uma foto # 12
O FB veio lembrar-me Barcelona, em Março de 2015.
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O FB veio lembrar-me Barcelona, em Março de 2015.
Quinta-feira, depois da cena do jovem "o ruivo", já na descida da rua 31 de Janeiro, o telemóvel tocou.
Era a minha amiga M a responder-me à SMS que enviara (em conversa, no café, no dia anterior, dissera-me que tinha intenção de ir ao Bom Jesus do Monte, no dia seguinte, supus que iria sozinha).
Estava um dia muito agradável, depois desta caminhada, e porque há muito tempo que não vou ao Bom Jesus a pé, far-lhe-ia companhia se ela assim o entendesse.
Os filhos fora de casa, era o dia ideal. Ia, sim, sozinha. Eu sentia-me com forças para mais uns quilómetros, ofereci-me para fazer companhia, combinamos sair por volta do meio-dia.
Pés a caminho, rodovia fora, subimos por Tenões. Eram inúmeros os jovens que desciam aquela estrada.
Chegamos aos escadórios lá estavam os autocarros que aguardavam os turistas que subiam o monte pelo velhinho ascensor movido a água, e desciam pelos escadórios.
Subimos, e parámos no belo largo para as fotografias, continuámos a subida.
Corpo quente da caminhada e da subida, não convinha entrar no frio Santuário, fizemos uma pequena paragem no miradouro para vermos a cidade.
Após uns minutos de reflexão, e como adoro fotografar tectos e nunca me lembrara deste, chegou a sua vez.
Orações cumpridas, fomos comprar gelados, ouço a minha amiga dizer "one hundred and forty", virei-me, traduzia para um estrangeiro o valor que a senhora lhe dissera em português. Uns segundos depois vejo-a falar com outro senhor, a quem pediu desculpa pensando ser estrangeiro, que era, mas brasileiro.
Encetou-se uma conversa sobre o ascensor que queria saber onde era, a explicação de como funcionava a subida e a descida, que o Santuário é dos mais bonitos da Europa, nem o de Notre Dame é tão belo, que temos uma paisagem lindíssima...
Eu pouco falava, e nem precisei, limitei-me a observar o senhor. Uma simpatia de homem, cabelos grisalhos a tender para o branco, olhos castanhos, barba de 2/3 dias, vestuário desportivo mas elegante, fazia perguntas sobre Braga e comentava se há casas para alugar, que somos um povo tranquilo, que a polícia trata bem as pessoas, que no Brasil as balas perdidas matam muita gente, que é impossível lá viver, que é do Recife, que tem intenção de viver em Portugal, que pensou viver em Cascais ou Oeiras..
Chamou a esposa que, mais à frente, observava a vista da cidade, para ouvir a nossa conversa.
Ela aproximou-se e cumprimentou-nos.
Os óculos escuros não deixavam ver o seu rosto moreno, mas pareceu-me ser uma bela mulher.
À minha pergunta se estavam de carro, e à resposta afirmativa, reparando no calçado prático que traziam, aconselhei-os a descer os escadórios, "a descer todos os santos ajudam", disse, e fazer a subida de ascensor; que o parque era grande, havia o lago na parte superior, muito para ver neste espaço.
Despediram-se de nós, dirigiram-se à loja de recordações.
Subimos ao lago, vimo-los caminhar na direcção da gruta, cá em baixo.
Gosto de tirar fotografias dos mesmos locais, e este, em particular, onde se vê a cidade ao fundo.
Pais e filhos passeavam de barco. Do outro lado do parque as crianças divertiam-se no renovado "parquinho" infantil.
E as numerosas árvores carregadas de camélias dão vida e cor ao espaço.
Muitos eram os turistas que tiravam a fotografia da praxe, consegui um pequeno espaço para fotografar a minha amiga.
Decidimos fazer o regresso a casa a pé, passamos pela antiga bracalândia que deu lugar ao Instituto de Nano Tecnologia, lembrei-me da "anedota" com imagem que alguém me enviara e que diz mais ou menos isto:
Bracarense que é bracarense dirá sempre que foi ao Feira Nova (Braga Parque), que estacionou o carro na Bracalândia ( Instituto de Nano Tecnologia) e meteu gasolina na Mobil ( BP).
5 km de manhã, mais estes 9,5 km, comentei com a minha amiga que as pernas estavam a dar os mesmos sinais de cansaço da nossa longa caminhada em Barcelona, naquele domingo de Março de 2015.
E por falar em Barcelona, comentei, também, que "conheço" um blogger que viveu nesta bela cidade, que escreve belos textos dos lugares menos frequentados pelos turistas, e que, quem os lê, apetece meter-se no avião e conhecer o que passa ao lado.
