fevereiro ameno
a fazer despir os casacos e andar na rua de t-shirt.
Fui ao ginásio, fiz duas aulas, meti-me no carro, auto-estrada fora, fui abrir as janelas da casa da praia da minha sobrinha, e deixar entrar o sol e arejá-la, fechada que está desde o início do ano.
Abri o guarda-sol para secar alguma humidade dos últimos dias de chuva. Estava um gato sentado numa das cadeiras a receber o sol quentinho.
Aproximei-me dele. Não se mexeu, deixou-me tirar-lhe uma fotografia.
A temperatura estava amena, o sol aquecia o corpo e a alma.
Almocei no bar junto à praia.
Fui passear pela beira-mar.
Estrangeiros, em roupa de banho, faziam praia nas pequenas dunas; casais passeavam pela praia; surfistas no mar.
Regressei a casa pelo pinhal.
As plantas já começam a florir, ouvia-se os pássaros no pinhal.
Em casa, limpei alguma humidade que o tecido do guarda-sol tinha, cobri-o com um plástico que levei para este fim, precisava de o proteger da chuva, que vai voltar no fim de semana..
Não voltei a ver o gato.
Fechei tudo, regressei a Braga.
Fui buscar o menino ao colégio, levei-o a cortar o cabelo.
Porta-se muito bem, deixa fazer tudo.
As cabeleireiras adoram-no.
Anoitecia. E ainda fomos dar um passeio pelo centro da cidade.