uma foto # 37
Fui a Fátima.
A meio da tarde fomos a Aveiro.
No regresso a casa, dentro do carro, tirei esta foto.
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Fui a Fátima.
A meio da tarde fomos a Aveiro.
No regresso a casa, dentro do carro, tirei esta foto.
Depois do almoço, embora não tivesse feito planos para ir a Ílhavo, pensei que estava a poucos quilómetros da cidade, pensei ir ver o Museu da Vista Alegre e o Museu Marítimo de Ílhavo.
Preparei-me para saber os horários do autocarro, estava uma temperatura e um sol quente, parei para tirar umas fotografias, e eis que, do nada, uma nuvem negra transforma-se numa forte carga de água. Corri para me abrigar em algo que me pareceu, de longe, ser um quiosque, e atravessei a rua a correr.
Tinha o casaco molhado.
E no momento que vejo uma jovem mulher a abrir a porta do quiosque, que não era, mas sim a loja de turismo, ela comentou comigo que não esperava que a chuva fosse apanhar-nos desprevenidas.
Eu tinha o meu pequeno guarda-chuva dentro da pequena carteira que levei, mas não deu tempo a tirá-lo.
Enquanto a chuva caía, conversamos um pouco sobre as praias da costa, as casinhas, os lugares que eu gostei de visitar.
E foi então que me falou do barco hotel que estava atracado na ria, a poucos metros da loja, sugeriu que passasse lá e entrasse para tomar um café, que ia gostar de ver e de usufruir da paisagem e da ria.
Senti-me pouco à vontade para lá ir, respondi que ficava para outra altura, que certamente voltarei, e perguntei como fazer para ir a Ílhavo.
Tinha uma paragem ao lado, mas o autocarro que parava nesta ia para Aveiro.
E desisti da ideia, agradeci as informações e sugestões, veio o autocarro e fui de volta para Aveiro.
Arrependi-me, depois.Tinha tempo para ir a Ílhavo, a distância não é de mais, para regressar a casa, tinha dois comboios Alfa para Braga.
Cheguei a Aveiro, fui comprar os ovos moles para a sobrinha e para a mana ( não compro doces para mim), fui dar uma volta por outros lugares que não conhecia.
Tinha de regressar ao hotel para ir buscar a mala, mas antes passei na estação de comboios para comprar o bilhete de regresso a casa.
Dei uma volta pelo parque, subi as escada I Love Aveiro, o hotel fica a poucos metros destas, e trouxe a mala.
Sentei-me numa esplanada junto ao canal, tinha uma hora de espera para o comboio.
E se os comboios haviam de estar TODOS atrasados, e depois de uns dias de greve, foi nesse dia.
Sistematicamente, ouvia-se a voz nos altifalantes a avisar de que o comboio Alfa, o Intercidades, o Urbano, estavam atrasados 5, 6, 10 minutos.
Dois homens estrangeiros andavam de um lado para o outro, tentavam perceber o que se ouvia nos altifalantes, até que perguntaram a uma senhora que estava com a filha à espera do comboio, se falava inglês, e sendo a resposta negativa, aproximei-me e perguntei qual o comboio que esperavam. Como previ era o Alfa, comentei que estava atrasado e que eu ia no mesmo comboio, avisava-os quando ele chegasse.
E assim aconteceu.
Quando chegou, vinha praticamente cheio, fiz a viagem até Braga sem que visse o revisor passar para ver o meu bilhete.
Festejei o meu aniversário com este passeio, foi uma boa escolha, e bem decidido ter ficado a noite de terça-feira em Aveiro, num hotel que gostei demais, e com uma caminhada pelo passadiço paralela à praia, desde a Praia da Barra à Praia da Costa Nova.
Talvez pense um dia destes meter-me no comboio e ir até Ílhavo.
Dia de Carnaval, depois de Viseu, tinha autocarro directo para Fátima, a meio da manhã, saí do hotel cedo, ainda dei uma volta pelas ruas antigas, e sossegadas, da cidade.
Quando me apercebi, estava do outro lado do recinto da Feira de São Mateus, onde tinha estado no dia anterior.Tive de o atravessar, entrei no Fórum para tomar o café.
O autocarro era directo a Fátima, tinha duas horas para regressar à rodoviária e seguir para Aveiro.
Tive tempo de comer uma sopa à lavrador ( em casa não faço, porque gosto da sopa passada, não ia pedir para passar a varinha, comi-a). Estava deliciosa! Comi uma sande de queijo, tomei um café, quando olhei o relógio ainda vi que tinha tempo para entrar numa loja de recordações, comprei uma medalha, lindaaaa, para mim.
Fátima tem sempre peregrinos.
Saí de Fátima, mais um autocarro directo, cheguei à hora prevista, que indicara na reserva do hotel para o check-in.
O hotel foi uma surpresa.
Tinha feito planos para conhecer o Farol da Barra e as praias até à Costa Nova.
Dia de aniversário, depois de tomar o pequeno-almoço, e porque tinha de fazer o check-out às 12:00h, perguntei na recepção se era possível deixar a mala, voltaria a meio da tarde para a trazer.
