirado e lavado, ouvi nas  notícias que a poeira do deserto vai voltar na próxima semana. 

 

 

novembro, o mês de ...

o carro ir à revisão e inspecção, é o mês de pagar seguros da casa, da empregada, e do carro, há  o IUC, e o IMI.

o seguro do carro tem aumentado muito. há cerca de dez dias, enviei um e-mail ao meu mediador.

tive uma chamada telefónica, no dia seguinte.

em relação ao seguro do carro concordou comigo, pediu-me para não o pagar, que ia fazer uma pesquisa de um seguro mais económico.

até ver, ainda não me deu resposta.

aguardo  mais três dias, pois  a data limite é dentro de 15 dias.

aquando dos cortes que tivemos no governo de Passos Coelho, acertei com o mediador pagar estes seguros a cada seis meses.

estava a pagar casa, a vida não corria mal, felizmente, mas sem subsídios de férias e de Natal, tomei esta  decisão . passados estes anos, e depois de verificar os recibos dos seguros destes últimos três anos, cheguei à  conclusão de que as taxas ficam caras, pedi-lhe que visse como fica para o seguro do carro se pagar anualmente, visto que, no da casa, segundo ele, não vale a pena mexer.

era cliente de uma oficina, há bastantes anos, que sempre me resolveu os problemas do carro, mas têm muitos clientes, verifiquei que, na última vez que lá fui, estava a ser despachada, que o carro não tinha nada,  até que, a conselho da minha sobrinha, fui a uma perto de casa dela, e que resolveu um problema que poderia ser muito complicado e que na outra oficina não viram.

o meu carro tem muitos anos, mas eu não estou interessada em comprar outro.

por enquanto, este faz o que todos os outros fazem. só não me leva para grandes viagens, porque eu não quero.

 

 

 

 

 

quando desligou...

não fui ao espelho ver o meu sorriso nem  a gargalhada que dei quando comentei com o meu decote " o que elas fazem para não perderem clientes".

E o dia nem correu como esperava,mas acabou muito bem.

( o carro foi para a oficina, ficou pronto à hora desta fechar, não me apeteceu fazer 25 minutos a pé para o trazer. e porque a oficina  não abre ao sábado, ficou na garagem ao lado,a chave entregue ao responsável, amanhã vou buscá-lo).

 

sobre a mudança da hora

mudou a hora,  o meu sono está descontrolado

e se tenho alguma dificuldade em adormercer, ontem,  deitei-me mais cedo que o habitual, convicta de que ia dormir um sono tranquilo.

qual quê?

à uma da manhã ainda não dormia.

sem olhar o relógio, era noite ainda, já estava acordada.

fui levar o sobrinho neto ao colégio, arrumei o carro na garagem.

queria arejar a cabeça, saí de novo para ir  à padaria.

sinto-me cansada e apática.

preciso de ir ao ginásio.

coisas desta sexta-feira

Sexta-feira é o dia de levar o sobrinho neto ao colégio.

Deixei o menino no colégio, fui às compras ao supermercado Froiz, sito, no Retail Center. É um supermercado que não há no centro da cidade, ficam os dois nos arredores. Gosto da limpoeza, do atendimento, dos produtos deste supermercado.

Caíam uns pingos de chuva que deram para molhar  a estrada e o carro, mas nada demais.

Feitas as compras, liguei a ignição, e de repente, vi um fumegar que vinha de cima do capot. Fiquei logo alerta.

Desliguei a ignição. Pensei que se saísse da grelha poderia ser do depósito da água, mas também pensei que seria condensação devido à chuva.

Não cheirava a queimado, a temperatura estava normal, mas o fumegar continuava.

Abri o capot, estava tudo normal, reparei que um tubo canelado tinha um fissura, isto é, estava rompido.

Não pensei mais. Liguei para a oficina, expliquei o que se passava, disseram-me que não podiam ver o carro, estavam com muito trabalho, que chamasse o reboque que levaria o carro para lá.

Quando chegou o reboque, e foi muito rápido, o senhor foi ver o carro e disse que era normal aquele tubo estar rompido, que o problema não era dali, que de certeza que precisava de água. 

Eu respondi que o carro tinha estado na oficina há pouco tempo, que o carro tem muitos anos e nunca fui eu que tratei de pôr água, sempre  deixei que a oficina se encarregasse de tudo.

O carro foi embora, e fiquei ali, sozinha, longe de casa.

A sobrinha queria ir buscar-me, mas eu disse que não viesse, que pediria um táxi.

Entretanto, não tinha o número de táxis, fui a pé, com as compras, até perto do Braga Parque, lá poderia apanhar um táxi.

A cerca de 200m do centro comercial, reparei numa paragem de autocarro, vi o  horário, vi que passa perto de casa...mas era no senttido inverso.

De repente, vem o autocarro, parou, perguntei para onde ia: " avenida central",respondeu o motorista.

Meti-me no autocarro, saí na primeira paragem desta avenida que ficaa cerca de 400m de casa.

Saco das compras( qb pesado) num braço, de x em x minutos passava para o outro, desde a entrada no autocarro até chegar a casa, foram dez minutos. 

meteo.png

 

Ouvi na rádio do carro que vem uma vaga de calor para o início da semana,  mas as noites serão frescas ( tinha de ser, ainda é cedo para as noite quentes).

"um tempo excelente para ir até à praia" , comentei.

Se não fosse a gata, que não sai de casa, e o colégio do menino, alugava uma casa e passávamos um mês ou dois por lá ( a casa da sobrinha está  alugada até abril, senão ia de  borla).

Com a proibição de sair do concelho, não arrisco, o que me deixa desanimada. Também pensei ir durante a semana, mas receio que a polícia ande  a jeito.

Eu não desobedeço às regras de emergência e do" fique em casa", mas não falta quem o faça e tem uma sorte do caraças.

E eu tenho saudades da praia, daquele  pinhal, dos almoços na varanda, de ouvir os pássaros,de andar a brincar com o sobrinho neto junto à piscina, no escorrega, pelo meio dos pinheiros,da floresta encantada dos meus sobrinhos netosque estão longe do país.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

alguém "fugir" de outro alguém.

Quando vou ao hipermercado e o tempo está de sol, estaciono o carro no parque exterior, em frente à entrada.

Quarta-feira passada, atravessava a pequena passadeira, percebi que alguém parecia fugir de outro alguém. Já em frente à entrada, vejo um carrinho de uma pessoa deficiente, estava próxima dele quando este se vira e vejo um homem nos seus 40tas, que me diz o seguinte:

- A senhora faz-me um favor?

-Claro que sim-,respondi.

-Tenho uma mochila aqui atrás na cadeira, pode por favor tirar do bolso de fora uma máscara? Quero entrar no hipermercado mas esqueci a máscara na mochila.

Abri o bolso, lá estavam várias máscaras, e com as pontas dos dedos puxei o atilho e tirei uma, e dei ao senhor.

-Muito obrigada- respondeu.

Perguntei se precisava de ajuda para mais alguma coisa.

Agradeceu de novo e disse que não.

E eu percebi o porquê de me parecer ver alguém fugir de outro alguém.

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imagem daqui