Metemos pelos campos de jogos da Rodovia, em reconstrução, vê-se algum betão (espero que não deja demais), um parque radical já pronto, barras paralelas para os atletas de rua, novas vias pedonais a alcatroar.
A M é uma boa companhia ( ela diz que sou a sua mana) tem o tempo muito ocupado com a família e o trabalho, já nem os nossos passeios à noite, pelas ruas da cidade, fazemos.
Gostaria de repetir as nossas caminhadas, as conversas, os desabafos, as gargalhadas.
Foi um dia e tanto, esta quinta-feira.
ganhou o festival da Eurovisão, ninguém se cansa de falar dele.
É um jovem de sucesso e oxalá os sonhos e projectos sigam o seu rumo e ritmo naturais.
Agora que ele ganhou o Festival da Eurovisão, ficamos a saber o quão talentoso, inteligente e artista ele é.
Nas ruas de Barcelona...
sem escrever um post, não me passa pela mente, mas por que hoje tive um dia muito cheio, deixo algumas fotos de Barcelona do primeiro e segundo dias, da máquina da minha amiga Mafalda.
direita para a esquerda: Mafalda, eu, Isabel
Domingo com sol, planos para passarmos pela Praça de Espanha e vermos a Fonte Mágica de Montjuic e, de tarde, seguirmos para as praias de Barcelona.
Saímos cedo, passamos pelo Museu de Arte Contemporânea, tiramos algumas fotos e seguimos na direcção da Avenida del Paralelo.
Ouvimos música, pessoas que gritavam "fuerza" , palmas, quando chegamos à avenida e vimos atletas que corriam: realizava-se a Maratona de Barcelona .
Ao longo da avenida as esplanadas cheias de pessoas, o sol quente compensava o dia anteriror, de chuva.
Chegamos ao fim da avenida e surge-nos a Praça de Espanha com uma enorme multidão que aplaudia os atletas à chegada.
Fomos tomar um café e subimos ao terraço do Centro Comercial Arenas , onde em todo o raio de 360º se via a cidade.
Descemos, metemos pela multidão e chegamos à Fonte Mágica. Mais fotografias para ficar para a eternidade, ainda era cedo para o almoço, descemos novamente a avenida em direcção à praia de Barcelona. Os últimos atletas ainda corriam, seguidos da polícia que fechava a Maratona.
Sempre a andar, pensava eu que as praias não seria longe do Porto de Barcelona, mas enganei-me. A hora do almoço já tinha passado, a fome apertava.
Os restaurantes de Barceloneta estavam cheios. Passamos num supermercado aberto, com padaria, compramos pão de sementes acabado de fazer, e abastecemo-nos dos ingredientes para meter no pão.
A praia estava à nossa frente, cheia de turistas. Sentamo-nos, preparamos as sandes, que nos souberam muito bem. Muitas pessoas faziam o mesmo.
Fui provar a água do Mediterrâneo, mais fotografias e seguimos pelo passeio ao longo da praia para vermos de perto o peixe olímpico que, de longe, tinha um brilho dourado muito bonito.
As praias eram limpas e muito bem organizadas, com campos de voleibol afastados dos banhistas e espaços de brincar para crianças e de descanso.
Tomamos café (caríssimo) junto à praia e metemos pelo Jardim Zoológico e Parque de La Cuitadella para vermos o Arco de Triunfo. Um lindíssímo espaço de passeio e lazer
Seguimos para o Palácio de Música Catalã, um edifício com o exterior lindíssimo (mais um Património Mundial da Humanidade) metemos pelo Bairro Gótico e regressamos ao apartamento, mais uma vez cansadas dos muitos quilómetros que fizemos neste dia.
(Museu de Arte Contemporânea)
(Maratona na Avenida del Paralelo)
(grupo de bombos)
(perto da Praça de Espanha)
(edifício da Feira de Barcelona)
(Cento Comercial Arenas)
(nós)
(Portugal presente na Maratona)
(no terraço do Centro Comercial Arenas)
(edífico da Feira de Barcelona e Praça de Espanha)
(no terraço)
(dos vários pontos do terraço)
(Montjuic)
(na Fonte Mágica)
(Museu de Arte da Catalunha)
(World Trade Center de Barcelona)
(Praias de Barcelona)
(massagem tailandesa, na praia)
(esplanadas na praia)
(o peixe olímpico)
(a minha amiga)
(no Parque de La Cuitadella)
(Arco de Triunfo)
(jogos de patins junto ao Arco de Triunfo)
(Palácio de Música Catalã)
(continua)
Com saída de Braga às 4:15h, o primeiro senão foi no parque de estacionamento perto do aeroporto. A minha amiga enganou-se na entrada, tivemos de passar pelo aeroporto e encontrar o caminho. Perdidas nos acessos, o receio de chegar atrasada deixara-nos preocupadas. Mas conseguimos.
