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cantinho da casa

cantinho da casa

Dia Mundial do Cão

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Ouvira de manhã, na rádio, que hoje é o Dia Mundial do Cão.

Eu não tenho cão, nunca quis ter, porque em criança fui mordida pelo rafeiro do meu avô materno, fiquei sempre com medo destes animais de estimação, amados por uns, desprezados por muitos, são eles os mais fieis amigos que podemos ter.

A minha irmã mais velha adoptara uma cadelinha  de rua que, entretanto, teve três filhotes, ficou com a cadelita, o cãozito foi levado para a aldeia, foram as duas as companheiras desta família que foi ficando mais pequena, à medida que foram saindo de casa.

A minha irmã e o meu cunhado cuidavam destas duas cadelinhas, mãe e filha, era um amor louco.

E quando eu ia lá a casa, a google saltava para o meu colo, queria mimos.

A kim, mais rebelde, não me dava muita importância, queria o colo da minha irmã e/ou das minhas sobrinhas, quando estas vinham a casa.

Se a família ia de férias, costumavam eles estar à espreita do lado de dentro da varanda e, mal me viam, ladravam, desciam as escadas, já sabiam que eu ia cuidar delas.

A google faleceu há dois anos, ficou a kim, agora mais velha, mais calma, vê e ouve mal. De quando em vez, era costume levá-la à praia para correr, fugir de nós, para depois voltar, feliz, com a liberdade que lhe dávamos.

Depois veio o scott.

Este foi encontrado nas ruas da capital, abandonado e maltratado, uma amiga da minha sobrinha acolheu-o, mas sem grandes condições para ficar com ele, a minha sobrinha aceitou-o com muito carinho.

Sempre que vinham, de carro, passar o fim de semana a Braga, traziam o scott. E sempre que pudéssemos dávamos um salto à praia para que ele corresse e este, sim, tem uma vida, um sofreguidão pela rua, se passa perto de um campo de ténis descobre as bolas perdidas, trá-las na boca, é uma alegria, chega-se perto dos donos, ou de mim ( porque eu adoro o scott) deixa cair a bola para que a apanhemos e lancemos para longe e ir apanhá-la.

O meu sobrinho neto gosta da kim, mas adora o scott pela sua energia, as brincadeiras que têm juntos.

E há o buzz, o cão do meu irmão mais novo. Não convivo com ele, são poucas as vezes que o vejo, mas é um cão lindo.

Quando decidiram adoptar este cão, ainda bebé, a minha cunhada disse que não queria animais em casa. Mas os filhos tanto insistiram que decidiram ficar com ele. É uma alegria.

Há dias, chegaram de férias, comentei: " que saudades dos seus donos", ao que respondeu a dona: " não sei quem tinha mais se ele ou nós".

Eu não tenho um cão, mas reconheço que estes são os grandes amigos da minha família, muito dedicados aos seus donos, e vice-versa.

Não concebo que se trate mal os animais, e tendo eu uma gata, e sei o quanto ela se preocupa comigo e me dá paz, reconheço que o cão dá muito mais de si pelo seu dono.

 

fomos levar o cão à praia

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e se na cidade o vento era, e é, forte, a puxar a chuva, por lá estava sereno, o mar estava picado mas com uma temperatura agadável, molhamos os pés.

Antes de regressarmos, fomos às compras de legumes e frutas, a mala do carro vinha cheia.

Sempre dissera à minha irmã que comprar legumes na praia vinha bem servida e pagava muito menos que nos mercadinhos e supermercados da cidade.

Hoje, estava contente pelas compras que fez, trouxe muito  por  pouco dinheiro.

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coisas do meu dia... no Porto

Depois de almoçar com a Sofia, naquele pequeno centro comercial em frente ao IPO, parca de lojas, mas um bom supermercado e as lojas de restauração fast food são de mais para satisfazem os estômagos dos muitos estudantes da FEUP, ( a Sofia cozinha em casa, leva a marmita para a Faculdade), dos utentes do Hospital  de São João e do IPO, a Sofia regressou à Faculdade, eu dirigi-me à máquina automática para carregar o cartão do Metro, procedo à operação, vou para pagar não estava disponível o pagamento com moedas, um aviso alertava para fazer o pagamento por multibanco.

As pessoas atrás de mim estavam com pressa de carregarem os seus cartões, estava a sentir-me incomodada ao mesmo tempo que pensava estar no meu direito de fazer a operação, quando marco o meu código pessoal, um novo aviso me diz que a operação multibanco está indisponível.

Perguntei a mim mesma, alto: "que faço agora?!"

