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cantinho da casa

cantinho da casa

trovoada, um espectáculo!

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Na minha adolescência, de férias  com a família, na praia, no mês de Agosto, vi pela primeira vez, em várias frentes,  um espectáculo de relâmpagos que caíam no mar.

O meu irmão mais velho tinha pavor ao vento forte, mas gostava da beleza da trovoada, fomos  para o grande quintal da casa da praia ver este belo espectáculo que ia aumentando de instensidade ao mesmo tempo que as nuvens ficavam mais carregadas e a escuridão aumentava também, até que me apercebo que estava demasiado "em cima" de nós, os estrondos assustavam-me, fugi para dentro de casa, os outros ficaram. "Não há que temer, as faíscas caem no mar", diziam.

Desde então nunca mais vi nada idêntico...até ontem.

Não tenho medo de mais da trovoada quando estou dentro de casa, mas fora, depende do lugar onde me encontro.

Fui ao funeral de um colega numa aldeia do concelho da Póvoa de Lanhoso.  À saída de Braga, para  Este, as nuvens escuras e carregadas anunciavam uma forte carga de água. Saímos à hora marcada, não choveu em todo o percurso até chegarmos à aldeia. 

Outros colegas chegavam, paravam na berma da estrada, desconhecíamos o lugar onde ficava a igreja, era ainda cedo para a cerimónia fúnebre, quando uma forte carga de água nos impediu de sair do carro seguida de uma poderosa faísca e do estrondoso trovão que seria o primeiro de muitos que iríamos apanhar pelo caminho até à igreja.

Depois de perguntarmos onde ela ficava, seguimos debaixo de fortes descargas eléctricas, os raios potentes de luz assustavam-nos, mas ao mesmo tempo estando nós dentro do carro não temíamos. O nosso receio era as  muitas árvores junto da estrada, teríamos de estacionar o carro tanto quanto possível afastado delas.

Num largo perto da igreja, decido estacionar o carro junto a uma paragem de autocarro, quando uma descarga seguida de um forte trovão assustou-nos de mais. Tínhamos pressa de ir para a igreja, ficarmos mais seguras.  Quando já estávamos à porta, fechávamos os guarda-chuvas, no campo em frente à igreja um raio de luz cai mesmo à frente dos nossos olhos, o estrondo foi tal que parecia que tudo caía em cima de nós.

Foi esta a segunda vez na minha vida que apanhei um grande susto e me levou para dentro da igreja, mas antes ainda perguntei a um senhor, que me parecia ser o sacristão, se a igreja tinha pára-raios. A resposta foi que não sabia, entramos, muitos dos nossos colegas ocupavam os bancos, esperavam o corpo que ainda não tinha chegado para a cerimónia fúnebre, sentamo-nos, ficamos mais tranquilas. 

Acalmou um pouco o tempo, mas quando nos pareceu que a trovoada e a chuva teriam ido para outras bandas, não, voltaram os trovões, por  mais algum tempo.

Quando a cerimónia acabou já não tínhamos a chuva e a trovoada.

Fomos à casa de campo da minha amiga. Quando chegamos lembrou-se que deixara no carro ( fui eu que levei  meu) o comando do portão, teríamos de saltá-lo.

Primeiro ela. Pensando que eu não conseguiria saltar (ahahah!),foi buscar o escadote, passou para o lado de fora para eu subir e saltar para o outro lado. 

O sol de final de tarde sorria, estava um ar fresco e perfumado, a relva verde molhada da chuva, não nos impediu de vermos as árvores de fruto ( tudo obra dela) que, disse a M,  à excepção dos quivis e talvez os maracujás, este ano não vão dar nada,  

Adorei ver as poucas  flores da romã e do maracujá. São lindas!

 

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Madrid (2)

Segundo dia, com as energias recuperadas, depois de um bom  descanso e do pequeno almoço no hotel, bem variado, fomos em direcção à catedral do futebol, "Estádio Santiago Bernabéu". Que loucura! Não o seu aspecto físico, mas toda a estória ...contada em vídeos sobre toda a família RM CF a  música com som fabuloso, excedeu todas as expectativas. "Perdemos quase 1 hora neste  lugar a ver os vídeos..." Todos passavam e nós ali, quase estáticas.
Nas vitrines, uma quantidade infinita de taças regalavam os olhos de quem por ali passava.
Depois, as camisolas, depois as fotos do painel "e esta foi a mais interessante, na minha opinião). Passavas frente a um écran a tua imagem aparecia e captava-te. Se querias que a imagem ficasse no painel, tocavas no "si" passavas o bilhete da entrada no Tour numa espécie de caixa que te lia o código de barras, acendia uma luz e lá andava ela, a tua imagem/foto, a passear no painel e alojava-se algures no meio das imensas fotos que por lá se mostravam. Querias ver a tua foto em ponto grande, voltavas a passar o bilhete  para que o código de barras fosse identificado. E foi desta forma que ficaram as nossas fotos.
Depois, uma foto em conjunto com a 10ª (taça)...e a seguir a foto com o nosso grande CR. À saída, passavas por um balcão, vias as fotos e compravas ou não. E eu comprei a que tirei co a minha amiga MM.
Passamos nos balneários, chegamos aos campo de futebol e aí as fotos choveram...Mas os jogadores não estavam lá (óbvio).
Adorei ver esta imensa "Catedral" do futebol e como diz a minha amiga " quem vai a Madrid e não vê o estádio Santiago Bernabéu, é como quem vai a Roma e não vê o Papa". Melhor que o Thyssen, e desculpem-me os apreciadores de arte, só mesmo o "Museu do estádio do Real Madrid".
Almoçamos no restaurante em frente ao estádio. Depois, foi o tour pela zona 1 da cidade.
As minhas fotos:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

são joão

só na aldeia, bem acompanhada...com chouriço, pão, sardinhas, presunto e vinho para a animação....ah! a mulherada consolava-se com a deliciosa  melancia.

como os homems adoram cozinhar nestas alturas...e beber umas cervejinhas, um copito de vinho, à mistura.

eu "foi" mais presunto e chouriço com um vinho branco a acompanhar.

quando vieram as sardinhas, o estômago já estava satisfeito com as entradas, mas ainda aguentou duas, a salada de tomate e alface, o pimento assado, meia batata.

mais tarde, as cerejas de Resende e o doce.

quando regressei a casa, a solução para dormir sossegada, foi uma chávena de chá cidreira.

adoro comer na aldeia. lembro, com alguma dor de consciência, o senhor colesterol, mas não são muitas as vezes que abuso.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Já sabe a verão!

Mais um fim de semana na aldeia, com uma temperatura da água da piscina fabulosa, colchões, sol,  brincadeira, voleibol, risos...

A repetir, sempre que o tempo o permitir.

Final do dia, colher laranjas, limões, ameixas... Um jantar leve, arrumar as coisas e regresso a casa.

Gosto destes fins de semana na aldeia.