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cantinho da casa

cantinho da casa

do regresso

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( como ele sobe e desce no escorrega)

 

Segunda-feira abriram os colégios, as creches e as escolas do 1º ciclo. O frenesim nas ruas é  muito, as crianças do 2º ciclo aproveitam, também, para sair de casa.

Ontem, num mini-parque da igreja desta freguesia, andavam elas a brincar com os mais novos, apoderaram-se do escorrega, da ponte, era uma algazarra que nos impediu de deixar o nosso pequenote de brincar no escorrega.

Jogou a bola com a mãe, naquele pequeno espaço relvado, que tem ao lado das diversões.

Quando todos se afastaram, estava na hora de regressarem a casa, o meu sobrinho neto subia e descia o escorrega. Depois, jogámos à bola com uma menina brasileira, muito educada e delicada, que passava a bola para os pés dele, como quem diz: "a bola é tua,não posso abusar". Fomos os últimos a sair daquele espaço.

Agora que as crianças voltaram à rotina dos colégios e escolas, eu tenho mais tempo para mim, voltei ao ginásio via APP,  que muita falta me fazia... É que, entretanto, engordei...finalmente!

Mas tenho saudades das aulas presenciais, do bocadinho da manhã para tomar o café no bar do ginásio e deixar-me ficar ali a ler os blogues no telemóvel. 

Será que os ginásios vão abrir?

 

 

estou no bar do ginásio

a conversa das companheiras do lado é sobre Pedro Lima.

Um homem bonito, simpático, simples, bom pai, falava sempre dos filhos.

O que teria levado a suicidar-se: emprego, vida económica confortável,  empréstimos, mais empréstimos, a pandemia, a depressão.

Com todo o respeito por estas pessoas que se suicidam, e farta de ler daqui, dali, dacolá,  prefiro não julgar.

 

no parque de estacionamento

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No bar do ginásio, ia tomar o meu café, duas colegas das aulas de Pilates e Antigravity convidaram-me a sentar na mesa delas.

Vinte minutos de conversa, estava na hora de regressar a casa, desci no elevador com uma delas, tínhamos os carros no parque, quando me aproximei do meu, estacionado ao lado de um desportivo, comento eu: "Que carrão giro! Se bem que..."

Ela aproxima-se dele e abre-o.

Nunca a vira chegar ou sair de carro, ri-me e acabo a frase " ...se bem que gosto de os admirar, mas sou fã de carros mais pequenos".

Responde ela: " Eu também gosto de carros mais pequenos, mas este é o que tenho, ando com ele".

Arrancou.

E eu que tenho algum conhecimento dos modelos e marcas, não consegui identificar a deste.

estás no tapete

no ginásio, queres fazer o aquecimento antes de ires para uma aula de grupo quando, de repente,  vês o homem que está do outro lado, em frente a ti, também no tapete, a escabichar os dentes.

Depois, com os dedos húmidos da saliva, passa-os na máquina.

Volta ao mesmo.Abre a bocarra, enfia os dedos nos dentes, escabicha, escabicha. Tira-os da boca e lambe-os.

Felizmente, chegou a hora da minha aula. Já estava a ficar enojada com a cena.

Bolas! Parava a máquina e ia escabichá-los para a casa de banho, ali perto,  junto ao bar.

 

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os aniversários de verão

Os aniversários são motivo para nos encontrarmos. A Ana, a Mafalda e a Zé fizeram anos recentemente, juntamos  estes para comemorar num só jantar, em especial porque a Zé  fez 50 anos na terça-feira.

O jantar correu bem, uma das amigas sugeriu cantarmos os parabéns no bar de um seu familiar, no Bom Jesus.

A noite estava muito agradável. Um bar com uma música simpática, um volume de som razoável que permitia que todos nos ouvíssemos ( contrariamente à maioria dos bares da cidade).

Muito bem decorado, uma esplanada apetitosa com as mesas todas ocupadas, o nosso grupo era grande, ficámos dentro.