A reserva havia sido feita via net, carro entregue, levaram-nos numa carrinha ao aeroporto, mesmo em frente ao park low cost, com preços muito bons, e com pessoas jovens e eficientes no tratamento com os clientes, quer à partida, quer à chegada.
Compramos bilhetes de ida e volta do aeroporto de Barcelona até à paragem na Praça da Catalunha, e vice-versa.
O check-in no apartamento era a partir das 14h, mas guardavam as malas até à hora.
O segundo senão foi no contacto que tinhamos, pois não havia um único letreiro a indicar que era ali o AP, embora o número da porta fosse o indicado na reserva.
Ao lado tinha uma loja de vestuário feminino, que se encontrava fechada.
Fui perguntar numa outra loja mais à frente e responderam-me que era naquela que a receção era feita.
Depois de várias tentativas e já prestes a seguirmos com as malas atrás de nós, vê-se um jovem dentro da loja que vem abrir a porta.
As minhas amigas ficaram no passeio à espera enquanto, lá dentro, eu tentava convencer o jovem a deixar-nos entrar mais cedo para o AP, dizendo que em Madrid guardavam as malas sem termos de pagar para isso, e, por que o quarto estava disponível o check-in fora feito na mesma hora, pelo que se o apartamento não estivesse ocupado, poderia fazer o check-in mais cedo (queria que pagassemos uma tarifa com 50% de desconto para os clientes, para guardar as nossas malas na loja que, mesmo assim, ficava por 2 euros cada mala).
Entretanto, entrou um casal de italianos que tivera a mesma dificuldade em encontrar a recepção. Levado pela cantiga (as minhas amigas viam-me lá dentro e comentavam que eu estava a namorar o rapaz, credo!) o jovem, muito simpático, cedeu, e entramos todos nos nossos apartamentos por volta das 11horas.
O apartamento não correspondia, de todo, ao que vira no site, no que se refere à logística. Muitas falhas.
Estavamos muito cansadas mas tinhamos de aproveitar o dia para ver alguma coisa.
Depois de almoçarmos (é no estrangeiro que cedo aos Macs, aos Kings e aos Subs) subimos o Passeig de Gràcia, fomos até La Pedrera. Não me recordo quanto paguei quando lá estive em outubro de 2013, mas sei que andaria pelos 18 euros, ou menos. 20 euros é o preço actual.
Elas ficaram-se pela vista exterior ( eu já conheço o interior) e seguimos para a Sagrada Família, agora mais cara a entrada, também. Elas quiseram conhecer o interior. E ficaram encantadas!
Seguimos depois para o Hospital de La Santa Creu i Sant Pau, património mundial da UNESCO, agora um museu modernista, demos uma volta pelo exterior, estava na hora de fechar, a visita demorava cerca de 2 h, voltamos ao AP, descendo o Passeig de Gràcia, passando pela casa Milà, descemos as Ramblas, com um supermercado Carrefour a jeito, fizemos as nossas compras, fomos para o apartamento e não saímos mais, de tão cansadas que estavamos.
Petiscamos umas ótimas fatias de presunto, queijo, pão, atum, acompanhados de um vinho tinto, pois claro.
Conversa e risos qb, publicação de fotos no FB, dormir e, o primeiro dia passou.
(em La Rambla)
(Praça da Catalunha)
(La Pedrera)
Sagrada Família: exterior
(fachada pronta)
(na escadaria)
Sagrada Família: interior
(tecto)
(nós)
(paineis)
Hospital de La Santa Creu i San Pau: exterior
(casa Batló)
(edifício da Apple, com muitos jovens chamados de "gunas" )
(continua)
e com muitos quilómetros nestas pernas, e por que Barcelona foi vista a pé (apenas utilizamos o aerobus do aeroporto para o centro da cidade e vice-versa).
(no aerobus)
(nas Ramblas)
(na Sagrada Família)
para Barcelona, a melhor altura para gozar a cidade, não só pelo tempo ameno, mas também porque os preços são mais acessíveis.
Desta vez vou com mais dias e com amigas divertidas.
Sou como as crianças, anseio o dia.
Ontem, final do dia, um convite, uma visita ao site de Ryanair, eu do lado de cá, a minha amiga do lado de lá, acertam-se os dias, imediata marcação do vôo para o dia 13 de março (não deixes para amanhã o que queres fazer hoje, por que se o deixares, amanhã perdes a vontade...e desistes).
E assim, de repente, vou para a minha segunda visita a Barcelona, desta vez por quatro dias, com tempo para ver tudo o que não vi em outubro de 2013.
São estas decisões inesperadas que me deixam