O comboio a chegar, diz-me um senhor idoso que me ouviu: " Arrisque. Quem sabe safa-se. E se aparecer o fiscal, eu sou testemunha".

E insistia para que me sentasse na cadeira ao lado da filha, eu dizia que não, que se sentasse ele, que queria sair na paragem seguinte  e carregar o cartão,  com tanta insistência do senhor, sentei-me.

E saí na paragem Pólo Universitário, carreguei o cartão, entrei no comboio  seguinte. 

Comentava com o meu decote: " Isto está a correr bem, de facto. O jovem do comboio não tinha dinheiro para pagar bilhete, eu não tenho cartão carregado porque o pagamento está indisponível."

Já a caminho do Museu Soares dos Reis, e porque confundi a rua, estava na entrada de um pequeno café uma adolescente que olhava o telemóvel  enquanto esperava as amigas que tinham entrado no café, pergunto se me pode dizer se era aquela a rua onde fica o Museu.

A miúda olha para mim com ar assustada, não me responde e atravessa a rua a correr. 

"Caramba! Parece que viu um monstro", pensei.

Entrei no café, o senhor ao balcão orientou-me, não era ali, tinha de voltar para trás ( e eu já tinha passado junto ao Museu no ano passado, não sei o que me falhou).

Visita feita ao Museu, descia a rua dos Clérigos, com o telemóvel clica aqui e ali, aqueles belos edifícios da cidade, muitos turistas, eis que, junto aos semáforos, sinal vermelho para os peões, um casal subia a rua acompanhado do seu cão.

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(foto do telemóvel)

 

De repente, o cão pára e faz aquele movimento de baixar o rabo para fazer as suas necessidades.

Segui o meu caminho, mas olhando para trás com a certeza de que o que pensara iria verificar-se: o casal não apanharia os dejectos do animal.

O sinal abre para os peões, volto a olhar para trás, vejo a senhora passar a trela ao companheiro, dar uns passos à frente.

O cão acaba de fazer o serviço, seguem ao encontro da senhora, deixando lá escarrapachado o poio do cão.

Ora que pensei foi o que todas as pessoas que viram teriam pensado, presumo.  Olhavam o cão e o casal, à espera de ver o que os dois fariam. Ela, certamente para não passar pela vergonha, entrega a trela ao companheiro, disfarça e segue  caminho.

Provavelmente, sendo ele mais descontraído e pensar que é apenas um poio de merda, se alguém reparasse não diria nada, esperou que o cão se aliviasse. Feito este, virou costas ao presente deixado no passeio e foi ao encontro dela.

Eu segui o meu desiludida com o que vi, com os devidos comentários para o meu decote de que quem não quer ou não tem estômago para limpar/ apanhar os dejectos do cão, então que fiquem e/ou deixem o animal em casa.

Nojento!

 

 

 

 

 

 

 

o cão da Beatriz

Estava a chegar a casa, desciam a rua a Beatriz, 6 anos, a mãe e o avô, que moram no prédio ao lado.

A Beatriz chorava. Páro e pergunto:

- Que tens Beatriz?

- O meu cão morreu.

Um baque no meu coração, pois  vejo o cão nos braços da mãe da Beatriz,  mais parecia um bebé que dormia tranquilamente. As lágrimas vieram-me aos olhos.

A mãe da Beatriz chorava também, o avô, olhos no chão, não falava.

- O que aconteceu? - perguntei.

- Foi atropoledo quando atravessava a rua.

A mãe da Beatriz é muito cuidadosa. Nunca vi o cão sem a trela, não percebi o porquê de o cão ter sido atropelado, nem fiz perguntas de tão infelizes que estavam os três.

Seguiram para casa.

Lembrei-me que o pai da Susana deixou de ter carro desde que se reformou, há alguns anos, chamei-a e ofereci-me para qualquer apoio que precise.

O cão ( que não me recordo o seu nome), era lindo, lindo. Fora um presente da mãe da Beatriz quando esta fez 4 anos.

 

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(imagem da internet)

foi pelo cão, não foi por ela

 

 

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 (Destrucion, que não tem uma pata, e o Mickey)

 

A Sofia precisava de levar os gatos à clinica veterinária. Pediu-me para a levar.

Um no colo, outro na caixa, lá fomos.

Atrás de nós, entrou uma senhora com a filha que levavam um cachorro muito bonito. O pequeno estava doente, percebia-se muito bem.

Quando a veterinária perguntou quem estava primeiro, a Sofia disse que era ela. Olhando para a senhora, que ainda estava a dar os dados do cão, disse que lhe dava a vez.