Cantamos os parabéns à menina dos 50, as outras duas amigas que fizeram anos antes tiveram direito, também. Seguiu-se a entrega dos presentes às três.

Eu e uma das amigas, que não bebemos bebidas alcoólicas, o dono do bar sugeriu-nos um cocktail de néctar de frutos com limão. Os outros treze beberam gin, a aniversariante bebe sempre água.

Conversa, risos, fotografias, filmes, foram momentos de convívio saudável.

Uns saíram mais cedo. Três dos nossos amigos tinham uns quantos quilómetros a fazer, os da cidade ficaram até às 2h30.

Não tinha sono, peguei no telemóvel para fazer este post.

Quando dei por mim, o telemóvel caiu-me das mãos, os olhos fechavam-se. Olhei o relógio que  marcava 3h20, desliguei tudo. Estou agora, às 12h50 a acabar de redigir o inacabado post.

Gosto das noites de verão como a de ontem.

Vêm as férias, para setembro há mais. 

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no bar do ginásio 2

A minha sobrinha, residente no Rio de Janeiro, está cá por um mês.

Antes de vir, contactou o ginásio HP para frequentar as aulas Pilates e Body Balance, e os filhotes, a natação.

Tem ido quase diariamente, ficando eu um ou outro dia com os filhotes, ou quando vamos as duas, vai a Sofia para casa dela e fica cuidar das crianças.

Hoje, e a convite da professora de Pilates, foi comigo a uma aula em que usamos pequenos aparelhos, no solo.

Uma aula puxada em que se trabalha a postura, a respiração, o equílibrio, a coordenação e a tonificação dos músculos.

No final da aula, alguns minutos de conversa com a professora, fomos ao banho para regressarmos a casa.

Mas ela precisava de comer alguma coisa, dirigimo-nos ao bar.

Estava lá ele, o rapagão que falei aqui.

Ela pede o que quer comer, sentamo-nos numa mesa e comenta ela: " Que homem bonito!"

Falei na minha reacção quando o vi pela primeira vez, quem me falou nele pela primeira vez, o sucesso que ele tem...

Resposta dela: "Além de ser um homem bonito, é elegante e muito simpático."

Está comprovado.É mesmo um rapagão giro.

 

 

no bar do ginásio

No ginásio, enquanto espero a aula das 18:15h, porque me esqueci das sapatilhas de ginásio ( não uso as da rua para o treino), dirigi-me ao bar para tomar algo leve. Comer é impossível não vá sentir-me mal quando estiver na posição de spider man ( pendurada de cabeça para baixo), dirigi-me ao bar. Os meus olhos ficaram em extâse. Deparo-me com um pedaço de homem. Lindo demais.

Dono do bar (já alguém havia falado neste espécimen mas nunca o vira), os lindos olhos azuis trespassam estes meus castanhos que me deixam estática.

Não fosse o menos giraço mas interessante homem do SPA quebrar este meu momentâneo estado pedindo-me para adiar a massagem que tinha marcado para amanhã, acho que ficaria petrificada por largos minutos.

Alto, elegantérrimo, calça cinza ligeiramente rasgada nos joelhos, a camisa azul que vem por fora das calças realça ainda mais os seus olhos azuis cor de céu e de mar e de infinito. O cabelo castanho claro, ligeiramente ondulado, barba muito bem escanhoada, uma repa discreta que teimosamente cai sobre o lado esquerdo da testa.  

Simpaticamente e bem disposto, perguntou-me o que queria tomar.

Fiz o meu pedido e, discretamente, sentei-me a observar esta coisa perfeita que é a tentação, dizem, de muitas mulheres cá do sítio.

Um lindo rapagão, sem dúvida!

Portugal ganhou

cachecóis nas mãos, saímos para a rua. Seguimos para um bar. A cantora (irmã da menina da esquerda) adora músicas dos anos 60.

