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cantinho da casa

cantinho da casa

a bicicleta

O sobrinho neto delira ver a mãe equipar-se quando vai de bicicleta para o trabalho.

Hoje, estava dentro do carro, pediu-me o telemóvel para ser ele a tirar a fotografia à mãe.

Quando ela já tinha seguido o seu caminho, ele imitou-a, puxou o carapuço da  camisola e tapou o rosto.

E tirei a foto .

 

na bicicleta

A sobrinha comprou uma bicicleta para se deslocar para a empresa, e não só, nos dias sem chuva.

Hoje, está um dia cinzento, caíram alguns pingos, mas passou.

Acordei muito cedo, tinha de levar o miúdo à terapia, às 08:15h estava à porta de casa dela.

Ela não me avisou que ia sair pela garagem, esperei que viesse ter comigo.

Vinham os dois, mais a bicicleta dela.

O miúdo entrou no carro.

Ficamos a ver a mãe a preparar-se para arrancar.

Pôs o cachecol de pescoço, tapou a boca.

Os olhos azuis dela pareciam mais pequenos.

Pôs o capacete.

E o miúdo muito sério a olhar para ela.

Guarda o telemóvel na mochila, calça as luvas, senta-se na bicicleta e diz: "estou pronta".

"Xau, mãe!"

Ela não ouviu, estava afastada do carro.

E cada uma de nós seguiu o seu destino.

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são uma praga!

As trotinetes invadem as ruas das cidades, umas estacionadas no espaço  a si destinadas, outras caídas e abandonadas nos passeios, ou encostadas aos muros das casas, ou até atiradas para os jardins, sem consideração pelas flores que os contribuintes pagam para manterem as cidades atractivas.

E todos sabemos que quem as usa são maioritariamente os jovens que, feitos pilotos de formula tinete1, nos passeios, ultrapassam os transeuntes, que, de costas, não os vêem, muitas das vezes sem tocarem atempadamente a campainha para avisar que há alguem atrás, fazem piruetas rente a quem vai sossegado no passeio, e olha lá que aqui vou eu porque o caminho é todo meu e tenho pressa de chegar ao meu destino. 

Também vejo adultos, e alguns de uma certa idade usarem as trotinetes, mas vão com calma e controlo sobre o veículo. E gosto de os ver.

Já apanhei muitos sustos, não só porque aparecem de rompante, como a sensação com que fico é que não controlam o veículo em vêm contra mim / as pessoas.

Sei que vai haver regras para quem utiliza as trotinetes, mas todos sabemos que não é fácil controlar os jovens. Sobretudo estes.

Nas bicicletas passa-se o mesmo. E se faço um reparo ou buzino quando me aparece um ciclista à frente do carro, os gestos são explícitos.

Ou seja, nós que andamos nos passeios, ou a conduzir, nas cidades, temos mil cuidados, não vá surgir um destes espertos e a culpa pode cair sobre nós.

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Por fim, vêm os skaters.

Andam nos passeios a uma velocidade louca, não têm buzina ( se a tivessem era o mesmo) ,fazem curvas e contra-curvas por entre os peões, e quem os vê de frente, tem de se afastar com pressa, não vá descontrolar o "veículo" e vir de encontro a alguém que, sossegado e a pensar na sua vida, é apanhado por ele, e "ai Jesus, que queda!"

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imagem daqui

Ontem, num passeio largo desta cidade, e com um dia de Sol fraquito mas o suficiente para passear e/ou aproveitar para fazer as coisas adiadas, porque a chuva não nos deixa ( hoje já chove por cá), vinha a subir a rua do centro histórico do Arco da Porta Nova, outras pessoas desciam a rua em direcção à estação de comboio, de repente, do nada, surge à minha frente um skater: Saiu-me um grito, porque estava mesmo a ver que vinha contra mim. As pessoas que desciam a rua, olharam para trás e o skater não travou, fez uns zigue-zagues rentinho a nós, quando lhe digo: " Calma! Tenha cuidado com as pessoas. O passeio é para elas."

