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cantinho da casa

cantinho da casa

ando mais atenta?

Será porque duas das minhas sobrinhas, a Chic'Ana, a minha professora de Pilates,  no ginásio e na rua, também, que ando mais atenta e vejo muitas mulheres grávidas?

Quem dera que a natalidade subisse na mesma proporção que a terceira idade aumenta, mas estamos muito longe de o conseguirmos, por falta de vontade política, como todos sabemos, e porque a propósito encontrei este artigo.

 

cegonha_bebe

 

"sometimes everyhing is wrong"

 Adoro esta música...

E a respeito de hoje ser o dia mais triste do ano, acordei sobressaltada às 4h, não consegui adormecer.

A Kat devia sentir que eu não estava tranquila, às 6h veio ao meu quarto. A porta não fica completamente fechada. Empurrou-a e deixou-se estar "prostrada" a olhar para mim.

Com o aquecimento ligado, levantei-me várias vezes para fechar a porta, ela fugia de cada vez que me levantava.E voltava.

Não gosto de ter o telemóvel no quarto, uso-o em determinados dias para me despertar.O tempo passa depressa quando temos o telemóvel connosco, fui à internet.

Às 8:30 h levantei-me para ir ao ginásio. Fiz a aula com empenho, mas não estava a 100%.

Andava entusiasmada com a Gala, tinha combinado com algumas colegas. Fizera uma pré-inscrição, hoje cancelei a minha presença.

Os meus sobrinhos netos foram sair com a mãe, eu vim para casa, precisava de descansar.

Mas não consegui.

Liguei o pc. 

Li este artigo que veio ao encontro do excepcionalmente estado triste que me sinto.

Adoro esta música porque , " And everybody hurts sometimes".

 

 

 

Só pedimos que não sejas "bégueiro". Se não sabes o que é, é melhor não saberes.

uma expressão realista usada pelos bacarense, e que só nós entendemos, referida no Público 3 e a propósito de Braga ser considerada a cidade mais feliz de Portugal e a terceira da Europa, neste  artigo  que, com humor, faz a caracterização do "pobo" desta cidade. Destaco outras, sui generis:

 

braga_1.png

" Em Braga, não sejas romano"

 

"em Braga, estamos perto de tudo. Do trabalho, do ginásio, do campo de futebol, da sala de espectáculos, do café ou do centro comercial.";

"Mas, quando a nossa pequenina cidade não pode satisfazer as nossas necessidades culturais e recreativas, estamos perto do Porto. Ou de Guimarães: neste ponto, devo alertar que nenhum bracarense admitirá (nem sob tortura) que Guimarães é fixe. Os bracarenses dizem sempre que vão a Guimarães de passagem, mas a verdade é que vão lá. E gostam." 

" Um bracarense que queira dar uma volta em Lisboa demora três horitas a chegar lá. Ou seja, pouco mais do que um gajo de Almada demora a chegar a Lisboa, em hora de ponta."

 

"Há outro tipo de proximidade que importa: entre as pessoas.

(...) Às vezes, gera-se uma corrente com tantas ramificações que pode acontecer ligarem-te para saberem se conheces alguém que ajude a resolver… o teu problema. "

 

"O desenrascanço é outra das nossas características. Para nós, as regras não são limitações: são quebra-cabeças para resolver. Se a série do MacGyver fosse filmada em Braga, ninguém se lembrava do MacGyver, porque todas as personagens eram principais."

 

A Universidade do Minho é um pólo de inovação tecnológica

"Se não aprender, passa a ser um "neca". E os "necas" são ostracizados na nossa cidade."

 

"As nossas festas fazem as do Berlusconi parecerem uma tarde de catequese. Por falar em catequese: somos muito tolerantes. Temos uma igreja em cada esquina, temos a Semana Santa, mas fomos capazes de produzir os Mão Morta e o Adolfo Luxúria Canibal, que é o mais próximo de anti-Cristo que este país tem."

 

"Mais: comemos tripas e rojões, papas de sarrabulho, arroz de pato, cabrito e arroz “pica no chão” (é arroz com sangue de frango). Mas temos restaurantes vegetarianos. E não atiramos pedras a quem não come carne. Só gozamos com essas pessoas. Mas pouco. A nossa gastronomia não tem o mediatismo do pastel de Belém ou da francesinha do Porto, mas é a melhor do país. OK, concedo: os transmontanos estão ao nosso nível. Mas eles têm o trabalho de comprar os animais, engordá-los e matá-los. Nós só enfardamos.

