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cantinho da casa

cantinho da casa

mais uma loja que fechou

Desejei boa sorte a algumas funcionárias da loja Zara que fechou, hoje, às 19:00 horas.

A loja que trazia pessoas para a rua, para as compras, que estava sempre disponível para satisfazer as vontades   dos clientes.

Apesar de mostrarem um sorriso, via -se tristeza nos olhos das funcionárias.

A maioria destas estavam lá há muitos anos.

Em 2023 foi a Massimo Dutti, na mesma avenida, hoje deixa-nos a primeira grande loja que abriu em Braga, no ano de 1990.

O que será que vai ocupar aquele espaço?

Lojecas de coisinhas que já estão a descaracterizar o centro da cidade?

Mudam-se os tempos e os interesses económicos também.

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Adeus, Zara

Na primavera de 2023 saiu a Massimo Dutti, localizada no lindo edifício dos antigos CTT e PT.

Tinha uns azulejos no chão lindíssimo e os guichets tinham portas de madeira.

De cada lado da entrada tinha uma escada de madeira, em caracol, que dava acesso à PT.

Com as obras do túnel, e do novo edifício Liberdade Street Fashion, encontraram-se vestígios arqueológicos romanos.

A Massimo Dutti, foi ocupar o edificio antigo, mantiveram-se estas escadas, todo o resto foi alterado.

Mas era uma loja bonita com as prateleiras em madeira, enquadrada com as escadas.

Tinha um estilo de loja parisiense.

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(imagem antiga)

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Uns meses depois, entrou em obras.

E destruíram tudo.

É, agora, a Wells.

Cor, muita cor, muita luz, muita publicidade que passava nas montras, quando abriu.

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À noite cansava os olhos de quem dava um passeio pela avenida.

Com certeza que as reclamações foram muitas que deixaram de funcionar à noite.

Em outubro,no edifício do antigo Nosso Café, a Sephora fechou, ocupa,agora, o espaço a loja Normal.

Em setembro passado, fui jantar com uma amiga cujo pai e amigos encontram-se num café do centro histório, conhecem e sabem de tudo sobre a cidade. E a novidade que me contou foi que a Zara, que abriu em finais dos anos 80, ia fechar.

Duvidei, mas onde há fumo, há fogo,  acreditei.

Há dois dias, li no Instagram do jornal da cidade que, 34 anos depois, a Zara vai fechar em Janeiro de 2025. 

A notícia também está aqui.

Entretanto, algumas lojas de marca abriram no centro histórico, mas a verdade é que não é para todas as carteiras, nem para a minha. 

Lamentavelmente, esta avenida está a perder tudo para lojecas, está o comércio de rua a perder a sua identidade.

A ver vamos quem ou o que irá ocupar este espaço.

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sobre a minha cidade

Uns dias antes do evento Braga Romana, decoravam-se as ruas a preceito, limpava-se a fonte da Praça da República.

Enquanto ela funciona, não se vê o verdete que se forma nos tubos.

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Ontem passei nessa mesma fonte e reparei que precisava de nova limpeza.

Na Avenida da Liberdade, vê-se a azáfama dos funcionários da Câmara que marcavam na terra dos canteiros os pontos onde seriam plantadas novas flores, de verão, para substituírem as  de inverno.

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Estivemos dois anos sem festividades, achei estranho fazerem já esta mudança. Estamos no mês de São João, é costume fazerem-no depois,  já que a população é muita, calcam os jardins, é despesa desnecessária, nesta altura.

Hoje, fui ao Mercado Municipal, lá estavam os jardineiros a trabalhar  no que começaram ontem.

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Quando passei junto à fonte, estavam os homens a limpá-la.

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Uns minutos depois,  lembrei-me por que estão a fazer a jardinagem : vamos ter as Comemorações do Dia de Portugal,  tudo vai acontecer no Centro Histórico, na Praça da República e na Avenida da Liberdade ( a pouco mais de 200metros da minha casa), razão pela qual estão a embelezar os jardins.

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"Em comunicado, o município de Braga refere que o “ponto alto” das comemorações será a Cerimónia Militar do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que irá decorrer na Avenida da Liberdade, a 10 de junho, pelas 11:00, contando com a presença de um efetivo total de 2.054 militares.".

 

 

 

fiz o teste antigénio

 

Na Avenida da Boavista, a uns poucos metros da clinica, reparei num pequeno balcão, numa porta ao lado de uma farmácia, dentro estava uma jovem que fazia os testes antigénio.

Segui o meu caminho, estava na hora da consulta.

