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cantinho da casa

cantinho da casa

o último dia

de Janeiro e com uma temperatura agradável.

Fui de manhã, de carro, ao ginásio.

Tinha uma consulta de clínica geral às 12:10h.

O funcionário demorou algum  tempo a encontrar no PC o registo da consulta.

Peguei no telemóvel onde tinha a mensagem que recebi com o dia e a hora.

Voltou a procurar, até que me diz: " A consulta era ontem".

Fiquei sem palavras.

Eu ontem li a mensagem.

Eu mostrei-lhe a mensagem.

Voltei a ler e reparei que , sim, era no dia 30.

Ou seja, eu sabia que era dia 30, só que pensei que o dia 30 era hoje.

Mas também  sei que  hoje é  31,  o dia de aniversário da minha irmã mais nova.

Fiz confusão.

Por sorte, consegui a consulta para amanhã.

Entretanto, fiz uma encomenda de um ramo de flores para a sobrinha oferecer à minha irmã.

Gosto dos pequenos ramos de flores que a florista faz, e sou cliente há alguns anos, desde que recebi um de uma colega de trabalho. 

O carro está na garagem, não  me apetecia tirá-lo.

A camisola de lã que visto  não precisava de outro agasalho, está um dia de Primavera, então fui a pé.

Foi bom fazer  esta caminhada.

Relaxei do fim de semana que estive a limpar os vidros das janelas, a aspirar a casa e a passar a ferro.

Tenho o jantar de aniversário  da minha irmã.

Ela adora receber flores, e tendo eu o presente para ela, sugeri à sobrinha que oferecesse flores..

Simples, mas sempre bonitos, os raminhos que a senhora faz.

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não me lembrava é que 

O dia da Liberdade

foi, finalmente, ir a pé ao Bom Jesus.

Há cerca de três anos que não fazia esta caminhada,  as últimas vezes que fui deixei o carro no parque junto aos escadórios, subi estes. A descida foi no funicular.

Eu queria caminhar, queria testar as minhas pernas, se, com a ginástica que faço, conseguia ir e vir sem problemas.

A temperatura estava agradável, é nesta altura que é mais fácil percorrer os cerca de 9km, ida e volta.

Há muitas pessoas a fazerem a subida e descida dos escadórios, a correr, a andar, com companhia, sozinhas, ou com os seus animais de estimação.

E já se vêem os turistas nesta onda.

Então, com algumas paragens para as fotografias, embora cansada, até porque hoje fiz duas aulas seguidas no ginásio, o corpo tem pedido descanso, mas fiquei satisfeita comigo.

Vou repetir, lá para o fim do mês de Maio, numa manhã fresca, porque com o calor não me atrevo a estas andanças.

A subida:

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O regresso:

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A tarde, e porque a sobrinha queria comprar umas sapatilhas para o filho, fomos ao  Centro Comercial Nova Arcada, entramos na loja, estivemos pouco tempo,  não havia o número para o pé dele, saímos e a partir daqui, num parque que lá existe, com muitas crianças que corriam loucas de um lado para o outro, um amigo viu-o e todo o tempo foi para a brincadeira.

À vinda, chateou a cabeça à mãe , queria ir para o autocarro.

E foi...

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E eu estava exausta.

Deitei-me as onze da noite, dormi, mas acordei cedo.

E fui para o ginásio.

 

ó Sol, vê se me aqueces

De manhã, levantei-me, estava um sol bom, pus a roupa a secar nas cordas, que bom, finalmente!

Fui ao ginásio, não dei fé da temperatura que fazia, entrei no carro, estacionei no parque interior do ginásio, quando saí passei pelo supermercado, e regressei a casa.

Deixei o carro na rua, amanhã tenho de sair cedo, não me apeteceu deixá-lo na garagem.

Antes disso, fui pôr o lixo no contentor da rua.

Algumas nuvens no céu, o sol mais fraquito, foi então que senti um vento gelado, pensei melhor se valeria a pena a caminhada.