Ela respondeu: " pois, é que..." e não acabou a frase.

E eu atrás chamei à atenção da Sofia. Não foi por que a Sofia lhe desse a vez, foi por que a senhora entrou para a sala e nem um obrigada lhe disse.

Entramos para uma das salas de consulta. Elas estavam na sala do lado.

Quando passaram perto de nós, o cachorro ia com soro para uma sala de observações.

Passado cerca de quarente minutos, mãe e filha, regressaram. Pararam em frente a nós a falar com a veterinária. O cachorro, com o soro, veio também numa casota, parecia mais animado, embora tivesse ficado lá.

A senhora viu-nos, saiu da sala, ignorou-nos.  Estavamos à espera que agradecesse, mas não.

A Sofia comentou: " Não custava nada agradecer-me por lhe  ter dado a vez. Foi pelo cão, que está doente, não foi por ela. Fossemos nós que estivessemos no seu lugar, agradecer-lhe-íamos mais que uma vez."

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(o Mickey, não parava de brincar)

 

A veterinária veio então tratar dos gatos. Começou pelo Mickey. De repente, a funcionária entrou, deu-lhe o telefone, estava a dra não sei das quantas que queria falar com ela. A vet saiu da sala e lá estivemos mais 15 minutos à espera.

Mas quando regressou, teve atitude correcta de pedir desculpa pela demora.

Pareceu-me ser uma veterinária competente e meiga para os animais e isso fez esquecer o tempo que estivemos lá: 1:10h. 

 

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(Destruction nem se mexia de assustado que estava, mas deixou que cuidassem dele) 

 

foi pelo cãozito, não foi por ela

A Sofia precisava de levar os gatos à clinica veterinária. Pediu-me para a levar.

Um no colo, outro na caixa, lá fomos.

Atrás de nós, entrou uma senhora com a filha, que levavam um cachorro muito bonito. O pequeno estava doente, percebia-se muito bem.

Quando a veterinária perguntou quem estava primeiro, a Sofia disse que era ela. Olhando para a senhora, que ainda estava a dar os dados do cão, disse que lhe dava a vez.

Ela respondeu " pois, é que..." e não acabou a frase.

E eu atrás chamei-a à atenção da Sofia. Não foi por que a Sofia lhe deu a vez, foi por que a senhora entrou para a sala e nem um obrigada lhe deu.

Entramos para uma das salas de consulta. Elas estavam na sala do lado.

Quando passaram perto de nós, o cachorro ia com soro para uma sala de observações.

Passado cerca de 40 minutos, mãe e filha, regressaram. Pararam em frente a falar com a veterinária. O cachorro, com soro, veio também numa casota, parecia mais animado, embora tivesse ficado lá.

A senhora viu-nos, saiu da sala e não olhou para nós.  Estava à espera que agradecesse, mas não. A Sofia comentou: " Não custava nada agradecer-me por lhe  ter dado a vez. Fi-lo pelo cão que está doente, não foi por ela. Fossemos nós que estivessemos no seu lugar,agradecer-lhe-íamos mais que uma vez."

A veterinária veio então tratar dos gatos. Começou pelo Mickey. De repente, a funcionária entrou, deu-lhe o telefone, estava a dra não sei das quantas que queria falar com ela. A vet saiu da sala e lá estivemos mais 15 minutos à espera.

Mas quando regressou, teve atitude correcta de pedir desculpa pela demora.

Pareceu-me ser uma veterinária competente e meiga para os animais e isso fez esquecer o tempo que estivemos lá: 1:10h. 

 

 

 

que nojo!

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Cheguei do ginásio, mala na mão, aproximo-me da porta de entrada do prédio, vejo um "lindo" presente (dizem que quem o calcar é sinal de sorte, de dinheiro), pronto a ser calcado por qualquer inquilino que saia do prédio.

Ora, aqui não há cães.

Mas há os "cães" que vêm das ruas próximas passearem os seu fieis amigos que, vendo um portão aberto, entram e fazem onde lhes apetece. E eles, "os seus fieis donos", fazem de conta que não vêm, não vêm munidos do saco de plástico, uma característica dos senhores desta zona, estão-se borrifando para o que vêem, deixam os seus amigos à vontade e quem quiser que limpe.

Limpaste, cantinho?

Era o que faltava! Limpar a merda dos outros? Não!

E agora? Sei lá!

Quando secar, pego na vassoura e varro para fora do portão.

Que nojo!