Quando saí da clínica, passei de novo junto à farmácia, não estava ninguém para fazer o teste, entrei e perguntei se teria de marcar hora, que estava de passagem,que não sou residente no Porto.

A jovem farmacêutica disse que certamente poderia fazer, pediu que entrasse na farmácia e perguntasse se era possível, ou teria de marcar.

A farmacêutica disse que podia fazer desde que a colega não tivesse ninguém, ou esperasse um pouco,entregou-me dois papeis para preencher, juntamente com a jovem farmacêutica.

Sem ninguém para testar, ela mandou-me sentar, preencher o impresso e assinar outro onde registara o meu nome e o contacto telefónico.

O teste foi muito rápido.

Perguntou-me se queria que o resultado fosse enviado por SMS ou e-mail.

Pedi que fosse por SMS.

E assim, sem contar, e porque cá na cidade está difícil marcar nas farmácias, tenho o teste feito.

Acabei de receber a mensagem: Negativo.

 

não sei o que pense, ou diga

A semana passada, descia a Avenida da Liberdade, uma senhora nos seus setenta, talvez menos,  aproximou-se de mim( presumo que teria feito o mesmo com muitas outras pessoas que subiam ou desciam a avenida) e disse qualquer coisa que não entendi.

Parei, e  perguntei o que queria.
Aproximou-se um pouco mais, disse que precisava de dinheiro, que tinha gasto noutras coisas, e pediu-me que lhe desse  2  € (entendi este valor).

Fiquei a olhar para ela, respondi que não tinha, e segui o meu caminho.

Hoje,dei um salto à feira semanal, e no regresso, subia a mesma avenida, uma senhora, que me pareceu ser a mesma, aproximou-se e diz:

- Preciso de um favor. A senhora pode dar-me 10 € para fazer umas compras?

Olhei para ela, disse que não tinha esse  valor, o que era verdade, e segui o meu caminho.

Dei uns passos, olhei para trás, deduzi que era a mesma pessoa que me abordara na semana passada. E fiquei a pensar que, nesse dia, ter-me-ia pedido dez euros e eu teria percebido dois.

De vez em quando, ajudo instituições e o mínimo que dou são 10 €. É com muito gosto que o faço.

Se esta senhora precisava de algum dinheiro e me perguntasse se podia dar o que eu quisesse, com certeza que lhe dava.

Assim, não!

 

doidices minhas

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Tinha escrito neste meu post que num dia de sol iria dar um passeio pela Foz no Porto.

Ora o dia chegou mais cedo, e inesperado, pois estava à espera de ir a uma consulta à clínica em Lisboa mas como o pequeno problema que tinha num dente podia ser resolvido no Porto, sexta-feira, ligaram-me, foi marcada uma consulta para hoje ao fim da manhã.

Gostei da médica (jovem e simpática) meia hora no consultório, tudo correu bem, feita a reparação, saí com destino à Foz, tinha a tarde para mim, estava quente, decidi ir a pé.

Mais à frente da clínica, reparei numa loja com umas roupas engraçadas, para todas as idades e estilos, com uns preços bastante interessantes, entrei, e apesar de muitas das peças serem tamanho único, comprei duas blusas.

Era hora de almoço, estava com fome, fui caminhando até que vi o supermercado Bom Dia, atravessei a rua cujos semáforos foram feitos para os automobilistas pois estive uma eternidade à espera que abrisse o dos peões, almocei por lá.

Uma horita a descansar, aproveitei para ler e comentar alguns blogs.

Mal eu imaginava o que tinha para andar. A paragem de autocarro estava ali à minha frente, não me passou pela ideia apanhá-lo e sair na rotunda do Castelo, queria tomar por lá o café, fui andando, andando, andando e o Forte ( Castelo do Queijo) não me aparecia à frente.

Passo ao lado do Parque da Cidade, calculei que estava perto da rotunda, mas a cada 100 metros comentava comigo " que doida, Maria, fazeres estes quilómetro a pé. Porque não apanhaste o autocarro?" , e continuava a andar na expectativa de ver o Forte, a rotunda, o mar.

Não fazia a miníma ideia do comprimento da Avenida da Boavista ( sempre fizera o percurso de carro), cheguei 45 minutos depois de sair do supermercado, junto à Cufra.

Sentei-me na esplanada a tomar o café, deixei-me estar a ver o mar, reparei que os autocarros que vão para o centro param perto  do Castelo, fui dar um passeio pelo paredão, em direcção à Foz do rio Douro, caminhei cerca de 4 km, até à Praia dos Ingleses... E fiquei por aqui.

