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cantinho da casa

cantinho da casa

o fim de semana

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imagem da internet

Sábado de manhã, fomos para a praia, o tempo estava melhor lá do que na cidade, passamos umas horas na conversa.

Tinhamos uma marcação para a massagem com pedras quentes (há uns quantos anos que não a fazia),  de tarde  voltei às Termas de Caldelas., desta vez na companhada da minha sobrinha.

 

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Foram sessenta minutos de massagem com pedras e mãos. Pedras que foram colocadas  nas costas e nas mãos,enquando que nas pernas e nos pés era aplicado um óleo. Com uma pedra em cada mão, a terapeuta massajava-as, por breves minutos, as pedras voltavam ao  aparelho de aquecimento, eram, depois, as mãos dela que  massajavam estas partes do corpo,  inclusivé os dedos dos pés,um por um.

Depois das costas, passou para a frente, pôs as pedras quentes no abdómen e nas pernas, e uma na cervical, enquanto os braços, as mãos e os dedos eram massajados com o óleo

Retiradas as pedras, foi a vez de massajar o abdómen e a frente das pernas. Repetiu-se o ritual.

Foi demais!

Quando acabou, a minha pele estava extraordinariamente macia, o meu corpo relaxado, sentia alguma moleza.

Apetecia-me um sofá e deixar-me levar pela indolência e adormecer.  

A minha sobrinha, que foi fazer duas massagens, a das pedras quentes também, saiu mais tarde.
Fui para a esplanada do café, precisava muito de beber água...E comi um gelado.

Quando ela saiu, comentava comigo que se sentia muito zen, fora muito bom, ia repetir. E comeu um gelado.

No regresso, e a poucos metros das Termas, fomos ver uma igreja que estava por trás de um prédio feio e de fraca construção ( estraga-se tanta coisa e lugares bonitos nestas pequenas vilas), estacionei o carro e fomos espreitar.

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Estávamos relaxadas e, ao mesmo tempo, com vontade de chegar a casa, mas também não queríamos perder a oportunidade, agora que é verão, de ver a igreja.

Estava a decorrer a missa na igreja de São Tiago, decidimos esperar que acabasse, subimos os caminhos estreitos por trás da igreja. 

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Desfrutamos do "ruído"  saudável da água límpida que corria pelo estreito canal, e as montanhas ao fundo, e o sol que já caminhava  para o crepúsculo,  aumentavam o nosso estado zen.

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A missa acabou, deixamos sair as pessoas, que nos olhavam por sermos estranhas ali, talvez pensando que éramos turistas, e entramos na pequena  igreja.

Não era grande de mais, mas junto ao altar tinha duas alas laterais com bancos, que me surpreenderam. Numa delas tinha uma porta,que seria da sacristia, de onde se ouviam vozes, na outra também com uma porta, de onde saiu uma senhora com um ramo de flores, talvez seja lá que se guardam outros objectos de culto.

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Imagens de Nossa Senhora de Fátima e os pastores, Nossa Senhora do Sameiro, Sagrado Coração de Maria, e outras, enriqueciam a pequena igrejacom vitrais.E fotografei a Pia Batismal.

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Saímos em direção a Braga, lembrei-me de mostrar a fachada,  agora com novo ar, a Igreja de Santo André do Mosteiro Rendufe .

E no caminho, comentei que poderia estar aberta porque soubera que há missa ao sábado.

E quando chegámos, o parque estava cheio de carros, já saíam os fiéis da igreja.

Deixamo-los sair, entramos nós.

Duas mulheres desinfectavam os bancos, outras mudavam os arranjos.

O altar estava todo decorado com flores, sinal de que teria havido casamento ou baptizado.

E desta vez, com a luz que entrava pela porta principal da igreja, consegui tirar melhores fotografias.

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Era hora de jantar, chegamos a Braga, fomos jantar fora.

Mal cheguei a casa, sentei-me no sofá ( nem sei porque renovei o contrato com a operadora, tantos canais, e não exagerei no pack, não vejo praticamente nada, nem sequer a HBO), e  adormeci.

