Conta-me como foi.
Começo este post, com o final do episódio de hoje de Conta-me como foi.
A família acabou o último dia de passagem de ano de 1970 como um baralho de cartas. Margarida descobriu que o filho namorava Ilda, a mãe solteira que vive no andar de cima. E, sem ouvir nenhuma das partes, ameaçou a mulher que amava o filho, dando-lhe uma palmada no rosto, para desespero do filho que, mais uma vez , ficou subordinado à vontade da mãe.
Com o desejo de ver o baralho da família completo, Carlitos sentado pensaria no que a avó lhe dissera ;“uma família nunca pode ser comparada a um baralho de cartas”. Com esta atitude da mãe, Vítor saiu de casa, a família separada, cada um no seu canto. Naquele de passagem de ano de 1970 a família ficou incompleta.
Ilda, sozinha ,em sua casa, chorava desesperadamente.
Enquanto isso, a canção:
Antes só
Que ter alguém sem carinho
Antes só que seguir no teu caminho
Ao pé de ti mas sozinho
Sim, meu amor, antes só
Consegui tomar nota destes versos. Nem sequer sabia quem cantava a canção. Como sempre, pesquisei e encontrei.
Incrível! Por que será que agora deitamos sentido à letra das canções e temos a noção de que o que há muitos anos achávamos “pirosas”, são-nos agora familiares?
Como sempre os actores são de um profissionalismo único.
Qual “Perfeito coração”, “Deixa-me viver”, “Morangos com Açúcar”, sei lá bem que mais , que nem vejo. Escuto, quando a televisão está sintonizado num qualquer canal, enquanto ando por aqui no meu canto…