Saímos do bar por volta da 1h, sentámo-nos na beira dos canteiros para fotografá-los.

Calmamente, descemos a avenida. Chegamos a casa às 2h.

Apetecia ficar ali a noite inteira, de tão agradável estava a temperatura

 

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3º dia na capital

Terça-feira acordamos cedo, pusemo-nos prontas para ir para a rua, repetir, no meu caso, os Jerónimos, o Padrão dos Descobrimentos, o CCB, os pastéis de Belém ( que não comemos) e a tarde seria o que nos apetecesse fazer.

Descemos em direção ao Martim Moniz, metemos pela Praça da Figueira, tomamos café na Rua Augusta e, como sempre, porque sou curiosa, quando passo à porta, gosto de ver se há alguma exposição, falei à minha amiga no MUDE.

Entramos, estava em exposição peças de mobiliário e vestuário de designers conhecidos do século XX. Reconheci algumas dessas peças de exposições anteriores

No fim do corredor, em frente à saída, tinha um expositor onde se lia "A cor é para todos", Made in Portugal ColorADD, onde se  via, em forma de pirâmide, uma inúmera quantidade de lápis de todas as cores da marca Viarco.

Só fotografado poderia mostrar aqui o quão de apelativo estava o expositor, mas como não se pode fotografar dentro do museu, não tive outra solução senão procurar no site do MUDE.

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Seguimos em direção ao Terreiro do Paço, para ver o rio e tirar as fotografias para mais tarde recordar (tenho imensas tiradas nos mesmos lugares mas com pessoas diferentes, desta vez não quis tirar) fomos para a paragem de autocarro com destino a Belém, onde uma longa fila de estrangeiros aguardava a chegada do transporte.

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 Alguns turistas tinham bilhete na mão, nós não sabíamos onde os comprar.

Chega um elétrico articulado, tentámos entrar pela frente para comprar os bilhetes, mas a cabine do condutor estava fechada, bati nos vidros para lhe perguntar como adquirir o bilhete, mas ele mostrou-me um ar sisudo, antipático.

Saímos. Andava um condutor dos tuk a perguntar aos estrangeiros se queriam um passeio pela cidade, até que me lembrei de lhe perguntar se havia algum lugar onde pudessemos comprar os bilhetes de autocarro.

Repondeu-nos que era no autocarro que se comprava e que custava 3 euros cada bilhete mas que se quisessemos que nos levava a Belém. 

Agradeci e respondi que não. Mas a fila começou a aumentar ainda comentamos que às tantas até qie seria uma ideia irmos de tuk.

Chamei-o mas ele ignorou-nos. Entretanto, chegou outro elétrico articulado, entramos e foi então que vimos, bem afastadas de nós, a máquina dos bilhetes.

E para lá chegar? Percebíamos que os estrangeiros tinham alguma dificuldade em tirar os bilhetes. Nós, entaladas, no meio dos estrangeiros, pedíamos licença para chegarmos à máquina.

Como sardinhas na canastra e sem que alguém se mexesse, o elétrico ia seguindo o seu percurso e eu comentava com a minha amiga "se entra aqui o agente de fiscalização, estamos lixadas". Confesso que tive muito receio. 

(Contei à minha amiga que, há dois anos, quando a Lia veio passar uns dias a Portugal, aconteceu-nos a mesma coisa. Fizemos a viagem até Belém sem os bilhetes. Aliás, eram poucos os estrangeiros que os tinham).

A cerca de quatro paragens do nosso destino, comentei: "Vamos sair aqui, não me sinto tranquila".

E ainda bem que o fizemos pois encontramos um loja de conveniência e compramos água, que já estava a fazer muita falta.

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Fizemos a visita aos Jerónimos, seguimos para o Padrão dos Descobrimentos, fomos ao cimo para captar as lindas vistas de Lisboa, passamos pela Torre de Belém e mesmo ali ao lado, e porque me lembrei do passatempo do Rui, fomos espreitar o Monumento aos Combatentes do Ultramar.