Surge-me aos meus olhos uma paragem de autocarro, apanhei o 500 que passava em São Bento, onde queria ficar para regressar a casa (cansada que estava adormeci no comboio, ahahah!).

Contas feitas, andei cerca de 9,5 km.

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E o que vi?
Vi muitas pessoas na praia, casais 3ª idade que apanhavam sol, uns vestidos, outros em fato de banho, pescadores, namorados, estrangeiros, grupos de jovens que brincavam na praia, pescadores, esplanadas cheias e...muito, muito LIXO!

"Que praias sujas, que mau aspecto! De que estão as Câmaras à espera para as limpar? Do Verão?"

Com tanto turista cá de dentro quanto lá de fora, é tempo de limpar ", comentei. Até um skate carcomido da água do mar jazia junto às rochas perto do passadiço. Fiquei desolada, porque era de mais o lixo que se estendia ao longo da praia.

À parte a minha desolação, deliciei-me com o passeio e, como seria de esperar, cá estão algumas das fotografias.

 

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E o lixo

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coisas do meu dia

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Criei o hábito de levar o carro de 6 em 6 meses à oficina, salvo algum problema que tenha, que é raro, felizmente, tinha marcado para hoje verificarem os travões, o óleo e dar um jeito no pára-choques, que raspei um dias destes a fazer a manobra quando saía da garagem ( farta de a  fazer, mas sempre a correr o risco que um dia ia raspar, e chegou esse dia), mas como precisam de o tirar, soldar e retocar, hoje não era o dia adequado, decidimos que ficará para outra altura que não precise do carro e este possa ficar todo dia na oficina.

A pé, e mesmo longe da oficina, aproveitei para passar no mercado e comprar frutas e legumes.

Vinha um pouco carregada, descia a Avenida da Liberdade, aparece-me à frente uma mendiga ( conhecida na cidade), suja, com a voz de choro, com a mesma ladainha habitual: "dê-me uma moeda, tenho fome, dê-me..." encostando-se a mim e acompanhando o meu passo.

Quando alguém vem em cima de mim pedir uma moeda, perco a vontade de dar. Não gosto disso. (Aliás, não precisa de ser um pobre.  Uma amiga  minha tem o tique de se aproximar das pessoas, encosta-se a elas, o rosto fica muito próximo, os olhos quase se encostam aos nosso quando está a conversar. Fico atordoada. E incomoda-me. E afasto-me.)

De repente, ela diz : "Por favor, dê-me uma moeda, tenho fome. Você tem cara de boa pessoa."

Pousei o saco das compras no chão e respondi: "Muito bem, dou-lhe uma moeda, mas acabe com essa ladainha."

Calou-se.

Fui ao porta-moedas, tirei 0,50 e dei-lhe.

Não é pela moeda, não é por desprezo ou nojo de ver alguém sujo. É a insistência e colarem-se a quem passa na rua.

Mas fiquei com o coração muito apertado com o que ela me disse.

 

 

 

 

 

Lisboa é...

muito mais interessante nesta época do ano.

Menos turistas, anda-se melhor nos transportes e nas ruas.

Pena que há muitas obras e atrasa os transporte.

Receei não chegar a Santa Apolónia a horas de apanhar o Alfa para Braga.

Fui ver a loja COS com uma linha intemporal, linda, com peças que são o meu estilo, fiquei encantada com a colecção.

Mas são peças caras, porém, de boa qualidade. 

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Desci a avenida,  passei a estação do Rossio, mais à frente encontrei a loja Mundo Fantástico da Sardinha.

A loja está um pouco espalhafatosa, mais parecia uma loja de brinquedos, mas delirei com as paredes cobertas com latas de sardinhas.  Divididas por décadas, cada ano tem registado um acontecimento importante e um nascimento célebre que marcaram esse ano:

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 O 25 de Abril

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 Portugal vencedor do Europeu de Futebol

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Descolinização da Colónias Portuguesas.

Ano de nascimento da minha primeira sobrinha

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Gosto de passar no MUDE ( em obras) e ver o que está em exposição, segui para a Praça do Comércio.

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E lembrei-me que o sol estaria a pôr-se, fui na direcção do rio.

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 Uma banda tocava e cantava samba, a senhora idosa  dava show de dança,  os transeuntes paravam para ( a) ver a banda.

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 E foi então que a máquina fotográfica entrou em acção perante o lindíssimo pôr-do-sol ( fotografias do meu iphone, neste post)

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Segui pela rua Áurea, este lindo edifício, antigo Banco Totta e Açorescaptou-me a atenção.

Passei em A Padaria Portuguesa, era hora de lanchar, não havia pão de sementes, comi uma torrada de pão saloio e um pingo.