Decidi ficar em casa, fiz uma revisão às pastas de fotografias no PC.

Fui ver a meteorologia, e afinal, amanhã, a chuva está de regresso.

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A chuva faz falta, mas este outono e inverno, chega!

E já me arrependi de não ter ido passear.

Preciso, e quero, que o Sol venha de vez, quero a vitamina D, quero que me aqueça e enriqueça a minha  melanina.

Só mesmo esta canção para animar...

 

tenciono regressar às caminhadas

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Não me lembro de em 2021 ter caminhado pelos arredores da cidade. Nem ter feito o percurso a pé até ao Bom Jesus.

Fui, sim, ao Bom Jesus, deixei o carro estacionado no parque, subi os escadórios, fiz o meu passeio por todo o espaço e desci no funicular ( é da praxe descer por este meio).

Tenho vontade de fazer este percurso mas sinto que as pandemias tirararam-me a força nas pernas.  E o tempo tem estado a favor para as caminhadas.

Esta semana tem sido para desfrutar do ginásio, a sobrinha tem levado o filho ao colégio, ontem, o dia que não costumo ir ao ginásio, decidi meter pernas ao caminho e fazer o percurso que fazia aos domingos e às vezes, à semana.

Geralmente, ao domingo, se não vou hidroginástica, vou tomar tomar café à Brasileira com os meus irmãos e as sobrinhas, o que também contribuiram para que eu deixasse as caminhadas de domingo..

Pela primeira vez  entrei no supermercado Aldi, dei uma volta pelas prateleiras.Saí. Não me convenceu.

Constatei que Lamaçães tem mais betão. Aumentou o número de cidadãos, não faltam prédios a construir-se. junto ao ginásio, dois dos cinco que estão a ser construídos estão quase prontos. E foram tirar muita luz às vivendas que lá estão há alguns anos.

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Passei no Lidl, queria entrar para comprar gel para as mãos, mas recebi uma chamada da Sofia ( sobrinha), queria o meu carro mas não tinha chave da garagem ( esqueci que mudara a fechadura e não me lembrei de lhe dar uma ). Pedi que esperasse um pouco, estava longe de casa, pelo que não entrei no Lidl.

Demorei cerca de trinta minutos a chegar a casa. Não apressei o passo, a Sofia também podia esperar.

Estava sentada nas escadas do prédio, eu disse que ia subir e voltava com a chave.

Quando desci, fez-se luz nesta cabeça.

Se ela tem a chave da minha casa e foi buscar a do carro, lembrei-me que num armário onde  coloco a chave do carro tem um porta-chaves com duas chaves da garagem. E eu esqueci de lhe dizer, lembrei-me quando peguei nelas. Pobre Sofia!

Pedi que tirasse uma para o seu porta-chaves.

Entretanto, à tarde, tinha de ir buscar o sobrinho neto ao colégio e levá-lo à natação.

O percurso para a piscina tem bastante trânsito, mas desde a semana passada constato que há poucos veículos a circularem, quer a ida, quer a volta, têm sido rápidas.

A aula do miúdo começou mais cedo, há muitas crianças que estão a faltar, saímos mais cedo, também.

Dar banho ao miúdo depois da natação, e vesti-lo, saio sempre a transpirar, quando cheguei a casa, fui tomar um duche.

Hoje, com a empregada em casa, precisava de passar algumas peças a ferro para arrumar a tábua.

Fiz o jantar, lavei a louça, sentei-me no sofá para ver o programa especial do Ricardo Araújo Pereira.

Os anúncios foram muitos, contra o habitual.

Passeei pelo canais e descobri por que estava demorado o programa: o Benfica e o Boavista iam a penalties para um destes se apurar para a final da taça da liga ( durante uns anos era em Braga, passou  para Leiria).

E o Benfica ganhou.

Mal entrou o último golo, passei para a SIC e apareceu RAP de costas para o público.

E comentei para o meu decote: "a SIC atrasou o programa para ele ver os penalties". 