Dois dias depois, e usando um óleo para depois do banho, que não é xpto, a minha pele continua macia e hidratada.

Voltarei às massagens, noutras Termas,mais perto de Braga, que há alguns tencionava ir, com instalações modernas e que ficam...aqui.

 

 

 

 

 

 

Conheci

a "ponta" de Ofir (restinga do rio Cávado).

De miúda que conheço as praias do norte e nunca tinha ido àquela península. Quando estava do outro lado, em Esposende, sempre tivera imensa curiosidade em ver o lado de lá.

Estacionei o carro em Ofir e atrevi-me,  estradita adiante,  muito bem conservada e protegida, matar a minha sede de ver o outro lado.

Não imaginava que por lá as  vivendas existiam.

Andei uns quantos metros, talvez 1 a 1,5km, não imagino, parei, tirei fotos, escutei os pássaros, enfim, um pedaço de caminho agradabilíssimo e feito "all alone" (nestas alturas faz-nos falta ter uma companhia que nos abrace e, cumplicemente,  escute os mesmos sons...).

Adoro estes momentos.

Fiquei extasiada com as dunas, os passadiços muito bem conservados, a beleza daquele pedaço de praia que poucos usufruem.

Passadiço afora, fui à parte mais alta, onde via um casal que observava qualquer coisa.

Aproximei-me também, e fiquei lá, nesse ponto alto a captar mais fotos, aquelas que jamais pensava que iria captar, mas agora, deste lado, em frente a Esposende.

Depois, dirigi-me à praia. Belíssima, extensa, única.

Poucas são as pessoas que a frequentam, mas com Ofir do meu lado esquerdo, os casais vinham de lá,  junto ao mar, que é calmo, delicioso.

Andei pelo mar, banhei-me, o sol estava semi encoberto, mas quentinho, aprazível.

Deixei-me desfrutar de tudo o que a minha vista alcançava.

Mais tarde, meti pela praia e para Ofir.

O sol espreitava por entre as nuvens cinzentas, aquecia a alma...E fui dormitando.

Por volta das 14:30h, a temperatura estava mais fresca, decidi regressar a casa, mas antes, fui tomar o café na esplanada do café do costume.

Vou voltar àquele pedaço de praia, com certeza, quando os outros estiverem lotados.

Uma manhã inesquecível.

As fotos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Há caminhos

"O desânimo é como um nevoeiro cerrado que parece que não vai levantar. Debaixo do nevoeiro todo o cuidado é pouco: devagar, atento a todos os sinais, sem inovações, mas, sobretudo, com a certeza de que, mais cedo ou mais tarde, vai levantar. Isto não é só paciência: é fé, é convicção de que a luz acaba sempre por vencer as trevas."


 in " Não há solucões, há, caminhos", P. Vasco Pinto Magalhães

 

 

 

 

 

Nesta notícia, pode haver um caminho.

O meu irmão mais novo trabalha numa destas empresas: exigentes, conceituadas, organizadas.

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O tempo passa, estamos a caminho do natal, sinto-me cansada do trabalho e dos alunos que não prestam atenção ao que se faz na aula.

De manhã, quando as mentes acordam fresquinhas, ficam apáticos, bocejam, não reagem.

De tarde, a brincadeira é muita e, quando chegam às últimas aulas, já ninguém os aguenta.

Brincam, falam, bocejam, discutem e, sistematicamente, perguntam o que é obvio terem como resposta:"professora é para passar para caderno?"

Sinto-me esgotada.

Chego a casa e o que apetece? Deitar-me no sofá, ver a FOX e deixar que o sono invada o corpo e a mente e descanse de mais uma noite mal dormida.

Que raiva! Como gostaria de chegar à cama adormecer e acordar tranquila, na manhã seguinte.

Pelo contrário. Acordo antes do despertador e pronta para o trabalho que, felizmente, ainda o faço com boa disposição, embora os meus malandrecos quase me façam ir ao limite da paciência.

E hoje, não me apetece fazer mais nada.

Muito tenho que "caminhar", até ao natal.

E o tempo passa...