Sempre disponíveis e simpáticos, o funcionário disse-me que sim, que deixasse na sala de bagagens, ali ao lado do balcão.
Tinha autocarro para o Farol da Barra, por volta das 10:00 h.
Era uma senhora brasileira, muito simpática, que conduzia o autocarro velho que, na minha opinião, nem devia estar em circulação. E ela acelerava bem.
Cheguei ao meu destino, tomei um café, e tirei as primeiras fotografias.
O Farol estava fechado.
Soube, depois do almoço, que a visita é às 4ªas feiras a partir das 14:00h. Perdi a oportunidade de ver toda aquela paisagem lá de cima, mas eu estava longe, não ia voltar atrás.
Se tivesse consultado o horário no site, teria feito ao contrário. Começaria pela praia da Costa Nova até ao Farol ( mas também não desfrutaria de uma boa refeição num restaurante num dos palheiros, ou casinhas às riscas, da praia).
Decidi fazer o percurso pelo passadiço até à praia da Costa Nova.
O sol ia surgindo por entre as nuvens, a temperatura estava agradável para passear e desfrutar do mar e do caminho.
Com muitas paragens pelopassadiço, para fotografar aqui e ali, as casas aparecem no meu horizinte visual.
Mas achei estranho porque não me pareciam "as casinhas".
Continuei o caminho já pelos passeios em frente à ria, cheguei aos verdadeiros e coloridos palheiros: um restaurante
as casinhas
E na casinha às riscas vermelhas, o restaurante A Praia do Tubarão, onde perguntei se serviam almoço na esplanada, com um sol quentinho, para repasto escolhi um delicioso polvo grelhado com batata a murro.
A simpatia do dono, e do funcionário era de mais.
De quando em vez, vinham perguntar se estava a gostar.
Eu não queria sobremesa, mas trouxeram uma pequena taça com doce de ovos...
Visita a Aveiro
Tivesse de escolher, viveria nesta cidade.
por Aveiro, andamos de moliceiro, compramos doce de ovos (nem os provei), regressamos a casa.
Adoro as casas, os azulejos, a estação de comboios desta cidade.
(estou cansada, noite mal dormida, ficam algumas fotos)
A minha amiga Emilia, esteve cá em setembro do ano passado, criamos laços de amizade fortes, damo-nos muito bem.
Há 5 anos, pensou vir para Portugal, aqui para o norte, e deixar o país da insegurança. Apesar de reformada, trabalhava para uma empresa em part-time. A crise estava a mostrar os seus efeitos na sociedade portuguesa, desistiu da ideia de regressar, até que, há quatro anos, decidiu deixar esse trabalho e foi viver para Campinas onde estão os dois filhos e os netos.
Veio a Portugal em 2007, e no ano passado decidiu passar um mês de férias, queria visitar a família que tem na Figueira da Foz, a cidade onde nasceu. Andamos 3 semanas a passear.
Em finais de 2013 informou-me que tinha de voltar a Portugal para tratar de assuntos muito importantes.
Decidimos passar três dias em Lisboa, antes de seguir para o Brasil, no início de julho.
Vamos a Sintra, que não conhece e Lisboa, que comhece pouco
Chegou a semana passada. Assuntos em bom andamemto, ontem, combinamos um encontro em Espinho (uma familiar tinha um trabalho por cá, ela propos-me passar o dia comigo).
Decidimos dar um salto a Aveiro, pois já há muitos anos que não passava por esta cidade.
O tempo não foi muito, queríamos andar nos moliceiros, mas o percurso era de 45 minutos não tinhamos almoçado e deviamos regressar a Espinho cedo.
Mas valeram as 3 horas que lá estivemos.
Entramos numa casa com artigos vintage, onde a Lia comprou uma blusa muito cool.
Tirei fotos da entrada, mostrei-as à dona da casa (ela ficou um pouco de pé atrás quando me viu de máquina fotográfica) mas acabou por dizer que podia publicá-las no FB desde que fizesse publicidade. E eu guardei a máquina, não tive coragem de fotografar as peças de mobiliário de sala que mais gostei.
Em Espinho, enquanto esperavamos pelos familiares, fomos ver a praia. Fiquei desiludida.
Não sei qual a extensão desta praia entre o paredão e o mar, mas o que vi foi o suficiente para perceber que a época balnear está aí e o areal tem pouco espaço para receber os banhistas.
Despedi-me da minha amiga e dos familiares e regressei a Braga(esta zona Porto-Braga , Porto-Aveiro, está muito bem servida de comboios urbanos). Saí de Espinho às 17 horas, às 18h cheguei a Braga.
No próximo dia 27 rumo de Braga para Lisboa e apanho a minha amiga em Coimbra para gozarmos 4 dias em Sintra e Lisboa, com a probabilidade de dar um salto a Cascais, que não vou há mais de 25 anos.
Vivesse a Lia em Portugal, andaríamos constantemente a passear. É uma excelente companhia.