Eu sentia-me muito cansada.

Vi a primeira parte, veio o intervalo.Sabia que a segunda parte era com aquela mulher, que não fixei o nome,  do PAN, e que o meu irmão não suporta.

Só sei que adormeci.Quando acordei tinha o programa acabado, isto é não vi a segunda parte.

Mudei para a RTP2, vi a série "Wakefield", que já ia a meio.

Quando acabou, acho que adormeci de novo, acordei para ver a novela Bom Sucesso, que passa à meia-noite.

Fui dormir, tinha ginásio as 9h30, mas acordei antes das sete e não consegui adormecer.

Hoje, apesar do cansaço, a aula de Pilates, deixou-me muito bem.

Decidi que vou voltar às caminhadas  pelos arredores,  e preparar as pernas para que, na primavera, esteja em forma para fazer o percurso até ao Bom Jesus.

No balneário, duas senhoras falavam da aula de Zumba, que durante a pandemia deixara de fazer parte do  calendário, e pensei tentar experimentar uma aula. Há oito ou nove anos que não faço Zumba.

AntiGravity, que esteve dois anos parado, voltou, não como aula de grupo mas como curso, isto é, paga-se uma mensalidade. 

Agora, também há Pilates com aparelhos. Quer este, quer Antigravity são pagos à parte. Se quiser frequentar uma destas modalidades, a minha mensalidade rondará os cem euros, e eu não sou rica. Mas adorava os dois.

Sei que muitos sócios saíram  devido à pandemia e procuraram Personal Trainers que trabalham por conta própria, a mensalidade é mais baixa. Desta forma, o ginásio tem que ir buscar dinheiro a algum lado.

Mas já pensei negociar a mensalidade e um dos cursos.

Também estou à espera de receber informações de uma parceria da ADSE com o ginásio. Se valer a pena, e se tiver horário, vou alinhar.

Fevereiro está a chegar e eu preciso de exercício físico fora de casa.

Por mais cansada que fique à noite,no dia seguinte estou pronta para o meu dia.

 

 

 

 

 

 

" está fechado"

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 Da caminhada de Domingo, que não fazia há bastante tempo, fui em direcção ao novo, e inaugurado recentemente,  Parque Desportivo da Rodovia, fiz o percurso de sempre, saí do lado do Instituto de Nano Tecnologia, não vi a zona radical, mas do que se deparou aos olhos, parece que triplicou, tem espaços apetrechados de aparelhos para  várias modalidades desportivas, enfim, a cidade tem um parque moderno e convidativo às práticas desportivas.

Segui o meu caminho pela colina de Lamaçães, grandes construções acabadas, outras se erguem, passei pela loja Zu para comprar ração para a minha gata.

As minhas pernas têm dado sinal de cansaço, o regresso a casa era mais lento, faltavam 20 minutos para as 13h, numa curva  junto às casas que em finais dos anos 70 ficou conhecida pelo nome de aldeia dos macacos, vi um pequeno café que tinha a placa  "Jogos Santa Casa", a porta estava aberta, apeteceu-me comprar uma raspadinha de 1 euro ( o máximo que dou).

Entrei, estava uma senhora ao balcão junto à máquina de jogos, dei boa tarde, e diz ela de imediato: " está fechado".

Olhei para ela sem perceber, insisti que queria uma raspadinha.  Repete:"está fechado".

E foi então que eu comentei: " Então a senhora diz que está fechado, mas eu entrei porque tem a porta aberta".

"Já disse que está fechado".

Virei as costa e saí, comentando  para mim: " Ora esta!  Devias ser mais simpática, dizias que estava na hora de fechar, pedias desculpa, não podias vender nada."

 

 

uma caminhada

ao Santuário do Sameiro que o HP organizou de apoio aos estudantes de Medicina da UM, que vão em serviço de voluntariado para o Quénia, não teve a adesão do ano passado( apoio à Refood), esperava ver um substancial número de sócios.

