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cantinho da casa

cantinho da casa

influencer? bem bom

Admiro ler os seus textos.

Este "desafiou-me" a regressar às salas de cinema.

Também desafiei uma amiga.Fomos ontem, ao final da tarde.

Foram muitas as festas de fim de semana do vinil, em que vibramos a cantar e a dançar ao som desta Girls Band portuguesa.

Também estavamos a precisar de sair, de alguma coisa que animasse a vida.

E animou.

Não só a estória delas, como o ambiente, a formação da banda, os homens que fizeram parte do seu sucesso.

E trauteávamos.

No final, ninguém naquela sala se levantou.

Cantava-se.

Estavamos à espera de mais.

E o Bem Bom foi o remate deste delicioso filme que a "influencer",  que eu leio todos os dias, tão bem contou no seu texto.

Fez-me sair de casa, fez-me  voltar a comer as duas fatias de pizza (que me souberam muito bem) que, há um bom par de anos, eu e a minha amiga, a companheira das sextas-feiras à noite, quando nos apetecia, e depois de uma semana de trabalho, íamos jantar ao centro comercial, e deixamos de o fazer.

Hoje, enquanto fazia o almoço, cantava e dançava ao som desta banda  ( que saudades de dançar!)

E o dia correu mais animado.

 

 

 

"Qual a música que escolheriam para banda sonora deste e dos respectivos blogs?"

 

 

 

Pois,  "la  femme unique et spéciale qui a Paris, au coeur, ô son bien aimé Paris!"  no seu blog, deixou-me embaraçada quando li "à prendadíssima..." porque é difícil escolher uma banda sonora que eu sinta que é de seu gosto."et maintenant, Gaffe?" 

 

porque os meus são de tudo um pouco (jazz, blues, pop-rock, românticas, desde anos 60 até hoje. Voilà!

 

 

 

 

 ...

 

 

 

"Sinto-me ótima"

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a primeira vez que ouvi falar da Banda do Mar foi nas notícias aquando da presença em Portugal, em fevereiro passado.

Procurei e ouvi algumas músicas, aqui na internet.

Soube que viriam a Braga, embora sem data prevista, mais tarde confirmaram-me o mês de maio,numa das idas ao Tehatro Circo.

Estava indecisa se havia de ir, deixei-me andar até que, sexta-feira decidi ir, consegui  um bilhete dos dois que ainda havia na plateia.

E foi um belo espectáculo.

A sala estava cheia, percebi que há muitos jovens  que os conhecem e cantam as suas melodias.

Repito, não fazia ideia quem eles são.

A Banda do Mar tem apenas um ano de existência, têm muitos fãs no Brasil e por cá, também.

Letras bonitas, vozes que encantam, irradiam simpatia, a banda convenceu e conquistou.

Fiquei fã a voltarei a vê-los, quando voltarem.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ouvi algumas músicas aqui na intern e gostei.

Mas nada como ver e ouvir ao vivo.

 

Procissão dos Passos

Há muitos anos, acho até que desde miúda, que não ia à procissão dos Passos.

Hoje fui ver, aqui perto de casa, e fiquei decepcionada. Um cortejo pequeno.

Ou as pessoas não têm dinheiro para vestir as crianças de anjos e/ou outras figuras bíblicas, ou as crianças não querem (eu nunca quis), ou a tradição já não é o que era e as pessoas preferem ser espectadoras.

Também, se não me recordo há quantos anos não vou, posso estar a exagerar e esta procissão ser de facto pequena.

Passaram os GNR, que abriam a procissão, alguns estandartes que voavam quando o vento soprava ais forte e quem os levava fazia um grande esforço para os segurar.

E de repente a procissão parou em frente à Igreja da Santa Cruz . Dos altifalantes saía a voz do Arcebispo Primaz que, durante cerca de meia-hora, fez a pregação.

A temperatura não era de primavera, o sol fraquito ia sorrindo sem aquecer os corpos e a paciência não era muita. Viam-se alguns anjinhos fora do cortejo a brincar no jardim em frente. Pudera! Quem aguenta meia-hora com a brisa fria que fazia?

Alguns idosos  que se sentavam nas escadas da Igeja de São Marcos, onde arranjei um lugar para poder tirar algumas fotografias, comentavam "não há anjos? as pessoas estão a guardar-se para as procissões da Semana Santa?"

E os transeuntes que já tinham visto a procissão noutra rua passavam pelo meio do cortejo parado, sem respeito por quem estava ali à espera que a pregação acabasse e pudesse seguir o seu caminho.

Habituada que estou a ver muitos andores, passaram apenas dois, mais alguns anjinhos, grandes e pequenos, os seminaristas e a banda.

E eu  que pensara que ia ver um grandiosa procissão.

E as fotografias não foram as melhores, também.

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A chuva

que finalmente chegou, que os comerciantes de vestuário e calçado agradecem.

E hoje, vestida à verão, cheguei a Braga onde o vento e a chuva são em abundância.

Ontem, no Chiado, o verão ainda convidava a comer um delicioso gelado Santini. Os melhores gelados que comi em toda a minha vida: maracujá com goiaba.

A fila era grande, cerca de 15 a 20 minutos de espera mas como do outro lado da rua estava um banda portuguesa a tocar e a divertir os transeuntes, ao mesmo tempo que algumas pessoas moviam o corpo, outras dançavam, todo o ambiente era divertido, alegre e cheio de vida, como se este país fosse o das maravilhas (e ainda bem que há vida e alegria). Muitos, mas muitos estrangeiros faziam a cidade esquecer as dificuldades deste país.

A banda fez um intervalo e aproveitamos para ir para a fila.

E a propósito da crise, pouco antes, tinhamos ido à loja

 

 

que tem peças muito interessante, algumas das quais existem por cá, provavelmente a preços mais convidativos.

Quando saímos da loja, vimos uma senhora de 83 anos, muito fresca, cabelo arranjado, com uma muleta na mão direita. Estava a custar-lhe descer o baixo passeio e apoiava-se numa proteção de uma obra da rua. Aproximámo-nos e perguntei se queria que a ajudasse a descer.

«Sim», respondeu.

Eu de um lado, a minha sobrinha do outro,  um pé, depois o outro, e a senhora desceu, parou e disse: «Sabe, esta perna é que me impede de andar. Eu vivo aqui em frente à casa «Vida portuguesa».

E contou-nos uma  breve história de um senhor que viveu lá no mesmo prédio, que fez com que ela tivesse de ir viver para o 3º andar e ter de subir escadas, rematando a conversa,  com esta expressão:« Isto está muito mau(a crise), e vai piorar.Custa-me a andar, mas vou todos os fins de semana arranjar o cabelo e as unhas. Esse senhor já morreu e eu ainda cá ando.  Eu tive um marido que faleceu, não quero mais nenhum. Homens, não quero mais!»

Seguimos o nosso trajeto e rimo-nos da frescura e da força da senhora, que parecia mais nova.

Descemos o Chiado, a banda continuou a tocar, e fomos apanhar o metro para casa.

A ideia era irmos ao cinema ao ElCorte Inglês depois do jantar, mas o cansaço de andarmos a pé, sobrepôs-se à vontade do cinema.

Jantámos bem,  vimos um pouco do «peso pesado» ,até que decidimos ver o pobre, vergonhoso e decadente «Secret story2»,  o suficiente para concluirmos que a TVI devia ter escolhido a dedo os concorrentes desta 2ª série, para mostrar aos portugueses como está "alguma" da nossa sociedade.

E decidimos ver um filme.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(a continuar)