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Comentara com a minha amiga a hipótese de almoçarmos no Mercado da Ribeira, mas a hora já ia avançada, estava calor, queríamos ir ao CCB,  ficaria muito tarde, decidimos ficar mesmo por ali. E entramos na Portugália que, àquela hora, estava calma. Na esplanada não havia mesas, escolhemos uma no interior e junto à esplanada.

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Depois de bem alimentadas, fomos descansar as pernas para a relva do CCB, tendo por companhia os pássaros e outras pessoas que tiravam uma soneca. 

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 Apanhamos o autocarro para a baixa, subimos até ao Chiado para que a minha amiga ficasse com a fotografia da bela companhia do nosso Pessoa (eu não tirei porque já tenho de outras visitas).

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Descemos o Chiado, não fomos comer os deliciosos gelados Santini, ainda não tinhamos digerido o almoço....

Fomos às compras, estavamos cansadas, jantaríamos em casa.

Mas para acabar bem a tarde, ainda faltava algo que havia prometido a mim mesma fazer.

No FB comentara com esta doce jovem que um dia iria dar-lhe um abraço.

Quis o destino que o apartamento que alugamos ficasse a dois passos daqui.

Por volta das 19h fui procurar o edifício que estava bem à vista. Fui para o lado errado, mas uma funcionária indicou-me o caminho e avisou-me que tinha de tocar uma campainha e pedir autorização para fazer a visita.

Mas na porta lia-se " visitas, das 19h às 21h" . Outras pessoas estavam santadas à espera, esperei também.

19:10h abriu-se uma porta. Surge uma enfermeira que, com um sorriso simpático, diz que podiamos entrar.

Fiz um sinal que queria falar com ela. Expliquei-lhe que era uma surpresa que queria fazer à CC e, de repente, perguntou ela aos visitantes: "Está aqui alguém para a CC?"

Uma senhora que vira na entrada e que comentara para mim mesma que era, de certeza, a mãe, respondeu: "Estou eu".

"Tem mais algum acompanhante?"

"Não", responde, "hoje só estou eu."

"Então tem aqui esta senhora que quer fazer uma surpresa à sua filha. Autoriza que ela vá?"

E expliquei à mãe o que me levava ali. Ela comentou "Ah! É a blogger que a minha filha fala".

Ajudou-me a colocar a máscara e entramos.

Uns olhos espreitavam a entrada do quarto. Sorri. E ela, a CC, reconheceu-me.

Não foram muitos os minutos que estive lá. Eram preciosos para mãe e filha, mas foram suficientes para perceber que o que leio no blog é exactamente o que é pessoalmente.

Não são precisas muitas palavras para dizer o que senti e sinto por esta blogger. A CC tem um coração do tamanho do mundo.

 

Já no apartamento diz a minha amiga "O nosso amigo quer vir a Lisboa e convidou-nos para bebermos um copo".

Chegou por volta das 21:30h, saímos a pé em direção ao Martim Moniz. Entramos no hotel Mundial, subimos no elevador até ao terraço,o  Rooftop Bar,  um espaço muito bonito e simpático convidava  para uma boa conversa e melhores bebidas.

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Pena que as noites lisboetas estivessem frias. Alguns clientes agasalhavam as costas com as mantas azuis que os funcinários punham à disposição.

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Junto a uma coluna havia uma mesa. Sentámo-nos nos altos bancos, de costas para a coluna que nos protegia do frio. 

As bebidas das mulheres não tinham álcool: sumo compal de beterraba e maçã, cenoura, sumo de limão, geleia (de qualquer coisa que não me recordo), canela, ervas aromáticas e limão. Simplesmente deliciosas! 

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Regressamos a casa. Eles ainda beberam chá e comeram bolachas. Eu, que ainda tinha o sabor da bebida fresca, não conseguia beber e comer mais nada.

O dia seguinte seria o nosso último dia em Lisboa. A contar... brevemente.