Poucos mas bons, seríamos 30, metemos pelo monte em direcção ao Santuário do Sameiro, cerca de 5 KM.

Uma vista da cidade, os  vestígios do inesquecível incêndio de 15 de Outubro,  à nossa frente.

 

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A natureza recompõe-se, o verde sorri, nem tudo se perde

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Um percurso que nos levou 1h40,  chegamos ao Santuário mais cedo do que imaginara.

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Um lanche, uns breves exercícios de relaxamento, a descida era feita por nossa conta e risco.

Passei pelo Santuário, um colega   que conheço há muitos anos, das noites de Pacha, acompanhou-me, entretanto, juntou-se a nós um pequeno grupo de brasileiros que decidiram fazer a descida a pé pelo Bom Jesus, seguiríamos por Fraião para irmos ao ginásio buscar os carros.

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 Descemos o parque do Bom Jesus, que àquela hora já estava cheio de turistas.

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O ano passado, dia 10 de Junho, fotografei esta casa quando caminhávamos para o Bom Jesus, este ano no sentido oposto e com a mesma decoração.

Foram cerca de 2h de caminho, 4km, nas calmas, e em agradável cavaqueira.

 

as Setes Fontes

Muito faladas e visitadas, classificadas Monumento Nacional, estas Fontes ficam em Montariol, a sua construção data do século XVIII, abasteciam de água os vários cantos da cidade.

 

"O manancial é constituído por sete fontes, quatro delas com edificações de planta circular em pedra aparelhada e teto em abóbada ("mães d'água"), a que se somam minas abertas na pedra com condutas e galerias. A conduta principal nasce na primeira "mãe d'água" e prossegue, captando as águas das demais minas e mães d'água até ao Areal, onde existia a última mãe d'água. Esta última e parte do canal, foram destruídas em nossos dias por uma construtora civil para dar lugar a blocos habitacionais.

O canal prossegue pela rua do Areal, Largo de Monte d'Arcos, Rua de São Vicente, Rua dos Chãos até ao atual Largo de São Francisco, onde existia uma mãe d'água distribuidora para as ruas da cidade, mais tarde escritório de uma companhia de seguros."

 

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Há cerca de quinze anos que por lá passara quando as tarde de sol de domingo eram em casa da minha irmã mais velha, ainda aquela zona estava entregue a si própria, não havia Universidade, não havia Hospital, não havia construções, havia uma casa aqui e ali, uma delas com uma torneira de água corrente que as pessoas que por ali caminhavam, ou paravam os carros até ao pequeno caminho junto à casa, e enchiam  os garrafões desta preciosa água, ninguém cuidava daquele espaço, uma parte "roubada", entretanto, para a construção do hospital. 

Hoje, Dia Mundial da Terra, decidi desafiar a minha irmã para fazermos uma caminhada pelas Sete Fontes. Não tinha a certeza da distância, fomos de carro até ao extremo da freguesia (com algumas casinhas engraçadas) não havia qualquer sinalização que nos indicasse onde começava o caminho, perguntamos a um morador que por ali estava, comentou que não sabia se o portão estaria aberto, devíamos ter deixado o carro no lado de baixo da estrada. Percebemos que seria por onde havíamos de ter começado a visita, uma vez que tivémos de voltar para trás porque o carro estava longe e estavamos junto aos prédios que noutros tempos foi construído  sem respeitarem o espaço, foi-nos dito por um "ciclista" que começava ali a sua pedalada .

Das obras??? de preservação deste espaço que foram feitas após a construção do hospital, constatámos que pintaram as mães d'água (as fontes em forma de capela) não existem placas que nos digam o nome das fontes e/ou das minas. Quando se falou na recuperação desta área cheia de árvores, supus que haveria espaços para se usufruir de piqueniques, de leituras, de reflexão, o que não encontramos. Há, sim,  lixo, há arbustos por cortar, há esquecimento de um rico pulmão que necessita urgentemente de ser limpo.