Óbvio que ele não ouviu.

Não sou nada contra este tipo de veículos, mas acho que quem os utiliza tem de perceber que os passeios são lugares de passagem de pessoas, crianças e animais de estimação (acompanhadois dos seus donos), e que devem procurar seguir as regras adequadas ao veículo que têm.

4 tipos de skates e suas principais características - Hawaii Surf Point!

imagem daqui

 

O kit

 

Sábado passado, fui jantar com uma amiga. Desde outubro do ano passado que não jantávamos juntas. Tomavamos café, esporadicamente, ou falavamos por telefone.

As poucas amigas de coração que tem, sou uma das que ela gosta de conversar, de desabafar, de ouvir opiniões.

Combinámos ir a pé, estacionou o carro em frente à minha porta, foi buscar a mala que estava no banco de trás.

De repente, comentou: "Vou mostrar-te uma coisa que tenho aqui. Mas não te rias. Vais achar ridículo, mas tinha de fazer alguma coisa."

Com o braço tapava uma embalagem de algo que não consegui ver o que era.

E repetiu: "Não te rias."

E eu já me ria do que ela dizia.

Disse: "Eu não sei andar de bicicleta e tenho uma na minha garagem. Então, decidi que, sozinha, vou aprender a andar no jardim da minha casa e para não fazer má figura comprei este kit estabilizador e..."

E eu desatei a rir. Ela também.

Mas o pior é que tenho de admitir que eu também não sei andar de bicicleta.

Em criança, os meus pais não me deram bicicleta. Quando os meus irmãos mais novos a tiveram,  era eu adolescente, tentei uma vez, duas, mas desisti.

Hoje arrependo-me de não ter arriscado.

As minhas outras amigas desafiam-me a aprender com elas. Eu digo que não.

Ontem, o meu irmão mais novo enviou-me um link de uma suposta escola no Porto onde ensinam a pedalar.

Lá ninguém me conhece, pensei arriscar. Enviei uma mensagem, aguardo resposta.

Sendo o horário e o preço viáveis, quem sabe daqui a um ano entro na volta a Portugal em bicicleta...para mulheres.

 

 

 

 

"Vou de bicicleta"

Há cerca de quinze dias, final da tarde e de trabalho, com as luzes da cidade a iluminar o meu caminho, alguém se atravessa à minha frente, de bicicleta. Não conheci a pessoa. Fato vestido, capacete na cabela, mochila às costa, fiquei parada.

Quando reparo nela, vi que era o meu irmão mais novo (fez uma dieta alimentar, está mais magro, já não é a primeira vez que não o reconheço, ahahahah!).

De há uns anos que o seu hobby é tratar das bicicletas, quer sejam dele, quer sejam da família e/ou amigos.

Desmonta-as, monta-as, coisinha ali, coisinha acolá, e elas ficam muito mais bonitas (acho que se safava a trabalhar na Holanda, com o amor que ele ganhou a este meio de tranporte, de exercíco físico e lazer).

Sábado, veio cá a casa todo equipado. Tinha andado a pedalar os muitos quilómetros que faz, sempre que pode, inclusive nas férias.

Ora um expert como ele está neste tão bonito e saudável meio de transporte, entrei na página do FB e tinha lá este vídeo.

Eu caminho, mas soubesse eu (que vergonha) andar de bicicleta, ninguém me via de carro.

Não  nada sou invejosa, mas quando vejo raparigas ou senhoras (e por cá já se vêem muitas) nas suas bikes andar na cidade e arredores a desfrutar o prazer da paisagem e do exercício físico, fico com uma gana!

Também gostaria de dizer "Vou de bicicleta".

E como dizem os meus sobrinhos "Aprende tia L", e eu respondo "tenho medo de cair".acho que já não vou lá.

Vejam, então este vídeo.

 

 

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(meu irmão, o do blusão vermelho)