 

No maciço da Calcedónia

7:00 h levantei-me para preparar a minha mochila, as sandes  de panados de perú, alface e tomate, os sumos e a água, tudo na mochila térmica que me ofereceram no aniversário (muito prática esta).

Não levei agasalhos. Calças, T-shirt, sweat e casaco , em algodão.

O meu grupo foi numa carrinha de 8 lugares. Seguiram-nos de carro, uma  senhora e os dois filhos.

Chegámos a Covide por volta das 9:15h, preparámos a subida.

Um dos meus colegas emprestou-me um casaco de malha polar. Todos estavam mais agasalhados e, à cautela, aceitei. Atei-o à cinta. Mas não foi necessário. 100 metros andados, já transpirava.

Garrafa de água e a máquina fotográfica na mão  esquerda, bastão na direita a subida foi dura.Sempre que aparecia uma pedra mais alta, alguém que fosse mais à frente, agarrava-me a mão para que eu subisse com mais facilidade.

Os batimentos cardíacos estavam mais acelerados, respirava fundo e ora mais à frente, ora mais atrás(quando parava por momentos para tirar fotografias), concentrava-me na caminhada e naquilo que para mim era um desafio.

Devo dizer que em Covide, juntou-se ao grupo um "grande" guia: um cão. Pequeno, rafeiro (tinha coleira), dócil, foi caminhando, quase sempre, à frente ou junto ao grupo.

Pensámos que seria por um alguns minutos, mas não. O fiel amigo fez todo o percurso connosco.

Chegámos à fenda. Não estava nos planos entrar e subi-la.  Eu e as outras 2 mulheres do meu grupo não queríamos. Os homens estavam decididos, a senhora e os dois filhos também.

Fizemos o cálculo do tempo que demorariam a subi-la e encontrarem-se com os que ficavam. Seria cerca de 1 hora , tempo demais para quem esperava. A temperatura do corpo baixava e não era conveniente pararmos tanto tempo. Além disso, alguns dos elementos do grupo tinham compromissos de tarde, o que atrasaria o regresso.

Desisitiram os aventureiros. Ficou combinado entre eles a subida da fenda numa outra altura.

Uns metros mais à frente, sentámo-nos a comer o nosso farnel. Hummmm! Que bem que soube!

Um dos colegas levou um termos com café (um homem da terra do café, previne-se).

O nosso fiel guia, sentado junto a uma das colegas, teve direito a um pedacito de panado.

Depois do descanso e do abastecimento, preparámos a descida.

Oh! Se a subida custou pelo esforço, a descida custou pelo cuidado em não escorregar (escorreguei 3 vezes, nada de ter magoado, mas a 1ª umas silva espetaram-se na mão esquerda. Ninguém me viu sentada a tirar os picos , um a um. E ria-me ). Levantava-me e seguia caminho.

Cruzámo-nos com um pequeno grupo de escuteiros do Gerês que subiam o maciço. Segundo o meu colega, era mais difícil subir por aquele  trilho.

O equílibrio e as dores nas pernas estavam a dar sinal. O colega que organizou o passeio, de vez em quando olhava para trás e dizia: "põe o bastão à tua frente. Ele pode contigo. Depois avanças".

Chegámos ao final do trilho. Um pequeno curso de água fresca regalava os nossos olhos. Ouviam-se já os pássaros.

Olhámos para trás.  "Havíamos descido tudo aquilo?", perguntava a mim mesma.

Cerca de 820 metros foram subidos/descidos, porque não entramos na fenda, caso contrário seriam mais...

E o nosso fiel amigo chegou ao seu destino.

Entrámos na carrinha e uns metros mais à frente pararíamos para beber umas minis.

Convencidos que o cachorro ficava no lugar onde havíamos deixado a carrinha, não, estrada fora, veio atrás de nós.

E ficou lá na entrada do café. Penso que era lá a sua casa.

Depois desta experiência pergunto: "e a minha coluna?"

A resposta está na voz do meu colega: "ela vai agradecer-te deste passeio saudável."

Com uma máquina vulgar, algumas das 150 fotos que tirei.

Mais aqui.

 

 

 

 

 no caminho para a subida

 

 

 

 

vista do granito

 

 

 

 os que vinham atrás

 

 

 

 a entrada da fenda (de longe)

 

 

 

entramos? não entramos?

 

 

 

 o nosso fiel guia

 

 

 

descanso do  fiel guia, e o homem do café e da laranja(lol)

 

 

 

Portugal em destaque

 

 

 

 

vista de Covide

 

 

 

 a descida

 

 

 

 água fresquinha

 

 

 

tronco em forma de mulher

 

 

 

 a chegada