Embora todas as fontes e depósitos de minas estejam fechados, podemos ver o  seu exterior e as condutas de pedra que abastecem as fontes e chafarizes da cidade até cerca de 4km,  autênticos trilhos que podemos calcorrear ao som do murmúrio da água que nos enche a mente de paz, vale a pena visitar o local.

Todas as fotografias aqui publicadas são de minha autoria.

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( mãe de água com brasão)

 

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(hospital de Braga) 

 

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( canal de pedra)

 

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 (respiradouro)

 

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 (Mina)

 

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Felizmente, há quem aproveite o espaço para fazer equilibrismo

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 Infelizmente, os sinais de lixo

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coisas do meu dia

Gosto de andar a pé, evito o carro nos dias de sol ou nublados, faço tudo o que quero, caminhando.

Fui a pé a uma clínica veterinária que os meus sobrinhos dizem ser muito boa para saber é aconselhável levar os gatinhos, ver o sexo deles, os cuidados a ter quando tiverem de viajar para as duas famílias que os adotaram.

Aproveitei, falei da minha gata ser rebelde, de não gostar de muita gente cá em casa, de não gostar de veterinários, como fazer se pedir um domicílio.

A jovem que me atendeu foi de uma simpatia que me conquistou logo.

A minha gata não vai ao vet há cerca de 6 anos,  gostava que fosse vista, até porque está mais gorda,  e não sei se estou a facilitar a sua obesidade, embora a ração que lhe dou compro  nas lojas de animais.

Ofereceu-me uma amostra de racção fit que faz com que os gatos comam a medida certa e não sintam fome. Não faço a mínima ideia do preço, mas se um dia a levar lá e o peso estiver acima do normal, mudo de marca.

Combinamos para o fim de semana a consulta para os gatinhos.

Estava perto do hipermercado Continente, fui ver molduras, não comprei, não eram o que eu queria, antes de sair fui comer um bolo de arroz e tomar um pingo.

No regressoa casa,  os meus joelhos estavam a dar sinal de dor,  os músculos das pernas doíam-me também.

Contrariamente ao habitual, mal cheguei a casa, deitei-me no sofá, pus  uma almofada debaixo das pernas, descanso um pouco desta caminhada que não passou dos 6km.

Domingo, tive uma aula  de hidroginástica muito puxada, o dia esteve de chuva descansei a tarde toda no sofá.

Desde então não voltei ao ginásio,  amanhã vou, mas sinto-me rota de cansaço, até porque à noite, quando me sento a ver um pouco de televisão, adormeço e de manhã acordo muito cedo, não volto a adormecer.

Eu sei por que hoje senti este cansaço. O corpo reagiu à subida da temperatura que hoje se verificou. Tive calor.

 

 

foi um dia e tanto

Quinta-feira, depois da cena do jovem  "o ruivo",  já na descida da rua 31 de Janeiro, o telemóvel tocou.

Era a minha amiga M a responder-me  à SMS que enviara (em conversa, no café, no dia anterior, dissera-me  que tinha intenção de ir ao Bom Jesus do Monte, no dia seguinte, supus que iria sozinha).

Estava um dia muito agradável, depois desta caminhada, e porque há muito tempo que não vou ao Bom Jesus a pé, far-lhe-ia companhia se ela assim o entendesse.

Os filhos fora de casa, era o dia ideal. Ia, sim, sozinha. Eu sentia-me com forças para mais uns quilómetros, ofereci-me para fazer companhia, combinamos  sair por volta do meio-dia.

Pés a caminho, rodovia fora, subimos por Tenões. Eram inúmeros os jovens que desciam aquela estrada.

Chegamos aos escadórios lá estavam os autocarros que aguardavam os turistas que subiam o monte pelo velhinho ascensor movido a água, e desciam pelos escadórios.

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Subimos, e parámos no belo largo para as fotografias, continuámos a subida.

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Corpo quente da caminhada e da subida, não convinha entrar no frio Santuário, fizemos uma pequena paragem no miradouro para vermos a cidade.