 

"... Mas, em Braga, para seres assaltado, quase tens que pedir aos assaltantes. Isto, porque os nossos assaltantes são pessoas trabalhadoras, com outros negócios a gerir (todos eles ligados ao crime), pelo que é quase preciso agendar um assalto.

"... Em Braga, até os criminosos são empreendedores. Connosco, podes aprender imenso."

 

"Em Braga, há mais formas de insultar uma pessoa do que aberturas de xadrez. Até porque nós não jogamos muito xadrez. Como as peças estão todas à vista, é difícil fazer batota. Por essa razão, e por podermos jogar em tascas, preferimos a sueca."

 

"Não chamamos "bimbo" a ninguém. Aliás, nós insultamos quem diz "bimbo". Dizem que, um dia, um general romano disse, sobre os povos do noroeste peninsular, que nem se governam, nem se deixam governar. Somos uma espécie de aldeia do Ásterix. Sendo assim, em Braga, não sejas romano: sê como quiseres, porque nós sabemos receber quem nos visita.

 

"Só pedimos que não sejas "bégueiro". Se não sabes o que é, é melhor não saberes."

 

E porque o Minho é rico em expressões populares, e a propósito do vocábulo "bégueiro" , título deste post, deixo-vos alguns dos genuínos vocábulos cá da terra e seus significados.

 

  • basculho (mulher pouco digna)
  • cabaneira (alcoviteira)
  • serigaita (rapariga fraquinha)
  • sonsa (pessoa falsa)
  • trambolho (mal jeitosa)
  • azeiteiro (armante)
  • borra-botas (zé-ninguém)
  • broeiro (rude)
  • lingrinhas (fraquinho)
  • trengo (palerma)
  • anda conós (connosco)
  • aqui há atrasado (há uns tempos atrás)
  • esperai-de (esperem)
  • pra bem era (isso é que era bom)
  • antromilho (entre o milho)
  • balado (declive)
  • benda (mercearia)
  • retunda (rotunda)
  • stander (stand)
  • bacia, labadeira (alguidar de plástico)
  • migalheiro, peteiro(mealheiro)
  • camurcina (casaco)
  • carcela (braguilha)
  • chuço (guarda-chuva)
  • setiã (soutien)
  • ajantes (jantes)
  • cambra dar (câmara de ar)
  • caminhete (camioneta)
  • raiders (rails)
  • relote (roulotte)
  • trambolho (mal jeitosa)

 

 

 continua...

 

 

O Fado e o Flamenco

Já estava com saudades de ler este blog, entrei e vi este desafio, que respondi de imediato...embora não seja fã da cantora.

Estava na pesquisa de informação, surgiu-me este site com um artigo sobre o último álbum de Mariza em que comenta (com vídeo) as vozes desta cantora das de Ana Moura e de Gisela João no fado "Maldição", de Amália Rodrigues.

Não vou falar das vozes, até porque cada uma das cantoras tem um potencial de voz fantástico, mas do vídeo de Gisela João, que me encantou (tenho paixão pelo Flamengo) em que a voz desta e a perfomance da bailarina de flamenco nos mostra que é possível, numa coregrafia perfeita, a harmonia entre o fado e a dança.

 

 

Nem pensar!

foi o que escrevi aqui, quando li este artigo.

Se de inverno há dias que tomo banho de manhã e antes de me deitar (quando sinto algum desconforto nas costas o que me "consola" é um banho quentinho), imaginem de verão!

Mas pensando bem, a eletricidade está mais cara e como preciso de poupar cá em casa, vou adotar o sistema de tomar banho apenas quando vou ao ginásio, logo tomo banho pelo menos dia sim, dia não, e, no verão, com a transpiração que me leva a tomar em média 3 banhos por dia, não me lavo.

Afinal a transpiração não é água que sai do nosso corpo?

Em relação a mudar de roupa diariamente, nós, mulheres, somos infalíveis.

Done!

 

wr0452842.jpg

 

(imagem, daqui)