O pingo chegou primeiro. A torrada demorou cerca de 15 minutos e torrada demais. Se não estivesse paga, não esperava por ela (para a fama que A Padaria tem, o serviço não é nada de especial ).

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As decorações de Natal começam a aparecer, dão vida à noite nas ruas. 

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No dia seguinte fui à consulta de manhã, não foi demorada, saí mais cedo do que imaginara.

Marcara viagem de regresso para as 16h, tinha tempo para dar um salto ao MAAT. 

Na paragem do autocarro, um funcionário da carris ajudava os estrangeiros.

Lembrei-me que não é costume haver fucionários por ali, perguntei qual o transporte que deveria apanhar para Belém. Informou-me que tinha o eléctrico e que estava ali para vender bilhetes.

E foi quando contei que há dois anos e em Abril passado, fora a Belém com amigas e que os autocarros estavam cheios não conseguiramos chegar à máquina para obter os bilhetes.

Explicou-me que a venda de bilhetes na paragem começou em setembro, porque as pessoas queixavam-se disso e do receio de pagarem multa. 

Aproveitei para perguntar qual o autocarro que deveria apanhar quando saísse de Belém e em direcção a Santa Apolónia.

O "28", respondeu-me.

Agradeci todas as informações, vendeu-me o bihete para o eléctrico, que achei muito caro. Paguei 2,85  ‎€.

Fui ao MAAT, não vi o interior, apenas queria fotografar.

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O tempo ameaçava chuva, decidi comer algo leve antes de apanhar o autocarro "28".

Fui ao café restaurante à saída do espaço MAAT. 

Oito funcionários que contei. Três do lado de dentro do balcão, dois do lado de fora, os restantes na cozinha ( vieram à porta, vi-os), poucos clientes almoçavam, esperei vinte minutos pela tosta.

Quando o simpático funcionário a trouxe à mesa, pediu desculpa e justificou que a tostadeira estava avariada. 

Mas compensou. A tosta vinha companhada de umas batatas fritas que me fizeram esquecer o tempo de espera.

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Quando deixei o restaurante, chovia bastante. Dirigi-me para a paragem.

Encontrei o mesmo funcionário da carris com quem falara de manhã. Falava ao telemóvel,  perguntei ao colega se aquela era  a paragem do autocarro "28".

"Não, é aquela ali", respondeu-me.

Cerca de quinze minutos depois, vejo ao longe o autocarro 728. As pessoas entraram e, de repente, pensei: "Será que é este o  meu autocarro?" 

Dirigo-me à porta, fiz a pergunta ao condutor, que  não me deu resposta, fechou-a e arrancou. 

Olhei o placard que indicava o tempo de espera dos próximos autocarros. Não havia nenhum "28".

Consultei o mapa na paragem. Estava lá o número 728. Os meus olhos seguiram as paragens e lá estava Santa Apolónia.

Fiquei lixada. Ninguém diz o número completo. Se o autocarro é o setecentos e vinte e oito, porque dizem vinte e oito?

Passou o 728 na direcção oposta, volto ao placard que indicava sete  minutos para chegar à minha paragem.

Calculei que iria dar a volta perto dos Jerónimos, tem paragem por alguns minutos onde entram os estrangeiros. A senhora ao meu lado comentou que se viesse cheio não pararia.

"Como?!", comentei. " Tenho de apanhar o comboio, nem que me meta à frente, ele tem de parar."

Observei de novo o placard, os minutos que faltavam eram os mesmos, aquilo não avançava (não sei que raio de sistema de contagem dos minutos é aquele. Um minuto demora três a passar, bolas!). 

Passaram quinze minutos desde que ele passara no sentido oposto, chegou.

Diz a senhora: " Não vem cheio, tem sorte".

Entrei, ia dizer o destino, comentou a condutora: " não precisa dizer para onde vai, é tarifa única, paga 1,85 €"

"Bolas", comentei para os meus botões " no eléctico paguei 2,85‎€, aqui tem um percurso maior e pago 1,85 ‎€?"

E lá partiu.  Contente porque o trânsito andava, embora com muitas paragens, eis que após passarmos a Praça do Comércio,vê-se a confusão das obras.  E o autocarro não avançava. E eu a perder a paciência.

Mas chegámos.

Chovia imenso. A maioria dos passageiros saiu em Santa Apolónia.

Faltavam quinze minutos para o Alfa partir.

Aos senhores da carris, por favor, não confundam as pessoas. 

Se alguém quer saber qual o autocarro que deve apanhar, não digam, no caso, o "28". Digam o "728".

Estava sujeita a perder o comboio.