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Após uns minutos de reflexão, e como adoro fotografar tectos e nunca me lembrara deste, chegou a sua vez.

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Orações cumpridas, fomos comprar gelados, ouço a minha amiga dizer "one hundred and forty", virei-me,  traduzia para  um estrangeiro o valor que a senhora lhe dissera em português. Uns segundos depois vejo-a  falar com outro senhor, a quem pediu desculpa pensando ser estrangeiro, que era, mas brasileiro.

Encetou-se uma conversa sobre o ascensor que queria saber onde era, a explicação de como funcionava a subida e a descida, que o Santuário é dos mais bonitos da Europa, nem o de Notre Dame é tão belo, que temos uma paisagem lindíssima...

Eu pouco falava, e nem precisei, limitei-me a observar o senhor. Uma simpatia de homem, cabelos grisalhos a tender para o branco, olhos castanhos, barba de 2/3 dias, vestuário desportivo mas elegante, fazia perguntas sobre Braga e comentava se há casas para alugar, que somos um povo tranquilo, que a polícia trata bem as pessoas, que no Brasil as balas perdidas matam muita gente, que é impossível lá viver, que é do Recife, que tem intenção de viver em Portugal, que pensou viver em Cascais ou Oeiras..

Chamou a esposa que, mais à frente, observava a vista da cidade, para ouvir a nossa conversa.

Ela aproximou-se e cumprimentou-nos.

Os óculos escuros não deixavam ver o seu rosto moreno, mas pareceu-me ser uma bela mulher.

À minha pergunta se estavam de carro, e  à resposta afirmativa, reparando  no calçado prático que traziam, aconselhei-os a descer os escadórios, "a descer todos os santos ajudam", disse, e fazer a subida de ascensor;  que o parque era grande, havia o lago na parte superior, muito para ver neste espaço.

Despediram-se de nós, dirigiram-se à loja de recordações.

Subimos ao lago, vimo-los caminhar na direcção da gruta, cá em baixo.

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Gosto de tirar fotografias dos mesmos locais, e este, em particular, onde se vê a cidade ao fundo. 

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Pais e filhos passeavam de barco. Do outro lado do parque  as crianças divertiam-se no renovado "parquinho" infantil.

E as numerosas árvores carregadas de camélias dão vida e cor ao espaço.

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Muitos eram os turistas que tiravam a fotografia da praxe, consegui um pequeno espaço para fotografar a minha amiga.

Decidimos fazer o regresso a casa a pé, passamos pela antiga bracalândia que deu lugar ao Instituto de Nano Tecnologia, lembrei-me da "anedota" com imagem  que alguém me enviara e que diz mais ou menos isto: 

Bracarense que é bracarense dirá sempre que foi ao Feira Nova (Braga Parque), que estacionou o carro na Bracalândia ( Instituto de Nano Tecnologia)  e meteu gasolina na Mobil ( BP).

5 km de manhã, mais estes 9,5 km, comentei com a minha amiga que as pernas estavam a dar os mesmos sinais de cansaço da nossa longa caminhada em Barcelona, naquele domingo de Março de 2015.

E por falar em Barcelona, comentei, também,  que "conheço" um blogger que viveu nesta bela cidade, que escreve belos textos dos lugares menos frequentados pelos turistas, e que, quem os lê, apetece meter-se no avião e conhecer o que passa ao lado.

Metemos pelos campos de jogos da Rodovia, em reconstrução, vê-se algum betão (espero que não deja demais), um parque radical já pronto, barras paralelas para os atletas de rua,  novas vias pedonais a alcatroar.

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A M é uma boa companhia ( ela diz que sou a sua mana) tem o tempo muito ocupado com a família e o trabalho, já nem os nossos passeios à noite, pelas ruas da cidade, fazemos.

Gostaria de repetir as nossas caminhadas, as conversas, os desabafos, as gargalhadas.

Foi um dia e tanto, esta quinta-feira.